«SALAZAROFILIA / SALAZAROFOBIA»
29 Dezembro, 2008

«… Nos mais novos, com uma presença forte nos blogues, o que aflige na salazarofilia intelectual que por lá emerge é o grande peso da ignorância tomada como sendo a ausência de complexos sobre o passado e antiesquerdismo. Na verdade, é mais ignorância do que ideologia, a que depois o estilo de boutade e de comparação absurda para épater le bourgeois dá circulação. Um dia se fará uma antologia das mais estapafúrdias comparações dos blogues e nelas a salazarofilia chique terá o seu papel», por JPP, Abrupto.
68 comentários
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Depois de escrever isto, escolhe o João Gonçalves como o autor do seu blog preferido, o Portugal dos Pequeninos o mais salazarófilo de toda a salazafobia.
É tudo muito mau, de facto..
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Há blogues em que a foto de salazar é repetida e repetida e repetida….
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JPP é um bluff, enquanto intelectual. JPP, de facto, é apenas mais um diletante. No seu blog, de onde venho depois de o citarem, pouco ou nada se aprende.
JPP é um dos que perderam com a blogosfera. Notório. Claro.
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Colocar o Salazar com a foto do Mussolini, tem um significado: Salazar era fascista.
Mas não era. E essa obsessão, aceitável nos comunistas, distorce a realidade. Porque os comunistas, não vivem na realidade.
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José,
Discordo do que diz acerca de JPP.
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Também discordo do que diz acerca de salazar – então e a foto, não tem significado político?
(não posso discutir aqui porque tenho sair já para discutir noutro lado)
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A foto tem um significado político, mas é preciso saber quando foi tirada e porquê. E ainda saber se outros, democratas, teriam a mesma ideia nessa altura. E também saber se em 1945, Salazar ainda tinha a foto e principalmente se acreditava nas ideias de Mussolini ( como outros acreditaram).
“A História é um carro alegre, cheia de um povo contente que atropela, indiferente, todo aquele que a negue”.
Quanto a JPP, aparece nos escritos como Historiador. C´mon! historiador, com letra minúscula, do PCP e é um pau.
Quanto ao pensamento de JPP, expresso nos artigos que por vezes leio, é de perfeito diletante. Naqueles em que lobrigo ver alguma coisa, até me parecem de aflitiva insuficiência de percepção.
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JPP pode comparar-se a Marcelo Rebelo de Sousa. Este percebe de Direito Constitucional e Ciência Política. Percebe como professor, entenda-se. O resto, é da sua lavra.
JPP, nem isso. Aparece também nos seus escritos, como Professor Universitário. De quê? Sociologia, tipo ISCTE? Estamos conversados.
Fechem quanto antes o ISCTE! Façam esse favor ao povo.
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desfile de lixo humano
sobretudo de bufos do largo dos ratos
eles comem tudo
só há escândalos
conduziram o país à miséria
só há desinformação na pocilga
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“NÃO ESTÃO CONNOSCO
OS QUE PREFEREM
À OBEDIÊNCIA
A LIBERDADE DE ACÇÃO”
Alguém que tenha um ideal de liberdade,
dificilmente estará de acordo com esta frase de Salazar.
Não preciso ter fobia de Salazar, para me afastar da salazarofilia.
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O Salazar ” fascista “?
Anedota.
Assim como assim, veja-se a força das Corporações no Estado Democrático, o pensar do PPereira e a matriz da esquerda lusa e a herança é real e pesada. Vejam bem o Louçã, senhores.
O País é salazarento há séculos.
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Deixem lá o avôzinho em paz, o homem não fez mal nenhum a ninguém, enfim, o que são umas bordoadas e uns anitos de prisão em comunas e opositores? O homem só era autoritário, e a gente só se dá bem com alguém a mandar por cima, pá, e se tenho esta camisinha a ele o devo… o nosso mal foi o homem ter morrido, pá, se ainda fosse vivo as coisas não estariam assim tão feias…
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O País é pobre .
Os pobres precisam de ser protegidos. e preferem ter a quem possam estender a mão.
Vejam os banqueiros .
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Eis-me aqui meus.Formado na escola Salazarista e que ainda serviu o Salazarismo.Com um plano de país.Não se votava? Ou votava-se e havia chapelada?E agora?Vota-se para quê?Para um filho da puta “interpretar” o meu voto e fazer tudo , mas tudo o que haveria de evitar-se para afundar Portugal e a Nação?
O JPP é um pseudo-intelectual, como muitos, que até venderiam a mãezinha por um prato de lentilhas.Não têm estofo moral, não têm sabedoria, não dão o exemplo, nem sequer instituiram um regime democrático.Limitaram-se a sanear e a ocupar os lugares donde ninguém os tira a não ser outra alvorada…
Qual o resultado?Fim do ultramar e eis que temos o ultramar cá e por nossa conta.É a pobreza dos canos serrados é enorme e está sempre a chegar…
Salazar, o maior Beirão de sempre,governou um país independente.Portugal era odiado , mas temido e respeitado.Tinha uma “pesada herança de mais de 800 toneladas de ouro e milhões em divisas.parte das quaks já estão em boas mãos.Na dos anti-fascistas, donos dos merdas que por aí se vendem por uns míseros cobres e uns traços de coca… a fazer propaganda que nos afunda cada vez mais.Ninguém tem já orgulho de ser Português infestado que está de panascas, lésbicas e de traidores que transformaram um povo valente em cobardes refugiados debaixo das saias das mulheres.
Olhem para o pai da pátria.Ainda com cargos.Com fundação, com toda a família a receber do estado a “servir”?!?filho, filha, nora e sabe-se lá mais quem.Trabalhem descontem e alimentem as bestas que vos colocam o cabesto e a albarda… que eu servi um HOMEM, que morreu pobre e honrado e está em campa rasa onde ainda o vão incomodar tal o seu poder…
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Andavam aí de cartão de plástico armados em ricos e agora andam tontinhos sem saber como pagar a casa , e os carros e mais não sei o quê .
Ora … vão buscar as divisas ao Burj Al-Arab , e a Xangai, pois enquanto andaram contentes a deslocar a produção, e a colher lucros não havia nenhum problema .
Salazar , já lá vai .Tens o Socrates e aguenta.
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UM país que elege Salazar como maior dos portugueses é um p+a+is sem rumo sem esperança..sem alma..um país zombie…de nados mortos…onde o nada é tudo e o tudo é nada..
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Quando JPP diz que:
Nos mais novos, com uma presença forte nos blogues, o que aflige na salazarofilia intelectual que por lá emerge é o grande peso da ignorância tomada como sendo a ausência de complexos sobre o passado e antiesquerdismo.
Acho que estes mais novos pura e simplesmente procura respostas diferentes. Não acho que sejam fascistas to-be. Á medida que as gerações vão passando há um interesse por parte dos mais novos para saber o que realmente aconteceu sem exageros nem sectarismos. Uns mais parciais por influência dos pais e avós, e outros mais imparciais. Pacheco
Pereira viveu no tempo da ditatura e sofreu a repressão. Esteve filiado num Partido de extrema esquerda. É evidente que quando vê ou lê ou ouve alguém que não olha para Salazar e vê um demónio isso lhe faça uma certa impressão
Pacheco Pereira exagera tal como exageram aquelas pessoas que acham que Portugal vai voltar à ditadura só porque num concursozeco sem exactidão nenhuma com um universo de votantes bastante reduzido, Salazar ganhou.
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#16.
Achas? Mete o Marquês. Os jacobinos da 1ª república. O Soares. ( O Cunhal safou-se porque só pode ladrar e nunca lhe deram hipóteses de chegar a morder ). Consegues eleger esse parolo autoritário? Valente. Pelo menos, dizem, morreu pobre e não precisou da farsa democrática para se fazer gente. Com mais ou menos Armani. Agora, presos vão menos. Por delito de opinião, atenção. Mas a coisa continua a funcionar. Novos tempos, maior sofisticação. O resto anda aí na gamela do Regime. Até ladrões de bancos.
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O PPereira era um menino mimado armado em maoísta. Como todos os reciclados do m-l, e são um pilar enorme do Regime, e são muitos, e estão todos bem na vida, gosta de protagonismo. É típico. Da Ana Gomes à Morgadinha. Adiante.
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( Peçam ao PPereira para escrever que lê o Blasfémias, o assunto resolve-se e o Salazar continua morto. Vale? ).
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“Para a esmagadora maioria dos portugueses, a revolta da tropa em 28 de Maio foi uma acção libertadora – e a chegada de Salazar ao poder foi um alívio”
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Acção Directa,
No tempo de Salazar e de Caetano não ocorreram abusos de poder ? — e não me refiro, no caso, só ao poder político…
Não houve, diariamente, uma censura que impediu os portugueses de saberem quando, como, por quem, que valores envolvidos em corrupções, abusos, tráficos, escândalos sociais, et, etc ?
(Semanalmente, o Expresso edita meia página sobre a censura sobre esse jornal. E é só um exemplo…).
Hoje, sabe-se, é mais despudorado e descarado.
José Pacheco Pereira é um muito bom intelectual. Incómodo, por vezes, para quem deseje viver na modorra, imponha o tédio a outros, abuse de pequenos, médios, grandes e diversificados poderes, e que usufrua do/s regime/s partidários e governamentais…
(Mas há muito melhores intelectuais, no “sítio”, registe-se).
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Adenda
ao segundo parágrafo: “é mais despudorado e descarado, o abuso de poder/es”.
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Deixem só andar mais uns tempinhos.Para onde nos levam os anti-fascistas não há esperança.Em nada.Pobreza, africanização, droga,propaganda dura e dura,ladroagem em cada esquina.Leis bestiais como aquela que põe os GNR´s a guardar e apanhar frio enquanto um assassino de mulher, em casa, a apanhar o quentinho.É esta a imagem dos “democratas”.Que devolvem o Gungunhana, com honras, mas esquecem os seus soldados abandonados nos sertões.De lava pratos em tascas europeias a ministros.O que queriam que acontecesse?
Quantas “academias das ciências” tipo URSS que só ensinam propaganda e internacionalismo temos?O JPP tem que ir fazendo uns fretes aos seus patrões “universitários”…
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MRJB- 23 “José Pacheco Pereira é um muito bom intelectual”.
Quais são as obras de JPP que justificam essa afirmação? Os escritos na Sábado? As intervenções na Quadratura? O estenderete no blog?
Se isso chega para se classificar alguém como bom intelectual, então até o Delgado o pode ser. É que não vejo diferença substancial.
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O anónimo tem nome. Esqueci de por mas ainda vou a tempo
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25,
Por certo Vc. não tem lido e ouvido suficientemente JPPereira.
Ao seu segundo parágrafo, acrescente bibliografia.
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(…) Fechem quanto antes o ISCTE! Façam esse favor ao povo (…)
foge-lhes sempre o teclado para o salazarismo!
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28. Foi o Salazarismo/ Caetanismo quem abriu o ISCTE.
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MJRB:
As obras de JPP são estas:
* As lutas operárias contra a carestia de vida em Portugal: a greve geral de Novembro de 1918 (Portucalense Editora, 1971);
* Conflitos sociais nos campos do sul de Portugal (Publicações Europa-América, 1983);
* 1984: a esquerda face ao totalitarismo, com João Carlos Espada (Moraes, 1984);
* A sombra: estudo sobre a clandestinidade comunista (Gradiva, 1993);
* O nome e a coisa: textos dos anos 80 e 90 (Editorial Notícias, 1997);
* Desesperada Esperança e outros textos (Editorial Notícias, 1999);
* Álvaro Cunhal, Uma Biografia Política. Vol. I: Daniel, O Jovem Revolucionário (1913–1941) (Círculo de Leitores, 1999);
* Álvaro Cunhal, Uma Biografia Política. Vol. II: Duarte, O Dirigente Clandestino (1941–1949) (Círculo de Leitores, 2001);
* Vai pensamento: ensaios e outros textos (Quetzal, 2002);
Será que preciso dizer mais?
* Álvaro Cunhal, Uma Biografia Política. Vol. III: O Prisioneiro (1949–1960) (Círculo de Leitores, 2005);
* Quod Erat Demonstrandum — Diário das Presidenciais (Julho 2005 – Janeiro 2006) (Alêtheia, 2006);
* Portugal: Identificação de um país, com Maria Filomena Mónica, Miguel Portas, Boaventura Sousa Santos e Fátima Campos Ferreira (Relógio d’Água, 2007);
* O paradoxo do ornitorrinco (Alêtheia, 2007);
* “O um dividiu-se em dois”: Origens e enquadramento internacional dos movimentos pró-chineses e albaneses nos países ocidentais e em Portugal (1960–1965) (Alêtheia, 2008).
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São essas obras que definem um “muito bom intelectual”?
Se forem, vou ali e já venho.
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E ainda por cima armado em juíz democrata desta democracia de opereta bufa…
Vejam lá se o gajo fala e aponta o nepotismo.Se discorda da ministra socrática da desiducação nacional…
este regime assenta em propaganda mas vai encurtando paulativamente a economia, a qualidade do ensino(o técnico era e é “fassista”, a independência como nação.
mas são muito humanistas.Isto está cheio de africanos , muçulmanos, romenos.Com casa própria e pocket money para as aventuras tipo farwest coast
A maçonaria governa na sombra e os testas de ferro vestem bons fatos para acalmar as massas que assistem a teatro em S.Bento sempre que os “interpretadores” eleitos por escala lá aparecem…
A costela africana do regime está na mó de cima, enquanto o zé vai mergulhando no pântano com os tais políticos “democráticos” bem pagos a assistirem como Nero ao incêndio de Roma…
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O problema é este:
Nós não temos “muito bons intelectuais”. Não temos e pronto. Quem lê a entrevista de José Gil, a um jornal destes últimos dias, fica perplexo com a quantidade de lugares comuns, de sabedoria de almanaque e de teoria que por ser ligada às ciências humanas, tanto pode valer como enunciada, como pelo seu contrário.
Foi essa a grande lição que pudemos tirar da crise económica: ninguém a consegiu prever com rigor, embora alguns o fizessem. Então porque não se lhes prestou a atenção devida?
Precisamente pelo que acabo de escrever: tanto podia estar certa, como errada e nestas coisas os prognósticos só mesmo no fim.
A sociologia ainda é pior, porque parte de fenómenos cujas variáveis ainda são mais voláteis e imprecisas.
A prova? O Comunismo Científico, em que JPP acreditou piamente.
Portanto, o trabalho de JPP como o de outros, nestas matérias, só vale como tentativa e erro e mesmo assim, se for original e com interesse estatístico ou tendencialmente interessante, para fixar uma tendência de experimnentação.
O melhor exemplo? A teoria das janelas partidas que Fernanda Palma enuncia ( mal) na sua crónica do Correio da Manhá de Domingo. Uma teoria escrita num artigo de revista e que suscitou livros de criminologia.
É por isso que defendo a extinção do ISCTE: de lá sai o pior que temos visto na Educação e nas colocações de pessoas. Na Segurança Social, por exemplo. Os pais, deixaram de ser pais e passaram a ser “progenitores”. Só isto chega para dizer: rua!
Nenhum dos textos de JPP preenche esses requisitos, a meu ver.
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Já agora no ISCTE quem é que manda?Que partido é que açambarcou a coisa?Ou o JPP faz uns jeitos ou é corrido… tão simples como isso…( e que nem abra a boca sobre pedófilos que isso é como diria o Chavez enxofre do diabo…
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Quem lê Marcello Caetano percebe nos seus escritos uma sabedoria ancestral e prática com grande senso comum e grande noção de realidades que não precisam de ser enunciadas em artigos na Revista de Estudos e Ciência Social.
Não é que concorde com a ideia de Marcello Caetano em continuar com um regime fechado á experiência democrática, mas as críticas que ele lhe faz, estão comprovadíssimas.
E no fundo, a quem aproveita mesmo este regime? Ao povo em geral? Não, é preciso reconhecer que não. O povo é esmifrado em impostos, em cargas de ideias simplistas sempre com a mesma matriz: a maçónica, anticlerical, jacobina até.
E isso, tem sido evidente ao longo dos anos. Para prejuízo de todos.
E em proveito de alguns, pouquíssimos milhares. Os verdadeiros beneficiários ainda são menos: são os apaniguados da partidocracia.
Estas ideias, tiranda o parte do jacobinismo etc, não são originais sequer. José Adelino Maltez, por exemplo, ten escrito o mesmo.
E considero José Adelino Maltez um melhor intelectual do que JPP.
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Extinga-se o ISCTE! Seria uma bela prenda e excelente entrada em 2009…
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José,
É a sua opinião, que respeito.
A bibliografia de JPPereira, que não é tão pouca nem irrelevante….
Reafirmo: temos muito bons intelectuais portugueses !
E volto ao “detalhe”: JPPereira é um deles, embora não dos melhores.
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JPP não só não abre a boca sobre a pedofilia, como tem escrito sempre a favor dos suspeitos. Mesmo quando parece querer questionar a teoria da cabala e do muito mentiroso.
JPP não pode escrever livremente sobre isso. Só. É menos livre do que eu ou a maioria dos comentadores daqui.
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35,
De acordo, José Adelino Maltez é um deles.
Esqueci-me: nem sempre JPPereira sabe escrever e falar correctamente…
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Quem é minimamente inteligente, já percebeu há muito todo o problema da Casa Pia. A questão é que tergiversam sobre o assunto, porque não podem fazer outra coisa.
E depois, há os muitos idiotas úteis.
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Note-se que não considero JPP um inútil, um indivíduo sem interesse ou mesmo um apaniguado partidário ( mas isso, dou de barato, para não me por a pensar muito).
O que considero é que JPP tem um papel que não deve ser sobrevalorizado e transformado em algo que não é nem pode ser.
E em matéria sociológica, é um diletante, como todos são.
Só isso.
Vamos a França e vemos intelectuais com outro brio, outra obra e outra estaleca. Vamos a ver e os problemas de credibilidade são idênticos, logo que a política se mistura.
Um caso? Finkielkraut.
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Ainda sobre JPP. Qual a sua posição sobre o Iraque, aquando da intervenção de Bush, Blair, Aznar e Barroso?
Vão ler os arquivos e vejam a tergiversação, a dúvida sempre a favor do agressor Bush. Isso, quando muitos, ( Paul Krugman, por exemplo) já prenunciavam o que se iria passar. Como passou.
Se o questionarem sobre isso, arranja uma explicação simples e abstruza: a coisa até nem correu tão mal como isso e nao dá o braço a torcer.
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José,
Nunca eu sobrevalorizei o pensamento de JPPereira. Logo, não o indiquei como “obrigatoriamente a ler e a escutar”.
Ocasionalmente concordo com o que escreve e diz.
Obviamente não quero comparar os intelectuais portugueses (estamos a pensar nos vivos, não ?) com os franceses, norte-americanos, ingleses, e outros.
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Então fiquemos assim:
JPP é um tipo com cultura mediana ( a verdadeira, a da Bayer, como costuma escrever) e que sabe expor as ideias com boa prosa.
Quanto às ideias, de vez em quando, merecem atenção, mas é muito, muito raro.
De resto, é um bom blogger, superior à media, que faz muito bem o seu blog e que se pode situar nesse nível: o dos bloggers.
Mas precisamente por isso, não consigo apor-lhe o rótulo de “muito bom intelectual”.
É preciso muito mais para isso.
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A acção mais anti-fascista do JPP foi avariar o RELÓGIO antes do 25 depois duma sessão de copos no respectivo bar que era “in” na altura…
Outro conhecido bombeiro(o Joãozinho que herdou a câmara do Sampaio) teve a sua amior ejaculação anti-fascista já depois do 25 em Mafra onde andava no COM e onde por não querer treinar o “assalto à cubata” organizou uma “greve de pequeno almoço”.Depois a tropa é que levou com as culpas da descolonização…quer-se dizer da forma como correu.Imaginem a condeça a gritar em figo Maduro: “nem mais um soldado para as colónias”.Entretanto os gajos que lá estavam hà 2 aninhos em pulgas para se pirarem imaginem o que começaram a fazer… mas claro a culpa é toda da tropa, esses bandalhos fascistas que só faziam a guerra para enriquecer, o 25 para não ir para a guerra e que têm as costas largas precisamente para levar com as culpas dos outros…
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aqui o comentarista #29 está de mal com o ISCTE e defende que, como foi o Salazarismo/ Caetanismo quem abriu o ISCTE, se deve extingui-lo (#36).
Fosse este princípio aberrante e sem sentido levada à prática, seria caso para defender também a extinção de tudo o que a monarquia criou e abriu.
No caso do Iscte só falta dizer que, o seu fecho (devem ter-lhe feito algum mal!) implicava o encerramento de um dos poucos Institutos Universitários sustentáveis financeiramente…mas há malucos para tudo.
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JPP, para concluir, é da nossa igualha. Da igualha de quem escreve e comenta nos blogs. Por isso é que anda a espiolhar e tem vergonha de aparecer a comentar com o seu nome. Bizarro, não é?
Não quer admitir a igualdade, mas comenta os seus “pares”, com a superioridade dos espreitas…
Portela: “progenitores”, em vez de pais, não é nada. É uma aberração. Só por isso, rua! E quanto á auto-sustentação, tem muito que se lhe diga.
o ISCTE nunca me fez mal nem a ninguém das minhas relações. Vai fazendo a milhares de portugueses, numa tragédia inominável. Por exemplo, na Educação.
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ó 46
Diga-nos lá qual a matéria que o o ISCTE exporta na pauta aduaneira…
Para mim além de marxismo e propaganda aquilo é zero.E seria um belo castigo pela porcaria que de lá saiu…
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José,
«Quem lê a entrevista de José Gil, a um jornal destes últimos dias, fica perplexo com a quantidade de lugares comuns, de sabedoria de almanaque e de teoria que por ser ligada às ciências humanas, tanto pode valer como enunciada, como pelo seu contrário.»
Crueldade a mais prejudica o objectivo pretendido…
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E não é idóneo atacar JPP classificando-o de homem de ‘cultura mediana’. Qual é o ponto de comparação? Onde está o critério da mediania?
JPP demonstra, há muitos anos, ter uma cultura muitíssimo superior à esmagadora maioria.
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45,47
De facto vocês são uns números…
Estava tentado continuar a discussão mas não tenho argumentos para quem define o que é … “um bom, um mau ou um assim-assim” intelectual!
E sobre Educação, nada como uma boa Moderna para nos dar alegrias!
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No diálogo com José, esqueci-me desse pormenor: a “estatura” e estrutura cultural de JPPereira é elevada.
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Ó 51
Melhor que a Moderna era a Independente! Adequada aos tempos modernos, percursora das novas oportunidades e no uso das novas tecnologias nos exames.
Mas nada comparado com o ministério da Lurdinhas.Com cursos profissionalizantes de canos serrados para o ir buscar onde o houver mesmo que dados por psicólogas!
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CAA:
Tudo depende dos standards de avaliação e das referências que se usam, de facto. Cultura, no meu entender, não é a mesma coisa que informação.
E a minha opinião, tem a ver com uma avaliação do que vejo escrito.
Como disse, não aprecio a atitude de JPP no controlo de informação na AR. Não é de pessoa de “cultura muitíssimo superior à esmagadora maioria”. É de pessoas tipo Jaime Mil-Homens.
Também nunca apreciei a salta-pocinhice, da esquerda para a direita liberal, sem transição culturalmente justificada. Quem, em plena idade adulta, acreditou piamente nos gritos do povo, para depois combater o povo aos gritos, não merece a minha consideração intelectual.
Também, nunca li algo superiormente inteligente, vindo daquele bestunto. Ideias comuns, na maioria das vezes e nem sequer originais.
Como já disse, JPP é tipo de intelectual de blog. Não é desmerecer, é apenas verificar.
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Aliás, seguindo a opinião de Filomena Mónica, há três pessoas cultas em Portugal.
Não disse quem são. Mas não deve ser o JPP…
E o VPV, segundo os meus standards, é efectivamente um indivíduo cuja cultura, pelo que escreve, respeito mais.
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Curiosa é “luta” de JPP contra o ex-primeiro ministro do seu partido: o Santana Lopes.Que beneficiou e beneficia quem?
Ter-se muita ou pouca cultura é igual ao litro se não se vir o resultado na sociedade no chamado “bem comum”.A queda do muro deu cabo do trabalho do JPP acerca dos comunismo.Que já morreu embora ainda não se tenham dado conta…e portanto desvalorizado.
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Seria interessante, perguntar a um sociólogo ( tipo Boaventura
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Seria interessante perguntar a um sociólogo, tipo Boaventura ( o típico exemplar da espécie) o que entende por cultura.
Para abreviar, o meu standard cultural, é Marcello Caetano. Erudição, saber, conhecimento, informação e…tibieza para atirar com tudo isso para o caixote de lixo da História.
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1 – O blog do Pacheco Pereira é mau. Não passa de uma apanha de outros blogs. Tirando as suas (muito escassas) opiniões pessoais, o resto é corta-cola de outros lados. Zero.
2- O que é que o salazarento e o outro salazarento têm contra o ISCTE? Não apontam razão nenhuma. Deve ser por dar educação às pessoas, pois Salazar queria um povo de idiotas, bestas de carga ebutecidas que não questionassem nada.
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José, 58
Nesse patamar de pensamento, a Marcello eu juntaria Adriano Moreira.
Mas há mais, muitos mais ! E vivos.
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A Mónica diz que só há três. Quem serão?
A Mónica tem uma leve pancada que lhe desequilibra o bestunto, não tem?
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José a Prémio Nobel. De quê? escolham. Nunca vi tanto diletantismo em tão pouca escrita.
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Aquilino: diletante me assumo sempre e desde sempre. Tomara que outros o fizessem também. Principalmente os putativos intelectuais.
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Mas se eu escrever que Marcello Caetano, significa para mim, o standard do intelectual como o concebo e com a utilidade do seu ensinamento, então o diletantismo, já tem uma referência.
Outros que escolham as suas. O Pacheco, por exemplo.
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José,
E Adriano Moreira ? Não ?
Noutro extremo: Bento de Jesus Caraça. Não ?
Sobre diletantismo: aceito-o, numa sociedade como esta ! Sou pelas diferenças, pelas élites culturais e intelectuais num país “ocidental e evoluído”, estúpido e estupidificante. Estamos de acordo.
Exemplo real: a padeira do meu bairro compra com dificuldade mas lê revistas sobre o jet 3/5 português. Vê telenovelas, adora “danças comigo” e “galas”. Estranha que eu seja “diferente” dela, da populaça, do povinho-NADA. Por que não hei-de eu ser diferente, diletante e elitista quando não lhe dou troco à conversa ?
José,
Continue diletante ! E elitista !
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Adriano Moreira fica a milhas de Marcello. Tenho o livro de Moreira, sobre Ciência Política.
Sobre Bento Jesus Caraça, não conheço o suficiente, mas aceito que tenha sido pessoa de grande cultura.
E outros, como António José Saraiva, um erudito culto. E ainda Vitorino Nemésio, um culto erudito.
O saber dessa gente, assentava no classicismo, nas línguas, na Filosofia, e na Literatura. Ensinadas num tempo que não é nem pode ser nunca o do ISCTE.
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José,
Sem esforço, concluo que Adriano Moreira não fica “a milhas” de Marcello Caetano. Mas são opiniões.
Bento de Jesus Caraça, António José Saraiva, Vitorino Nemésio. Três extraordinários intelectuais !
(Óbvio que o ISCTE não lhes “chegaria”…).
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As aldrabices que tem sido ditas sobre Salazar, levam-me a recordar O QUE FOI A GOVERNAÇÃO deste homem:
Decada de 1930-leva com as ondas de choque da revolução sovietica e no final rebenta-lhe a guerra de Espanha de comunistas e direita, junto à fronteira de Portugal! muito boa gente engordou a vender comida para Espanha (se calhar o avô de
algum comunista que por ai escreve)
Decada de 1940-Rebenta a 2ª Guerra Mundial e houve que aguentar com a furia do Franco, Hitler e Mossulino, que queriam entrar em Portugal. Fome de rapar e muito boa gente a fornecer comida a esta gente!
Decada de 1950- Acaba a gueera a europa está de rastos e as ratazanas comunistas começam a mover-se. Qualquer tentativa democratica que quize-se ir a eleições contra Salazar, era torpedeada pelos comunistas. Lembram-se de Norton de Matos? etc
Decada de 1960- a guerra fria estava lançada e começa o assalto às colónias (13 anos durou a guerra colonial).
Decada de 1970-as ratazanas comunistas continuavam a sua obra
e surgiu a abrilada que nos levou à merda de 2008! Pensem e reflictam neste perido da historia potuguesa, tão bem escondida pelos abrilistas!
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