Rastejamos há muito *
O indizível ministro Santos Silva quis dar uma mãozinha a Sócrates num debate parlamentar em que este não estava tão bem como de costume. Com o ar prazenteiro de jogador de ‘bisca lambida’ que acredita ter um trunfo demolidor, revelou que o facto de o Instituto de Emprego obrigar os candidatos em concurso de promoção de funcionários a estudarem textos de Sócrates (não o grego mas o nosso) não é inédito e que coisa semelhante já tinha sido feita em 2003 com textos de Bagão Félix e Pais Antunes, à data governantes.
Ou seja, defendeu o Governo contando que outros já tinham cometido a mesma pouca vergonha e sem admitir qualquer falta.
Jaime Gama até forçou uma piada e os ministros riram-se. Eu não vejo graça nenhuma em políticos que esquecem os rudimentos do pudor.

“Eheheh agora é a nossa vez de enchermos o bandulho e iludirmos a carneirada toda que ainda continua a votar em nós…agora esperem senhores laranjinhas, que a vossa vez irá chegar, mas no entretanto temos de aproveitar…”, pensou o digno e eloquente Santos Silva.
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O Silva dá-nos uma demonstração do anacronismo ideológico dos grandes inquisidores e falsos liberais, que continuam a promover a discriminação com base nas preferências políticas. É um bom exemplo do homem que é capaz de vender, de um modo ou de outro, a alma ao diabo para atingir o seu fim, que é a abundância vadia da sobrevivência. Esteve na extrema-esquerda, onde se destacou no assalto à embaixada de Espanha em 1975, tendo feito fortuna com as pratas que roubou, e está agora aliado a um companheiro com as mesmas tendências sexuais, a Urânica!
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Santos Silva: o Torquemada Português! Viva a Inquisição!
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o Ministro da Informação, Mohammed Saeed Al-Sahhaf… perdão… O Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva parece querer destronar Mário Lino do troféu de pior ministro do governo.
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“…ninguém nos lê, ninguém nos lerá…”. obra citada de uderzo & goscinny. Alguns dos textos da obra “astérix…” para não dizer toda seriam uma boa prova para um qualquer candidato do iefp. Isto de lerem “obras”, desculpem pseudo-textos de spin do (engº?) sócrates é mesmo “novas oportunidades e muito Venezuela.
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“…Sócrates (não o grego mas o nosso)…”
Não o filósofo mas o bazófias.
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Esse também acha que é alguém só por ter ido prestar vassalagem aos Rockefeller e aos Rothshild na reunião do Bilderberg em Vancouver. Sorte dele ser tão feio. Ainda acabava por prestar favores manuais e orais aos senhores do mundo em troca de atenção.
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… e dito isto arrumou o assunto.
Note-se que não estou minimamente de acordo com a introdução de textos de politicos em exercicio – enfim, de políticos, tout court – em testes que visem avaliar o grau de conhecimento, ainda que de funcionários públicos.
Primeiro, porque não sabemos se os mesmos foram alvo de peritagem por parte de linguistas avalizados; os políticos, por norma, expressam-se mal, utilizam muito o “português técnico”.
Segundo, porque se está a alimentar o estado de mediocridade (geral de bovinidade?) que desde há algumas décadas se instalou na sociedade portuguesa, e, ao que consta, veio para ficar.
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7.
Ó Bonifácio esta é forte! O seu mal não terá a ver com dor de cotovelo?
Pessoalmente, devo dizer-lhe que este, é um dos ministros que mais aprecio no actual elenco ministerial: é que ele tem sempre a resposta certa no momento certo.
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O gangue do avental stike again…
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Deviam estudar antes textos de um ministro checo ou de Buh que assim ja ninguém estranhava. Ou então um texto qualquer com uma historinha infantil.
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Quem viu o Santos Silva nos meados de 90 e agora!. O poder subiu-lhe à cabeça.
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Este jarro abortado pelo PS ainda consegue ser pior que o querido líder.
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CAA,
Mais do que no autor, a questão está no facto de o tema ser Novas Oportunidades.
Isso sim, condiciona.
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Vamos lá ver… Santos Silva é portuense, formado em Sociologia e prof catedrático da Faculdade de Economia do Porto.
Não consta que seja do Benfica.
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Se o Santos Silva é catedrático, então a Universidade está mesmo em crise!
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Indizivel o mal dizer
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T.S. Eliot falou de um provincianismo ligado ao tempo (e não ao espaço, como é normalmente entendido) que explica essas atitudes “socialistas”.
Possivelmente é também esse espírito provinciano que os leva a desenterrar a regionalização – a “paroquialização”.
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Indizivel é o mau da fita do Harry Potter. O inominável. Ou também é aquele da religião. O que nao pode ser dito.
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Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de
misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos
capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886
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Augusto Santos Silva é um insigne democrata da nossa praça … Quem o pode contestar?
Está sempre reberverar elogios à oposição … O que comprova a elevadíssima densidade de comentários por minuto “quadrado” que reserva às oposições
Sobre ele fizemos um comentário no nosso blog que vos convido a ler:
http://verituga.blogspot.com/2009/01/3-grandes-democratas.html
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http://www.debatereducacao.blogspot.com/2009/01/afinal-conclui-se-que-o-sistema.html
Nota: Consulte-se a lista deste post.
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Fernanda Valente,
Meu mau realmente é a dor de cotovelo. Trabalho e não tenho patrão, não tenho que lamber botas a nenhum superior hierárquico, não tenho medo de nenhuma autoridade e nem do meu passado. Sou o tipo de cidadão que desperta a dor de cotovelo dos medíocres, especialmente dos políticos. Não é por acaso que me tentam oprimir com impostos, com burocracia e regulamentos ridículos vindos de Bruxelas, et caterva, e desejam me retirar toda a liberdade. Eles não suportam gente independente e de cabeça levantada. Nós os lembramos tudo o que nunca conseguirão vir a ser; Gente com tomates!
Quanto ao meu tom ser “forte”, lhe digo somente que és uma criancinha. Desde antes de Júlio César ceder o corpo para conseguir cargos políticos é uma constante. Não sei se o ASS cedeu, mas não ponho a minha mão no fogo por nenhum papagaio de banqueiro. Quanto à sua observação de que o ASS é o ministro que mais admiras por ter “sempre a resposta certa no momento certo”, posso dizer que isso deixa patente que política para si é um espetáculo semelhante a um “quiz show” ou a uma discussão no mercado de peixe. Eu por cá prefiro saber coisas como quem os financia, a que círculos pertencem e o que defendem acerca de temas substantivos. Ou seja, as palavras deles só adquirem sentido para mim quando confrontadas com os factos. Posso dizer que se o mesmo método que utilizas para avaliar políticos fosse utilizado na criminologia, talvez a área do conhecimento mais parecida com a análise política, ninguém ía para a cadeia.
E tenho mais uma coisa a dizer. Se quisesse alguém que tem sempre a resposta certa na hora certa, acho que ficariamos melhor com o Quim Barreiros, o Mourinho ou uma peixeira da Nazaré.
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Na cultura da mediocridade usam-se os erros dos outros para justificar os nossos. Enfim……….
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Ó caro JMF (12), bem pelo contrário. O homem está careca de todo, portanto, nada lhe terá subido à tola mas, inversamente, qual Sansão, da cabeça muito ele terá perdido… e, pelas suas “intervenções”, não se foi só a pelagem, não foi não…
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Força no Freeport, vasculhem lá essas papeladas, façam as perguntas certas, que talvez seja a forma mais simples de nos livrarmos do engenheiral apedeuta.
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23. Bonifácio
Bem, eu só acho que em política não vale tudo.
Quanto à política ser para mim «um espetáculo semelhante a um “quiz show” ou a uma discussão no mercado de peixe», só me apetece dizer: olhe que não, olhe que não!
Quem fez esta afirmação, que parece ter saído de uma tertúlia da peixeirada, não fui eu:
«Ainda acabava por prestar favores manuais e orais aos senhores do mundo em troca de atenção»
Por outro lado, não me diga que as observações/afirmações feitas por certos políticos não devem ser vistas como verdadeiros actos de representação, achando eu que o contraditório deva ser exercido no mesmo alinhamento, ao estilo da comédia inteligente.
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“é que ele tem sempre a resposta certa no momento certo”.
Depois de escrever isto, a Fernanda Valente deveria ter vergonha de voltar a comentar neste blog.
Mas, pelos vistos, não tem.
Por mim, dispenso-me, a partir de agora, de ler seja o que for de tal fenómeno…
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28. Castro d’Aires
Caro comentador, por muito que lhe custe ler o conteúdo dos meus comentários, não é razão para ter feito a observação que fez.
O tempo da “outra senhora” já lá vai; olhe, até o tempo da senhora que se lhe seguiu, também está a chegar ao fim.
O partidarismo político leva os cidadãos a não pensar pelas suas próprias cabeças; todos os governos têm o seu lado mau, mas também têm o seu lado bom.
Como já referi várias vezes, não sendo socialista, tenho defendido algumas posições/medidas do actual governo que teve a coragem e a determinação de ter dado início a um novo ciclo político, procedendo a reformas ao nível institucional, como nenhum outro governo o fez anteriormente.
Governante social-democrata digno da nossa admiração pela maneira como exerceu o poder, foi Cavaco Silva, mas não se esqueça que ele governou numa conjuntura de grande facilitismo financeiro.
Neste momento, o que eu consigo reter do partido social-democrata, são os processos de corrupção em que altos militantes têm estado envolvidos, a luta intestina dentro do partido pelo seu capital político, o vale-tudo de “consagrados” militantes que não conseguem sobreviver profissionalmente fora das estruturas do poder e do partido.
Essas pessoas não me inspiram confiança para governar o meu país.
Já agora, diga-me, sendo de Castro d’Aire, a cujo link municipal está conectado o seu nome, é contra ou a favor da regionalização?
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O seu problema Fernanda Valente não é não estar contra a maioria das opiniões aqui Veiculadas, é a sua fundamentação. Existem muitas opiniões com as quais eu não concordo mas reconheço interesse nas sua fundamentação, no seu caso trata-se mais
duma questão de fé nos seus socialistas laicos.
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Correcção digo estar em vez de “não estar contra”
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30. Tolstoi
Não sei porque é que eu acho que o caro comentador está a ver o filme ao contrário.
Se existe militante/simpatizante mais fundamentalista cá no burgo, esse militante é o social-democrata: são do contra só porque sim, ou porque têm interesses a defender, e então, só vêem maledicência nas pessoas. Têm um ego superior a um comboio e pensam que todos os cidadãos fora do seu “innercircle” são burros ou atrasados mentais.
Os políticos dos três partidos mais representativos do nosso espectro politico-partidário, também pensam assim, com MFL no leme, que anda zangada com a comunicação social por ainda acreditar que continua a ser fácil instrumentalizar a opinião pública, mesmo depois dos episódios grotescos vivenciados após o abandono de DB. Exemplo disso é a recondução da candidatura de SL à CML.
Essa crítica velada, cínica e irónica (sou genuina, prefiro a frontalidade) da falta de fundamentação nos meus comentários, não procede, porque, no fundo, você refere-se não ao facto de ela não existir, mas ao facto de ela não ir de encontro àquele pequeno espaço em aberto permitido pela vossa consciência que ainda consegue coabitar com aquilo a que vulgarmente se dá o nome de benefício da dúvida.
Tomara o PSD poder contar no seu quadro de “operacionais estrategas”, com políticos como ASS que, apesar do modo suástico que utiliza para se expressar, consegue com os seus argumentos, devidamente fundamentados, atacar o mal pela raiz daquilo que são os propósitos mal-intencionados de alguns dos social-democratas.
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Esta gaja (FV) precisa de internamento urgente. Pode vir.
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Cara Fernanda Valente convém afirmar que não sou militante social democrata, nem estou a criticar a sua argumentação por contraposição partidária, só não percebo os argumentos para defesa tão intransigente deste governo. Os factos são factos, a crise internacional existe para os diferentes países e a verdade é que outros países que ainda há poucos anos tinham desempenho económico semelhantes ou piores que o nosso hoje apresentam melhores indicadores (desemprego, PIB,…) a produtividade, nesses também não se compara à de Portugal.
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Estão a falar do Silva nojento?
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Este Silva é uma figura da partidocracia tal como Vara.
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34. Tolstoi
Então desta vez está a ajudar-me.
A duração de uma legislatura é de 4 anos, e nestes últimos quatro anos pontuou a crise sistémica importada dos EU. Um quadro inédito da prestação da política económico-financeira desde mais ou menos 1927.
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“desde mais ou menos 1927”
Ó FV, tenha mas é juízo e siga o conselho do Psiquiatra. Pode ser que ainda vá a tempo.
Votos de melhoras.
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Fernanda Valente
Não percebeu, o que pretendi fazer foi uma comparação com o desempenho de países europeus que partiram do mesmo ponto que o nosso ainda há poucos anos. Verificamos que o seu desempenho é melhor, porque pensa que o ministro das finanças Português foi considerado o pior da Europa comunitária ?
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Fernanda Valente said
“A duração de uma legislatura é de 4 anos, e nestes últimos quatro anos pontuou a crise sistémica importada dos EU.”
Isso é novidade absoluta. Até à 3 meses atrás não havia cá qualquer crise, a crer nas inúmeras garantias do querido líder e seus muchachos.
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Grande Depressao Novembro 1929.
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39. Tolstoi
Quem não percebeu parece-me ter sido você.
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