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Realidade II

21 Janeiro, 2009

O problema de Guantánamo é semelhante ao problema da guerra de Gaza. Populações habituadas a viver em paz durante décadas não distinguem as regras da guerra das regras da paz, e querem por força que na guerra se cumpram as regras da paz, o que acaba por gerar teorias inconsistentes sobre a forma como as guerras devem ser combatidas.

O mais curioso é que quando a violência bate à porta (caso da onda de criminalidade e do assalto ao BES no Verão), aqueles que querem que a guerra seja regida pelas regras da paz, acabam a defender que a vida civil deve ser regida pelas regras da guerra, defendendo o uso de snipers contra civis.

48 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Janeiro, 2009 13:13

    Usam snipers para abater os refens como na guerra? Não diga!

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  2. e-ko's avatar
    21 Janeiro, 2009 13:23

    que grande amálgama para aí vai! sabe, a estupidez é das coisas mais bem distribuídas entre os homens!

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  3. celestine's avatar
    celestine permalink
    21 Janeiro, 2009 13:33

    O problema de Guantánamo é semelhante ao problema da guerra de Gaza.

    Hi, coisa mais strombótica, os guantanamenses não podem com os cubanos, colonos, que lhes roubaram a terra, a água, as vidas, com um muro à volta de pura prepotência, maldade e racismo, hihi. Depois acontece que os guantanamenses não têm direito a adquirir armas pa se defenderem, quanto mais pa escorraçarem tão ignóbil inimigo.

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  4. Luis Melo's avatar
    21 Janeiro, 2009 13:38

    Ora nem mais caro João… essa é que é essa…
    Como dizia um tio meu, nós “só ouvimos nas orelhas”

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  5. Antonio Cunha's avatar
    21 Janeiro, 2009 13:47

    Por muita razão que tenham os Americanos, e tem muita, existe uma coisa que distigue as sociedades ocidentais das outras.

    Senão como nos poderemos distanciar de radicais, fanaticos e ditadores ?

    Guantanamo é para fechar.

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  6. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:11

    Precisamente,

    Pensei no mesmo e até estive para fazer essa pergunta ao João Miranda: como é que alguém que defendeu posições tão inteligentes contra a barbárie dos snipers dá agora em defender shock and awe israelitas, apenas porque há-de estar do lado de Israel.

    É mesmo a melhor pergunta que se lhe pode fazer.

    Na altura também lhe perguntaram outra- e como é que também defendeu a invasão do Iraque ou como é que defende polícia privada?

    Pois- o anarquismo liberal, quando é ateu e não pacifista, tende a ter estas contradições.

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  7. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:17

    O João Miranda tem um défice de sensibilidade. Melhor, nem é isso- tem um excesso de gosto por esquemas mentais.

    E, por esse motivo, não se devia meter em questões que também nunca viveu nem conhece no terreno. O João Miranda fala da guerra como quem fala de bactérias ou qualquer treta de impossibilidade de prova científica de mudanças climatéricas.

    Opina, neste caso, porque tem um lado. E, por muito que tente esconder esse “lado” em retóricas escolásticas, não consegue.

    Só que o lado que escolheu é um lado perigoso, porque só existe quando há guerra. O João Miranda só se lembra do seu partido por Israel quando Israel comete atrocidades.

    Culturalmente nunca emitiu uma única informação, nunca manifestou, sequer, qualquer interesse “etnográfico”, histórico, ou cultural.

    Fala da guerra em playstation e traduz isso por propaganda de tribo portuguesa- o que se torna verdadeiramente caricato.

    Anda no mesmo campeonato da bola que quem para lá vai em turismo.

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  8. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:19

    Mas, verdade seja dita- pior e verdadeiramente caricato e pornográfico é o que a Helena Matos escreve. Porque essa fica histérica e agarra-se a preconceitos politicamente correctos.

    É uma mistura de cartilha maoista com penca.

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  9. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:20

    E este post é burro e grande tiro no pé, porque os snipers tugas são cópia dos snipers de guerra- directamente inspirados nos snipers da IDF

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  10. psicossomatico's avatar
    psicossomatico permalink
    21 Janeiro, 2009 14:23

    zzzzzzzzzzzzz get a fkn life, boring zaz

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  11. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    21 Janeiro, 2009 14:29

    ««como é que alguém que defendeu posições tão inteligentes contra a barbárie dos snipers dá agora em defender shock and awe israelitas, apenas porque há-de estar do lado de Israel.»»

    Precisamente porque a guerra e a paz seguem regras diferentes.

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  12. Piscoiso's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:32

    A Zazie acaba de atirar um balde de lexívia às roupagens de Miranda.

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  13. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:37

    A questão do seu erro é outra. Israel faz precisamente o mesmo que os outros. Até criou o Hammas. E pior, se estes não têm exército legal é porque nem interessa a Israel que a Palestina venha a ser um Estado- um país sujeito a regras internacionais.

    Porque com terroristas sujeitos a colonato podem eles bem. Com o que não podiam era com Estados bem organizados e autónomos, mesmo ali, encostados às suas fronteiras.

    Portanto nada de aldrabices- Israel tem este tipo de lutas terroristas porque é o seu mal menor. Antes terem civis a serem mortos com aqueles morteiros que não desfazem quartéis do que um estado democrático a fazer-lhes frente com as mesmas armas.

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  14. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:42

    http://www.commandokravmaga.com/html/combatsurvival.html

    Descubra as diferenças

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  15. psicossomatico's avatar
    psicossomatico permalink
    21 Janeiro, 2009 14:42

    tens de tirar esse capacete branco pisocoiso, senao o efeito de estufa derrete-te o cerebro e depois j nem consegues interpretar os textos.
    nota negativa para o piscoiso e faz favor de fazer uma composicao sobre “os efeitos adversos de usar capacete branco e a sua relacao com o calimero”

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  16. psicossomatico's avatar
    psicossomatico permalink
    21 Janeiro, 2009 14:46

    e a zazie leva nota negativa tb. alem disso e’ chata.
    como castigo, uma composicao sobre “a vida das abelhas e a dua relacao com o piscoiso”

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  17. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:47

    Esta treta não entra… estranho. Então não vai o link mas vai o nome para que vejam no Google.

    O link e o comentário não entram aqui por razões que desconheço.

    Commando Krav maga
    The most devasting Israel Fighting System

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  18. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:49

    Sim, pá, só tu é que és um gajo brutalmente inteligente e tens mostrado isso no que dizes.

    Estás a dar um contributo bué de importante ao debate. Principalmente na incapacidade de me rebateres e precisares de ser merdoso por teres levado com esta bombinha em cima.

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  19. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 14:50

    # 16- Deve ser do psicossomatismo da treta. Entupiste e só repetes o que deves estar habituado a dizer à tua mãe.

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  20. psicossomatico's avatar
    psicossomatico permalink
    21 Janeiro, 2009 15:00

    zazie meu amor, debate-me que eu gosto

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  21. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 15:13

    Para que não haja confusões- este treino de snipers de Israel é excelente- é mesmo numa das coisas em que eles podem dar cartas.

    Nada contra. E nada a favor em relação à imbecilidade de usarem snipers para caçar 2 ladrõezecos de banco, quando agora andam a nacionalizá-los para salvar os grandes ladrões de colarinho.

    Era só para estragar o esquema pateta do João Miranda.

    A guerra que Israel tem é a guerra que lhe convém.

    E os EUA com Guantánamo ou Abu Grahib servem apenas para se perceber o perigo que há em se acreditar na “superioridade ocidental” ou nas fábulas da exportação de democracia para ocidentalizar os bárbaros.

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  22. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 15:16

    É claro que, em relação a Israel, o que é politicamente tabu dizer-se é que mais não é que o mesmo conflito milenar e que quem contribuiu para ele é quem também não tem solução- mandaram-nos para a boca do lobo. Ajudaram a tarefa divina ao povo eleito, agora ninguem sabe como a coisa se pode pacificar.

    Nao pode.

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  23. Desconhecida's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    21 Janeiro, 2009 16:04

    Outra vez o assalto no BES.

    Pô . Where we go again .

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  24. Desconhecida's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    21 Janeiro, 2009 16:05

    Pode , pode , pacificar-se.

    Mandem os irmãos Bielski , esses é que pacificavam como caraças .Eram Judeus mas não eram parvos.

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  25. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 16:10

    E desta vez o João Miranda nem rigor lógico conseguiu manter. O último parágrafo do post é mentira.

    «O mais curioso é que quando a violência bate à porta (caso da onda de criminalidade e do assalto ao BES no Verão), aqueles que querem que a guerra seja regida pelas regras da paz, acabam a defender que a vida civil deve ser regida pelas regras da guerra, defendendo o uso de snipers contra civis.»

    É mentira porque esses que defenderam os snipers foram mato. Foi tudo.

    Foi mesmo o melhor exemplo onde esquerda; direita; conservadores, progressistas, pró-ocidentais; pró- orientais, situacionistas e afins fizeram coro.

    Toda a gente defendeu os snipers e deve-se ao J não sei quantos do Insurgente e ao João Miranda a grande desmontagem dessa imbecilidade.

    Depois, quem continuou a desmontagem, foi o José do Portadaloja.

    Portanto, não há por aqui explicações “políticas” ou ideológicas para o apoio ao mata e esfola o ladrãozeco e sejamos muito civilizados na guerra.

    O que há é quem tome partido por barbáries de guerra e depois dê até passe por flor-de-estufa com casos de tiros para pneus ou aos cerebelos.

    Mas eu estive com essas ditas flores-de-estufa- porque tratou-se de barbárie policial com grande patrocínio governamental.

    E continuou- a Fernanda Palma continua a lavar a roupa ao que o marido consentiu e ao que agora se justifica- que a polícia agiu em legítima defesa.

    E foi mentira- não houve legítima defesa alguma para armar uma cilada a uns ladrõezecos de tostões de um banco.

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  26. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 16:12

    O “J não sei quantos” não é insulto. É problema meu com siglas. Ele sabe quem é.

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  27. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 16:15

    Por acaso o assalto do BES até vá tinha vindo a propósito e eu estive para fazer post.

    Não há mesmo melhor altura para se explicar a legitimidade de chamar atiradores furtivos por causa de uns tostões quando os bancos estão a ser aparados por causa dos gestores que roubaram milhões-

    E esses nem cerebelo arriscam- nem cadeia, nem nada. Ficava mal alguém se queixar por roubos milionários.

    Agora por tuta e meio é claro que é preciso sniper.

    O João Miranda, na altura, não escondeu a inteligência e soube falar em “proporcionalidade”.

    Quando entra o seu clube em matéria de guerra é que lhe dá para fazer-se de tolinho e dizer apelar à moral em vez da proporcionalidade.

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  28. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 16:19

    preferir em vez de dizer.

    Até fica moralista em tempos de massacres de guerra. Mas depois é todo cool e peace e ganza new age se há benefício da dúvida em matéria de polícia.

    Até o gajo que atirou a queima-roupa no combóio teve direito a preocupações humanistas por parte do João Miranda.

    Se é cerco a colonatos e tiro à bruta para cima de tudo, é questão natural de defesa contra terrorismo.

    Está bem abelha- Há coisas que nunca se podem fazer pela metade. E uma delas são estas- a proporcionalidade na defesa. Seja ela qual for.

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  29. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 16:22

    Já a Helena Matos é mais igual a si própria. Se entra cigano é problema racista do cigano que não devia ser ladrão e muito menos levar o filho para o assalto.

    Se entra judeu, é problema racista de quem é muçulmano.

    ehehe

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  30. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 16:23

    A HM é toda miscigenação à americana, com penca nos dias ímpares e muito ateísmo e feminismo nos pares.

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  31. Desconhecida's avatar
    PLus permalink
    21 Janeiro, 2009 16:35

    Sem esquecer a resposta em cima do Gabriel Silva este é um excelente post.

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  32. zézé's avatar
    zézé permalink
    21 Janeiro, 2009 20:14

    Você não devia falar de questões jurídicas, pelo menos com esta ligeireza. Desde 1945, a guerra é sempre ilegal e criminosa. A única excepção é a legítima defesa (e mesmo esta limitada pela proporcionalidade da resposta) do agredido numa guerra criminosa (unilateral, preventiva, etc).

    Você continua a fingir que a guerra é a ausência de direito, em que anything goes… Não é, e veja as chatices que os criminosos de guerra sionistas vão ter agora…E mesmo quando a sanção não é aplicada, isso só afecta a eficácia do direito, não a sua vigência ou normatividade. O direito é uma ciência normativa: só le interessa o DEVER SER, não o que é. O ser deve submeter-se ao dever ser: é essa a missão o direito.

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  33. Desconhecida's avatar
    Zenóbio permalink
    21 Janeiro, 2009 20:29

    O post do inefável Miranda vem confirmar que o universo pode ser finito, a desinteligência não.

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  34. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    21 Janeiro, 2009 21:26

    “usarem snipers para caçar 2 ladrõezecos de banco, quando agora andam a nacionalizá-los para salvar os grandes ladrões de colarinho”

    Não admira que os portugueses sejam tão maus a matemática, a lógica parece não ser o nosso forte:

    Quando foi que os “ladrões de colarinho apontaram” uma arma á cabeça de uma senhora?

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  35. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 22:53

    ò tolinho, e quem é que apontou a arma à cabeça para fazer o assalto?

    Fizeram isso, devido à estúpida intervenção da polícia, como o pacifista do João Miranda se fartou de explicar.

    E mais, tal como o pacifista do João Miranda disse, é muito diferente um combate corpo a corpo- com proporcionalidade entre ambos de um atirador furtivo que dispara à distância.

    Precisamente o mesmo que se passa com estas guerras que para v.s são sujas por parte dos que estão encurralados.

    Embrulhem. Para a próxima o João Miranda que não seja burro e não venha buscar mais lenha para se queimar.

    Ele ficou sozinho, apenas com 2 ou 3 pessoas a apoia-lo. Agora meteu o pé na argola e acabou por desdizer tudo o que defendeu em relação aos snipers.

    E mentiu- porque quem defende esta guerra também defendeu os snipers- como o luck lucky.

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  36. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 22:54

    Os apoiantes dos snipers alternaram entre chamar à morte do tipo um dano colateral ou dizerem imbecilidades como a tal palhaçada do sequestro e da legítima defesa por parte da polícia.

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  37. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 22:57

    E quem defendeu a invasão do Iraque também foi ele. E quem defende Guantanamo idem- é tique liberalóide.

    A única surpresa que saiu do pacote foi o surto passageiro de inteligência e sensibilidade que ele teve aquando dos snipers.

    Mas já voltou à normalidade da trampolinice escolástica.

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  38. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 23:00

    Além do mais mete os pés pelas mãos porque faz uma separação artificial entre “viver em paz” e viver em guerra”.

    Não existe essa diferença. O que existe são estratégias e combates com determinadas finalidades diferentes e barbáries maiores que as outras.

    A estes tipos, era entrega-los aos países de origem e não irem para lá fazer porcaria a que chamam exportação da democracia.

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  39. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    21 Janeiro, 2009 23:02

    ««O post do inefável Miranda vem confirmar que o universo pode ser finito, a desinteligência não.»»

    Faltaram argumentos, como de costume.

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  40. zazie's avatar
    21 Janeiro, 2009 23:44

    Só faltaram ao que o João Miranda elegeu. Tem por aí mais que argumentos a que assobiou para o lado.

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  41. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    21 Janeiro, 2009 23:46

    ««Só faltaram ao que o João Miranda elegeu. »»

    Zazie,

    Os seus resumem-se a não se dar ao trabalho sequer de distinguir tempo de guerra de tempo de paz.

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  42. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    21 Janeiro, 2009 23:48

    ««Além do mais mete os pés pelas mãos porque faz uma separação artificial entre “viver em paz” e viver em guerra”.

    Não existe essa diferença. »»

    Curiosamente existem várias ordens jurídicas que reconhecem essa distinção. Explique-lhes que é artificial.

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  43. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    21 Janeiro, 2009 23:55

    claro que existe diferença entre viver em guerra e viver em paz.
    Desde logo uma série de leis que se aplicam num caso e noutro. E direitos que são limitados.

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  44. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    21 Janeiro, 2009 23:55

    Mas não invalida que numa situação de guerra tudo seja permitido, não existam leis aplicáveis, ou se deixe de aplicar a constituição.

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  45. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    21 Janeiro, 2009 23:58

    é obviamente uma limitação de uma parte de uma guerra, face a outra parte que não tenha esses «constrangimentos».
    Tal condiciona o desenvolvimento da guerra, as estratégias, o que se pode ou não fazer, o como lidar com, etc. podendo dar, eventualmente «armas» desiguais. Mas é o preço, insubstituivel e inalienável das sociedades abertas e «de direito» face á barbarie e tirania.

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  46. zazie's avatar
    22 Janeiro, 2009 00:17

    A questão dos snipers em Portugal foi estúpida precisamente porque não se enquadrava numa ameaça que não pudesse ser evitada de outro modo.

    Ora estas ameaças podem existir naquilo a que se convencionou chamar paz. O exemplo do conflito israelo-palestiniano enquadra-se aí. Porque aquelas guerrilhas são uma forma de vida.
    Raptar dois soldados dá direito a arrasar um país, matando milhares de pessoas que nada tiveram a ver com acto.

    Por isso é que Israel criou snipers- precisamente porque aquela forma de vida mistura tudo- mistura retaliações com casos de polícia e defesas ou ataques militares.

    Mas o erro do João Miranda nem foi este- Foi vir buscar o exemplo para dizer que quem agora está contra Guantanamo era o mesmo que defendia os snipers.

    Porque ser contra eles foram para aí umas 4 ou 5 pessoas.

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  47. zazie's avatar
    22 Janeiro, 2009 00:23

    E também não entendeu o que eu disse. Eu disse que se mistura o que se considera ser viver em guerra com viver em paz. Não disse que se devia misturar tratamento de casos de polícia com casos de barbárie militar.

    E tanto que é assim que sempre se invocou a invasão do Iraque como um caso de guerra- considerando o 11 de Setembro uma declaração de guerra.

    E não foi. Precisamente porque existem formas de ataques terroristas de ordem diferente. Assim como existem formas de guerra com chacinas e armas ilegais e outras um tanto menos. Depende. Mas não depende de declaração oficiosa de ataque dizendo-se que se vai fazer uma guerra.

    E mesmo em paz podem existir chacinas tão assassinas como crimes de guerra. Por isso é que esta separação do João Miranda é artificial.

    Só podia responder de acordo com o direito americano. E aí é óbvio que foi uma ilegalidade criada por um presidente.

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  48. e-ko's avatar

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