Mundo paralelo do socialismo
O Tiago Barbosa Ribeiro não se deve preocupar com o desemprego. Afinal, com a economia à beira da deflação, com o salário mínimo a aumentar 5%, a economia a cair 2% e os salários da Função Pública a aumentarem 3%, não há nenhuma razão para acreditar que o salário mínimo possa causar desemprego. Ou haverá? Qual é a preocupação com o subsídio de desemprego?
Nota: este ano o salário mínimo vai crescer 7% acima do PIB. Os salários da Função Pública vão subir 5% acima do PIB. E depois ainda dizem que há crise.
A propósito, veja-se esta comparação da evolução dos Custos Unitários em Trabalho na Alemanha e em Portugal. Talvez assim se consiga perceber que esta foi a pior década da economia portuguesa em 90 anos e porque é que o rendimento de Portugal está hoje à mesma distância do rendimento europeu que estava em 1989.
(dados via Pedro Arroja)

Distribuindo esse salário mínimo diga-me: tem algum estudo que negue o retorno absoluto do mesmo à economia pela via do consumo?
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Olhe que ainda há quem defenda que não haver lugar a política economica. Deixei um desafio a essa gente em:
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/01/cor-da-verdade-o-cinzento.html
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1.
Qual é a relevância? O que está em questão é o funcionamento do mercado de trabalho, não se o dinheiro chega à economia através do consumo. Aliás, devia era servir para poupança. Já agora, proponha-se um salário minimo de 1000€. Desde que retorne à economia pela vida do consumo…
A questão é outra. Relaciona-se com o facto de Portugal ser um país periférico e as consequentes exigências em termos salariais, com os custos do trabalho, como escreve e bem o Prof.Pedro Arroja, e aqui a questão da produtividade ou nível de salários,etc…
A verdade é que temos meio país a subsidiar a outra metade, e , quer a nível particular, quer ao nível do Estado, endividamo-nos para pagar endividamento.
E se é para falar de política económica (orçamental,monetária), então apresente-se aqui um caso de sucesso.
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Quem me dera viver num país em que o salário mínimo fosse € 5000,00…. Não há revolução neste pís que acabe com a pobreza. Só serve para aumentar o numero de ricos.(que é muito diferente).
O aumento do SM só serve para aumentar as contribuições à Segurança Social.
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“Distribuindo esse salário mínimo diga-me: tem algum estudo que negue o retorno absoluto do mesmo à economia pela via do consumo?”
Pois, é o mesmo raciocínio de Sócrates quando aumenta os impostos para os ir aplicar em investimento público. Os empresários deviam era estar todos contentes, quantos mais impostos e maior o salário mínimo, mais a economia desenvolve e melhor é para eles. Nem se percebe porque é que há tantas companhias a ir à falência! São tão burros os empresários portugueses, nem sabem aproveitar todas estas oportunidades que se lhes dão.
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Isto ainda vai ser mais divertido em 2009 quando o PS ganhar outra vez as eleições. Vai ser parecido com a situação de Guterres, não vão conseguir acabar o mandato.
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Até lhe digo mais: se no ponto de partida desse gráfico os portugueses tivesse salário zero, a divegência ainda seria mais acentuada.
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segundo o enviado da ANTENA 1 em Gaza “as crianças já podem jogar à bola”.
só é pena que não possamos confirmar esta notícia através do enviado especial do Blasfémias.
teriamos assim, também, possibilidade de confirmar o lindo serviço feito pelos ISRAELITAS.
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E um “pequeno” detalhe: o gráfico está normalizado para índice 100. Um gráfico de valores absolutos mostraria que os alemães continuaram a ganhar muito e nós ganhámos mais uns tostões.
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Embora o resto da Europa esteja mal , Portugal e Espanha vão estando bem pior .Por outras razões , vendo ( á 30 e tal anos ) que com estes recursos , população e dimensão se estaria a viver acima daquilo que se produzia , se cavalgava alegremente para o precipio .
De um acumular de poupança esteril no Estado Novo , a sair do Marcelismo com o dinheiro finalmente a ser aplicado na economia , na segurança social e reformas na educação … mas com uma guerra ás costas, eis o 25A , revolta castrense a trazer a Democracia .A Democracia a trazer também reformas fora de tempo , e gastos sem tempo para recuperar.
O FMI e UE salvam o rectangulo, fazemos umas estradas, sacamos uns fundos Feder ,começamos a dialogar e a espanhar dinheiro e … o tacho está sem fundo
Afinal qual é a duvida ?.Não podes mexer na moeda para estimular exportações , estás no euro para o bom e para o mau.Para o lado de Espanha nem bom vento , nem bom casamento …
Como á 500 anos , pegas na trouxa e fazes-te á vida .
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Quanto à pior década da economia portuguesa em 90 anos parece-me que coisas como subsídios para não cultivar a terra e abater barcos, apoios à modernização que não produziram resultados e importar em vez de se conseguir fazer cá competitivamente terá fortes implicações na nossa baixa criação de riqueza.
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“E um “pequeno” detalhe: o gráfico está normalizado para índice 100. Um gráfico de valores absolutos mostraria que os alemães continuaram a ganhar muito e nós ganhámos mais uns tostões.”
Você não percebe que o nível salarial depende da produtividade e não o contrário? Subir os salários por decreto – tipo aumento do salário mínimo e da função pública – só faz aumentar os custos unitários do trabalho sem que o volume de produção aumente. Ou seja, baixa da produtividade e mais uma ajuda para nos enterrarmos no ciclo vicioso da pobreza.
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O Sr. Aznar defende o negacionismo climático mais bem a ser financiado pela Exxon-Mobil. E o JM? Pela BP?
Vaites. Sempre houve categorias, classes e niveis…
http://www.publico.es/ciencias/193514/aznar/capitanea/negacionistas/calentamiento
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“o nível salarial depende da produtividade e não o contrário”
Sei e concordo. Acontece que não é isso que o gráfico mostra.
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Quanto ao entusiasmo de Tiago Barbosa Ribeira com adesão de Berardo ao intervencionismo estatal creio que só por desantenção ao percurso do comendador se pode mostarr admiração com as suas palavras. Berardo sempre se deu muito bem com o Estado. Aliás quem conseguiu o acordo que ele fez no CCB devia fazer uma estátua ao contribuinte português
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“Não podes mexer na moeda para estimular exportações”
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ou seja não pode baixar o preço dos produtos por essa via. Mas pode fazê-lo baixando as cargas fiscais. Certo ?
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A baixa das cargas fiscais, aumenta o Rendimento dos salários, poder de compra sem aumento do valor dos ordenados. Indescriminadamente irá para o Consumo e para a Poupança.
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O que vai para a Economia (Consumo) alavanca instantaneamente a Produção contribuindo para cessar o encerramento de Empresas, reduzindo gastos com mais Desemprego, menos necessidade de mais dinheiro para o Governo.
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O que escorrer para as Finanças (Poupança) recapitalizará a Banca reduzindo responsabilidades dos Cidadãos com avales governamentais ao Estado e aumentará a capacidade de pagamento de dividas aos Bancos (hipotecas etc).
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A dimensão da baixa geral da carga fiscal é o busilis. Se apenas “propagandista”=leve (os tais meios e uns dois por cento) terá os mesmos resultados que os “bail-outs” à Banca. Mais dinheiro mal gasto, para o “buraco negro” (Black-hole),
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só uma forte baixa geral de de todos os impostos, será a unica capaz de travar a Deflação/Depressão; deflação/depressão que pode ser temporàriamente negada consoante o método de analise usado. Quanto mais se adiar ou maior ainda têm de ser as baixas fiscais ou entramos em bem pior, falência do Estado.
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A opção a tudo isto continua a ser na àrea fiscal. Reforma muitissimo rápida de todo o figurino nacional contributivo, eliminando todos as Contribuições com um Imposto Nacional Unico incidindo só sobre Compras e Consumo, incluindo todos os Produtos Financeiros/Bancários.
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Desmontar a actual Pirâmide de Ponzi da Segurança Social, os mais novos pagam as Pensões dos mais velhos, acabando com todos os descontos da Entidade Patronal e do Empregado através duma unica Taxa Social Nacional colectada também sobre tudo o que cada um compra e consome, incluindo produtos financeiros/bancários. Na fase transitória, quem descontou com o Sistema velho e novo, formula de calculo da Pensão em função dos dois.
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estas evidências sob vários pretextos e subterfugios é continuar responsavel não só por mais Pobreza de cada, e todos, os cidadãos como também pelo encerramento/falência de mais Empresas até`à nacionalização de toda a Banca, grandes Grupos Economicos nacionais e fuga do Investimento Estrangeiro de Portugal.
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Investimento Publico apenas para o que depois de terminado resulte em criação directa de mais Riqueza Nacional (não prejuizos pagos pelos Impostos dos Portugueses) e Postos de Trabalho sustentados. E nunca em prejuizo da Forte Baixa geral de todos os Impostos, ou, Imposto Nacional Unico com Taxa Social Nacional. Esta Crise dura no minimo 15 anos, se não forem tomadas medidas economicas e fiscais revolucionárias.
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A Economia é um sistema em constante desequilíbrio.
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Só 15 anos ?
Optimista .
Entretanto pode ser que por puro gozo , o Estado Angolano compre o Estado Português.
Bom clima , optima gastronomia , e bons vinhos , povo servil e obsequiosso.
Vende-se
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Na Alemanha ganham mais porque trabalham mais, porque estudam mais, porque se aplicam mais! Ou queriam milagres??? Dinheiro a cair do céu de duas em duas horas? Vão mas é trabalhar para ver a inveja passa…
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«Na Alemanha ganham mais porque trabalham mais, porque estudam mais, porque se aplicam mais!»
– 30 dias úteis de férias;
– licenciaturas equiparáveis às nossas;
– “aplicam mais” e “trabalham mais” é um pleonasmo.
Grande argumento esse.
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O salário em Portugal não é baixo. Aqui trabalha-se 11 meses e ganha-se 14 meses. Um absurdo completo. E ainda reclama de salários baixos.
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A velha questão: ou é a vida que está cara e os rendimentos pessoais baratos, ou, os rendimentos pessoais estão caros e a vida barata. A Alemanha está no 2º caso, Portugal no 1º. Sempre somos primeiros nalguma coisa.
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«Aqui trabalha-se 11 meses e ganha-se 14 meses. Um absurdo completo. E ainda reclama de salários baixos.»
Divida então os 14 meses de salário por 12 meses e compare com os outros países. Já agora, se cá se trabalham 11 meses, na Alemanha trabalham-se 10 meses e 3 semanas. Deixe-se de demagogias.
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Até lhe digo mais. Na empresa em que trabalhei na Alemanha (nas IT, se lhe interessa) fazíamos 20 minutos diários a mais que se acumulavam para ter uma semana extra no Natal.
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“o nível salarial depende da produtividade e não o contrário”
Sei e concordo. Acontece que não é isso que o gráfico mostra.
Jorge
Em que é que a leitura do gráfico pode contrariar essa afirmação ?
se o gráfico sugere alguma coisa sobre o tema é nesse sentido e náo o contra´rio.
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«Em que é que a leitura do gráfico pode contrariar essa afirmação ?
se o gráfico sugere alguma coisa sobre o tema é nesse sentido e náo o contra´rio.»
O gráfico não contraria nem abona quanto à tese dos salários terem que corresponder à produtividade.
A leitura mostra apenas que a taxa de crescimento dos salários em PT é superior à da Alemanha. Mas nem sequer se podem comparar os respectivos valores, já que é um gráfico normalizado.
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