Pergunta
23 Janeiro, 2009
Depois de terem torpedeado a avaliação de professores, os partidos de direita pretendem voltar ao poder para fazer exactamente o quê? Será que alguém acredita que a tese “somos pela a avaliação, mas contra esta avaliação” pode conduzir a outra coisa que não seja avaliação nenhuma?
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72 comentários
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BLASFÉMIAS 
A avaliação dos professores deve ser efectuada com base na avaliação dos alunos em exames nacionais.Deve haver exame de admissão(concurso) com entrevista pessoal e exames psicotécnicos.
Devem ser criadas escolas de ensino técnico como havia no tempo do Salazar.
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Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886
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É a direita que temos: de muito baixa qualidade. Aplicam a máxima ?preso por ter cão, preso por não ter? a tudo. Pensam que o eleitorado é estúpido. Devem pensar como Guerra Junqueiro.
Acontece que não é assim tão parvo como imaginam. Resultado: mais duas gerações para voltarem ao poder. Podem esperar sentados.
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Quando os camionistas resolveram bloquear o país, o governo foi a correr ao encontro deles e cedeu em tudo. As escolas públicas já há muitos meses que estão bloqueadas e vão continuar. No Chile, o governo acaba de suspender a avaliação, modelo copiado pela nossa ministra. Os professores estiveram 1 mês em greve! Quando uma decisão é mal tomada o melhor é suspende-la. Foi o que aconteceu em relação aos camionistas. Deveria ter-se continuado a legislar a anterior e a introduzir alterações como estava a ser feito com sucesso. Mas a ministra resolveu ir copiar o modelo do Chile. Acabou por ficar com a bomba nas mãos!
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“Quando uma decisão é mal tomada o melhor é suspende-la.”
O governo pode fazer tudo. Menos voltar atrás na avaliação. Se o fizerem, pelo menos um voto perdem – o meu.
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Um Secretário de Estado com nível!
“caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre
se poderiam recrutar novos no Brasil”
Jorge Pedreira, Novembro/2008
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No Chile, o governo da suposta “esquerda socialista” (ha,ha,ha) qie tanto atacou os professores, vai dar lugar a um governo da direita, o primeiro depois da saída de Pinochet.
Isto diz tudo.
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5. GL
O Sócrates acaba de me telefonar que não irá suspender a avaliação só para não perder o teu voto!
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“O Sócrates acaba de me telefonar que não irá suspender a avaliação só para não perder o teu voto!”
Tou sabendo, ele já me tinha dito. 🙂
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A Filândia, e toda a Escandinávia, onde não existe avaliação dos professores, continuam, apesar da crise, a serem os países socialmente mais avançados do mundo.
Isto também diz muito.
Claro: o povo é outro, mas isso vale em todas as coordenadas e a todos os níveis.
Os progenitores, muito particularmente, são outros…
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Claro que em 10 queria escrever Finlândia…
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O país-modelo do Sócrates…
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Não existe avaliação profissional mas sim uma seriação para progressão na carreira. A nota obtida depende de quotas e não do mérito.
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“Tou sabendo, ele já me tinha dito. :)”
Sim? Quando se encontraram no gabinete? LOL
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Jorge disse
23 Janeiro, 2009 às 2:29 pm
“Tou sabendo, ele já me tinha dito. :)”
Sim? Quando se encontraram no gabinete? LOL
————————
quem é que ficou por baixo?
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“Sim? Quando se encontraram no gabinete? LOL”
Agora vc está a querer saber de mais. Cps
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15 e 16:
O Sócrates até ia curtir a prisão…
Nem ia precisar das visitas do exterior…
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“quem é que ficou por baixo?”
Há sempre um viado a chafurdar sacanagem em tudo.
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JM
A avaliação de desempenho que está a ser feita com os professores e a Adm Publica … é uma fraude .
Não é verdadeira avaliação em consciência porque EXISTEM QUOTAS ( bastaria isso para desecredibilizar a coisa … fora o resto )
Você que é jurista decerto entenderá que existindo numerus clausus para os Mto Bons e Excelentes de 20 % e 5 % … e mai nada , … todos aqueles fora da quota e que JUSTIFICADAMENTE deveriam ter essas notas serão injustiçados e prejudicados por um sistema idealizado para cumprir o PEC .
Ora …
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“Tou sabendo, ele já me tinha dito.
o Sócrates é o Elemento Passivo e o GL o Elemento Activo, daí a pressa do Zé em contactá-lo,para ter mais um momento de prazer antes de ser preso. Ele sabe que só quando as novas prisões estiverem construídas é que o GL o poderá visitar novamente.
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Pfff… Zé Preto, tentativa desastrosa de parecer engraçado.
Saia do computador e volte já ao trabalho aí na repartição. Nós estamos a pagar o seu salário.
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A questão da avaliação dos professores só se resolverá quando o ensino for privatizado.
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Nada de preocupações. Em todo o bloco central há apenas uma ideia em relação às escolas: mantê-las abertas para tomarem conta da miudagem e libertarem os pais para… “coisas sérias”.
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Sendo pragmático (e portanto, de direita…como queiram):
1 – Não existir quotas é o mesmo que dizer que toda a gente é “Excelente” só para os avaliadores não se chatearem uma vez que vão conviver com os avaliados.
2 – A não existir avaliação, os professores continuarão a ser o único sector de actividade do país que não está sujeito a avaliações.
3 – As contas a fazer são muito simples: existirão pelo menos 150.000 portugueses que são a favor da avaliação dos professores? Julgo que sim e assim sendo perder uns ou outros é indiferente porque os professores AINDA não têm mais votos do que os comuns mortais
4 – Quando dão a Escandinávia como exemplo, é porque não conhecem puto dos países que estão a falar. Lá funciona e a sociedade é evoluída porque existem regras para tudo, andam nos eixos. Pagam um preço, a liberdade de se ser diferente e não estandardizado.
5 – Os professores pedem que o bullying seja combatido nas escolas, mas eles dizem à sociedade: “Nós representamos 0,1% da população, mas queremos que o governo que representa a maioria absoluta da população abdique do seu programa senão não trabalhamos.”
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Na Finlândia não há avaliação porque quem ‘avalia’ é o director da escola, que pode contratar ou despedir os professores de acordo com a sua própria avaliação. E a maioria das escolas, para poupar dinheiro que é depois aplicado em material escolar, não tem os chamados auxiliares de educação, são os prórios professores que nos intervalos vigiam os alunos. Estão a ver este esquema em Portugal, onde um mero professor secundário se acha a pessoa mais importante do mundo? Repito, estão a ver um professor a tomar conta dos alunos no intervalo, o que nem é exclusivo da Finlândia e permite aproximar os professores dos alunos. Em Portugal os professores até escritórios individuais nas escolas querem!
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Cotas em vez de quotas, obviamente.
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Erik disse
“2 – A não existir avaliação, os professores continuarão a ser o único sector de actividade do país que não está sujeito a avaliações.”
Há, pelo menos, mais um sector sem avaliações consequentes. Os políticos que, mesmo perdendo eleições, têm sempre um gabinetezinho à espera numa qq empresa publica, autarquia ou comissão onde marinar até à próxima dança das cadeiras.
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Doe, J
Até posso concordar. Mesmo assim é marginal para o assunto.
Os políticos são avaliados em eleições.
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«1 – Não existir quotas é o mesmo que dizer que toda a gente é “Excelente” só para os avaliadores não se chatearem uma vez que vão conviver com os avaliados.»
Errado. Avaliação profissional e progressão na carreira são independentes. Obviamente que a primeira será usada na segunda, num concurso de acesso aos lugares existentes (quotas). Agora dizer a alguém que não pode ter uma justa avaliação profissional porque não há quotas para progressão na carreira é absolutamente idiota e desmotivador em termos profissionais. Mais, é um incentivo ao laxismo (basta imaginar num ano em que não haja quotas de promoção).
Metam isto na cabeça duma vez por todas: faz sentido haver quotas para progressão na carreira; não faz sentido existirem quotas para as notas duma avaliação profissional.
(já agora, é quota meus caros iluminados)
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«2 – A não existir avaliação, os professores continuarão a ser o único sector de actividade do país que não está sujeito a avaliações.»
Como é avaliado um varredor de rua? Só para dar um exemplo engraçado.
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«3 – As contas a fazer são muito simples: existirão pelo menos 150.000 portugueses que são a favor da avaliação dos professores? Julgo que sim e assim sendo perder uns ou outros é indiferente porque os professores AINDA não têm mais votos do que os comuns mortais»
Argumento PS, sem dúvida. São 140 mil e têm cônjuges na sua maioria. E família. De qualquer das formas esta forma de contar espingardas mostra que não importa a qualidade da reforma.
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«4 – Quando dão a Escandinávia como exemplo, é porque não conhecem puto dos países que estão a falar. Lá funciona e a sociedade é evoluída porque existem regras para tudo, andam nos eixos. Pagam um preço, a liberdade de se ser diferente e não estandardizado.»
Regras para tudo? Até para a quantidade de sal no pão? Já agora, lá os políticos também se demitem por questões menores. (Veja-se o caso do ministro alemão que se demitiu por volta de 2002 porque se descobriu que havia usado as milhas dos voos oficiais em viagens particulares).
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«5 – Os professores pedem que o bullying seja combatido nas escolas, mas eles dizem à sociedade: “Nós representamos 0,1% da população, mas queremos que o governo que representa a maioria absoluta da população abdique do seu programa senão não trabalhamos.”»
Em contrapartida, o governo não pudor em os humilhar pela difamação.
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«Os políticos são avaliados em eleições.»
Fátima Felgueiras teve Excelente na sua avaliação eleitoral.
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Excelente post. Clap, clap, clap…
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Jorge mto bem .
Erik vá lá proceder a avaliações com quotas , cometendo injustiças perante as pessoas que mereciam a nota devida .Se não passou por isso não queira mesmo saber como é .
Conselho de quem sabe .
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os varredores, funcionários públicos, são avaliados pelo Siadap.
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Este Governo, este sistema IDEALIZADO nas Finanças copiado de uma concepção ultrapassada do Drucker para as empresas nos anos Oitenta e do Balanced Scored Card não tem nenhuma validade empresarial neste momento … whatsoever.
Valeu apenas para impedir progressões salariais , reduzir verba a orçamentar e respeitar critérios do PEC .
Nada teve que ver com avaliação de desempenho por mérito .
A forma como se aplica é uma GIGANTESCA FRAUDE .Uma coisa que deveria envergonhar quem pugna pela justiça.
Se não queriam dar aumentos para o OE, congelavam tudo , não inventavam SIADAPs e merdas para dar aparencia de rigorosos de um “sistema de avaliação” mentiroso , fraudulento e injusto , apenas para botar figura nas TVs e na opinião publica ( sempre carente de dar aso á “invejazinha” mto tuga ).
A palavra é quotas .Com quotas rigidas só pode haver injustiça , sendo logo á partida uma condicionante INELUDIVEL para uma verdadeira avaliação de merito
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A avaliação de professores sem liberdade de escolha não vale nada e é só um aumento de burocracia e custos ás custas dos contribuintes.
Todos os que destruiram a avaliação fizeram muito bem.
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«os varredores, funcionários públicos, são avaliados pelo Siadap.»
Eiiiiiiiia. Enumere os parâmetros sff.
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Cá pr`a mim alguém vai ficar a rir-se disto…
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37
O Siadap é uma grande Merda .
Em tudo semelhante á merda de sistema que querem dar a comer aos professores .
Esses estão unidos .
Os Funcionários Publicos não perceberam aquilo que lhes caiu em cima com o Siadap ,e foi tarde que cairam em si , além de estarem divididos em tantas categorias que agora só mudam isto com o voto .
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Nem queiram saber como fazer grelhas de avaliação para varredores, motoristas , caiadores, coveiros , canalizadores etc e tais .
É risível , uma palhaçada , uma vergonha … mas que por Lei todos executam de uma penada numa semana ,para no resto do ano poderem trabalhar para a comunidade .
Uma vergonha .
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E têm os avaliadores de dar a cara perante o avaliado que merecia Mto Bom , e dizer-lhe :
“-Ó Silva , desculpe lá mas só posso dar-lhe um Bom , só tinha dois Mto bons para dar , e tive que dar ao Gomes e a Maria . Eu sei que voçê merecia o Mto Bom mas não posso violar esta história das quotas senão é em cima de mim que cai a Administração .Compreenda , conforme-se veja como está a Islândia , e mesmo aqui você ainda tem o salário garantido , mas se fosse no privado estava ferrado … como isto está !!!! ”
e o Silva diz :
“-Ó Chefe !!!!! eu compreendo , até aceito de boa vontade , brigadinnho , dê cá uma abraço ( ESTA PARTE É FICÇÃO )
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26 ERIK
“Quotas” estava bem aplicado.
Até que enfim um post acerca da avaliação dos professores, após o fim-de-semana prolongado que a rapaziada da fenprof arranjou.
Também eu acho que pior que esta avaliação, que admito possa não ser a melhor, é não ter nenhuma.
Inadmissíveis são situações como a do professor de filosofia da minha filha, que até á data apenas deu uma aula até ao final, arranjando sempre pretexto para sair mais cedo. Escrevo estas linhas 20 minutos depois de receber uma mensagem dela a dizer que ia para casa mais cedo, pois o professor já tinha ido embora. Todas as sextas-feiras á última hora tem sido assim desde o principio do ano lectivo.
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«Inadmissíveis são situações como a do professor de filosofia da minha filha, que até á data apenas deu uma aula até ao final, arranjando sempre pretexto para sair mais cedo.»
Concordo, que seja inadmissível. No entanto uma andorinha não faz a Primavera. Além disso, com esta “avaliação” este professor continuará no sistema. Apenas não será promovido. Deixe-se de demagogias.
Em todo o caso duvido da veracidade do seu relato. Quem der faltas injustificadas leva processo disciplinar. Quem tiver as faltas justificadas será apenas perante as situações enumeradas na lei e, nesse caso, a sua lamuria esbarra na legislação.
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«sair mais cedo»
tinha lido «faltar»
o meu último parágrafo em #46 não se aplica.
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Quotas e cotas pode ser usado. Corrigi por um sinónimo e esse foi o único erro.
Depois, Jorge eu não tenho que lhe provar nada, mas posso discutir consigo. Em relação aos seus argumentos:
1 – Não é argumento. Está a dizer que podiam ser todos excelente e que depois só se promovia um número previsto nas quotas. (e já agora eu não o insultei. ainda por cima insulta-me desconhecendo que as duas formas pode ser usadas numa questão perfeitamente secundária)
2 – a resposta já foi dada – Ninguém tem de lhe dar os parâmetros. Procure.
3 – O argumento funciona para os dois lados. Até lhe dou assim de borla: digamos que vocês são um milhão. (mas pode enfiar o “argumento PS” onde quiser. eu felizmente penso pela minha cabeça)
4 – Se desconhece sobre a vida na Escandinávia lamento. Pelos sound-bytes de novela mexicana já vi que sim. Felizmente tenho um contacto diário de algumas horas com escandinavos que vivem lá.
5 – Em contrapartida, os professores não se importam de ter alunos a vê-los comportarem-se da forma que os proíbem de comportar. Faz o que eu digo, não faças o que eu faço.
O Siadap é uma merda, a avaliação é uma merda.. a auto-avaliação é que é boa, porque é tudo gente decente pelo simples facto de ser professor. Há cada um.
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36 honni soit qui mal y pense
Quanto ao Erik não sei, eu sou avaliado todos os anos á já quase 20. E vou-lhe dizer que já me senti injustiçado, tal como colegas meus. alguns ficaram a lamentar-se, outros esforçaram-se mais e acabaram por ser reconhecidos, congratulo-me por estar entre estes.
É claro que existiram sempre injustiças, e pessoas que são promovidas por méritos desleais, o familiar, a amante, o lambe-botas, enfim o mundo é injusto. Contudo um sistema em que todos têm a garantia de atingirem o “generalato” ainda é mais injusto, é para aqueles que realmente se esforçam por desempenhar a sua função com rigor, e é para aqueles que o pagam, é a injustiça institualizada.
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Erik, se se sentiu insultado, as minhas desculpas. Em todo o caso, não que me aflija, registo o tom “mas pode enfiar o “argumento PS” onde quiser”, inconsistente com com a susceptibilidade que antes acusou. Sobre o argumento PS, é um facto. É um argumento que tem sido usado na comunicação PS. Não teci outras considerações. Finalmente, não sou professor (nem funcionário público, já agora). Acontece que também penso por mim próprio.
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46 Jorge
O Sr. deve ser professor?
Talvez seja daqueles que se lamentam (e bem) da falta de educação e civismo dos alunos.
Contudo se utiliza na sua vida diária a mesma lisura com que aqui trata pessoas que não conhece de lado nenhum, apenas porque discordam de si, receio que não seja um bom exemplo.
O Sr. fácilmente me desmentiu, sem ter nada em que se basear, emendou a mão logo a seguir, é verdade, mas a atitude já estava tomada.
Eu não sei com que espírito o Sr. faz os seus comentários, eu quando aqui relato factos da minha vida uso sempre e apenas a verdade, se o Sr. ou outra pessoa me desmentirem sem apresentarem factos contrários, isso é pura falta de educação.
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O João Miranda que clarifique o que entende por “avaliação”.
Está-se a falar de quê?
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Ok, aprendi alguma coisa hoje. Quota também se pode grafar cota.
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=1532
[Pergunta] As palavras “cota” e “quota” são equivalentes?
Podemos usar uma ou outra sem qualquer restrição?
Angelina :: :: S. Mamede Infesta, Portugal
[Resposta] Sim, quota e cota são equivalentes, ou melhor, é a mesma palavra com duas grafias.
Já agora:
http://ciberduvidas.sapo.pt/controversias.php?rid=1034
Das várias palavras com a grafia cota, nenhuma delas equivale a “quota”, porque têm significados e origem completamente diferentes desta última.
O que acontece é que a palavra quota também se pode grafar cota. Mas nenhuma das palavras cota se pode grafar quota. Das duas respostas, esta e a primeira, não sei qual a mais clara.
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Não, Roídodefundo, não sou prof como há pouco já disse. Li mal e corrigi-me. Se tivesse escrito o que (erradamente) eu havia lido, já a conclusão que apresentara seria uma dedução lógica.
Com que espírito faço os comentários? Sou um assessor político net-dependente. LOL estou a gozar-me a mim próprio, ok? Faço-os porque o posso fazer. Procuro limitar-me à discussão de ideias mas hoje acordei com mau feitio. Se a si também o ofendi, as minhas desculpas.
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Jorge,
Se não percebeu onde me insultou,eu explico: eu por sinal chamei-lhe Mário Nogueira por defender a sua posição? Então não insinue que os meus argumentos são PS.
A dúvida da grafia de quota: na altura corrigi porque julguei que quota só pudesse ser usada na versão de “contribuição/mensalidade” mas depois descobri o mesmo que o Jorge.
Em relação à discussão em causa, penso exactamente o que o Ruidodefundo disse: a vida é assim. Não adianta ser-se Calimero, porque a realidade é o que é e ninguém é perfeito. Agora digo-lhe prefiro viver neste mundo imperfeito onde dependo só de mim e do que sou capaz de fazer (inclusive para poder com isso criar valor/impostos que permitam sustentar quem não tem a mesma sorte na vida e/ou as condições sociais necessárias para fazer de Portugal um país melhor) do que passar a vida a reparar no que está mal. Não porque não precise de ser corrigido, porque detesto o erro, o engano e a trapaça; mas porque acredito que a opção a não vivermos assim era vivermos com um comité qualquer a dizer-nos o que pensar, o que vestir, o que comer e para quem trabalhávamos.
O que faz falta em Portugal não são medidas, legislações, comparativos, rankings, estudos ou outra treta qualquer. O que faz falta em Portugal são pessoas com iniciativa, pessoas que façam, que criem emprego, que digam às Qimondas: “Então vão-se, que nós vamos fazer uma Qimonda aqui ao lado” e depois empresas que comprem a essas empresas. Não há emprego sustentável sem iniciativa empresarial de qualidade.
O anónimo do Guerra Junqueiro vai-me desculpar, mas nós somos é um país preso à Era Industrial, com cursos e vidas familiares que nos orientam para o “emprego” e não para a “empresa”. O ensino divide-se entre “aprenda a trabalhar com esta máquina” e “trate dos papeis de quem trabalha com esta máquina.” Não se criam jovens com ideias (muito antes da escola, muito antes) livres, sem medo do tal punho que cai do céu e nos esmaga a todos
Empresa significa senda, significa alguém tomar o destino nas suas mãos. É isso que nos falta.
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Simples. Enquanto não houver avaliassões, não devrá aver pormoções nem aumentos de venssimento!
Desculpem ter escriro como um professor de Português
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Sim
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(continuação)
E para isso lamento dizer, mas precisamos de trabalhar todos mais. Precisamos de melhores pais, que para o serem precisam de vidas mais felizes, que para o serem não dependem do dinheiro mas antes da cultura (não significa erudição obrigatoriamente) e precisamos de melhores educadores e na minha visão: se os trabalhadores são melhores quando são avaliados e incentivados a melhorarem, então o mesmo de certeza acontecerá com os professores.
Falam tanto na Escandinávia… vejam quem tem carro lá, por exemplo. Vejam a média de televisões por cada casa. Vejam quanto vale o recheio de uma casa lá e vejam a lista de compras de supermercado de uma família escandinava para verem a diferença. Já viram um frigorífico de um escandinavo? Então não falem do que não sabem. São mais felizes sim e isso permite criar crianças mais felizes, algo atrapalhadas quando saem do esquema de regras em que funcionam mas o que lhes interessa é que funciona. São ecológicos, são respeitosos, mas isso não cresce das árvores.
Por cá ainda vivemos no tempo em que nem a própria actividade de reciclagem é confundida com uma brincadeira. Tenta-se até que se promova uma actividade que deve ser agregadora na sociedade, dizendo que trás benefícios a um grupo específico da sociedade (mulheres que possam vir a ter cancro da mama) é isto que nós somos. E os outros cancros de maior prevalência? Tratamos do ambiente para benefício de um grupo específico de pessoas? Deve-se reciclar para ajudar contra o cancro? Não chega explicar-se porque se deve reciclar?! É nisto que vivemos e tenho muita pena. Mas estou disposto a trabalhar para que assim não seja.
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Alguém consegue explicar ao “Sabichão Miranda” que entre o 8 e o 80 há diversos números???
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Pois há,
Há a auto-avaliação. Que significa provavelmente um 8,000001 a tender para zero.
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Jorge (40)
http://www.dgap.gov.pt/index.cfm?OBJID=9e168f80-3f9d-4ea3-a9d7-b700bcaf2402
O Siadap é mau, reconheço. Um funcionário público avaliado com bom só progride de 10 em 10 anos.
Nos professores o sistema é diferente. Avaliados com bom sobem de 5 em 5 anos.
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Acho engraçado professores escreverem “há” sem “h”.
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A avaliar pelo adiantado da hora nesta discussão imaginaria que a escola portuguesa pode encerrar de imediato. A malta quer apenas discutir bola na taberna e qualquer tema serve para discutir bola na taberna. Espero nunca mais voltar a esse país …
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Ó Lipidófilo,
Também só faz falta quem cá está.
Se onde você está é que é bom, porque é que anda nos blogues portugueses onde só se fala de bola?
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55 Erik
É “Roído”, de roer. É um trocadilho, ok é parvo, mas enfim….
54 Jorge
vamos esquecer as ofensas e as desculpas e em frente.
A conclusão a que chegou quando leu o que eu anteriormente escrevi, seria lógica, mas não necessáriamente real.
Sabe, eu tenho duas filhas no ensino oficial, a do caso que relatei está no 10º ano, Quando ela estava no 6º ano, teve um professor de música, que durante todo o ano lectivo se deu uma dúzia de aulas foi muito, ora eu vim a saber por vias informais que o livro de ponto aparecia assinado. No fim dos periodos corria todos os alunos a 4 e 5, de modo que assim mantinha os país mais ou menos satisfeitos. Na altura questionei a directora de turma, pouco mais obtive que um encolher de ombros e a desculpa que o dito professor estava prestes a ser reformado, portanto em breve o problema ficava resolvido.
Considero os casos que aqui conto excessões, haverão talvez mais uns poucos professores como estes, porventura mais uns quantos que uma vez por outra dão a sua balda, e por fim a maioria que cumpre normalmente o seu dever. O problema é até aqui eram todos considerados de igual modo, o que além de injusto era contraproducente, é que qualquer dia os cumpridores podiam-se aperceber que não valia a pena o esforço.
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Com isto concordo:
58. “E para isso lamento dizer, mas precisamos de trabalhar todos mais. Precisamos de melhores pais,”
Também: “Mas estou disposto a trabalhar para que assim não seja.”
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Ah… já me esquecera: como vêem os que conhecem, fiz pequena mudança no meu nick – em que por enquanto se mantém todo o resto, para se poder bem ver que sou a mesma pessoa…
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Para já, em Portugal não há uma Direita que se assuma como tal. Há grupinhos que se reunem apenas para dar à língua e baixinho.
O 25 de Abril partiu a espinha à Direita.
Os comunistas e socialistas já tinham as rédeas da Educação nas unhas e depois ganharam o chicote. Por isso o ensino está na desgraça que se vê.
A avaliação aos professores é absolutamente necessária mas tem que haver, antes, gente com qualidade para seleccionar e nomear quem tem estatuto de excelência.
Neste momento, a bandalheira é total por que não há autoridade nem disciplina.
Professores e políticos aboletados querem é proteger-se e sacar o mais que podem.
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roídodefundo disse
23 Janeiro, 2009 às 6:11 pm
36 honni soit qui mal y pense
Quanto ao Erik não sei, eu sou avaliado todos os anos á já quase 20. E vou-lhe dizer que já me senti injustiçado, tal como colegas meus. alguns ficaram a lamentar-se, outros esforçaram-se mais e acabaram por ser reconhecidos, congratulo-me por estar entre estes.
É claro que existiram sempre injustiças, e pessoas que são promovidas por méritos desleais, o familiar, a amante, o lambe-botas, enfim o mundo é injusto. Contudo um sistema em que todos têm a garantia de atingirem o “generalato” ainda é mais injusto, é para aqueles que realmente se esforçam por desempenhar a sua função com rigor, e é para aqueles que o pagam, é a injustiça institualizada.
é o principio, e a justiça , Roidodefundo
se não pode haver avaliação em consciência , não há verdadeira avaliação. serve para que ?
alguem que sabe que devia ter mto bom, e lhe deram bom por causa de quotas, vai esforçar-se para que ? nem vai fazer o mesmo, para quê ? vai apenas cumprir minimos, quer lá saber … isso que você diz não faz sentido ,num sistema assim …
não há estimulo para ninguem … vai ficar tudo pela mediania ou pior
certamente na sua empresa não aplicam quotas , aí , se se sentem injustiçados é apenas por diferente percepção do trabalho produzido entre avaliador e avaliado
agora com quotas , É PERFEITAMENTE inultrapassável que há á partida uma condicionamente exógena á uma avaliação em consciência…o trabalho produzido mesmo que dê EXCELENTE , não havendo quota para esse trabalhador EXCELENTE … não lhe serve para nada …
lamento que não perceba o raciocinio …
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e já agora … isso de se conformarem com injustiças não pode ser …
desculpe lá …
o mundo pode ser injusto …
mas afinal estamos aqui para lutar pela justiça ou não ?
até a natureza tenta corrigir as injustiças que lhe impomos , quanto mais nós os homens …
era o mesmo que dizer a uma vitima da violência , para se conformar , o mundo é injusto … diga isso ao judeus do holocausto … ou se não acredita neles, nos palestinianos de gaza …
acha que vão se conformar com injustiças ?
acha que exagero ?
é o principio sabe , o principio …
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“«Os políticos são avaliados em eleições.»
Fátima Felgueiras teve Excelente na sua avaliação eleitoral.”
Eis o nó górdio da m…. da democracia portuguesa.
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“Precisamos de melhores pais,”
e o nó górdio da educação em pt.
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