Situacionismo (427)
24 Janeiro, 2009
A dimensão mediática do FreeportGate em TODOS os meios de comunicação social desmente inapelavelmente as alegações de muitos, a começar por JPP, que tentam assentar a sua táctica política na lamúria incessante acerca da governamentalização dos media. Se existisse alguma verdade nessa asserção (cujo único intuito é branquear desesperadamente as fragilidades próprias) nunca este escândalo atingiria as proporções mediáticas que estamos a ver.
55 comentários
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Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886
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CAA,
Portanto, no seu ponto de vista, não existe nem nunca existiu governamentalização dos media?
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Eu só não consigo perceber, CAA, quantos Freeportgates é que nunca chegam a ver a luz do dia. Não sei até que ponto seria possível, sem suspeita, abafar as investigações pedidas pelos ingleses. É que, parece, muito do que agora se comenta já seria conhecido há 4 anos atrás e, no entanto, quanto os ingleses começam a levantar ondas é que estas notícias voltam à actualidade.
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O senhor sabe perfeitamente que se um assunto importante começa a ser tratado por um orgão de informação os outros têm que seguir as pisadas.
A maneira como as seguem é que faz toda a diferença.
O senhor nao consegue ver aqui as essenciais diferenças?
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Era tambêm tempo de mandarem o anónimo do Guerra Junqueiro para Rilhafoles.
Já chateia de monótono.
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Isso da governamentalização dos media é qualquer coisa que se nota. Liga-se a tv, ouve-se os telejornais e uma pessoa farta-se de ouvir comentadores contra o governo, noticias contra o governo, programas de humor contra o governo, debates contra o governo, quadraturas do circulo e gurus de domingo, corredores do poder e todos ao molhe, má lingua. Nota-se perfeitamente que na tv e nos jornais fartam-se de falar no governo. Nos jornais então é desde o publico, ao correio da manha. Tudo a falar no governo. É a chamada governamentalização dos media. Só sobra tempo para o futebol que também enche. É por isso que também se chama de futebolização dos media. É isso e a governamentalização dos media.
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Eis as crianças vermelhas
Na sua hedionda prisão:
Doirado enxame de abelhas!
O mestre-escola é o zangão.
…
Como é que há-de na campina
Surgir o trigal maduro,
Se é o Passado quem ensina
O b a ba ao Futuro!
…
Isto escolas!… que índecência
Escolas, esta farsada!
São açougues de inocência,
São talhos d’anjos, mais nada.
Guerra Junqueiro, in ‘A Musa em Férias’
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Desde pequeno que Guerra Junqueiro era um dos meus.
O Anónimo que repetidamente o utiliza de forma a publicitar ideias políticas, no mínimo devia indemnizar a família do poeta, pelos estragos que está a causar à imagem de Guerra Junqueiro.
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Ou como diz o PM, só ouvi disto no anterior ciclo eleitoral, há quatro anos. A manchete do Independente não é para aqui chamada.
E quem são os ingleses para intimidarem a impoluta Imprensa do regime cá plantado?
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É, to be or not to be…
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ó Junqueiro, já te calavas.
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Toda a gente sabe que o Sol, o Expresso, a TVI, A SIC, o Correio da Manhã e até o Público estão ao serviço do governo. E é justamente por isso que Ferreira Leite não consegue passar a sua mensagem. Pacheco Pereira tem razão: é imperioso que esses jornais e TV’s passem a ser detidas por personalidades afectas ao PSD.
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“Eu só não consigo perceber, CAA, quantos Freeportgates é que nunca chegam a ver a luz do dia”
Fácil. Veja à lupa cada PIN. É um bom começo.
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Pacheco Pereira parece o Filipe Vieira.
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Imaginem que o CAA também é dos governamentalizados. Já o vimos convidado na rtpn . Tá feito. Não escapa ao Paccheco Pereira. Oooops este também! Pacheco Pereira é um governamentalizado dos media.
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O poder é uma arma de dois bicos, que, como em Ivan, o Terrível, às vezes se volta contra si próprio, levado das circunstâncias.
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o anónimo 1 tem fé no dito ” àgua mole em pedra dura , tanto bate até que fura” . só pode.
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Se isto é verdade
“Esse senhor, mais tarde, estava ligado ao Freeport – e um dia queixou-se-me de que um gabinete de advogados estava a pedir-lhe quatro milhões de contos para obter o licenciamento.
E teve alguma intervenção nisso?
Eu disse-lhe: ‘Eh pá, não acredito que isso seja possível. Vou falar com o meu sobrinho’.
E falou?
Falei e ele disse: ‘Tio, isso é uma mentira pegada, porque eu é que trato desses assuntos. Mande vir esse fulano falar comigo’.”
Que fez Socrates para acabar com esta “mentira pegada” porque era ele que tratava desses assuntos?
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Uma vez mais: discordo da sua tese.
Os «Media» estão mais governamentalizados do que nunca em Portugal e só não vê mesmo quem não quer ver.
O caso Freeport só está ter a repercussão a que se assiste por duas razões:
1.ª- O caso é de tal maneira grave (mesmo que não exista alguma ilegalidade, a falta de ética do governo de então, é assustadora!) para o prestígio moral das instituições que quase se é «obrigado», nos jornais, a pelo menos referir o tema. Noutro qualquer país do mundo civilizado, o Primeiro-Ministro estaria nesta altura a ponderar um natural pedido de demissão;
2.ª- Não são imputáveis, desta vez, quaisquer responsabilidades políticas sobre a divulgação da notícia a algum Partido da oposição. Ontem Sócrates bem tentou ressuscitar a tese conspirativa de 2005, sem êxito algum. O tema voltou às páginas dos jornais não alinhados com o PS, pela boca de um tio do ainda Primeiro-Ministro e da investigação inglesa.
O «Watergate» começou com uma notícia sem importância sobre um assalto…
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Malandros, atacam o nosso 1º , que só quer o bem dos cidadãos , que só tem politicas correctas , cuja governação só melhorou a economia, a justiça , a segurança , a educação . Os cidadãos vivem momentos de felicidade. Nunca tivemos um 1º ministro tão verdadeiro , tão honesto , tão competente e que tanto impulsionou o país no sentido do progresso. ” É POR ISSO” que estamos a passar incólume por esta crisa .Viva o nosso 1º ! prof , doutor, …
Oh CAA podes apagar se quizeres….
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“Esse senhor, mais tarde, estava ligado ao Freeport – e um dia queixou-se-me de que um gabinete de advogados estava a pedir-lhe quatro milhões de contos para obter o licenciamento.
E teve alguma intervenção nisso?
Eu disse-lhe: ‘Eh pá, não acredito que isso seja possível. Vou falar com o meu sobrinho’.
E falou?
Falei e ele disse: ‘Tio, isso é uma mentira pegada, porque eu é que trato desses assuntos. Mande vir esse fulano falar comigo’.”
Leitura alternativa para efeitos de mero entertenimento:
O quê? Alguém vai meter ao bolso 4 milhões para me “convencer” a viabilizar o licenciamento? Ó tio, mande os tipos falar, directamente, comigo que fica tudo por 3 milhões.
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CAA não fica bem negar a evidência. A lusa, a tv1 e 2, a sic, tudo o que se relaciona com a controlinveste, fazem parte do complot para apagar a infâmia. À medida que as compras dos jornais vão diminuindo e as audiências se vão reduzindo faz-se um esforço tímido de arrebanhar alguns jornalistas idóneos que se diluem num mar pútrido. Um dia se farão as contas.
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Que fez Socrates para acabar com esta “mentira pegada” porque era ele que tratava desses assuntos?
Não fez nada, nem nada tinha que fazer.
Já disse que nâo conhece o “tio” nem o senhor Charles.
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E o tio, é legítimo ?
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“Toda a gente sabe que o Sol, o Expresso, a TVI, A SIC, o Correio da Manhã e até o Público estão ao serviço do governo. E é justamente por isso que Ferreira Leite não consegue passar a sua mensagem. Pacheco Pereira tem razão: é imperioso que esses jornais e TV’s passem a ser detidas por personalidades afectas ao PSD.”
BIG LOL!
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CAA,
A primeira página do JN diz tudo.
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A governamentalização. Existe, em crescendo. Existiu, sempre. ( Putas sempre houve e haverá ). O JPP não perde uma. Assim sobrevive. Com razão, aqui, como ali, sendo uma das exemplares do Regime. Piorou? Parece. Não vi ninguém preocupado com os negócios da PT em tempo oportuno ou do BPN por interposta pessoa noutro jornal. Valha-nos que na Inglaterra haverá sempre bom e mau jornalismo. Como a Justiça a funcionar. Podemos ir lendo o que se publica lá fora e sabendo alguma coisa do que por cá se passa. Pena não falar o intelectual do cavaquismo do silêncio curioso a propósito, putrefacto, do Aníbal ao Bloco.
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Na verdade, mas que grande chatice
Mesmo chato.
Bolas!
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Mas há alguma duvida de que a Comunicação Social é Estatista e Governamentalizada. Julga que estamos em estagnação há 7 anos porquê? Enquanto no mesmo período de tempo países semelhantes cresciam a 5%?
Porque é que isto nunca foi a mais importante notícia?
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“Porque é que isto nunca foi a mais importante notícia?”
Já eu tenho a ligeira impressão que essa é a noticia de todos os dias. Isto na verdade é cómico. E somos sempre os ultimos em qualquer coisa estampados nos jornais. Na verdade uma pessoa farta-se de ver a governamentalização dos media. lolol
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Claro que O JPP tem razão.
A governamentalização dos media é conhecida, basta ouvir o que os mesmos media tem escrito sobre os submarinos e a opção por abandonar o projecto Airbus militar, o escandalo do BPN e a vontade de Cadilhe em que o governador do BdP se esquecesse de guardar o sigilo profissional em conversa privada com ele, o estranho processo que se está a desenrolar no SOL, o caso Portucale que se vai arrastando, a história da casinha do Nobre Guedes, enfim coisas de socialistas…
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24, o tio será legítimo, o roubo do volfrâmio do vale das gatas que iniciou o processo é que não. Houve quem tivesse aproveitado.
“As características da sua exploração do volfrâmio induziram subsequentes alterações nos modos de vida e costumes das populações que sem trabalho ou abandonando tradicionais e menos rendosas actividades, se entregaram à sua extracção e comércio, poucos sabendo ao certo do seu destino final, todos procurando, por mil artes e artimanhas vender aos melhores preços – subindo/descendo no jogo das redes cruzadas de intermediários ao serviço de um ou de outro ou de ambos os blocos beligerantes, em negócios mantidos pelo dinheiro barato ou gratuito da extorsão nazi-alemã do ouro e bens de judeus e outras minorias, e pelas vidas dos povos vitimados no curto espaço desses anos. “A Mina é uma cheia implacável, que vem sempre e sempre crescendo” e as pessoas correm para a apanha do mineral, a céu-aberto – “há casas que os homens deitam abaixo para não perder a pista de um filão”- , ou para a extracção do volfrâmio, em trabalho subterrâneo, à procura das bolsadas , perseguindo filões debaixo da terra, esventrada em poços e galerias abrindo-se aos carris e vagonetas, por ruas transversais qual plano urbanístico subterrãneo.
Na convulsão social e mudança caótica assim gerada, o desenho polícromo de riquíssimos frescos humanos, episódios e facécias de grande vivacidade, onde abundam, os “pilhas”, “os do quilo”, os “cem gramas”, os “apanhistas”, os “empreiteiros”, os “apanhadores” e “lavaderos”, conforme os usos das regiões mineiras, apanhando, desviando, falsificando e vendendo minério, e se destacam, os “volframistas” de todo o lado, os”farristas” das Minas vendendo e fazendo contrafacção. Figuras sociais novas, novas imagens e simbologias em que renasce súbita e fabulosa , a velha mira da riqueza fácil dos cartos, peludas, notas de quilo ou de conto que enchiam as carteiras e serviam para imediatisticamente aceder aos então sinais exteriores de riqueza – livros por grosso e lombada, canetas de tinta permanente para ostentar na lapela, gabardines para colocar no braço, colchões de suma-a-duas, melhores que os de suma-a-uma, andar a cavalo, nas deslocações aos prazeres e negócios citadinos, em carros e táxis alugados que começavam então a generalizar-se como meio de transporte público. Novos ricos e excessos de todo o tipo no comércio do volfrâmio negócio da china, cujas somas fabulosas movimentadas terão permitido a uns poucos acumular fortunas escondidas, aos novos comerciantes remediar as suas vidas e melhorar a dos filhos, pela via dos estudos – uma nova geração, a dos “filhos do volfrãmio” – a muitos outros tendo deixado tão pobres como antes, assim justificando o velho aforismo de que água o deu água o levou. Nada deixando porém, como dantes”. Nas memórias do Volfrâmio um sociolecto luso-galaico
Maria Otília Pereira Lage
Universidade do Minho
Cultivem-se no blasfémias enquanto vêem a procissão passar com os anginhos de vilar de maçada.
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“anginhos” que o meu português técnico anda muito por baixo.
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14
Piscoiso,
não será o Sótraques parecido com o Luís Filipe?
Fazem as coisas por outro lado…
(Ó major, eu…), um
(Ó tio, eu…), outro.
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Já agora,
podem correlacionar-se estes dois espécimes quando um diz, na altura da sua eleição (2005)
– A vitória do PS faz bem ao país como a vitória do Benfica”
ou
– A vitória do Benfica ajuda a melhorar a situação do país”?
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acho q ha por aqui pessoas q se deixam influenciar facilmente pela imprensa..
já algum de vós viu o tal filme do DVD..
já algum de vós tem alguma declaração oficial da policia inglesa a confirmar a existencia desse vídeo?
ha coisas q não se podem confundir… O tio de sócrates, José Sócrates e o tal representante em portugal da empresa…
para mim tudo isto se passou da seguinte forma..
O tio de José Sócrates é empresário no ramo imobiliário e conhecia desse mesmo ramo de actividade o tal representante inglês…
O projecto tinha sido duas vezes REPROVADO pelo governo de Sócrates duas vezes.. e ao aperceber-se disso a empresa deve ter perguntado ao representante em
portugal.. o que se estava a passar.. se eles não estavam a especificar bem o projecto para estar de acordo com a lei de forma a ser aprovado…
Este e o tio de Sócrates resolvem criar a história de que seria preciso pagar luvas para q aquilo fosse aprovado.. e pedem à empresa inglesa 4 milhõess de
euros supostamente para dar a membros do governo e autarquia para aquilo ser aprovado..
A empresa diz ao representante ok.. tratem la disso que nós queremos é ter isto aprovado..
O representante diz à empresa inglesa.. ok.. conheço aqui um familiar de socrates que nos vai meter em contacto.. e facilitar a coisa..
Sem intervenção nenhuma do representante e do Tio de Sócrates.. ocorre uma reunião, já prevista e requisitada pelo Autarca de Alcochete!!
A reunião ocorre com Sócrates, representante da empresa inglesa, pessoal do ministério, pessoal da Camara de Alcochete e é mostrado à empresa os requisitos
que o projecto não estava a preencher e pelos quais o projecto tinha sido reprovado duas vezes..
O projecto é alterado para ficar de acordo com a lei.. sem ser preciso pagar nada a ninguem..
O Tio de Socrates e representante da empresa reclamam junto da empresa, o dinheiro prometido, pois conseguiram o projecto aprovado, sem no entanto terem de
ter pago luvas (ocultam esta parte)
A empresa inglesa… diz.. muito bem.. e dá 4 milhoes ao representante q os divide com o Tio de Sócrates.. la nas offshores e tal..
no futuro… sempre q foi perguntado la ao tal representante: “então a quem deste o dinheiro”… ah e tal.. dei la para corromper o governo…
quando na realidade.. o governo nunca tinha sabido dessa corrupção, nunca soube da existencia de dinheiro, e quem ficou com o dinheiro foi o intermediário..
acho q este caso.. qd se souber a verdade vai ter alguns aspectos em comum com o Mensalão.. q envolveu membros do governo do Lula da Silva, sem q ele tivesse conhecimento…
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The Mole
Obrigado pela fábula. Vou contar à criancinha logo à noite, para ver se adormece depressa.
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imaginem esta situação… analogia com o que eu acho q se passou…
neste caso Sócrates e representado pelo Rui Costa..
o intermediario em portugal pelo meu vizinho…
a empresa inglesa por mim..
eu pretendo um autografo do Rui Costa.. vou todos os dias ao centro de treinos do seixal.. e nunca consigo q ele pare o carro e me dê um autografo…
farto desta situação contacto um vizinho (que passava a vida a dizer q era primo do rui costa, quer para sacar umas gajas, quer para se armar perante os vizinhos) meu q é primo do Rui Costa.. e peço-lhe, já que se farta de dizer q é primo do rui costa, q ele me arranje um autografo dele..
o meu vizinho diz-me.. ok vou fazer o que posso digo-te amanhã..
no dia seguinte vem ter comigo e diz-me.. eh pá.. eu arranjo-te o autografo.. mas ele diz-me q tens de me dar 50 euros..
eu lá dou os 50 euros.. e obtenho o autografo no dia seguinte…
contudo.. o que se passa nos bastidores.. é que esse meu vizinho pediu o autografo ao Rui Costa e ele lho deu sem nada pedir por isso…
conclusão o meu vizinho sacou-me 50 euros.. ams eu penso q foi o Rui Costa..
eu no dia seguinte vou para os jornais e digo.. fonix…. tive de subornar o Rui Costa com 50 euros para obter um autografo dele.. que corrupto de merda..
mas na verdade quem ficou com o dinheiro e quem foi corrupto foi o meu vizinho/intermediário…
O Rui Costa sem nada ter feito de má fé vê-se envolvido num escandalo em que o seu nome é posto em causa..
sinceramente acho q foi isto q se passou
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Mole,
essa é dura, cara, vê lá onde a mete que pode doer…
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Insisto:
– Se a tese da governamentalização andasse perto da verdade este caso não teroa o tratamento mediático que tem.
Este é um facto. Não o vi desmentido por outros, só por especulações.
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Digo, ‘teria’
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isso é mais do que evidente, CAA, no entanto, quero acreditar que tanto mais ou menos à direita ou mais ou menos à esquerda, partidos no poder ou na oposição, proprietários ou accionistas dos diferentes médias e os próprios jornalistas com as suas opiniões ou ambições, todos tentam controlar, manipular ou influenciar a informação. grande problema, assim só podemos, como leitores, ter as maiores desconfianças em relação a jornalismo deste tipo. e não é só no nosso país, mas por cá insuficientemente denunciado… todos caladinhos que nem uns ratos e depois armam-se em vítimas!
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Doutor,
Não permita que a “clubite” o cegue – o senhor está, claramente , acima desses “arroubos sentimentais” mas às vezes esquece-se…
As proporções mediáticas foram atingidas APESAR dos media portugueses – o empurrão veio do lado de lá do Canal,pois como sabemos a questão estava “posta em sossego” desde 2005.
E, mais uma vez,aquela coisa a que , por mero hábito,continuamos a designar por “justiça portuguesa” fica muito bem na fotografia…
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Este post é, seguramente, a coisa mais insensata que li nos últimos tempos.
Acha o CAA que havia opção para certos órgãos de comunicação social, a menos que decidissem deixar de existir como tais?
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CAA,
Não tem razão.
1. Todos os jornalistas são “empregados temporários” e precisam de alimentar as bocas lá de casa.
2. Todos os grupos de media (4 ou 5) precisam de ganhar dinheiro.
3. O peso do Estado em Portugal é muito maior do que em outros países (EUA, UK, Alemanha, etc.).
4. No presente Caso, é importante associá-lo a outros factores: Sócrates está a ser posto em causa, por dentro. Cravinho, Seguro e Alegre, para além de outros “mudos” (Henrique Neto).
5. Ou seja, há já muito “socialista” e muita gente da “loja” que acha que Sócrates poderá ser muito perigoso, pondo mesmo em causa a sobrevivência de Portugal, a curto prazo.
6. O BERD e a OCDE (veja-se a entrevista de Ferro ao DE) sabem que a possibilidade de “default” de Portugal é real.
7. Sócrates pode ser mesmo muito mau, para os próprios….daí a desagregação dos media!
Cappice?
Depois, há separação de águas, como por exemplo, as zangas do “quinto canal”. E os desinteressados no “quinto canal”.
Resumindo, a sua tese é falsa.
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Depois, a Dra. Candida ainda não está ao nível da PGR Britânica! Há coisas que não se conseguem travar, até porque há a Internet, a Blogosfera e as pessoas viajam muito por essa Europa. Ou seja, a informação flui.
Finalmente, pode haver sempre um Joaquim Coimbra que vê um furo, e os outros vão ignorar?
Mas, o “atingido” não sai. Só mesmo depois de ser empurrado. Mesmo com a família a pô-lo no bordel, o homem “aguenta-se”.
Nem o Goebbels conseguiria tal feito.
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CAA se não existisse tinha que ser inventado.
Que leva CAA a ficar tão feliz, sem motivos nenhuns, que este caso está a ser tratado como devia ser na comunicação social?
Bastaria ter acompanhado desde há duas semanas, que comunicação social pegou no caso e o conseguiu por na ordem do dia. Se CAA não fosse sectário, já não lhe basta a clubite aguda, não diria o que agora disse neste post, se não fosse dar-se o caso, de ser o JPP quem mais tem denunciado a dualidade e o silêncio comprometedor de grande parte da comunicação social. Se CAA não fosse sectário, bastaria hoje abrir bem a pestana e ver a primeira página do JN, para verificar como alguma comunicação social anda a todo o custo a tentar esconder o caso Freeport.
O semanário o Sol há duas semanas que faz manchete com este assunto e há duas semanas mais ninguém ligou ao assunto. Qualquer observador isento, verifica como até o grupo Imprensa de Balsemão, SIC e Expresso, ainda estavam a lavar os dentes quando foram numa correria louca pegar neste caso.
As televisões com excepção um pouco da TVI, também não ligaram ao assunto. Vir agora o CAA dizer que a comunicação social desempenhou o seu papel neste caso, é de bradar aos céus.
O CAA já está a tremer que este caso possa contribuir para que Manuela Ferreira Leite tenha mais hipóteses de chegar à vitória. Tenha calma que ainda é muito cedo e a nossa investigação anda a passo de caracol. Não é por acaso que este post visa JPP e o que ele denuncia e com razão. Este seu post não fica nada atrás do editorial do director do DN sobre o mesmo assunto e a mesma pessoa.
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Cheira-me que este caso é apenas a resposta de um gajo que está lá nas Ilhas a ser perseguido pela nossa justiça, que o quer de volta à choça. Deve ter contratado uns tipos para coscuvilharem no bas fond imobiliário desse ex-Império de tias caquéticas. O problema nem sequer é a honestidade da classe dirigente, até porque o sistema sempre funcionou com vigaristas de todos os tipos. Já ultrapassámos largamente isso. O caso é que o sistema deixou de funcionar, por muito bons que sejam os protagonistas. Mas ainda estamos nos prolegómenos. especialmente não tentar salvar os afogados enquanto se debatem. Deixá-los cansar. Por enquanto é a fase em que o dinheiro destinado a solucionar emergências vai parar ao bolso dos mesmos que o usam como se fosse o último dia das suas vidas. Enquanto continuarem a discutir teoria é deixar afundar.
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Mais uma vez discordo.
O caso Freeport foi apenas investigado pelo SOL. Nos últimos dois dias o resto da comunicação social viu-se obrigada a dar destaque a um caso que representa um verdadeiro Watergate nacional. Ou seja, a contragosto, os restantes órgãos de comunicação social, vendo que o silêncio se tornava insuportável e a contragosto, publicaram umas notícias. Longe, muito longe, do impacto imediato de outros casos.
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apenas a excepção k confirma a regra. Os spots governamentais são tantos k se perde a conta.
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Boa noite, o sectarismo, que o caro Salvaterra acima fala (concordo com todas as suas palavras..),do SR CAA é mais perigoso do que parece, está em linha, com o que os media são… é até contributo para o estado calamitoso do país, por isso o seu post é tão estúpido (sim, creio ser um bom adjectivo) como perigoso…
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Meu caro não sei se o considero ingénuo ou apenas distraido…basta ver a titulo de exemplo, os telejornais da noite de hoje.A RTP passou uma peça a cerca do caso em questão e uma entrevista com o asséptico director do Correio da Manhã(porque não o do Sol ou até com a Felícia Cabrita…não vale a pena arriscar não é?). Em 10 minutos despacharem um caso de corrupção que envolve o primeiro ministro de Portugal…julgo que as reportagens sobre o “estranhíssimo” surto de gripe no Inverno duraram mais tempo.
A Sic por outro lado, teve peças onde expôs os últimos desenvolvimentos, apresentou novos factos e documentos, entrevistou o secretário de estado do ambiente á época e ouviu os comentários do Ricardo Costa. Num total de cerca de 40 minutos.
Hoje a RTP não quis saber das audiências…devia ter um jogo de futebol para dar.
Quando afirma que a própria dimensão mediática do caso nega a teoria do situacinismo, deixo-lhe apenas uma achega. “the shit hit the fan” impulsionada pelo jornal Sol é verdade mas a sua proliferação pelos restantes média foi estranhamente lenta. Foi mais um caso em que foram as pessoas que arrastaram os média e não o contrário. As pessoas queriam saber mais…como provaram as vendas do Sol, os hits no seu site, movimentos dos blogs ou até as conversas de café. E recordo-lhe que desde Sábado passado até ontem, aquando o surgir do primeiro e real tratamento da notícia pelas TV´s(como prova o facto de apenas ontem Sócrates realmente se viu obrigado a explicar a questão, usando para tal um comunicado de imprensa), vão 6 dias.
6 dias em que os média se contentaram sem pestanejar, a referir a existência de um “ministro Português” de Guterres que segundo um DVD terá recebido um suborno do Grupo Inglês.
Foram longos seis dias … com jornalistas sem o mínimo de curiosidade ou de coragem para chamar os bois pelos nomes…estranho não?
Se agora a RTP não fizesse nenhuma refêrencia ao caso seria um escândalo. A RTP foi empurrada pela avalanche mediática e mesmo agora a sua resposta é tímida…Vai uma aposta que a RTP não vai apresentar nenhum dado novo comprometedor em relação ao caso.
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Mais uma, igual a si mesmo.
Querer ignorar que todo este “circo mediático”, é iniciado por investigações em Inglaterra e publicadas pelo independente SOL.
Enfim, mais um modesto contributo seu, no apoio disfarçado ao PS e ao Socratismo. As suas tentativas de desgaste da oposição são já por demais evidentes.
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Mas está na cara que a familia Socrates, se sujou na lama do Friport! como, quem? as habilidades são muitas e o Socrates, já diz que lhe estão a ir à honra, o que para quem não tem nada a ver com o assunto me parace lamechice a mais!
Que deve ter havido massa grossa acorrer está a vista que sim,
porque quem iria fazer deserto tamanho empreendimento se n~
ao houve-se tanta massa a correr?
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Bruno, nem mais.
Nem uma curiosidadezita por parte dos jornalistas naquilo que é um verdadeiro escândalo (com repercurssões na imagem de Portugal, já de si paupérrima) em Portugal. Não me interessa se é o PM ou o zé das couves. O silêncio, a atenção cuidadosa mas pertinente que não é dada, aquelas perguntas chatas mas que saltam à vista com tanta incongruência ou coincidências que os jornalistas (que deveriam ser curiosos em certos pormenores) não fazem..
Tudo isto metido num lamaçal que mete dó e ainda existem pessoas que defenden que o jornalismo em Portugal é isento.
Como se o facto de um actual PM envolvido num caso de corrupção a nível INTERNACIONAL fosse um frete noticioso… Em outros sítios, jornalistas matavam-se para serem os primeiros.. Hoje em dia esperam que “alguém” lhes dê as notícias.. E depois não existe situacionismo porque simplesmente não se gosta de quem o expõe ou da cor de onde vem….
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