candidamente…..
Podia ter-se ficado pelo comunicado da PGR/DCIAP.
Mas seguiram-se as sucessivas entrevistas de Cândida Almeida.
Nelas, pareceu demonstrar uma vontade de tomada do poder político como refém: «não é suspeito….. mas pode vir a ser». «Hoje não é…. mas amanhã….». Isto não é esclarecimento, soa mais a ameaça e é inaceitável.
Ao fim de 5 anos Cândida Almeida mostrou-se incapaz de resolver o assunto. Ou por ausência de substracto (o que levaria a um simples «arquive-se») ou falta de vontade/saber. Foi patética a tentativa de empurrar responsabilidades pela ineficiência para uma qualquer magistrada no Montijo. Não tinha estado já em 2004/2005 o processo no DCIAP, já então dirigido pela mesma Cândida Almeida? Não perceberam a «complexidade», nem «a falta de meios do Montijo» na altura? Porquê só agora?
E o segredo de justiça é consoante o meio informação para onde se fala? Na Rádio Renascença recusa-se a falar da carta rogatória. Mas já RTP não se coíbe de confirmar parte do conteúdo e o nome do PM. Tal «crime» passa a existir consoante calha ou irá investigar-se a si mesma? Fica a a sensação que só se persegue tal «crime» quando é «conveniente».
E nem vale a pena falar do já famoso «sabemos, mas não posso dizer onde se não ele foge»……..

vai ser interessante ver as movimentações dos passistas nos proximos tempos
GostarGostar
Ainda vão alvitrar que viram dona Cândida numa luvaria.
GostarGostar
o comentario 1 era para o post superior!
este é que esta no sitio correcto
excelente post
não se percebe realmente o frenesim mediatico da procuradora …
GostarGostar
«não é suspeito….. mas pode vir a ser». «Hoje não é…. mas amanhã….» Isto soa-me mais a medo de dar o nome aos bois do que a outra coisa qualquer. Concordo que é inaceitável, como tudo isto tem sido inaceitável. E por tudo isto refiro-me ao filme de suspense criado pela comunicação social, de uma irreponsabilidade anti-social — ontem a SIC chegou ao ponto de fazer uma infografia com cinco bonecos sentados a uma mesa, cada um com o nome numa etiqueta, enquanto a voz off dizia “a reunião teria sido entre fulano, sicrano e beltrano…” Refiro-me também à entrevista da Dona Cândida, que até foi ao cabeleireiro e vestiu a blusa de ver a deus, toda vaidosa, para depois titubear e não dizer nada, porque, evidentemente, nada pode dizer e mesmo se pudesse não dizia. O Ministério Público não tem que dar entrevistas, por mais que os carniceiros dos índices de audiência lhe peçam.
Veja-se bem: eu, como cidadão, posso achar e dizer o que quiser, se o acho envolvido ou não (francamente, não sei, mas não me cheira nada bem aquela estória do tio lhe telefonar e ele prontificar-se a tratar do assunto, e por aí fora). Mas eu sou um cidadão, posso dizer o que quiser, que até não será tanto como outros cidadão andam a dizer na Praça Pública e nos comentários aos blogues. Agora, a comunicação social não pode fazer este tipo de deambulação assassina sobre ninguém, PM ou não. E os poderes judiciais, que tanto clamam pelo sacrossanto segredo de justiça, não podem participar neste jogo toca-e-foje da comunicação social.
GostarGostar
Lembram-se do Pinto da Costa que foi enxovalhado até à 5º geração ??????????????
O Tribunal Constitucional deu como inválidas (inconstituinais) as escutas telefónicas
GostarGostar
E o Boavista, ainda vai a tempo de reentrar na Liga?
GostarGostar
E o Boavista, ainda vai a tempo de reentrar na Liga? – Piscoiso
Finalmente, alguém que fala de coisas importantes.:)
Se a vontade de investigar for a mesma, pode ser que daqui a uns dez anos a coisa se componha para o clube do Bessa.
GostarGostar
O famoso livro que um antigo dirigente do PS, Rui Mateus, escreveu há varios anos atrás, onde explicou alguns dos esquemas obscuros através dos quais o PS se financiava no tempo em que o secretario geral era Mario Soares e que tinha como titulo:
“Contos Proibidos- Memorias de um PS desconhecido”.
pode agora ser acedido através da internet.
Este livro, comprometedor para o PS e para Mario Soares, saiu de circulação há já bastantes anos.
Através da internet volta a ser possivel obtê-lo, fazendo download aqui:
Click to access Livro_Contos_Proibidos.pdf
GostarGostar
Cândida Almeida num país decente com já tinha sido afastada do cargo. O MP actualmente é o cancro da justiça portuguesa.
GostarGostar
“O Tribunal Constitucional deu como inválidas (inconstituinais) as escutas telefónicas”
Pois.
Mas as escutas são inconstitucionais.
Mas a vigarice que elas revelam não deixou de existir por isso.
Com donas cândidas na justiça o direito anda muito torto.
GostarGostar
segredos à portuguesa
dialogonuma loja das caldas
freguês-sussura ao ouvido do rapaz
rapaz em voz alta-mãe onde está a caixa dos caralhos?
GostarGostar
Qulquer português sabe, já vem desde o tempo do outro Senhor, que um polícia sente-se sempre acima dos outros tugas, então se for um juíz nem se fala.
GostarGostar
Concordo com o Gabriel Silva: a dona Cândida não devia titubear daquela maneira. Mas o que ela não devia mesmo era de dar a entrevista. O Ministério Público não devia dar entrevistas sobre um caso em andamento. Quando muito emitir comunicados (poucos) caso fosse conveniente esclarecer algum mal-entendido. Mesmo assim tenho dúvidas. E a comunicação social não devia pedí-las,como não devia fazer este espectáculo com a justiça. Transformar um caso de polícia num thriller, como se não estivesse envolvida uma pessoa tão importante para o país e, em última análise, para a nossa auto-estima. Porque Sócrates ser acusado já é um duro golpe para todos nós, que gostaríamos de viver num país moralmente correcto (não se riam, por favor!) mesmo que o achemos um patife ou apenas não gostemos dele. Agora nós, cidadãos, sem responsabilidades sociais.temos todo o direito de elocubrar e dizer o que nos apetece. A questão mais pertinente, e à qual tem sido dado pouco relevo (porque a c. social fala tanto que não tem tempo de pensar) é o seguinte: se Sócrates ficou a saber de uma extorsão de 4 milhões de euros, porque não a denunciou imediatamente à polícia?
GostarGostar
No meio disto tudo ressalta uma preocupação para as autoridades: a fuga ao segredo de justiça. E o facto é que o assunto renasceu, arrancado do fundo dos baús, por uma investigação jornalística. No meio de tudo isto o que será relevante para o Ministério Público?
O caso do apito dourado vem na mesma linha: sabemos o que eles disseram, mas não vale por que não havia autorização para escutar! Sei, mas tenho que fazer de conta que não sei!
Estamos entregues à bicharada. Esta coisa de Estado de Direito está com demasiadas complexidades. Tão grandes que cada vez está mais torto.
GostarGostar