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Léxico político.

30 Janeiro, 2009

De tempos a tempos, vão surgindo alguns contributos para o enriquecimento do discurso político. Os contributos mais impressivos são, de facto, aqueles que exprimem  discordância, irritação ou desconforto com outros políticos ou Instituições.  Alguns são já clássicos:  para não recuarmos ao tempo da “reacção” (que não passaria!), basta relembrar os “cubanos” de Alberto João.

Mais recentemente emergiram no léxico político outras “novidades”, mais elaboradas, complexas e, por vezes, misteriosas (sinais do tempo):  depois das já quase esquecidas “forças de bloqueio“, eis que o PS também marca a agenda do novo léxico político, com, respectivamente, a “urdidura” e agora as forças ocultas“.

7 comentários leave one →
  1. MJRB's avatar
    30 Janeiro, 2009 05:56

    Este país é cada vez mais uma entediante anedota !

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    30 Janeiro, 2009 06:18

    bota-abaixismo é bem catita

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  3. cão-tribuinte's avatar
    cão-tribuinte permalink
    30 Janeiro, 2009 06:45

    quadra do wc da faculdade ciências Lisboa
    «neste lugar solitário
    onde a vaidade se apaga
    todo o cobarde faz força
    todo o valente se caga»
    é o portugal nacional-socialista no seu melhor

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  4. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    30 Janeiro, 2009 07:26

    Essa quadra é do Bocage!
    Contudo desde o tempo do Viriato que neste território há forças ocultas. O próprio Viriato foi vitima delas…
    Nos últimos 30 anos ora se faz parte, ora se é vitima… O PM sabe muito bem o que está a falar.
    E só quem não sabe como este pais funciona é que fia admirado com Freeport(s). Coisas detas é o pão nosso de cada dia neste pais.
    No último relatório dos EUA dizia que por volta de 2025 haverá paises na EU a serem governados por organizações criminosas. 2025? …. Verifiquem a história e vejam o que aconteceu (antecedeu)aqui por volta do ano 1580. a história está sempre em repetição.

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  5. Acção Directa's avatar
  6. martins's avatar
    martins permalink
    30 Janeiro, 2009 09:27

    “Em Janeiro de 2005, Armando Carneiro, presidente da administração da Euronoticias, proprietária da revista Tempo, junta na sua casa de Aroeira o inspector Torrão, o antigo chefe de gabinete de Santana Lopes Miguel Almeida, o advogado José Dias, que trabalhou no escritório de Rui Gomes da Silva, ex-ministro adjunto e ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo de Santana Lopes, e o jornalista Vítor Norinha. Segundo Torrão, todos eram seus informadores. Realizou-se, depois, outra reunião com a inspectora Carla Gomes, titular do processo.”
    E se quiser saber mais sobre a conspiração, pode também ler esta descrição deliciosa [com carros do primeiro-ministro da época à mistura e tudo]:

    O empresário Armando Jorge Carneiro revelou hoje em tribunal que, em 2005 e antes das legislativas, levou Miguel Almeida, ex-chefe de gabinete de Santana Lopes, a jantar com uma inspectora da PJ que acompanhava o “caso Freeport”.

    (…)

    O ex-presidente do Conselho de Administração da revista “Tempo” contou em tribunal que o primeiro contacto que teve com José Torrão (…) ocorreu, em Janeiro de 2005, na sua casa na Aroeira, tendo o ora arguido sido-lhe apresentado pelo advogado Bello Dias.

    Questionado pelo juiz sobre o número de contactos que manteve com elementos da PJ de Setúbal em Janeiro e Fevereiro de 2005, incluindo encontros com a inspectora Carla Gomes e o inspector Peixoto, Armando Jorge Carneiro contabilizou seis, mas tentou negar que essas reuniões tivessem como motivação o “caso Freeport”.

    Num dos encontros com a inspectora, num bar em Setúbal, o empresário admitiu que entregou já perto da meia-noite, a pedido desta, um exemplar daquele que seria a manchete, no dia seguinte, do semanário “O Independente”, sobre o “caso Freeport”, em que se falava de um mandado de busca e em que aparece na primeira página a fotografia de José Sócrates.

    O empresário teve dificuldades em explicar porque razão decidiu levar Miguel Almeida, actual deputado do PSD e figura próxima de Santana Lopes (à data primeiro-ministro) a jantar, em Setúbal, com a inspectora da PJ, alegando que nessa dia estava muito cansado e pediu àquele seu amigo para conduzir.

    No jantar, onde o ex-chefe de gabinete de Santana Lopes foi apresentado como “Miguel”, a testemunha revelou que a inspectora da PJ se mostrou “stressada” , “nervosa” e com receio de estar a ser alvo de vigilância ou perseguição, pois via carros suspeitos.

    Miguel Almeida terá explicado que se fossem carros do SIS (Sistema de Informações e Segurança) estes teriam necessariamente matrícula registada na Direcção-Geral do Património.

    A procuradora do Ministério Público quis saber se a testemunha tinha ligações a partidos políticos, ao que este disse que não, dizendo porém que na adolescência militou na Juventude Centrista (JC).

    Quando aos políticos que conhece melhor pessoalmente, a testemunha indicou Pedro Pinto e Santana Lopes (PSD), bem como Paulo Portas (CDS/PP) e Manuel Monteiro, antigo líder da JC e do CDS/PP. Quanto a Miguel Almeida disse ser “visita de sua casa”.

    Destes, assegurou que só trocou impressões sobre o “caso Freeport” com Miguel Almeida e que nunca acompanhou muito de perto o lado jornalístico das investigações, que estava a cargo de Victor Norinha e de outros membros da equipa redactorial da extinta revista “Tempo”.

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  7. cão-tribuinte's avatar
    cão-tribuinte permalink
    30 Janeiro, 2009 14:34

    deve mudar o título para
    lixo humano na politica

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