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“Portugueses de segunda”

5 Fevereiro, 2009
by

Hoje, no Correio da Manhã.

7 comentários leave one →
  1. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    5 Fevereiro, 2009 13:34

    Os verdadeiros portugueses de segunda são os que nunca saíram de cá.

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  2. Ora bem's avatar
    5 Fevereiro, 2009 14:47

    “apenas votaram 10%”, diz CAA.

    Pois é. Mas, se a iniciativa do PS/Sócrates tivesse vingado, na próxima nem votariam 2%, sabe?
    Essa larga abtenção, entretanto, favoreceria os socialistas e, no limite, até poderia dar-lhes a maioria absoluta.

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  3. Fernanda Valente's avatar
    5 Fevereiro, 2009 16:20

    Na minha modesta opinião, penso que os cidadãos a residir no estrangeiro nem sequer deveriam poder votar, ou melhor, deveriam poder votar nas eleições dos países que os acolheram. Penso que num futuro próximo todos possamos usufruir do estatuto de “cidadão europeu”, votando no país onde depositamos os nossos descontos e ajudamos a construir/consolidar, do ponto de vista económico.
    E porquê? Porque, e para além do que atrás referi, só vai votar em consciência quem acompanha o desenrolar das políticas do seu país, diariamente e “in locuo”; só, desta forma, ficará habilitado a poder fazê-lo.

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  4. Isto está bonito!!!'s avatar
    5 Fevereiro, 2009 17:57

    “Na minha modesta opinião, penso que os cidadãos a residir no estrangeiro nem sequer deveriam poder votar”, diz a valente Fernanda.

    Tem piada que era essa mesma a opinião do regime salazarento, aplicada não apenas aos portugueses no estrangeiro mas também aos cá de dentro.
    Os “bons” espíritos sempre se encontram, está visto…

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  5. JCP's avatar
    JCP permalink
    5 Fevereiro, 2009 18:11

    # 4
    creio que não percebeu o alcance da observação da Fernanda. Do que ela escreveu até à sua interpretação vão anos luz!
    Sem estender muito o guardanapo, o conceito de cidadão europeu (quer se goste ou não dele) prevê que um cidadão nacional de um dos Estados membros da União Europeia possa exercer plenamente os seus direitos cívicos independentemente do país que escolheu para residência. Considerou-se que o direito de voto de não nacionais residentes num país de acolhimento constituiria não só o exercício de um dos seus direitos mas também uma forma de melhorar a integração desse indivíduo na sociedade.
    Daí a dizer que o comentário da senhora é de teor salazarento…

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  6. Fernanda Valente's avatar
    5 Fevereiro, 2009 20:52

    5. JCP

    Obrigada pelo seu comentário.
    Não há como um jurista para aclarar posicionamentos difíceis de serem interpretados por outras pessoas, que vêem maledicência em tudo.
    Sou profundamente europeísta… e, acho que a solução para os “males” do nosso país, reside precisamente nesse ponto.

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  7. Investigador's avatar
    5 Fevereiro, 2009 20:58

    Tem piada.
    FV responde a JCP, mas podia perfeitamente ter acontecido o contrário, isto é, JCP responder a FV.
    A investigação na net conduz a cada conclusão…
    Em suma, ainda estou a rir-me com o duplamente “jurista” (entra aspas, claro).

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