Primeiro, apesar de não ser o mais importante, a Igreja tem direito a expressar a sua opinião como qualquer pessoa ou instituição. Se para eles é assassínio têm direito a expressar essa tese. Não é preciso recorrer aos mais elementares princípios da democracia, mas tão só às bases académicas de qualquer discussão para permitir o livre uso da opinião. Mesmo que não concordemos, mesmo que seja completamente oposta à nossa. E mais a Igreja tem todo o direito de lutar pela difusão dos seus ideais. E estou completamente à vontade neste domínio porque a minha perspectiva é muito distinta daquela que a Igreja defende.
Em segundo lugar, e para mim, a eutanásia comporta duas situações completamente distintas: uma em que o doente está capaz e sagaz o suficiente para emitir a sua opinião e outra em que, obviamente, o não está. No primeiro caso é manifesto que se trata do exercício “in limine” do seu direito de opção, e pelo menos na minha humilde opinião, a lei deverá acatar, no futuro, o respeito por essa decisão, se bem que se possam estabelecer alguns requisitos relativos a lucidez, estado, irreversibilidade. etc.. No segundo caso, que é aquele que ocorreu em Itália,a questão é muito mais controversa, se bem que muito menos chocante que a questão do aborto. Parece-me ser impossível nestas situações emitir um juízo abrangente e global. Cada situação comportará nuances próprias que terão de ser analisadas como sejam a própria noção de irreversibilidade da doença (conceito que se altera todos os dias), sofrimento e dor, qualidade de vida, etc..
O que não me parece correcto é cair numa visão socializante da eutanásia, da ditadura da supra-estrutura sobre a infra-estrutura, ou pior, emitir opinião apenas porque uma instituição (a Igreja) é contra. Trata-se de um nível em que as bases do pensamento liberal (direito de opção, privilégio da individualidade, etc.) serão a melhor ajuda.
A questão verdadeira aqui é outra. É o egoísmo do ser humano, o transtorno de sofrer. Pq o que se passou foi o facto de os pais não quererem mais aquela situação. Pq isso os fazia sofrer. Mas como é óbvio, isto nada tem de amor. Tem sim de egoísmo. É o querer viver em paz e não sofrer mais com aquela imagem.
Está completamente errado.
Deixar alguém em estado vegetativo durante quase 30 anos atenta contra a noção basilar de dignidade humana. A obstinação terapêutica, nestes casos, não é baseada na ciência mas sim em preconceitos moralizadores e em superstições.
em jeito de brincadeira limite: Zombies, terão direito à vida?
não dependerá tudo da irreversibilidade da doença/coma dependência de meios externo para “viver”. O que sentirá a pessoa que está no outro lado?viverá realmente?existirá ali algum ser cognitivo?
Aliás, o que se deveria perguntar é quando um ser humano é um ser humano…o que o define? (após a concepção somos idênticos a qualquer outro mamífero, em caso de coma profundo irreversível somos uma mistura de Darth Vader com uma alface sem clorofila). O que é viver com dignidade, ou estar dignamente vivo?
“Primeiro, apesar de não ser o mais importante, a Igreja tem direito a expressar a sua opinião como qualquer pessoa ou instituição. Se para eles é assassínio têm direito a expressar essa tese. Não é preciso recorrer aos mais elementares princípios da democracia, mas tão só às bases académicas de qualquer discussão para permitir o livre uso da opinião.”
Desde quando é que a Igreja Católica é uma instituição democrática? Desde quando é que a Igreja Católica se rege pelos princípios de democracia? Ou será que, para a Igreja Católica, a democracia só é boa quando lhe convém, isto é, só funciona num sentido?
A propósito do debate sobre a eutanásia, importa lembrar que não é “indigno” morrer em sofrimento ou dependência! A vida e a morte são assim mesmo.
É evidente que a pessoa em causa tem o direito de se achar numa situação indigna, mas na minha opinião essa percepção é errada. O argumento da “indignidade” só é minimamente defensável pelo próprio, e nunca por terceiros em relação a ele. Ou seja, não se pode invocar uma suposta “situação de indignidade” em relação a alguém que ficou em coma num acidente, ou que perdeu o uso de parte significativa das faculdades mentais, por exemplo.
Senão isto podia levar-nos até absurdos assustadores: um deficiente, dependente de assistência permanente, será indigno?
Eutanásia, na minha opinião, é uma acção activa para matar uma pessoa (aplicar uma injecção letal, por exemplo). Não é deixar de a alimentar e esperar que morra! Sobre isso escrevi em tempos este texto sobre a cobardia duma “opção passiva”. Compreendo uma decisão de terminar a vida neste caso de Eluana, mas a opção por este método de a matar à fome e sede é absolutamente vergonhosa e mesmo bárbara. Como o Gabriel já comentou com razão, até um tiro na cabeça seria bem mais humano, sem ironia.
O que tem de mal é exactamente aquilo que lhe disse, é uma atitude de puro egoísmo. E não me venha dizer que pôr fim a uma vida é um acto de amor. O que se fez no caso em concreto foi deixar de alimentar um filho. E isso é tão indigno para ele como para os pais. Os pais que deixam o seu filho morrer por falta de “alimento”, e a falta de dignidade que é alguém morrer por não ser alimentado. A questão aqui é que provavelmente o CAA não considera que seja um ser humano em questão. Provavelmente a sua noção de ser humano obedece a um qualquer pressuposto jurídico. mas a noção de dignidade humana, bem como a noção de ser humano, é bem anterior a qualquer norma instituída.
#20 “Eutanásia, na minha opinião, é uma acção activa para matar uma pessoa (aplicar uma injecção letal, por exemplo). Não é deixar de a alimentar e esperar que morra!”
Tiago Azevedo Fernandes,
Espero que o Sr. e a sua esposa não apliquem esse tão inteligente critério aos vossos filhos em idade de amamentação.
Chame-lhe o que quiser, mas é “acto” de assassinato.
“Espero que o Sr. e a sua esposa não apliquem esse tão inteligente critério aos vossos filhos em idade de amamentação.”
Caro Anónimo, acho que não percebeu o que eu escrevi… Já agora, como classificaria o acto (a meu ver bárbaro) de matar alguém à fome? Acho que matar à fome é “mais simpático” do que aplicar uma injecção letal?
Em qualquer caso, na hipótese de decidir provocar a morte (não conheço o detalhe suficiente deste caso para formar uma opinião), eu escolheria sempre um método rápido, suave e garantidamente indolor. Para mim deixar morrer à fome não é menor responsabilidade do que provocar activamente a morte. Pelo contrário, parece-me uma cobardia.
A questão a decidir é aceitar que este caso limite, não seja um precedente que leve as consciências a iniciar um processo de legitimação da eutanásia.
É esse o fim a atingir.
Importa ultrapassar o natural repúdio da ideia para a tornar aceitável à cnsciência dos homens. Depois tudo será regulado à luz do mercado e sob uma ética de liberdade que apenas reconhece a razão como limite.
É isso apenas que se pretende ultrapassar com a mediatização deste caso.
É preciso começar, em qualquer lado, a destruir o pudor dos homens em aceitar a pura racionalidade da vida sujeita a lei “matural” do mercado.
Mas os tempos estão a mudar e eu olho o futuro com esperança.
«Desde quando é que a Igreja Católica é uma instituição democrática? Desde quando é que a Igreja Católica se rege pelos princípios de democracia»
Que eu saiba ninguém é obrigado a fazer parte da Igreja ou do clero. A Igreja Católica não é um partido, parte de princípios divinos. E tem todo, todo o direito – e mesmo dever – a emitir a sua opinião e a exprimir os seus valores.
E há orgãos colegiais, como os cabidos, os concílios e os conclaves, em que as decisões são tomadas pelo voto. Muito antes disso acontecer nos estados.
E mesmo que nada disto fosse verdade, negar-lhe o direito à opinião só mostra a falta de democraticidade daqueles que a pregam. éÉa falsa tolerância dos que só admitem ideias próximas.
Já conseguiu que se matassem legalmente pessoas antes de nascerem.
Agora quer matar legalmente pessoas só porque estão doentes.
São dois tipos de pessoas incapazes de se defenderem.
Não precisam de mais gente a atacá-las.
Mais valia estar calado.
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«Agora quer matar legalmente pessoas só porque estão doentes.»
V. deve ser uma pessoa muito infeliz.
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A ICAR perdeu uma excelente oportunidade de coleccionar mais um milagre. Teve muito tempo para isso, mas não o fez, vá lá saber-se porquê…
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Primeiro, apesar de não ser o mais importante, a Igreja tem direito a expressar a sua opinião como qualquer pessoa ou instituição. Se para eles é assassínio têm direito a expressar essa tese. Não é preciso recorrer aos mais elementares princípios da democracia, mas tão só às bases académicas de qualquer discussão para permitir o livre uso da opinião. Mesmo que não concordemos, mesmo que seja completamente oposta à nossa. E mais a Igreja tem todo o direito de lutar pela difusão dos seus ideais. E estou completamente à vontade neste domínio porque a minha perspectiva é muito distinta daquela que a Igreja defende.
Em segundo lugar, e para mim, a eutanásia comporta duas situações completamente distintas: uma em que o doente está capaz e sagaz o suficiente para emitir a sua opinião e outra em que, obviamente, o não está. No primeiro caso é manifesto que se trata do exercício “in limine” do seu direito de opção, e pelo menos na minha humilde opinião, a lei deverá acatar, no futuro, o respeito por essa decisão, se bem que se possam estabelecer alguns requisitos relativos a lucidez, estado, irreversibilidade. etc.. No segundo caso, que é aquele que ocorreu em Itália,a questão é muito mais controversa, se bem que muito menos chocante que a questão do aborto. Parece-me ser impossível nestas situações emitir um juízo abrangente e global. Cada situação comportará nuances próprias que terão de ser analisadas como sejam a própria noção de irreversibilidade da doença (conceito que se altera todos os dias), sofrimento e dor, qualidade de vida, etc..
O que não me parece correcto é cair numa visão socializante da eutanásia, da ditadura da supra-estrutura sobre a infra-estrutura, ou pior, emitir opinião apenas porque uma instituição (a Igreja) é contra. Trata-se de um nível em que as bases do pensamento liberal (direito de opção, privilégio da individualidade, etc.) serão a melhor ajuda.
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” O princípio dos princípios do Direito é o da Dignidade da Pessoa Humana – morrer dignamente é um dos seus elementos básicos.”
Este argumento está no texto a fazer exactamente o quê? Só se fôr mesmo a suportar a decisão judicial, pq em nada é relevante para a questão de fundo.
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Silva,
«a Igreja tem direito a expressar a sua opinião como qualquer pessoa ou instituição.»
Tem. Mas não o de injuriar. Que foi o que fez.
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Pizarro,
O princípio da dignidade da pessoa humana é a chave de toda a questão.
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Se o Sr.Dr. acha que parar de alimentar alguém até esta morrer é algo digno de um ser humano, então aí faz todo o sentido.
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A questão verdadeira aqui é outra. É o egoísmo do ser humano, o transtorno de sofrer. Pq o que se passou foi o facto de os pais não quererem mais aquela situação. Pq isso os fazia sofrer. Mas como é óbvio, isto nada tem de amor. Tem sim de egoísmo. É o querer viver em paz e não sofrer mais com aquela imagem.
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Pizarro,
Está completamente errado.
Deixar alguém em estado vegetativo durante quase 30 anos atenta contra a noção basilar de dignidade humana. A obstinação terapêutica, nestes casos, não é baseada na ciência mas sim em preconceitos moralizadores e em superstições.
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»É o querer viver em paz e não sofrer mais com aquela imagem.»
Não é só isso – está a reduzir volitivamente. Mas, sem conceder, o que é que essa atitude tem de mal?
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«Mas como é óbvio, isto nada tem de amor. Tem sim de egoísmo.»
Que disparate!
O amor reside no desejo de que a sua filha não permaneça nesse estado indigno de um ser humano.
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em jeito de brincadeira limite: Zombies, terão direito à vida?
não dependerá tudo da irreversibilidade da doença/coma dependência de meios externo para “viver”. O que sentirá a pessoa que está no outro lado?viverá realmente?existirá ali algum ser cognitivo?
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»…o transtorno de sofrer»
Pois, já o ouvi antes: do sofrimento nasce a redenção, não é? Vários o afirmam, os xiitas, por exemplo…
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Silva, (2)
Estou de acordo com a necessidade de separar as duas situações – não o fiz pois só disponho de 750 caracteres.
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Aliás, o que se deveria perguntar é quando um ser humano é um ser humano…o que o define? (após a concepção somos idênticos a qualquer outro mamífero, em caso de coma profundo irreversível somos uma mistura de Darth Vader com uma alface sem clorofila). O que é viver com dignidade, ou estar dignamente vivo?
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“Primeiro, apesar de não ser o mais importante, a Igreja tem direito a expressar a sua opinião como qualquer pessoa ou instituição. Se para eles é assassínio têm direito a expressar essa tese. Não é preciso recorrer aos mais elementares princípios da democracia, mas tão só às bases académicas de qualquer discussão para permitir o livre uso da opinião.”
Desde quando é que a Igreja Católica é uma instituição democrática? Desde quando é que a Igreja Católica se rege pelos princípios de democracia? Ou será que, para a Igreja Católica, a democracia só é boa quando lhe convém, isto é, só funciona num sentido?
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Eu mudo de canal, quando o que vejo é demasiado cruel.
Percebo que os pais queiram mudar de canal.
Só não percebo como se pode defender o assassinato a frio, e ainda ter a lata de invocar a “dignidade da pessoa humana” para a matar indignamente.
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A propósito do debate sobre a eutanásia, importa lembrar que não é “indigno” morrer em sofrimento ou dependência! A vida e a morte são assim mesmo.
É evidente que a pessoa em causa tem o direito de se achar numa situação indigna, mas na minha opinião essa percepção é errada. O argumento da “indignidade” só é minimamente defensável pelo próprio, e nunca por terceiros em relação a ele. Ou seja, não se pode invocar uma suposta “situação de indignidade” em relação a alguém que ficou em coma num acidente, ou que perdeu o uso de parte significativa das faculdades mentais, por exemplo.
Senão isto podia levar-nos até absurdos assustadores: um deficiente, dependente de assistência permanente, será indigno?
(Escrito em 2005: http://taf.net/opiniao/2005/04/indignidade.htm)
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Eutanásia, na minha opinião, é uma acção activa para matar uma pessoa (aplicar uma injecção letal, por exemplo). Não é deixar de a alimentar e esperar que morra! Sobre isso escrevi em tempos este texto sobre a cobardia duma “opção passiva”. Compreendo uma decisão de terminar a vida neste caso de Eluana, mas a opção por este método de a matar à fome e sede é absolutamente vergonhosa e mesmo bárbara. Como o Gabriel já comentou com razão, até um tiro na cabeça seria bem mais humano, sem ironia.
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11. CAA,
O que tem de mal é exactamente aquilo que lhe disse, é uma atitude de puro egoísmo. E não me venha dizer que pôr fim a uma vida é um acto de amor. O que se fez no caso em concreto foi deixar de alimentar um filho. E isso é tão indigno para ele como para os pais. Os pais que deixam o seu filho morrer por falta de “alimento”, e a falta de dignidade que é alguém morrer por não ser alimentado. A questão aqui é que provavelmente o CAA não considera que seja um ser humano em questão. Provavelmente a sua noção de ser humano obedece a um qualquer pressuposto jurídico. mas a noção de dignidade humana, bem como a noção de ser humano, é bem anterior a qualquer norma instituída.
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#20 “Eutanásia, na minha opinião, é uma acção activa para matar uma pessoa (aplicar uma injecção letal, por exemplo). Não é deixar de a alimentar e esperar que morra!”
Tiago Azevedo Fernandes,
Espero que o Sr. e a sua esposa não apliquem esse tão inteligente critério aos vossos filhos em idade de amamentação.
Chame-lhe o que quiser, mas é “acto” de assassinato.
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“Espero que o Sr. e a sua esposa não apliquem esse tão inteligente critério aos vossos filhos em idade de amamentação.”
Caro Anónimo, acho que não percebeu o que eu escrevi… Já agora, como classificaria o acto (a meu ver bárbaro) de matar alguém à fome? Acho que matar à fome é “mais simpático” do que aplicar uma injecção letal?
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“Acha”, e não “Acho”…
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Acham mesmo que uma pessoa em coma tem fome?
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“Acham mesmo que uma pessoa em coma tem fome?”
Uma pessoa em coma não tem dor?
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Depende do estado de coma, segundo a escala de Glasgow.
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Em qualquer caso, na hipótese de decidir provocar a morte (não conheço o detalhe suficiente deste caso para formar uma opinião), eu escolheria sempre um método rápido, suave e garantidamente indolor. Para mim deixar morrer à fome não é menor responsabilidade do que provocar activamente a morte. Pelo contrário, parece-me uma cobardia.
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A fome é uma sensação fisiológica que pode não existir num estado de coma profundo.
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Caros
A questão a decidir é aceitar que este caso limite, não seja um precedente que leve as consciências a iniciar um processo de legitimação da eutanásia.
É esse o fim a atingir.
Importa ultrapassar o natural repúdio da ideia para a tornar aceitável à cnsciência dos homens. Depois tudo será regulado à luz do mercado e sob uma ética de liberdade que apenas reconhece a razão como limite.
É isso apenas que se pretende ultrapassar com a mediatização deste caso.
É preciso começar, em qualquer lado, a destruir o pudor dos homens em aceitar a pura racionalidade da vida sujeita a lei “matural” do mercado.
Mas os tempos estão a mudar e eu olho o futuro com esperança.
cumps
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CAA,
Afinal, parece poder concluir-se com toda a segurança que você é um tripeiro de gema – e do FCP – armado em progressista…
Nuno
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«Desde quando é que a Igreja Católica é uma instituição democrática? Desde quando é que a Igreja Católica se rege pelos princípios de democracia»
Que eu saiba ninguém é obrigado a fazer parte da Igreja ou do clero. A Igreja Católica não é um partido, parte de princípios divinos. E tem todo, todo o direito – e mesmo dever – a emitir a sua opinião e a exprimir os seus valores.
E há orgãos colegiais, como os cabidos, os concílios e os conclaves, em que as decisões são tomadas pelo voto. Muito antes disso acontecer nos estados.
E mesmo que nada disto fosse verdade, negar-lhe o direito à opinião só mostra a falta de democraticidade daqueles que a pregam. éÉa falsa tolerância dos que só admitem ideias próximas.
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Abram as portas, abram….
Depois não se queixem que daqui a 10 ou 20 anos estão a discutir o prolongamento de vidas com qualidade de vida baixa…..
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