Medo e cobardia*
“Uma menina de 10 anos teve que receber tratamento depois de ter sido espancada. Agressão foi praticada na própria escola [Escola Básica Integrada do Monte da Caparica, em Almada] e os agressores apontados pela garota são quatro alunos, seus colegas. A GNR investiga o caso.” – Jornal de Notícias, 8 de Fevereiro
“A PSP vai comunicar ao Ministério Público a agressão sofrida, esta terça-feira, por um professor de Inglês da Escola Básica 2,3 Dr. Francisco Sanches de Braga, que ficou a sangrar abundantemente depois de esmurrado pelo tio de um aluno, disse à Lusa fonte da corporação.” – Portugal Diário, 11 de Fevereiro
Estas são duas notícias recentes de agressões em escolas portuguesas. Em qualquer escola do mundo, pública ou privada, pode acontecer uma agressão. Mas o que está a acontecer em Portugal não é nada disso. À semelhança dos desastres de avião que frequentemente resultam não dum grande problema mas sim dum somatório de falhas que isoladamente não têm grande importância mas em conjunto desencadeiam a catástrofe também uma leitura deste tipo de notícias permite concluir que algo de profundamente anormal está a acontecer nas escolas públicas, em Portugal. Por exemplo, no caso da agressão à menina na Escola Básica Integrada do Monte da Caparica, em Almada, verifica-se que a aluna foi agredida dentro da escola, durante uma hora. Nem funcionários nem professores deram por isso. Uma hora é muito tempo. E cinco crianças, isto a contarmos apenas a a agredida e os agressores, envolvidas numa cena destas fazem uma certa algazarra. Mas admitamos que tal pode acontecer. Em seguida a criança agredida saiu da escola acompanhada por dois colegas o que quer dizer que, pelo menos, entre os alunos já corria informação sobre a agressão. A menina tinha a roupa cheia de lama, sangue na boca e a cara esfolada. Mas saiu da escola, durante o período escolar, e repito durante o período escolar, sem que qualquer funcionário ou professor considerasse que devia intervir. Ou teremos de admitir que uma criança neste estado consegue atravessar as instalações escolares e passar pela portaria sem que professores ou funcionários a vejam? É difícil entender que tal aconteça mas admitamos que estava muito nevoeiro ou que estavam todos a contemplar o céu e logo também isto pode ser possível. Chegada a casa a criança foi levada ao Hospital Garcia de Horta cujo relatório citado pelo “Jornal de Notícias” diz o seguinte: “Criança de 10 anos, sexo feminino, vítima de agressão física por parte de quatro colegas da escola, todos com 11 anos. Hematoma facial esquerdo, dor abdominal e dorsolombar difusa, escoriações em ambas as palmas das mãos e lombares“. Face a este relatório a “GNR investiga o caso”. Cabe agora perguntar o que faz a GNR no meio disto? Em relação aos agressores que nem sequer têm doze anos não podem fazer nada. E sobretudo o que sucedeu naquela escola e está a suceder um pouco por todo o país é uma sequência de desresponsabilização por parte de professores e funcionários: não ver, não intervir, olhar para o outro lado tornaram-se a estratégia de sobrevivência numa escola sem autoridade nem prestígio. Na evidência dos hematomas ou das filmagens com telemóvel abre-se então um inquérito e apresentam-se queixas na polícia, como quem lava as mãos. Passando para o caso da agressão a um professor numa escola de Braga nota-se exactamente o mesmo receio de intervir: um homem entra numa escola ameaçando bater num determinado professor. Não consegue e espera-o à saída da escola, tendo concretizado a agressão à saída perante várias testemunhas. Não conheço qualquer outro local de trabalho, além das escolas portuguesas, onde uma pessoa ameaçada saia do seu local de trabalho sem que alguns colegas o acompanhem. É este espírito de medo, rebaixamento, falta de princípios e cobardia que se incute diariamente nas escolas aos nossos filhos? É. O vazio de autoridade nas escolas levou a isto: chama-se a polícia e abrem-se processos judiciais para tentar intervir em situações que um conselho directivo devia ter meios para resolver. Para cúmulo deste ambiente perverso que levou à criminalização do quotidiano prometem-se agora câmaras de videovigilância para 1200 escolas. Alega o ministério que o Plano Tecnológico da Educação vai dotar as escolas de computadores, quadros interactivos e videoprojectores por cuja seguranças estas câmaras irão zelar. Apanhando o comboio muitas escolas esperam também que as câmaras dissuadam alguns actos de violência. Mas como todas as semanas notícias como estas confirmam o problema não é não ver. É não querer ver. Ou ter medo de ver. Quantos adultos viram aquela criança ser agredida na Escola Básica Integrada do Monte da Caparica? Nenhum? E nenhum a viu sair da escola com lama e sangue na cara? Ninguém viu o agressor à espera do professor de Inglês à porta Escola Básica 2,3 Dr. Francisco Sanches de Braga? O que fez falta nestas escolas não foi a câmara de videovigilância. O que fez falta foi o não ter medo de assumir responsabilidades.
*PÚBLICO 12 de Fevereiro

Suponho que a Helena seja jornalista. Contactou a escola do Monte da Caparica para saber se há funcionários em número suficiente para vigiar os alunos? Procurou saber se a agressão ocorreu em local visível ou escondido? Procurou saber se havia algum funcionário na portaria e se a criança por aí saiu? Procurou ouvir algum professor da escola?
Em suma, procurou a Helena ser jornalista ou limitou-se à leitura do artigo do JN, omisso quanto a todos estes de talhes, antes de debitar imensa prosa plena de julgamentos?
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Esta ministra, este governo, desrespeitaram publicamente os professores desde o início do mandato. Obviamente, tem repercussões na sociedade e nas escolas.
Muito haveria para escrever sobre o conceito-escola deste ministério….
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A lógica é a mesma dos tão necessários cães de raças perigosas, que são aqueles perante os quais, em caso de ataque, o ser humano não tem a mínima hipótese de defesa e corre sério risco de morte: lança-se um seguro obrigatório, o registo dos canídeos, e pronto, já está resolvido. Quando morre alguém, activa-se o seguro. Com atrasados mentais é assim que se faz.
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O número total de ofensar corporais no último relatório da Escola Segura da GNR (2006!) que consta do respectivo site é 60, a nível nacional.
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1 – qUAL É A SUA QUESTÃO?
Em 1º lugar trata-se dum artigo de opinião. Não duma notícia. E, ambos os casos referi os artigOS donde retirei a informação. Tanto quanto sei em nenhum destes casos as notícias foram desmentidas.
Todas as escolas públicas deste nível têm obrigatoraimente portaria. Caso esta não tenha portaria ou não tenha funcionário na portaria o caso é gravíssimo.
Se as crianças não saíram pela portaria saíram por onde? Só se a escola tiver passagens clandestinas, tipo buracos nos muros e nas vedações. Não sei se tem consciência da gravidade do que isso, a existir, representa
O número de funcionários nAs escolas é frequentemente reduzido e actualmente essa redução foi acentuada com a integração de alunos com NEE’s profundas. Se o meu artigo servir para chamar a atenção para isso já serviu para alguma coisa. Contudo não se entende como em diferentes momentos ninguém viu aquela criança. É não ver demais. Não a viram a ser batida. Não a viram a sair. Não a viram a ser elvada do bar. Note que os alunos viram porque dois colagas que não eram os agressores foram levá-la a casa
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Quando andava na escola vi também vários pais a entrarem na escola onde andava e a irem tirar satisfações e a chegarem a vias de factos com auxiliares e professores.
Nunca em nenhum caso vi polícia nem vi depois qualquer notícia no jornal.
Os casos relatados são graves de devem ser tomadas medidas para serem resolvidos.
Mas actualmente existe uma predisposição maior da comunicação social para estes casos, quando há alguns anos não existia.
Acompanhando a comunicação social, surgem os moralistas a falar do medo e de outras parvoíces.
Sra Helena MAtos. Este problema não é de agora, é de sempre. E acho que a sra. tem competê3ncia intelectual suficiente em não embarcar na demagogia e na apologia ao medo, que sabe muito bem, não produziu resultados muito saudáveis.
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Como é que isso acontece?
Explicalção:
http://range-o-dente.blogspot.com/2007/06/ensino-videovigilncia.html
.
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Ligado a esse caso- o da ausência de responsabilização da escola por agressões a pessoas que a frequentam, pais, alunos e professores- posso contar um outro:
Dois irmãos, de 13 e 1o anos, frequentam a mesma escola. Juntos, portam-se mal todos os dias e causam desacatos nas aulas e “recreios” ( como dantes se dizia). A decisão da escola ao fim de muitos desacatos e probleamas sérios, resolve-se em relação a um deles, o de 10 anos: ao passar para uma instituição local, muda de escola por mudar de área.
Entretanto, o outro irmão, neste caso irmã, com 13 anos, também sai da escola e vai parar a uma instituição para meninas. Como a instituição é na mesma área, lá ficam ambos outra vez na mesma escola…
Como se vai resolver o problema que consensualmente tem a ver com a convivência dos dois na mesma escola que lhes permite agir em conjunto, prejudicando novamente o ambiente geral?
A escola não pode resolver porque implica mandar o assunto paras as DRE. A DRE, no caso também não tem poder suficiente porque é preciso um “processo” com factos graves.
E então?
Já se sabe: tribunal com o assunto.
Quem fes estas leis ( gente do ISCTE) merece continuar a legislar e a mandar em nós?
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O problema é que só estão interessados nisso que é para cascar nalguma coisa. Querem lá saber do problemas. Querem é que o problema exista e assim podem falar do problema.
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Invariavelmente, pelas 8H 25, durante semanas, na portaria da Escola Básica Integrda onde trabalho não existia nenhum funcionário na portaria da entrada a escola. A escola é frequentada diariamente por mais de 800 alunos, desde o pré (3 anos) até o 9º ano.
Comecei a ficar muito incomodada com este facto, de tal forma que pensei em filmar para mostrar publicamente a que ponto a incúria dos pais estava a chegar e dos responsáveis do ME. Os pais só gostam mesmo é de “malhar” nos professores.
De imediato coloquei de parte a ideia de dizer algo ao Conselho Executivo da Escola. Teria, por este facto, no mínimo, de amargar com mais um mês de perseguição total dentro da escola – tempos horários injustificados, ameaças veladas e outros mimos.
Felizmente o problema resolveu-se sem a minha intervenção.
Os pais de centenas de crianças e jovens não viram o que eu vi? Porque não agiram? A Escola tem uma Associação de Pais e Encarregados de Educação. Para que serve?
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Os tribunais converteram-se no local onde vazam todas as questõs sociais ligadas a menores e infância, por causa de uma ideia estúpida:
As comunidades locais, as instituições locais, as pessoas de ong e ligadas a segurança social, os professores, os autarcas, foram destituidos de qualquer poder para lidar com isto.
Por causa de outra ideia estúpida: os direitos das pessoas ficam melhor acautelados se forem tratados por juízes.
É isto, pura e simplesmente.
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“SON OF A GUN”
SHOCKWAVE
MASSIVE ATTACK
ATOMIC BLAST
SON OF A GUN IS BACK
CHAOS-PANIC
NO RESISTANCE
DETONATIONS IN A DISTANCE
APOCALYPSE NOW
WALLS OF FLAME
BILLOWING SMOKE
WHO’S TO BLAME
FORGED FROM STEEL
IRON WILL
SHIT FOR BRAINS
BORN TO KILL
ALL ARE EQUAL
NO DISCRIMINATION
SON OF A GUN
A SIMPLE EQUATION
SON OF A GUN
MASTER OF FATE
BOWS TO NO GOD, KINGDOM OR STATE
WATCH OUT
SON OF A GUN
SUPERHERO”
Letra da canção “SON OF A GUN” da banda Xtort
inspirado em Columbine.
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Helena,
compreendo que seja um artigo de opinião. Creio que esta quer-se fundamentada. Daí a minha questão (procurou saber o que se passou ou baseou-se apenas no lacónico texto do JN?). De qualquer das formas, a Helena não ter lido um desmentido e/ou ele não ter sido publicado não significa que se possa tomar um relato sem verificação.
A mim espanta-me tanto como a si, parece-me, o que se passou no Monte da Caparica. Mas no seu texto pretende que funcionários e professores viram e ignoraram: «Quantos adultos viram aquela criança ser agredida na Escola Básica Integrada do Monte da Caparica? Nenhum? E nenhum a viu sair da escola com lama e sangue na cara? (…) O que fez falta foi o não ter medo de assumir responsabilidades.» Sim, não o afirma categoricamente. Antes, coloca perguntas retóricas.
«Contudo não se entende como em diferentes momentos ninguém viu aquela criança. É não ver demais. Não a viram a ser batida. Não a viram a sair. Não a viram a ser elvada do bar. Note que os alunos viram porque dois colagas que não eram os agressores foram levá-la a casa»
Novamente, há funcionários para tomar conta dos miúdos? Nem sei porque evocou os professores no seu texto, já que é suposto estarem na sala de aula.
Parece-me que faz sentido saber se a) houve negligência dos funcionários (e eventualmente dos professores) ou se b) a escola não tem condições efectivas para garantir a segurança dos miúdos. Eu procuraria saber isto antes de emitir juízos de valor. Mas isto sou eu.
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É que, sabe, havendo negligência dos funcionários e/ou profs, faz sentido o seu texto. Mas sendo a escola incapaz de garantir a segurança dos alunos por insuficiência de funcionários, devia estar a «malhar» no ME, como agora é moda dizer.
Nos meus tempos de liceu, nos anos 80, havia um funcionário por corredor. Creio que agora há um por pavilhão. Depois espantam-se que “certas” coisas acontecem.
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portugal neste momento
«ah! selvajaria desta selvajaria! merda
pra toda a vida como a nossa
… eu pr’aqui engenheiro»
Fernando Pessoa in ode maritima
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Diariamente, um bom professor de uma escola portuguesa, está exposto a um conjunto de violências não imagináveis. São perseguidos dentro das escolas.
Um exemplo. Cada vez mais as actas das reuniões são reescritas o que significa que deixa de existir memória em registo escrito das reuniões. Para não terem problemas de perseguição, pelos executivos, muitos professores calam-se. Quem deu a cara passa a ser bombo-da-festa.
A maioria dos pais a única coisa que lhes interessa é despejar os miúdos nas escolas. E “malhar” nos professores. TODOS os poderes, com excpção de algum executivo mais consciente, caiem sobre o professor que está a agir por competência.
Os (bons) professores estão fartos de avisar a “sociedade civil” que tudo isto vai dar uma enorme “barraca social”. Ninguém os ouve.
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Uma tarefeira num escola ganha à hora 1 E 50 centimos e só podem, por lei, fazer 3H/dia.
Os funcionários ganham uma miséria e são quase inexistentes nas escolas.
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Professora:
As ideias erradas vêm todas do ISCTE.
Extingam a coisa, depressa!
(Bastos/Anónimo: ando a tratar-me mas a coisa complica-se de vez em quando)
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Mais…
O alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano será o toque de finados para a escola pública! A degradação completa e final do sistema! A justificação para privatizar e demonstrar a incapacidade do estado gerir a educação!
A obrigatoriedade de manter e transitar alunos desinteressados e problemáticos na escola pública só para apresentar boas estatísticas levou à degradação total do ensino até ao 9º ano… alargar a escolaridade mínima ao 12º ano é acabar com o resto!
Têm de existir alternativas para os alunos que não querem ou não têm capacidade de frequentar a escola na sua vertente normal!
Assim não vale!
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MEDO & COBARDIA, boa assinatura para o exército do eanes
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gente do ISCTE
cá me parecia. foram estes que correram contigo.
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http://www.sinistraministra.blogspot.com/2009/02/medina-carreira-obrigada.html
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#2 MRJB
e muito haveria tbém a dizer sobre o conceito de escola de alguns professores e especialmente dos respectivos sindicatos…
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«Novamente, há funcionários para tomar conta dos miúdos? Nem sei porque evocou os professores no seu texto, já que é suposto estarem na sala de aula.» – Evoquei os professores porque todas as escolas têm professores que não estar a dar aulas. Estão a desempenhar tarefas fora da sala de aula. Aliás no Conselho Directivos existem sempre professores.
Não duvido que faltem funcionários, tenho a certeza que muitos professores estâo ocupados a preencher papéis mas nada disto torna aceitável que ninguém tenha visto a criança sair da escola.
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e já agora dos pais dos alunos…
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»Cada vez mais as actas das reuniões são reescritas o que significa que deixa de existir memória em registo escrito das reuniões. Para não terem problemas de perseguição, pelos executivos, muitos professores calam-se. Quem deu a cara passa a ser bombo-da-festa.» – Um aviso muito sério
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Pode não ter nada a ver mas… e daí… se calhar… Já viram o que a Time publica hoje, online? (http://www.time.com/time/world/article/0,8599,1879347,00.html)
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“São perseguidos dentro das escolas.”
chamem a polícia e apresentem queixa
“actas das reuniões são reescritas”
assim percebo o aumento do tempo perdido com a “paperasse”
“A maioria dos pais a única coisa que lhes interessa é despejar os miúdos nas escolas.”
é o conceito do “criados ao pasto e o assumir que os professores, para além de leccionarem, tbém têm a função de encarregado de educação! o que é gravíssimo
“E “malhar” nos professores. TODOS os poderes … caiem sobre o professor que está a agir por competência.”
Não percebi! ainda é a história da avaliação?
“Os (bons) professores estão fartos de avisar a “sociedade civil” que tudo isto vai dar uma enorme “barraca social”.”
Pois, só discutem a porcaria da avaliação!
Pela autonomia das escolas; que as escolas sejam administrativamente responsáveis pela sua gestão, pelo recrutamento do pessoal de ensino e outro e que prestem provas mediante os resultados obtidos!
Talvez devessem discutir esta vertente!
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Mas actualmente existe uma predisposição maior da comunicação social para estes casos, quando há alguns anos não existia.
já sei. o culpado é o sócrates e foi no tempo do salazar, que o marcelo era muito frouxo. assume-te e deixa-te de armar em superior.
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Uma tarefeira num escola ganha à hora 1 E 50 centimos e só podem, por lei, fazer 3H/dia.
Os funcionários ganham uma miséria e são quase inexistentes nas escolas.
eu no lugar do socrates pagava-lhes mais tirando do teu ordenado. isso é que era justiça.
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As ideias erradas vêm todas do ISCTE
quando não é o iscte são fotocópias que fizeste no tribunal. deves ser porteiro recentemente passado à disponibilade. podes ocupar os tempos livres a fazer pareceres de € 50,00.
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Não sei se alguém aqui tem a noção do tempo que se perde em filosofanços e masturbações intelectuais que só servem corporativistas, bota-a-baixistas e jornalismo da treta: ANOS!
Querem discutir coisas concretas, discutam isto: porque não fazer descarregar nos pais (de uma forma que sintam na pele) a sua própria falta de responsabilidade na educação dos seus filhos?
Exemplo:
– Penalização fiscal (por exemplo, penalização da dedução específica com despesas de educação) para casos de indisciplina. (é simples, com um coeficiente associado ao nif/outro do aluno)
– Majoração dos benefícios fiscais para os pais dos melhores alunos.
Até quando vamos cultivar uma escola medíocre, totalmente inclusiva e bitolada por baixo? Deixem-se de tretas, excluam as ervas daninhas e o todo benificia. É triste, pois é, mas a opção é continuar neste ram-ram da treta que só prejudica quem quer andar para a frente.
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Pode não ter nada a ver mas… e daí… se calhar… Já viram o que a Time publica hoje, online
não, nem interessa. além do mais aqui ninguém sabe inglês. neste momento estamos a tentar arrebanhar profs. para dizer mal do governo ou da ministra ou lá o que é. pensam que isto é uma balda. não, somos organizados e cada postador tem um alvo definido. vocês é que ainda não perceberam como é que isto funciona e vêm para aqui todos à molhada.
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No meu primeiro dia de aulas, a minha mãe acompanhou-me à Escola. Depois de verter algumas mal difarçadas lágrimas da praxe, as suas palavras dirigidas à Professora, ainda hoje são memoráveis:- «Sempre que ele precisar, carregue-lhe». Entretanto, passaram-se décadas e as coisas mudaram muito… Para pior! Um governo como o que temos, sem autoridade e cheio de aotoritarismo, está a transformar este País num caos imundo.
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No caso de Braga, quem imaginaria que às 7 da noite o familiar ainda estava à porta da escola?
Já no Monte da Caparica, há uma falha clara de alguém. Apure-se. A ver pelo castigo aplicado, parece-me partir do topo – conselho executivo.
Quanto à demissão dos professores na imposição da disciplina, em parte é verdade. É cada um para seu lado. As escolas têm de a enfrentar como uma prioridade.
Para alguns sujeitos, não sei se representam 1%, 2%, 3%… da população, tudo que se resolve com violência, agridem profissionais dos serviços públicos (médicos, professores, auxiliares, enfermeiros), juízes, o cidadão comum que vai tranquilamente na rua/transporte público/etc, enfim, todos. Pessoas más.
Solução?
#19
Concordo. Sou frontalmente contra a escolaridade obrigatória até ao 12.º ano.
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Coitada da miúda!
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# 28
Num país normal, de pessoas decentes, a primeira vez que um PM tivesse a ousadia de se pronunciar publicamente contra “os professores” (mestres), esses cidadãos decentes ou sociedade civil mandavam o tal PM “borda fora” do governo.
Certo?
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Até quando vamos cultivar uma escola medíocre, totalmente inclusiva e bitolada por baixo? Deixem-se de tretas, excluam as ervas daninhas e o todo benificia. É triste, pois é, mas a opção é continuar neste ram-ram da treta que só prejudica quem quer andar para a frente.
deves ser tanso. o objectivo é esse. no ensino, na justiça, na saúde,na adm. pública, etc.
os profissionais destas corp. apoderaram-se dos serviços em beneficio próprio e portanto vão lá picar o ponto, rececebem aquilo que tu sabes e ainda facturam por fora angariando clientes nas horas do estado. só se fossem nabos é que queriam mudar. resumindo são todos uns explorados que trabalham por amor à pátria.
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Sempre que ele precisar, carregue-lhe». Entretanto, passaram-se décadas
e tu ficaste baixinho. técnica bonsai.
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«algo de profundamente anormal está a acontecer nas escolas públicas, em Portugal»
O «anormal» da questão, tem a ver com a monstruidade da legislação e regulamentação com que os ‘idiotas’ escrevinhadores do ministério e da AR, pretendem blindar uma corrente e normal adimistração das escolas. Responsável.
Tudo e tanto regulamentam, que deixam as direcções de mãos atadas. E irresponsáveis.
A lembrar-me uma conclusão que tirei há anos, no meu sector profissional.
Quando no governo PSD com Nogueira na Defesa, determinaram o SMO de 4 meses (o PS, mais lampeiro, queria 3 meses).
Perante tal aberração, os chefes militares aceitaram.
Conclusão minha: se um qq ministro mandar alguém no sector levar no c…, o chefe vai mandar fazer um estudo de estado-maior, no sentido de aplicar a medida.
E assim se faz o caminho. Caminhando de coluna flectida.
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Bastos / Anónimo:
Não te esfalfes muito. Nem tomes os outros pelo que és.
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Ainda vão dizer que a TIME é de esquerda.
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#38,
Eu percebo. Então não andem por aqui a dizer baboseiras o tempo todo. Este blogue costumava ser um centro de discussão. Agora está transformado num caixote de lixo de sindicalistas que vêm para aqui fazer copy-paste dos blogues “I Hate Sócrates” para ver se alguém lá vai deixar o clique.
Cambada de oportunistas. E tens muita razão no que dizes acerca das explicações: conheço bastantes casos de professores que dão explicação aos seus próprios alunos. Não sei que interesse podem ter em ensinar no tempo do patrão.
Mas pronto, neles temos de confiar, na ministra é que não. Porque não.
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Num país normal, de pessoas decentes, a primeira vez que um PM tivesse a ousadia de se pronunciar publicamente contra “os professores” (mestres), esses cidadãos decentes ou sociedade civil mandavam o tal PM “borda fora” do governo.
como é que uma gaja que se diz professora pode escrever isto? mais parece a brites de aljubarrota.
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o josé desapareceu, cheira-me que foi à loja tirar fotocópias
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A destruição do pouco que resta da escola pública só irá aumentar as desigualdades e favorecer a oligarquia reinante!
‘Andar na escola’ não é a solução para tudo! Não é ‘despejando’ os filhos e obriga-los a andarem 12 anos na escola que se educam os meninos e que se faz o país avançar!
A escola deve ser livre e gratuita. Deve servir quem dela se deseja servir! Não deve ser um local onde estão ‘armazenados’ e ‘controlados’ os meninos. Quem não deseja andar na escola deve-lhe ser proposto um curso profissional, trabalhar como aprendiz, fazer serviço cívico, aprender a ‘ser gente’, em suma aprender a ter regras, a ser responsável e a crescer!
Tirar um curso por FAX ou ter o 12º ano tirado nas novas oportunidades ou na que se avizinha futura escolaridade obrigatória é apenas criar a ilusão do conhecimento e quase certo insucesso futuro! É hipotecar toda uma geração! É hipotecar o futuro de TODOS os que frequentam a escola pública! É hipotecar o futuro do país! É criar mão-de-obra barata e desqualificada!E criar carne para canhão! Se calhar é isso que se pretende!
Também há depois os colégios da elíte!… os que nos governarão no futuro!
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Erik,
«Querem discutir coisas concretas, discutam isto: porque não fazer descarregar nos pais (de uma forma que sintam na pele) a sua própria falta de responsabilidade na educação dos seus filhos?»
Os ingleses fazem isso. Parece-me bem.
Já agora:
«Este blogue costumava ser um centro de discussão. Agora está transformado num caixote de lixo de sindicalistas que vêm para aqui fazer copy-paste dos blogues “I Hate Sócrates” para ver se alguém lá vai deixar o clique.»
Creio que as generalizações são de evitar. Por exemplo, não acharia mal que eu dissesse que isto está infestado de boys do PS a dizer “I love Sócrates”? 🙂
E já que aqui chegámos, mais esta:
«Cambada de oportunistas. E tens muita razão no que dizes acerca das explicações: conheço bastantes casos de professores que dão explicação aos seus próprios alunos. Não sei que interesse podem ter em ensinar no tempo do patrão.»
Diga-me, acha bem que um advogado seja deputado e trabalhe no seu escritório privado? Ou que um médico de um hospital tenha um consultório privado? Ou um informático faça uns sites depois de sair do trabalho? Ou que ……. (preencha os espaços). Pois é, está na moda «malhar nos profs». Por *mim* tudo bem, não sou professor. Mas globalmente parece-me mal, como mal me parece fazer isso com as outras profissões. O que importa, quanto a mim, é saber se um profissional está ou não a fazer aquilo para que lhe pagam. O que ele faz com o seu tempo livre a mais ninguém diz respeito.
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piscoiso: houve uma altura que diziam ter participação de capital comunista, agora não sei talvez chinês. pergunta ao pacheco que ele sabe e se não souber inventa.
ps – escusas de te esforçar porque estes blogueiros são mais 24h e cmanhã
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A destruição……….os que nos governarão no futuro!
este blogue dá missa às 3 da tarde
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resultados de sondagem efectuada pela católica aos frequentadores deste blogue:
PS – 85%
Padres – 5%
Prof. – 15%
Incisívos – 30%
com um esforçosito isto vai lá. bora malhar no governo.
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“I love Sócrates”? último título do paul anka, só pode. o barreiros é mais em português.
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Anónimo/Bastos:
Já cheguei. A fotocópia diz que sim. Que tomas os outros pelo que és. Inteligente, diz lá. Esperto também.
Será a fotocópia errada?
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A Governança e as “elites” estão a leste do País real. O Portugal deles é virtual, fantasias academicas. Em tudo. Especialmente na Economia, nas Finanças, no Emprego, nas Escolas etc.
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Nas medidas politicas contra a crise Recessão/ Deflação/ Depressão só a agravam ainda mais. Alegremente atiram milhares de milhões para um “buraco negro” em vez dee serem capazes de travar e inverter a queda. E é possivel e nada dificil.
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Depois da bronca monumental do combate ao deficit que deu resultado ZERO para o País que EMPOBRECEU ESTRONDOSAMENTE,
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continuam a resitir e a teimar … quem boa cama faz nela se deita. Já é asneirada politica de mais, e, incapacidade de antecipação mediocre.
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É espantoso, absurdo, como este Situacionismo “Governança-Oposição” admira e se vangloria dos resultados que são capazes de conseguir.
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…e coitado do puto! Que judiarias terá feito o s’tôr ao sobrinho do tio?
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Já cheguei. (nota-se)
A fotocópia diz que sim. (+ que uma é plural, a não se que seja coincidência)
tomas os outros pelo que és. Inteligente, diz lá. Esperto também. (mau raciocínio)
Será a fotocópia errada? (conta certa)
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ò amonimo: isso passa quando bacalhau seco ganhar as eleições. o badocha na economia e o guru no marketing. a europa que se cuide.
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“Padres – 5%2
Talvez, mas os fanáticos por aqui, são mais que as mães.
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#47
Jorge, (e olhe que é preciso rolar bastante o rato para chegar a comentários concretos)
Aquilo com que julgo que concorda é: se o povo entende meia-dúzia de conceitos apenas, pelo menos que por agora lhes seja dito que o mau comportamento dos seus filhos, vai influenciar negativamente o que iriam “receber de IRS”.
Quanto ao que não concorda:
Primeiro, não sei se andamos a ver o mesmo Balsfémias. No que eu leio, você não pode concordar com nenhuma medida governamental. E é um facto que ninguém vem para aqui fazer comments do estilo “vão ao meu blog ler como eu concordo com o Sócrates” já o contrário é constante.
Segundo, eu não disse que todos os professores o fazem. Tenho a certeza que existem muitos que vêm nisso uma incompatilidade de funções. Apenas referi que existem muitos que o fazem.
Por acaso os exemplos que aponta nem são os melhores e poderia facilmente apontar-lhe as diferenças. Mas resumo todas nesta: qualquer um desses profissionais, caso faça um mau trabalho para a sua entidade patronal directa ou indirectamente (prestando por exemplo um mau serviço a clientes) está lixado. Se um médico não cura, ou cura mal é fácil apresentar queixa. Se um advogado tem um caso incompatível com outra função que desempenhe é fácil apontar-lhe a falha deontológica na Ordem.
Já nos professores isso é impossível. Porque não têm forma de avaliação, logo não estão sujeitos a ter o seu desempenho (e deontologia) apreciados. Laboram portanto num feudo, do qual são donos e é bom que não os chateemos muito, senão não leccionam. Se for pai, sabe bem que o melhor é não abrir a boca.
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* quando disse “se um médico não cura ou cura mal” pressupõe obviamente que teria a solução ao seu alcance e não optou por ela. Os médicos não são deuses, com poderes divinos e total clarividência.
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Os médicos não são deuses. pois não, são uma corporação. o que não vem a propósito mas é resposta.
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Talvez, mas os fanáticos por aqui, são mais que as mães.
mas isso são todos, senão não punham cá os pés.
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Anónimo/Bastos:
Assim, fico derrotado.
“tomas os outros pelo que és. Inteligente, diz lá. Esperto também. (mau raciocínio)
Que é um mau raciocínio tomar por certo que serás inteligente, nunca me passou pela cabeça. Só pelos comentários…agora mesmo.
Por isso, pouso a saca.
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Erik @58:
«Aquilo com que julgo que concorda é: se o povo entende meia-dúzia de conceitos apenas, pelo menos que por agora lhes seja dito que o mau comportamento dos seus filhos, vai influenciar negativamente o que iriam “receber de IRS”.»
Não é bem. Concordo que as pessoas sejam responsáveis e responsabilizadas pelos seus actos.
Quanto às generalizações, o meu ponto é apenas este: metem toda a gente no mesmo saco.
«Já nos professores isso é impossível. Porque não têm forma de avaliação, logo não estão sujeitos a ter o seu desempenho (e deontologia) apreciados.»
Ok, concedo-lhe isso. Acontece que não é com este modelo de avaliar que a situação mudará porque a) os maus continuarão no sistema (apenas não progridem ou até progridem se cumprirem com a papelada, fruto da beleza da burocracia) e b) este sistema não pretende efectivamente avaliar professores mas sim institucionalizar o conceito de quotas (ou seja, controlo de custos).
«Laboram portanto num feudo, do qual são donos e é bom que não os chateemos muito, senão não leccionam.»
Lá está, mais uma generalização. Eu não acredito que isto se possa aplicar à esmagadora maioria dos professores. Acho que não se pode tomar a parte pelo todo. Como em qualquer profissão, haverá maus profissionais. Há que elaborar medidas para lidar com eles (repito que não será com estas que isso acontecerá). Não se pode é demonizar toda uma classe profissional como tem feito o ME e como o Erik acabou de fazer.
E olhe que o meu exemplo não é assim tão mau. Explique-me lá como é que me queixo dum deputado? Nas eleições? Ora, eu nem tenho voto na formação das listas.
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há aqui alguns recentes penetras que parecem querer descredibilizar o próprio blog – tornando-o um centro de chacota.
A malta do Blasfémias que comece a filtrar os endereços de alguns dos posts que aqui se colocam… talvez descubram que alguns “não existem” – o SIS tem assim tanta malta?
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Eu, fanático, me acuso. Perdoai-me WordPress que pequei.
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Que é um mau raciocínio tomar por certo que serás inteligente, nunca me passou pela cabeça. Só pelos comentários…agora mesmo.
já agora explica aí, que eu bloqueio com essa semantica.
já agora. os gajos da sedes precisam de ajuda semântica. podes passar por lá e diz que vais da parte do bastos.
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É esse o problema: nem com explicações lá chegas.
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nem com explicações lá chegas.
podes acreditar que ainda fiz um esforço.
então josé ! isso é resposta que se dê.
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Esta merda tá toda ao contrario. Não castiguem os putos, castiguem os paizinhos.
Gajo que agride um professor por motivos destes seja pai, tio, avo ou outra merda qualquer deve levar um castigo exemplar.
Pais de merda que existem neste país. Estão-se cagando. No colégio onde estão os meus filhos, existem pais que nunca lá puseram os pés, nem sabem onde fica, o que se lá passa.
Num colégio privado existem professoras e auxiliares que tem medo de miúdos de 8 anos. Isto não pode ser.
Eu já disse e repito, se fosse comigo até cócó os gajos engoliam.
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Jorge @63,
Essa generalização que fiz tem um fundamento: a maioria esmagadora dos professores esteve presente nas manifestações.
Concedo que provavelmente não é a melhor avaliação, até porque não faço ideia do modelo. Isso não invalida que o que defendi seja verdade: não são avaliados, quanto a isso não há dúvidas. Sem avaliação não há destrinça e isto sem sequer discutir o modelo. Não é possível expurgar os maus do sistema, ponto.
Concedo também que tem razão em relação ao deputado.
De resto, uma pergunta para quem veio para aqui falar de endereços e ip’s e o raio: isto não é um filme de Hollywood. O agente Jason Bourne não está á escuta. Desliguem o dvd e abram a janela. Se alguém quisesse espiolhar o blogue acham que vinha por comments?! Se alguém viesse espiolhar o blogue, no mínimo dos mínimos usaria uma das milhentas ferramentas de anonimato de ip e quando seguissem (como se sugere num dos comentários) os endereços iriam ter à Malásia hoje e amanhã ao Paquistão. Menos ficção, mais realidade. O país agradece.
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Erik.
Estava a ser irónico (pena n ter percebido), o q não invalida a crítica ao tom com que certos comentadores para aqui vêm – caluniar de forma gratuita. É este tipo de atitude que desmotiva quem tem algum interesse em debater ideias…
Espero ter esclarecido.
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Muito mal, Helena.
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Helena,
concordo com grande parte do que escreveu. Discordo num único ponto: é perfeitamente possível haver agressões que não são vistas por ninguém. E não são tão raras como isso. No meio do caos é dificl ver certas coisas. A Helena já foi professora, deve saber que é assim.
Tirando esta discordancia, o resto é ainda pior do que diz. E é pior, porque o ME não reconhece a indisciplina e a violencia como sendo um problema. Como é que se vai combater um problema que não se reconhece? A indisciplina não faz parte das verdades oficiais que vigoram em Portugal. Cada vez que há um caso diz-se sempre o mesmo: “é um caso isolado”. Toda a gente sabe que não são.
Mais grave do que não reconhercer este problema, é retirar todos os meios às escolas para o combater. Para isso criou-se um absurdo ESTATUTO DO ALUNO, que pura e simplesmente não funciona. E não funciona, porque foi feito para isso mesmo: para não funcionar. O slogan agora é “ATUREM-NOS E CARA ALEGRE”.
Como deve calcular é muito dificil combater um sistema destes: indisciplinado, violento, caótico e burocratizado, e no qual os alunos e encarregados de educação são sucessivamente desresponsabilizados enquanto as responsabilidades vão sendo sucessivamente atiradas para cima dos professores. Quem é que se vai armar em heroi num caldo destes? Ainda os há, mas são cada vez menos.
Hoje numa aula, um aluno agrediu outro. Depois da devida repreensão, e depois de alertado que a agressão ia ser sujeita a participação disciplinar, cerca de 2 minutos depois apanhei-o em flagrante delito a roubar outro colega que estava distraido. Acha que lhe vai acontecer alguma coisa? No executivo estavam em reunião, não o pude mandar para lá. Comuniquei a directora de turma que contactou o encarregado de educação, mas este não lhe atende os telefonemas. Fiz a participação por escrito. 2ª feira quando o aluno voltar à escola, já há mais 5 ou 6 casos destes em fila para serem tratados. No meio da avalanche de situações, acha que se conseque dar algum despacho a isto? Como não há despacho, não há consequencias. A partir do momento em que não há consequencias, as situações são cada vez mais. É um ciclo vicioso que é dificil de quebrar.
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Quando caiem no dominio da discussão, agressões a professores, agressões a pais e avós, violações de filhos, agressões no transito etc,
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não há discussão. Há um fragoroso retrocesso civilizacional.
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E não é com liders fortes, vulgo justicialismos e justiceirismos, que se soluciona. Se eles forem da mesma matriz, resolvem o quê ? Zero. É muito mais além.
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Fortes sim. Mas em grande capacidade humana, intelectual, inteligência, raciocinio e experiência do que é a vida. Por mais que se olhe não se enxergam no Situacionismo.
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É preciso que cheguem ao Poder para resolver este País com Liberdade, Iguldade e Fraternidade sem deixar caír no Miserabilismo actual de Portugal.
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Acabem com a escolaridade obrigatória que o problema resolve-se num instante. Só deve ir á escola quem quer lá estar. Quem não quer , faça-se à vida e deixe os outros em paz.
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75 # “Quem não quer , faça-se à vida e deixe os outros em paz.”
Isso ainda era pior. Onde julga que seria a vida deles? A partir montras e assaltar velhinhas. Ou julga que iriam viver do ar?
A escola, apesar de ser o pior dos ecossistemas, e de não conseguir ensinar nada a estes alunos, tem a vantagem de os ter fora das ruas.
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Alunos do Leste arrasam teoria do coitadinho
1. A teoria eduquesa do coitadinho é o húmus de onde brota toda a irresponsabilidade. Baseia-se na seguinte ideia: privatização dos benefícios e socialização dos prejuízos. O Estatuto do Aluno é um exemplo da monstruosidade da teoria do coitadinho. A culpa é sempre da sociedade.
2. A vinda de alunos do Leste para Portugal desmentiu a teoria do coitadinho. Regra geral, os alunos do Leste são mais pobres do que os portugueses pobres e – milagre! – são melhores alunos do que os portugueses melhores.
3. A que se deve um tal “milagre”? Trabalho, respeito e responsabilidade. Exactamente o que falta aos pais de muitos alunos portugueses, ricos, remediados e pobres. Andam com o rei na barriga e perderam o respeito aos professores. Alguém lhes disse, erradamente, que o triunfo era possível sem esforço e sem trabalho árduo.
4. O ME foi criando normativos e dando orientações que agravaram a percepção errada de muitos pais portugueses sobre o direito ao sucesso. Essas orientações e práticas levaram muitos pais portugueses a concluir, erradamente, que é possível aprender sem esforço e respeito pelos professores.
5. Os alunos do Leste não serão mais inteligentes do que os portugueses. São apenas mais respeitadores e trabalhadores. E os pais são mais responsáveis.
http://www.profblog.org/2009/02/alunos-do-leste-arrasam-teoria-do.html
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# 78
“5. Os alunos do Leste não serão mais inteligentes do que os portugueses. São apenas mais respeitadores e trabalhadores. E os pais são mais responsáveis.”
É como diz, mas infelizmente já se começam a ver brechas nisso. Alunos que vieram há 3 ou 4 anos, que eu conheço pessoalmente, levantavam-se da carteira quando eu a eles me dirigia. Começaram logo a ser alvo de chacota pelos alunos portugueses por fazerem isso. Actualmente alguns destes alunos da Ucrania e da Moldávia já andam a correr aos gritos pela escola e a ter piores resultados.
A indisciplina portuguesa é uma força da natuteza, tudo arrasa e tudo contamina.
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Pois Levy, mas ao te-los na escola estão a dar mau exemplo aos que lá estão. E voce sabe melhor do que eu o que acontece quando 1 mau exemplo faz no meio de uma data de miudos.
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80#
Tem toda a razão Toni. Mas também não deixa de ser verdade que a escola não é o único sitio onde os miudos contactam com maus exemplos. Se formos a fazer a lista, nunca mais acabava.
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Tenho 70 anos e fui educado em colégios ingleses.Aí aresponsabilidade da disciplina era dos prefeitos,alunos que pelas suas qualidades eram escolhidos para esses lugares.O ser responsavel aprende-se assim como o aceitar e exercer a autoridade.
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