Sff
21 Fevereiro, 2009
Se isto for verdade espera-se que o relacionamento seja apenas entre os dois países, Venezuela e Portugal, e não entre o PS e Hugo Chavez. Contudo dado “o relacionamento muito forte” entre os quem quer que seja, convirá que o PS tenha muito cuidado com quem faz contas desta forma
30 comentários
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É preciso ter arrojo…lol
Será que vem mesmo?
Vai ser animadito.
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Se não fosse a UE, seriamos o primeiro país bolivariano da Europa… Mas, quem sabe, se com mais quatro anos socretinos, não chegaremos a esse estado?
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Mais um que tirou a 4ª classe na Independente.
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Que horror! Já não basta a economia de Portugal estar de rastos, agora também quer pôr o estatuto de Portugal ao mesmo nível.
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Pedrovski
Salvo seja! Vire essa boca para lá …
Este discurso de Chávez mostra o sucesso transfronteiriço do programa “Novas Oportunidades” e o modo excelente como este programa faz o aproveitamento das “competências adquiridas ao longo da vida” e o transforma “em saber útil”.
No caso de Chávez estamos conversados sobre as competências
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“Chávez pediu ainda um forte aplauso para o ex-presidente cubano Fidel Castro e agradeceu ao povo de Cuba: Esta vitória “também é tua Fidel e é de todo o povo cubano e da nossa América”.”
É este o amigo de Sócrates. Por aqui se pode ver a importância que Sócrates atribui aos valores democráticos e se compreende muitas atitudes prepotentes do seu governo. Mário Crespo, e outros, estavam certos quando compararam o regime de Portugal ao da Venezuela.
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A prática do PS em Portugal vem satisfazer muitos Hayekianos, esta complacência com quem não respeita as liberdades individuais e admira sistemas planificados com ritmos sul-americanos, é mais um sintoma ; o situacionismo de que alguns falam fica aquém de uma atitude activa de tentativa controlo seja por exemplo da televisão estatal seja do sistema de justiça.
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Oh Sr. Primeiro-Ministro!
Por muito que Chavez tenha ameaçado “exportar” os portugueses que residem na Venezuela, sem dó nem piedade, é caso para lhe ter feito este convite particular, sobretudo após o golpe fatal desferido sobre o regime democrático daquele país?
Ou será para agradar à facção soarista do partido?
Tem a certeza que o garante da maioria absoluta se encontra aí?
É que corre o risco de ao tentar tapar por um lado, estar a destapar pelo outro.
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Uma coisa é certa. O homem farta-se de fazer referendos e até conseguiu perder um.
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Já não há dúvidas: nenhum dos dois regula bem da tola.
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Fernanda Valente
“exportar os portugueses”
Talvez não fosse mau precisamos de aumentar a demografia e antes com os nossos do que com os outros.Após o que se verificou no Reino –Unidocom os trabalhadores qualificados Portugueses e Italianos , penso que também temos a obrigação moral de apoiar os nossos concidadãos.
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Estou para ver se os pruridos político-partidários, vão impedir o abastecimento do carrinho, com gasolina do petróleo vindo da Venezuela.
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Piscoiso também ao sábado de manhã? vou propor um prémio da assiduidade para si.
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Para animar o Carnaval…
Tão ilustre convidado
para a festa abrilhantar,
este PS está malfadado
com esta gente a liderar.
Em plena semana de Carnaval
com a folia do mexilhão,
o nosso triste festival
precisa um pouco de animação!
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Era bem mais útil para o Sócrates convidar a Remax, a Era, a Century XXI…
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é o efeito moura guedes. deixaram de pensar e entraram em transe cataléptico.
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Toltoi, com os gadgets portáteis actuais, que cabem num bolso, tem-se net em qualquer sítio.
É a vida.
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Este texto foi publicado pelo jornalista Joaquim Vieira na «Grande Reportagem» entre 3 de
Setembro e 1 de Outubro de 2005. Curiosamente, duas semanas depois, o jornalista foi
demitido e, um mês depois, a histórica revista terminou a sua publicação. Até hoje.
O POLVO,
po Joaquim Vieira
«Além da brigada do reumático que é agora a sua comissão, outra faceta distingue esta
candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores: surge após a edição de Contos
Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido, do seu ex-companheiro de partido Rui Mateus.
O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial, veio a
público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos
poderes da República. Em síntese, que diz Mateus? Que, após ganhar as primeiras
presidenciais, em 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial
destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo
competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS, tanto mais que Soares
detestava quem lhe sucedeu no partido, Vítor Constâncio (um anti-soarista), e procurava
uma dócil alternativa a essa liderança. Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era
financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias,
Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para
orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências
particulares. Que, no exercício do seu «magistério de influência» (palavras suas, noutro
contexto), convocou alguns magnatas internacionais – Rupert Murdoch, Silvio Berlusconi,
Robert Maxwell e Stanley Ho – para o visitarem na Presidência da República e se
associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus
investimentos em Portugal. Note-se que o «Presidente de todos os portugueses» não
convidou os empresários a investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar
de os contribuintes suportarem despesas da estada. Que moral tem um país para criticar
Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras se acha
normal uma candidatura presidencial manchada por estas revelações? E que foi feito dos
negócios do Presidente Soares? Pela relevância do tema, ficará para próximo
desenvolvimento.
A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sedeada na empresa Emaudio,
agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais António Almeida Santos, eterna ponte
entre política e vida económica, Carlos Melancia, seu ex-ministro, e o próprio filho,
João.
A figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de Relações
Internacionais (subtraída por Soares à influência do PS após abandonar a sua liderança),
as quais eram do Presidente mas de que fizera o outro fiel depositário na sua permanência
em Belém – relata Mateus em Contos Proibidos.
Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro no grupo empresarial.
Diz Mateus que o Presidente queria investir nos média: daí o convite inicial para Sílvio
Berlusconi (o grande senhor da TV italiana, mas ainda longe de conquistar o governo)
visitar Belém.
Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto,
mas tudo se gorou por divergências no investimento.
Soares tentou então a sorte com Rupert Murdoch, que chegou a Lisboa munido de um
memorando interno sobre a associação a “amigos íntimos e apoiantes do Presidente Soares”,
com vista a “garantir o controlo de interesses nos média favoráveis ao Presidente Soares
e, assumimos, apoiar a sua reeleição”.
Interpôs-se porém outro magnata, Robert Maxwell, arqui-rival de Murdoch, que invocou em
Belém credenciais socialistas.
Soares daria ordem para se fazer o negócio com este.
O empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais.
Apesar de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu “mensalão”.
Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal, com a adesão à
Convenção Penal Europeia contra a Corrupção.
Mas a ética política é um valor permanente, e as suas violações não prescrevem.
Daí a actualidade destes factos, com a recandidatura de Soares.
O então Presidente ficaria aliás nervoso com a entrada em cena das autoridades judiciais
– episódio a merecer análise própria.
A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou pouco após a sua
eleição e, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos, contava “com muitas dezenas de
milhares de contos “oferecidos” por (Robert) Maxwell (…), consideráveis valores oriundos
do “ex-MASP” e uma importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos.”
Ao nomear governador de Macau um homem da Emaudio, Carlos Melancia, Soares permite juntar
no território administração pública e negócios privados.
Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local, com a promessa de fabulosas
receitas publicitárias.
Mas, face a dificuldades técnicas, o inglês, tido por Mateus como “um dos grandes
vigaristas internacionais”, recua.
O esquema vem a público, e Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de
popularidade, anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as acções de que é
depositário e permitem controlar a empresa.
O testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado – tal como há semanas sucedeu noutro
contexto a Manuel Alegre.
Mas antes resiste, recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio.
E, quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos (250 mil euros)
pagos para obter um contrato na construção do novo aeroporto de Macau, Mateus propõe o
envio do fax a Melancia exigindo a devolução da verba.
O Governador cala-se.
Almeida Santos leva a mensagem a Soares, que também se cala.
Então Mateus dá o documento a ‘O Independente’, daqui nascendo o “escândalo do fax de
Macau”.
Em plena visita de Estado a Marrocos, ao saber que o Ministério Público está a revistar a
sede da Emaudio, o Presidente envia de urgência a Lisboa Almeida Santos (membro da sua
comitiva) para minimizar os estragos.
Mas o processo é inevitável.
Se Melancia acaba absolvido, Mateus e colegas são condenados como corruptores.
Uma das revelações mais curiosas do seu livro é que o suborno (sob o eufemismo de “dádiva
pública”) não se destinou de facto a Melancia mas “à Emaudio ou a quem o Presidente da
República decidisse”.
Quem afinal devia ser réu?
Os factos nem parecem muito difíceis de confirmar, ou desmentir, e no entanto é mais
fácil – mais confortável – ignorá-los, não se confia na justiça ou porque não se acredita
que funcione em tempo útil, ou por que se tem medo que funcione, em vida, e as dúvidas,
os boatos, os rumores, a ‘fama’ persistem.
E é assim, passo a passo, que lentamente se vai destruíndo de vez a confiança dos
portugueses nas instituições.
Por incúria, por medo, por desleixo, até por arrogância, porventura de fantasmas e até…
da própria sombra.
Ao investigar o caso de corrupção na base do “fax de Macau”, o Ministério Público
entreviu a dimensão da rede dos negócios então dirigidos pelo Presidente Soares desde
Belém. A investigação foi encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral
adjunto da República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de inquirir o
próprio Soares.
Questão demasiado sensível, que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República,
Narciso da Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora, implicando uma
investigação ao financiamento dos partidos políticos, não só do PS mas também do PSD – há
quase uma década repartindo os governos entre si. A previsão era catastrófica: operação
“mãos limpas” à italiana, colapso do regime, república dos Juízes.
Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou pela versão
mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o Governador de Macau,
Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil euros.
Entretanto, já Robert Maxwel abandonara a parceria com o grupo empresarial de Soares,
explicando a decisão em carta ao próprio Presidente. Mas logo a seguir surge Stanley Ho a
querer associar-se ao grupo soarista, intenção que segundo relata Rui Mateus em Contos
Proibidos, o magnata dos casinos de Macau lhe comunica “após consulta ao Presidente da
República, que ele sintomaticamente apelida de boss.
Só que Mateus cai em desgraça, e Ho negociará o seu apoio com o próprio Soares, durante
uma “presidência aberta” que este efectua na Guarda. Acrescenta Mateus no livro que o
grupo de Soares queria ligar-se a Ho e à Interfina (uma empresa portuguesa arregimentada
por Almeida Santos) no gigantesco projecto de assoreamento e desenvolvimento urbanístico
da baía da Praia Grande, em Macau, lançado ainda por Melancia, e onde estavam “previstos
lucros de milhões de contos”.
Com estas operações, esclarece ainda Mateus, o Presidente fortalecia uma nova
instituição: a Fundação Mário Soares. Inverosímil? Nada foi desmentido pelos envolvidos,
nem nunca será.
As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos,
tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura
ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela
“traição” a Soares (uma tese académica elaborada por Estrela Serrano, ex-assessora de
imprensa em Belém, revelou as estratégias de sedução do Presidente sobre uma comunicação
social que sempre o tratou com indulgência.)
Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio: comentar o tema era dar o flanco a uma
fragilidade imprevisível. Quando o livro saiu, a RTP procurou um dos visados para um
frente-a-frente com Mateus – todos recusaram. A omertá mantém-se: o desejo dos apoiantes
de Soares é varrer para debaixo do tapete esta história (i)moral da III República, e o
próprio, se interrogado sobre o assunto, dirá que não fala sobre minudências, mas sobre
os grandes problemas da Nação.
Com a questão esquecida, Soares terminou em glória uma histórica carreira política, mas o
anúncio da sua recandidatura veio acordar velhos fantasmas. O mandatário, Vasco Vieira de
Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell. Na cerimónia do Altis,
viram-se figuras centrais dos negócios soaristas, como Almeida Santos ou Ílidio Pinho,
que o Presidente fizera aliar a Maxwell. Dos notáveis próximos da candidatura do “pai da
pátria”, há também homens da administração de Macau sob a tutela de Soares, como António
Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS, ou Carlos Monjardino,
conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e presidente de uma fundação formada com
os dinheiros de Stanley Ho.
Outros ex-“macaenses” influentes são o ministro da Justiça Alberto Costa, que, como
director do Gabinete da Justiça do território, interveio para minorar os estragos entre o
soarismo e a Emaudio, ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates, que o Governador
Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau.
Será o Polvo apenas uma teoria de conspiração?
E depois, Macau, sempre Macau.»
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“Que horror!”
Agora até convidam gente sem maneiras.
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A Candita (procuradora da iepública / MP) e o Silva (empresário de escritóirio de adbogados celibris) foram da comissão de “honra” da candidatura de Soarez a “prisidenti de la reipúbliquia” (…)
Fede tudo a esgoto.
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O Governo do País foi capturado (por via eleitoral!) por uma troupe sem escrúpulos, comandanda por um especialista em trafulhices.
Historicamente, não é a primeira vez que isso acontece na Europa: basta recuar à primeira metade do século passado.
Urge que os portugueses tomem consciência do que se está a passar e corram quanto antes com tal gente do poder.
De outro modo, dias bem negros nos esperam.
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Um, Sócrates, respeita qb e por obrigação constitucional, o sistema democrático.
O outro, Chávez, altera despudoradamente as leis e a Constituição, para impôr uma vivência controleira e arruaceira.
Sócrates, fica mudo e quedo perante o regime chávista, no qual têm que viver centenas de milhar de portugueses.
Chávez, encontrou no “Menino de Ouro do PS” um subserviente e embevecido “porto-de-abrigo” na Europa democrática.
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11. Tolstoi
«…temos a obrigação moral de apoiar os nossos concidadãos.»
Obrigação moral temos, não temos é emprego para lhes dar!
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Notícia de Última Hora:
O “menino de Ouro do PS” afinal é de latão
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Mr. Gonçalo Marques,
se quiser, leia o meu comentário ao seu, no post “Vitória dos Corruptos”.
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Os internacionalistas nunca foram bons a matemática.
Veja-se cá.Quase um milhão de pobres do mundo e ainda dizem que nos andam a enriquecer…
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Good news. Ao menos, Chavez correu com a embaixada da entidade nazi-sionista e reconhece o direito de voto a todos os venezuelanos, independentemente da religião de cada um. O que iSSrael não faz…
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esta geração do ps comparada coma original e a geração rasca.O percurso de alguams figuras
e um +ouco tenebrosa.COM Chavez ou sem CHAVEZ o circo continua.O manicomio esta de boa saude
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podiam apresentar o Chavez a Guterres. teriam tanto para falar sobre aritemética.
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aritmética
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