«A ética é a lei»
28 Fevereiro, 2009
O ministro da justiça espanhol demitiu-se por que participou com o «juiz Baltazar Garzon numa caçada no mesmo fim-de-semana em que o magistrado instruía um processo por corrupção que envolve elementos do PP» (tsf).
Comentários dos políticos portugueses: «Não percebi porquê».
Mas também: Baltazar Garzón, o juiz socialista e os vários níveis da corrupção em Espanha (2), por André Azevedo Alves
12 comentários
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Olhe que não foi só por causa da caçada ao fim de semana.
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A corrupção no PP está demais em Espanha.
Ver os programas de humor espanhois que eles é qe possuem panos para mangas. Ainda dizem que por cá é tudo corrupto. Os Espanhois bate aos pontos.
Ainda há dois dias foram a uma autarquia e foram 17 presos incluindo o presidente da camara
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.. e por acaso esses ultimos 17 presos eram do psoe
Mas o caso no PP é uma coisa cómica e ainda não vi aqui os blogues comentarem. Só pegaram no Garzon. Porqu~e?! lol
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está bem mas a “demissão” é uma figiura humana inexistente em Portugal que por “razões climatéricas “nao se lembra, “esqueceu-se”, “não tinha reparado”,” não vi nada”,~”não sei nada”
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mas a melhor de todas é que já não são pessoas mas canetas: “era tanta papelada que assinou sem saber o que estava a assinar”.
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A melhor definição do “chico-espertismo” nacional que não vence na Europa: sou responsavel para receber o carcanhol mas irresponsavel no que sou obrigado a fazer. A “elite” no seu melhor …
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O Partido Popular espanhol nunca vai perdoar ao Juíz Garzon e a outros por terem desmascarado a mentira do envolvimento da ETA no 11 de MArço.
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Claro, que certos políticos portugueses “não percebem porquê”: porque preferem e necessitam do ministro-kuala no Terreiro do Paço !…
(“Dá um jeitão”…).
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Em portugal os ministros quase só caem por causa de anedotas sobre alumínio.
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O ministro atirou à lebre, ao tordo, à rola, e não adregou de acertar nenhuma, de modo que se demitiu, de vergonha, enfado e nojo. Já Sócrates, sem oposição que se veja, acerta a todas.
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Têm mais um nível de corrupção , que é o dos governos autonómicos. São 3 a comer , o central , o autonómico e o autárquico.
Têm a certeza que querem a regionalização? dividir para reinar , diz-lhes alguma coisa?
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Lei e ética são dimensões diferentes que são claramente separadas.
O problema português está na leviandade como se considera a figura do conflito de interesses. Na tomada de decisão, havendo interesses pessoais ou externos, o decisor deve-se abster de participar no processo decisional. Simples.
Esta atitude não existe por cá. Consideramos um privilégio feudal poder enviesar os processos de tomada de decisão em favorecimento pessoal ou das cunhas. Se algum gestor de empresa ou gestor público estiver em risco de enviesar decisão por pressões emocionais ou coerção por hierarquia deverá não participar na tomada de decisão. Se não o fizer torna-se comprometido com uma decisão enviesada e abre caminho a um “slippery slope”. Um bom gestor não cai nesta nunca, tem ética.
Quem exerce a coerção ou pressão, especialmente por hierarquia ou ligações emocionais, penso que será tentativa de corrupção. Aqui sim entramos no campo da lei.
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A diferença para Espanha é que lá eles vão dentro.
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