Não se vê?
2 Março, 2009
Cavaco Silva vetou o diploma que pretendia regular uma coisa que tinha o extraordinário nome de «Lei do pluralismo e da não concentração dos meios de comunicação social».
Achou que não era a altura própria, pois outros (a UE) estão a tratar do assunto. Curioso critério….. E, veta uma lei socialista com o argumento, também ele totalmente socialista-democrático, de que «não se vê razão para excluir liminarmente a possibilidade de o Estado ou outras entidades públicas terem necessidade de intervir no sector de actividade em causa».
Um diz mata outro esfola, mas não saímos do socialismo.
24 comentários
leave one →

comparação estratégica.
GostarGostar
AHAHAHAHAHAHAH! Bem apanhada essa justificação…. deve ter sido o Fezas!
GostarGostar
Está-se mesmo a ver de que ministro veio a frase «instrumentos de aferição reconhecidos no meio».
GostarGostar
Ó cum carago.
Cavaco é esquerdalho.
GostarGostar
Ainda vai tomar o poder depois de tantas estratégias ..lol
GostarGostar
Nunca me enganou.
GostarGostar
Continuamos no tércio de bandarilhas.
Esperemos que seja preparação para a estocada final…
GostarGostar
O mesmo argumentário neoliberal. Até o Cavaco é opositor dos mercados livres?
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/03/as-falacias-neoliberais-proposito-de.html
GostarGostar
Cavaco é social-democrata, pelo que não sendo surpresa defender intervenção politica na comunicação social, lamenta-se que assim seja.
GostarGostar
Foi só para chatear, não se vê? E para lembrar que é ele quem nomeia o Primeiro-Ministro e isso tudo
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/03/e-oficial.html
GostarGostar
mais uma derrota á igualdade de genero….
GostarGostar
derrota sobre o pluralismo dos meios de comunicação e sobre a igualdade de género entre a sociedade civil e os meios de comunicação….
GostarGostar
3 – Por outro lado, é desaconselhável o recurso, como sucede no caso em apreço, a conceitos indeterminados – como «instrumentos de aferição reconhecidos no meio» –, que podem criar instabilidade no sector e vir a pôr em causa a própria independência das empresas e a sua viabilidade.
Só por este argumento, merecia ser vetado a meu ver. Parece-me que era mais uma das leis daqueles tão bem feitinhas que não servem para nada.
GostarGostar
Não tenhamos, se alguma vez tivessem, duvidas quanto á oposição a este governo, não é a Tennager, mas sim o pr, não deixa o governo trabalhar,o ex 1º Ministro que reclama a sua acção em torno do seu ideal e que fez tanto mal a Portugal.
Foi o pior ex 1º Ministro que alguma vez tivemos a par do Cor. Gonçalves.
GostarGostar
O verdadeiro bem — a sabedoria e a virtude — é seguro e eterno; é este bem, aliás, a única coisa imortal que é concedida aos mortais. Estes, porém, são tão falhos, tão esquecidos do caminho que seguem, do termo para que cada dia os vai arrastando que se admiram quando perdem alguma coisa — eles que, mais tarde ou mais cedo, hão-de perder tudo! Tudo aquilo de que és considerado dono está à tua mão, mas sem ser verdadeiramente teu; um ser instável nada possui de estável, um ser efémero nada possui de eterno e indestrutível. Perder é tão inevitável como morrer; se bem a entendermos, esta verdade é uma consolação para nós. Perde, pois, imperturbavelmente: tudo um dia morrerá. Que socorro podemos conseguir contra todas as nossas perdas? Apenas isto: guardemos na memória as coisas que perdemos sem deixar que o proveito que delas tiramos desapareça também com elas. Podemos ser privados de as possuir, nunca de as ter possuído. É extremamente ingrato quem pensa que já nada deve porque perdeu o empréstimo! O acaso privou-nos do objecto, mas deixou em nós o uso e proveito que dele tiramos, e que nós deixamos esquecer pelo perverso desejo de continuar a possuí-lo! Séneca,
Para o cavaco ler algo além da Maria…
GostarGostar
O CDS tb é alegadamente social democrata. São problemas de nomenclatura herdados do PREC.
Agora isso não impede que o neoliberalismo seja em si mesmo absurdo: http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/03/as-falacias-neoliberais-proposito-de.html
GostarGostar
Sua Excelencia Dixit
O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou hoje a Lei do pluralismo e da não concentração dos meios de comunicação social.
Sua Excelencia aceita a lei com outro partido, o PSD, o tal que defende 6 meses de ditadura, para por o país direito….como quem diz, 6 anos ou na melhor das hipoteses 60 anos.
A mim nunca me enganou os seus propositos
GostarGostar
Sócrates diz que se recandidata a primeiro-ministro em nome da decência na democracia portuguesa
27 FEV 09 às 20:08
O secretário-geral do PS afirmou, esta sexta-feira, que se recandidata a primeiro-ministro em nome de valores éticos e da decência na vida democrática em Portugal. José Sócrates frisou que não vira a cara a julgamentos democráticos e acrescentou que o PS vai novamente apelar à maioria absoluta.
GostarGostar
Eu não ouvi nada, acerca dos propositos dos cidadãos em que tenha mais de uma reforma – como é? são penalizados ou não?
GostarGostar
Tal o benfiquista social (se não ista) e o zero à esquerda nesta liça.
GostarGostar
“O mesmo argumentário neoliberal. Até o Cavaco é opositor dos mercados livres?”
É, tem alguma dúvida? não vê como ele está e sempre esteve descansado com a interferência do Estado na Economia?
Não foi ele que só licenciou dois canais de TV quando há muito mais frequências?
Não é opositor ao nível Comunista mas certamente ao nível Fascista como aliás qualquer Social/Socialista-Democrata: Teceira Via . Por isso é que existem os Bancos Centrais e no nosso caso até chega á CGD. Em vez da propriedade da CGD ser dos Portugueses(A propriedade da CGD deveria ser destribuída pelos Portugueses é do Governo(qq que ele seja) para ser usada em projectos políticos.
GostarGostar
“Não se vê?” a pochete
GostarGostar
Caro luckyluke,
Já pensou que antes dele só havia televisão pública. Que foi ele que iniciou os canais privados de TV em Portugal? Diz-me que havia mais frequências. OK, mas alguém o começou por algum lado.
Quanto à CGD, há um critério político na sua manutenção no estado: é através dela que é pago o vencimento dos funcionários públicos. Em todo o caso, se quer a CGD distribuida por todos os portugueses eu só vejo duas vias:
– compre-a em bolsa e ofereça a cada português
– nacionalização completa.
Tem outra?
Eu não percebi o que tem com o Banco Central mas presumo que seja o clássico argumento austríaco da crédito zero. Uma sugestão: leia de facto as incoerências lógicas do neoliberalismo em http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/03/as-falacias-neoliberais-proposito-de.html
GostarGostar
E? se alguém defende que o preço de uma qualquer coisa passa a ser neoliberal mesmo que proíba muitas outras?
A CGD é o Estado, o poder do Centrão, para isso acabar o seu capital deve ser dividido em acções e entregues em partes iguais a cada cidadão Português e não estar nas mãos de um qualquer Governo, depois os Portugueses cada um deles faz o quer lhe mais aprover com essas acções. A chamada “privatização” não interessa porque não é mais do transferir recursos para o Governo continuar a destribuir á clientela.
Um Banco Central é tirar da política aquilo que deve ser do domínio da Política e tirar da economia aquilo que deve ser do domínio da economia. Sem taxas anormalmente baixas e o intervencionismo constante do FED não teríamos tantos altos e baixos.
GostarGostar