CENSURA
Segundo o PÚBLICO «O incidente entre José Eduardo Martins (PSD) e Afonso Candal (PS), que acabou quinta-feira com insultos do social-democrata ao deputado socialista, não vai ter consequências internas e as frases polémicas nem sequer vão figurar nas actas da reunião, que ontem estavam ainda a ser transcritas pelos serviços da Assembleia da República (AR).
Tanto a direcção da bancada do PS como a do PSD e a própria mesa da AR se certificaram de que as frases não seriam transcritas na acta. Aliás, a regra desde a década de 80 – depois de uma troca de palavras azedas entre Francisco Sousa Tavares e Jerónimo de Sousa – é que o Diário da Assembleia não transcreve palavras obscenas ou asneiras, por ser “um jornal oficial”. E, de facto, na versão a que o PÚBLICO teve ontem acesso, as palavras polémicas alegadamente ditas – “vai para o c…” – não aparecem. Até porque os funcionários terão tido dúvidas sobre o que realmente foi dito.»
Interessante é que num outro artigo do mesmo jornal dedicado aos conflitos verbais acontecidos nos debares parlamentares em Portugal não se hesita em usar – e adequadamente – o termo censura: «À excepção do período do Estado Novo, durante o qual foram raros os momentos de distúrbios na Assembleia Nacional (a censura tratava de dar sumiço aos registos), sobejam episódios de agressões verbais entre deputados.» Ou seja consegue dizer-se que no Estado Novo os registos dos debates parlamentares eram censurados. Sobre o que acontece no pós Estado Novo diz-se que as frases não serão transcritas coisa que vai rigorosamenet dar ao mesmo.
BLASFÉMIAS 
Se a intenção é dizer que actualmente há censura como na ditadura, apenas com nome diferente, é um branqueamento de que nem a minha tia Branquinha da Fonseca consegue com as camisas de dormir.
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é como no bpn, a culpa é do regulador. assim se passa para o não caso.
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Mas ao menos podiam traduzir. Por exemplo: “Vai para o c…” = “Vai para o pénis”.
Assim já valia.
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Se a função de uma acta é deixar por escrito o registo do que se passou numa determinada reunião, para o futuro, e os participantes concordam em que esse documento contenha omissões à realidade estamos, mais do que perante censura, a consentir numa falsificação. Que impede esta gente de posteriormente fazer alterações ao próprio registo escrito? Que diriam se esta adulteração da realidade documentada e testemunhada por outros meios que não a acta se tivesse passado, sei lá, numa reunião de accionistas do BPN ou BPP? Aí já era inaceitável?
Não é censura, é conluio na mentira.
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Amigos,
Deixo-vos a leitura do comentário que deixei na edição on-line do jornal Público de hoje, motivado pela leitura do artigo que faz capa do jornal na sua edição papel, e pelas suas similitudes, principalmente na abertura, com o texto aqui publicado sobre o mesmo tema, às 17horas do dia de ontem:
“Cara Maria José Oliveira, caso necessite voltar a escrever sobre o tema não hesite em revisitar o http://cacalharas.blogspot.com/2009/03/25-de-maio-de-1926.html
Atentamente,
Nuno Félix”
A cada um a sua leitura, a minha é clara, nem sempre estamos muito inspirados e quando a papinha vem feita via Twingly.
Triste país em que vivemos, em que o chamado “jornalismo de referência” tem tão rasteiras praticas.
Compete-nos as todos, não as deixar impunes, se não no tribunal da lei, que seja no tribunal da rua, aquele que estes senhores(as) tantas vezes preferem para imolar pessoas impolutas.
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Na verdade, não percebo porque na acta, em vez de “cararalho” não se escreve c…, que é assim a modos que um pénis sem erecção.
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Um ‘cararalho’ deve ser um pénis tântrico
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Não é censura mas é manipulação o que a SICN esteve a fazer durante mais de 24 horas com a peça sobre o tema, omitindo as palavras em que o deputado socialista afirma que o colega do PSD tem interesses na importação de material. Foi a TVI24, qual força do mal, a passar o conflito tal como ele aconteceu, não se resumindo a “eu sei que o seu interesse são os contribuintes”. Vamos pelo mesmo caminho das sondagens a Mário Soares nas presidenciais.
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Está a baixar de nível, cada vez mais este blogue.
Finalmente alguém do PS (JLelo)teve coragem de enfrentar o MAlegrete
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O JSócrates está a copiar a receita da MFLeite, vai começar a vender o património da IGFSS, para os menos atentos, Instituo de Gestão Financeira da Segurança Social. Nem vendendo os anéis se conseguiu baixar o défice dos 6%
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E a importancia deste post é?
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E a importancia deste post é?
Talvez reflectir como qualquer mortal sério deve sentir-se diante de um tal Afonso Candal mais cínico, vaidoso de maldade e artifícios.
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Porque não atualizar o Acordo Pornográfico e escrever: “Vá para o cacete?”.
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CENAS TRISTES como esta, com o consequente descrédito do parlamentarismo e do multi-partidarismo, foram um óptimo álibi para a implantação da ditadura do Estado Novo.
«O Álibi Perfeito» parece ser, pois, um livro apropriado para atribuir ao primeiro leitor que responda à pergunta que se coloca [AQUI].
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Piscoiso,
; -)
Seja dito que o Tomás Branquinho da Fonseca é bem melhor que o Peixoto, p.ex-
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No United Kingdom Parliament, um deputado que se exprimisse naqueles termos, nunca mais lá punha os pés.
O curioso é que o corporativismo é um cancro da lusa sociedade. O amiguismo das mesmas regalias, mesmo de diferentes ideologias.
Pobres de espírito agarrados a prebendas.
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“objectividade jornalística” como essa, misturada com traumas raivosos, abundam nos nossos media. E é imperioso que seja denunciada. Em nome da verdade histórica.
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Versão não cortada, incluindo a acusação do PS:
http://braganzamothers.blogspot.com/2009/03/assembleia-da-republica-vai-para-o.html#links
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Penso que a acta de uma reunião, de uma assembleia, etc., é um documento que serve para transcrever fielmente o que é observado nos ditos espaços de opinião e/ou informação.
Se assim não for, esse documento passa a ter um valor relativo, deixando de ter um carácter fidedigno como meio de consulta.
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6. não fales em instrumentos que não dominas e já agora deixa-te de armar em olhão que é uma ofensa para os algarvios.
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Seja dito que o Tomás Branquinho da Fonseca é bem melhor que o Peixoto
para não falar na mulher do último.
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José Eduardo Martins, partner da Abreu Advogados assessorou a Iberdrola do seu amigo Pina Moura no concurso para a construção e exploração do Complexo Hidroeléctrico do Alto Tâmega. A proposta da Iberdrola foi ganhadora e a Iberdrola investe 1.700 ME em quatro barragens.
Quantos negócios não fizeram o Dr. Martins apoiado nas informações privilegiadas da AR e que levou para o seu escritório?
José Eduardo Martins, da comissão Politica da Ferreira leite, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, membro da Comissão da AR para o Acompanhamento das Questões Energéticas e membro da Comissão de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território.
O Eduardo Martins é o lado negro do PSD e dos negócios do ambiente. Aquele que vai enterrar a Manuela. Um vendilhão. Arrogante, e que tem vergonha das suas origens humildes, de talhante da lapa. Um pobre coitado, rico com negociatas á esquerdo é a direita.
O Zé Eduardo anda sempre onde anda o dinheiro. Espero que a MFL acorde e meta o zeze Martins a um canto, a contar gramas de fiambre.
Já agora o Almeida podia ajudar na máquina registadora e a corte deles, na fila da sopa dos pobres. Pobre Manuela, nas mãos destes.
Ver o Artigo do JN de Paulo Morais de 4 de Fevereiro: “Os senhores deputados andam, pois, a tratar de vida; da sua e daqueles a quem devem obediência. Muitos deles estão associados aos grandes escritórios de advogados que dominam o circuito legislativo em Portugal. Chegam mesmo a utilizar o Parlamento como delegação do seu próprio escritório, tendo em vista o acesso aos meandros do Poder que o cargo lhes permite.
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“Talvez reflectir como qualquer mortal sério deve sentir-se diante de um tal Afonso Candal mais cínico, vaidoso de maldade e artifícios.
Pois… o mal reside nos outros…
O deputado do PSD até que é boa pessoa, feriram-lhe a “honra” e ele, filho de boa gente (tipico portuguesinho) não deixa a honra por maos alheias….
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Se fosse o contrário, se por acaso foose o do ps a mandar o psd para o … comos eriam as manchetes dos jornais? Fariam disso um caso de lesa majestade? A tvi excomungava o deputado?!? ehehe
São coisas que gostava de saber.
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o candal não devia falar daquilo. o martins tem direito à privacidade e não gostou que o outro revelasse que ele era um eólico anónimo. eu também sou anónimo e compreendo bem a situação.
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11- serve para mostrar como esta república esconde os seus podres (o caso da impunidade FP-25, censura pós 11-3-75,etc. são piores) e como os media são de um sectarismo doentio. Isto é tão evidente q a pergunta é hilariante.
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Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Página nº 1769.
Entrada nº 19.
– Caralho: o pénis.
Não entendo tanto prurido em utilizar um vocábulo genuínamente português.
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Genuinamente…
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20. A Prima do Piscoiso pelos vistos é que domina bem o instrumento. Achava-a mais recatada, ninguém lhe pediu pora se expor assim tanto. Ela há cada uma…
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20. A PRima do Piscoiso
De outras sei
IX
De outras sei que se mostram menos frias,
Amando menos do que amar pareces.
Usam todas de lágrimas e preces:
Tu de acerbas risadas e ironias.
De modo tal minha atenção desvias,
Com tal perícia meu engano teces,
Que, se gelado o coração tivesses,
Certo, querida, mais ardor terias.
Olho-te: cega ao meu olhar te fazes …
Falo-te — e com que fogo a voz levanto! —
Em vão… Finges-te surda às minhas frases…
Surda: e nem ouves meu amargo pranto!
Cega: e nem vês a nova dor que trazes
À dor antiga que doía tanto!
Olavo Bilac
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