Podem poupar-nos
11 Março, 2009
aos discursos pios sobre a importância de denunciar a violência doméstica. Depois disto não há mais paciência
35 comentários
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aos discursos pios sobre a importância de denunciar a violência doméstica. Depois disto não há mais paciência
Mas que raio se passa neste país ?
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O problema será das forças policiais e poder Judicial obrigados a aplicar a Lei, ou do poder legislativo que as criou? Os Código Penal e Código do Processo Penal foram revistos na presente legislatura, aprovados pelo actual governo, oferecendo amplas possibilidades a criminosos. Gostaria de ouvir agora o sr. Bastonário.
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Tenho um amigo árabe que me está sempre a dizer :
-Sempre que chegares a casa, dá porrada , primeiro na tua mulher e depois no cão, mesmo que não saibas porquê…. eles sabem !!!
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Uma mulher contra o combate à violência doméstica? Ah, vitória conservadora!
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é que não percebi mesmo o post, népias
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polícias e magistrados… magistrados e polícias… mesmo conhecendo-os andamos a comprá-los a peso de ouro, e depois é o legislador que tem a culpa, e não o estou a desculpar!
é a sagração da incompetência das polícias e dos tribunais para gerir estas questões! actualmente, segundo percebi, e muito bem, só um magistrado pode decidir se um suspeito é ou não arguido… mas a polícia, neste caso, poderia deter o individuo preventivamente para apresentá-lo a tribunal na manhã seguinte e isso faz parte das suas funções bem compreendidas, mesmo que não possam agora estampilhar, por dá cá aquela palha, como arguidos com termo de identidade e residência, qualquer um… mas quando vão a tribunal, saem de lá também com a mesma facilidade… país de broncos!
mas este estado das coisas não deve levar-nos a pensar como a Helena Matos, mas a exigir mais rigor das polícias e dos tribunais porque é para isso que os pagamos com os nossos impostos!
senão, fechem os tribunais e as polícias, se não servem para nada que não seja alimentar uma gorja de incompetentes!
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“polícias e magistrados”
“incompetência das polícias e dos tribunais”
“país de broncos!”
“é para isso que os pagamos com os nossos impostos!”
“uma gorja de incompetentes!”
Esta empáfia a comentar, parte de vários pressupostos: que a notícia é o retrato da realidade do que se passou, o que normalmente está longe de acontecer. O jornalismo luso, é ávido de notícias deste género em que se apresentam factos que aparentam uma realidade, às vezes falsificada. Nada acontece a estes jornalistas de meia tijela que assim dão notícias falsas ou meio-falsas. Enganadoras, sempre.
Depois, o conhecimento das leis, das práticas, dos costumes, dos meios e das competências, faz valer a estes comentadores o tipo de empáfia que lemos:
“incompetentes”, como se eles, no que fazem, fossem sempre exemplos do valor. “Broncos”, porque os finos, claro está, são eles.
A cereja no topo do bolo empáfico, costuma ser esta: “somos nós que os pagamos com os nossos impostos”. Neste campo, se fôssemos a verificar, teríamos um saldo negativo, entre quem paga e quem recebe e ainda entre quem paga o que deve o aqueles que devem pagar, mas não pagam…
É um retrato do português típico, o comentário
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7 – tudo isso será verdade mas é ou não verdade que o homem em causa foi posto em liberdade?
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Já somos dois Caramelo.
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#7 vá tomar as gotas.
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José,
não sei quem é mais empáfio, se um comentador farto de constatar que a justiça deste país tem muito pouco de justa por falta de eficácia e competência das suas polícias e magistrados, se um magistrado, em causa própria, a defender a corporação que sabe bem “defender-se” sozinha, mas que, se será abusivo fazer generalizações, o pobre comentador, <strong<quando já sofreu na pele de todo o desastre que é a justiça neste país, e não é um punhado de profissionais sérios, como não é uma andorinha que faz a primavera, que vem alterar a visão que os portugueses têm da sua própria justiça…
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José,
não sei quem é mais empáfio, se um comentador farto de constatar que a justiça deste país tem muito pouco de justa por falta de eficácia e competência das suas polícias e magistrados, se um magistrado, em causa própria, a defender a corporação que sabe bem “defender-se” sozinha, mas que, se será abusivo fazer generalizações, o pobre comentador, quando já sofreu na pele de todo o desastre que é a justiça neste país, e não é um punhado de profissionais sérios, como não é uma andorinha que faz a primavera, que vem alterar a visão que os portugueses têm da sua própria justiça…
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O José do comentário #7 é o mesmo que agora há dias queria a toda a força transformar uma coisa clara como água em preto, no post do juíz (sim, com letra pequena) que “reduziu” a penhora de 1/6 para 1/5.
Ainda diz que nao é corporativista, pois não, sou eu, eu tinha vergonha de pertencer a essa corja coma a E-Ko e muito bem nomeou, que vómito.
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e acrescento ainda:
não sei como está organizada a articulação entre a polícia judiciária e os magistrados no caso, como este, em que a detenção parece ser a medida de coação mais adequada, há ou não representante do ministério público presente ou contactável, para que a aplicação de medida de coação possa ser aplicada?
se não há, porque é que não se implementa? para não incomodar os senhores magistrados durante a noite?
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E está à solta o polícia que mandou o assassino em liberdade?
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sobre a prisão preventiva e o erro crasso do polícia, uma coisa parecida e sem a gravidade do que aconteceu no caso que aqui se trata hoje:
http://sol.sapo.pt/blogs/vickbest/archive/2008/09/30/A-VIOL_CA00_NCIA-DOM_C900_STICA-E-A-PRIS_C300_O-PREVENTIVA.aspx
é lamentavelmente triste haver tão pouco conteúdo no campo jurídico e judicial na net… também isto é revelador da empáfica atitude das castas que tratam destas coisas!
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Ao Apolítico respondo assim: leia outra vez os comentários que fiz e se tal lhe autorizar a atoarda que escreveu, talvez precise de outra leitura.
Quanto ao E-Ko: os magistrados são incomodados durante a noite, quando calha e sempre que calha um polícia estar perante uma situação que não domina. Por exemplo, aparece alguém morto em circunstâncias não esclarecidas. Ainda hoje, em muitas localidades, a polícia da GNR ou da PSP não sabem o que fazer. Logo, antes de perguntarem ao respectivo comandante ( que está a descansar e ai se o acordam…) telefonam para o magistrado de serviço. 3 da manhã, costuma ser uma hora boa para isso e para ouvirem uma explicação detalhada, sobre o que devem fazer e o que deveriam há muito saber.
Quanto ao caso concreto, estou disposto a reconhecer a justiça dos comentários depreciativos se chegar à conclusão de que a notícia é correcta.
Para já, não sei e era só isso que queria dizer com o meu comentário.
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E-Ko:
Essa interpretação do Vickybest, também a cheguei a fazer, mas…não é pacífica de todo.
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Mas estou farto de empáfias de quem acredita em tudo o que lê, do modo como vem escrito.
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José,
não se trata de acreditar em tudo o que se lê… o que aparece claro no artigo é que um homem comete um crime, com corpo e tudo como prova, apesar de se apresentar na polícia a acusar-se, o crime é suficentemente grave para que possa ser posto em liberdade sem apresentação a um juíz e a moldura penal é bem superior à que se aplica no caso de violência doméstica sem homicídio… em que uma intrepretação da lei possa ser mais froxa… como é que a polícia pode tomar a decisão de libertar o homem sem que seja constituído arguido, que só um magistrado pode fazer? “não sei como se trduz o “garde à vue” francês que, penso, não é a prisão provisória, mas parece-me que seria uma medida necessária em casos como este. não?
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E-Ko
O que nao faltam são sites na net, click este link abaixo, tem aí alguns 200 sites sobre justiça e não só:
http://www.eusou.com/jurista
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#17 “os magistrados são incomodados durante a noite”
tu é que incomodas a corporação com porras destas.
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A notícia é bem parca em detalhes: o homem “entregou-se” à justiça e levava advogado. Para além da clara ambiguidade da palavra “entregou-se” (foi confessar?! Parece que não, mas a notícia omite) não se diz se o senhor foi inquirido ou que declarações prestou. A notícia diz ainda que o senhor em causa é “suspeito” de matar a mulher, mas não se percebe se só é agora suspeito ou se já era suspeito na altura em que foi às instalações da PJ. O resto são insinuações nunca concretizadas com factos, alegações ou pessoas: “Homem suspeito”, “terá esfaqueado”, “assassino da mulher”,”alegadamente ameaçava”, etc.
Pode resumir-se a notícia a:
“Matarm uma mulher. O marido foi à PJ e não ficou preso. Alguém (não se sabe quem) suspeita que ele matou a mulher (não se sabe a partir de quando começaram a suspeitar). O marido é brasileiro. A filha da senhora estava em casa quando ela foi esfaqueada. Alguém (não se sabe quem) acha que ela foi esfaqueada porque não quis ir passar o dia a casa da mãe do suspeito(!).”
O post da helena pode resumir-se a:
“Isto assim não pode ser!”
Certo é que:
.Um gajo só por prestar declarações na polícia quando a sua mulher é assassinada (e levar um advogado) não tem, só porque sim, que ficar detido.
.O correio da manhã fez bosta porque não foi capaz de noticiar isto de maneira que se perceba se existiu mesmo um erro (grosseiro?) de alguém. Tanto mais grave será a asneira do CM se de facto existiu mesmo esse erro.
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#19 – “Mas estou farto de empáfias de quem acredita em tudo o que lê, do modo como vem escrito.”
então o correio da manhã só é credível quando diz mal do socrates? eu é que sei, os outros são empáfias. e ainda há gajos que perdem tempo contigo.
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E-Ko
Aqui pode fayer o download do CP, CPP, CC e mais uns quantos códigos actualizados, click em Download e depois em Legislação.
http://www.verbojuridico.com
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A minha tia Judite está mesmo convencida que foi a mãe do brasileiro que matou a nora, por esta se ter recusado a ir a casa dela.
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O Correio da Manhã, escreve muitas asneiras sobre assuntos judiciários. A Tânia Laranjo é a especialista-mor nas bacoradas.
O Correio da Manhã, sobre o Sòcrates também escreveu asneiras graves: alguém escreveu que a mãe tinha uma pensão mensal de 3000 euros ( nem sei se foi na primeira página). E o desmentido, no dia seguinte, apareceu em página interior e bem reduzido a poucas frases de má consciência e desculpa esfarrapada.
A empáfia a comentar, dá nisso…
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apolítico,
obrigada, pelos seus elos, mas gostava que, ao procurar num motor de busca, me fossem dadas respostas ao que procuro específicamente, e com comentários de especialistas e menos especialistas, e não ter de passar a noite a procurar nos códigos respostas incompreensíveis para um leigo, com todo o “charabia” (francês) jurídico que lá se encontra, quando por exemplo, em inglês e francês se encontra muita coisa, com pontos de vista diferentes, que permitem perceber o mínimo…
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27, José
Adorei essa sua defesa do Sócrates e da mãezinha dele.
Tudo condiz.
Parabéns!!!
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Não, não estou a defender o Sócrates coisa nenhuma. Estou apenas defender a verdade dos factos que são contados e contribuem para uma falsidade inútil: o problema da casa de Sócrates não é esse.
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Caro José
Quereria dizer, uma corja de incompetentes…..e não como referiu “uma gorja de incompetentes!”….ou o que será uma Gorja?….Nunca ouvi tal expressão
cumps
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não compareço à dose diária,
a gorja de incompetentes foi erro meu, o José lilitou-se a reproduzir o erro, com um propósito irónico, e, no meu caso escapou, sem qualquer intenção, no caso dele, e com a mostarda que lhe tinha subido ao nariz, porque tinham atacado a corporação, a intenção foi a de desvalorizar o comentário e o comentador, moi en ocurrence, que ele classifica como empáficos…
esclarecido?
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uma dúvida, se o magistrado está de serviço é apenas para receber o retorno financeiro enquanto dorme ou é para ser “incomodado” pelos inferiores policias ou outros inferiores quando necessário?
Agradecia o esclarecimento José.
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E-Ko,
Entendo perfeitamente, mas, sabe, os juízes portugueses sao muito fidalgos para escrever na net, além disso, nao interessa mesmo nada que o povo entenda de leis, isso é perigoso.
Em Português realmente nao há muita informacao, tem mesmo que tentar entender os códigos se quiser saber um pouco de legislacao.
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apolítico,
era precisamente aí que queria chegar… os nossos magistrados, advodados e juristas quando escrevem para a net é mais com propósitos políticos que para esclarecer a grande massa (mesmo que quem tem acesso à net e que procure esclarecer-se sobre estas e outras questões seja ainda uma minoria) de ignorantes.
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