Referendo sobre o TGV
18 Março, 2009
36 comentários
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«… um referendo sobre o TGV (…) é um imperativo democrático. Projectos com efeitos orçamentais em três gerações não devem ser decididos por políticos clarividentes (?!) ou sequer por técnicos consagrados», por Paulo Morais no JN.
Petição opinião já para oscultarmos de um modo verdadeiramente democrático os nossos concidadãos!
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Deve ser para rir…
Ok, pensando bem, é mesmo.
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Muito bem. Este P.Morais está a sair melhor que a encomenda, por acaso…
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lá tinhamos a cristas a abortar o tgv.
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o PSD surgiria assim como intérprete da vontade popular. P.Morais
Mó ó moce, nã vais dar de beber ao cão
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boa ideia, mas só depois de dar ao povão um curso rápido de gestão de território, análise de projetos e técnicas ferroviárias.
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…e é o Lino que percebe de “gestão de território, análise de projetos e técnicas ferroviárias.”??? Ou será Durão Barroso, ou o engenheiro de fds Sócrates?
Com estas personagens, nem são precisos mais argumentos!
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PKS, suponho que todos os decisores políticos tenham feito esses cursos…Pela amostra do que fez Sócrates profissionalmente (tendo em conta a formação “académica” que teve para esse efeito), duvido muito que esses senhores bem vestidos estejam em melhor posição para decidir sobre o assunto, do que qualquer outro cidadão.
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Antes de tudo é preciso fazer um referendo para decidir quem nos governa.
O quê, já se fez!
Não sabia.
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Está apoiado. Ele que avance com a iniciativa. Não me apetece enterrar as gerações futuras, mas é só uma opção pessoal.
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Eu iria mais longe. Todas as decisões do Governo deveriam ser previamente referendadas.
Depois, já não era preciso Governo. Bastava uma Central de Referendos.
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«Eu iria mais longe. Todas as decisões do Governo deveriam ser previamente referendadas.
Depois, já não era preciso Governo. Bastava uma Central de Referendos.»
É uma utopia. Mas é linda.
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TGV para Monte Gordo …. JÁ !!!
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Piscoiso, certas democracias em países mais avançados (do ponto de vista socio-económico e de costumes, do ponto de vista da “esquerda moderna”) do que o nosso, não têm qualquer problema em pedir a opinião dos seus cidadãos, sobre os mais variados assuntos. Quem quer participar, pode fazê-lo.
A sua posição é bastante interessante e reveladora do nível de democracia em que os nossos cidadãos querem viver. Parece esquecer-se de algo essencial em democracia: o poder emana do povo! Os seus representantes, que tão mal têm tratado a confiança e o poder que lhes tem sido dado pelo povo, não podem continuar a menosprezar a participação cívica de todos, quanto temos cada vez mais tecnologia que permite aproximar as populações dos processos decisórios.
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tanta conversa fiada por causa das comissões do negócio.
fizeram algum referendo ao euro, pontedagama, aerocarneiro, tóroutes, culturais da música e belém? não foi preciso porque a conjuntura era outra. agora lutam pela sobrevivência a conversa é outra, quem é que subsidia e vota em alguém que não tem nada para dar.
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15, e que tal discutirmos ideias e não pessoas? É mais difícil, bem sei, mas tente fazer um esforço. Ou está simplesmente a ser bota-abaixista e maledicente?
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A grande vantagem de um referendo é tornar toda a gente mais conhecedora do assunto. O argumentos dos prós e contras chegariam mais facilmente ao português comum (como eu), que continuo a achar que é apenas um sitio onde enterrar dinheiro sem retorno. Apostamos todo o dinheiro da CEE em vias de comunicação em vez de apostarmos algum na modernização industrial e económica. Com a melhoria de vias de comunicação os produtos externos começaram a chegar muito mais baratos a Portugal falindo uma economia que ainda não tinha saído dos anos 60. Com o TGV vamos ver a médio longo prazo os reais resultado.
Para os apoiantes do PS >
Para apoiantes do PSD >
Isto é uma questão supra partidária, vamos evitar a constante guerra clubistica e apresentem argumentos válido sobre as diferente posições. Por o Sócrates ter sido um grande extremo esquerdo e o Paulo Morais um razoável guarda redes não deveríamos usar palas.
Saudações
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#16 quando não interessa, ele é má língua e o importante é discutir ideias. quando dá jeito é a chafurda habitual e a honestidade dos outros. assumam que estão falidos e em vias de extinção se não sobrar nada para abanarem aos patrocinadores. vá lá, decidam-se que o táxi está à espera.
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#17 “Apostamos todo o dinheiro da CEE em vias de comunicação em vez de apostarmos algum na modernização industrial e económica.”
quer dizer mais uns bentleys com matrícula feder, voltamos à cavaquíce. habituaram-se e não querem outra coisa.
“Com a melhoria de vias de comunicação os produtos externos começaram a chegar muito mais baratos a Portugal falindo uma economia que ainda não tinha saído dos anos 60.”
eu acrescentaria que assim os iogurtes chegam dentro do prazo.
se quiseram referendar o tvg e o alcochete ponham isso no programa do psd, façam campanha e aguardem pelo resultado das eleições.
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se quiseram referendar o tvg e o alcochete ponham isso no programa do psd
Manuela Ferreira leote já disse que com ela o TGV é para esquecer.
O senhor Paulo Morais que escreve em jornais, não lê jornais.
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18, não faço ideia do que esteja a falar. Se acha que alguma vez votei PSD, está muito enganado. Além do mais, prefiro pensar pela minha cabeça…
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Numa altura em que Portugal atravessa uma grave crise financeira, e para que não nos aconteça o que aconteceu á Islandia, é necessário ter bom senso.
Se os políticos que nos governam, não têm o bom senso necessário para ver que não podemos, neste momento, concretizar projectos como o TGV… então devemos sim, exigir um referendo para decidir.
Não vejo nada descabido, na sugestão de Paulo Morais. Seria descabido noutro cenário. Agora, nesta situação, em que temos graves problemas de dinheiro, e em que o governo é incompetente…
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Rxc – não têm qualquer problema em pedir a opinião dos seus cidadãos
Pagam-lhe algum pra andar a colar cartazes. Qualquer dia tinhamos que referendar a existência da Net,dos blogues e porque não a entrada de imigrantes!!!Já te conheço…
Mó ó móce, vai já dar banho ao cão?
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Rxc – Além do mais, prefiro pensar pela minha cabeça…
Ele é mais a de baixo…p´las postas.
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Concordo totalmente.
Na mouche
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Se afecta 3 gerações porque é que não aguardamos o nascimento dessas 3 gerações para que votem no referendo. É que não entendi, num caso apresentado desta forma, qual a superioridade do refredum em relação a outro processo de tomada de decisão. A minha duvida tem a ver com os limites do referedum, apesar de ser a forma mais democrática de decidir, e que passa pela situação da Califórnia cuja democracia directa levou a um estado de ingovernabilidade e de pobreza. Por outro lado o que se deve referendar? A localização do novo aeroporto? a compra de submarinos? os navios patrulhas? a quantidade de sal no pão? etc…
Eu não sei, mas sou apologista da democracia representativa e da responsabilização das decisões tomadas (amuitas delas eu não tinha a informação nem a experiência para as tomar).
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O Referendo é para isto mesmo.
É para decidir coisas importantes. Ou então, tirem o referendo da Constituição.
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Mas afinal para que serve o TGV? Quem é que o vai utilizar?
Alguém explica? E que negócios vai gerar?
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Porque é que o Paulo Morais não fala com Manuela Ferreira Leite dentro do PSD? Em vez de vir para a chicana pública?
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Oestado sempre gasta o dinheiro que cobra em impostos.
Se não for no TGV é noutra coisa qualquer.
Não é melhor então haver um investimento que fica para gerações futuras?
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Mas que investimento é que fica para as gerações futuras? Um elefante branco onde ninguém vai andar?
Que utilidade vai ter de facto o TGV? Alguém sabe?
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31.
Por si, Maria, não havia nem Jerónimos, nem Torre Eiffel, nem Pirâmides do Egipto
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Não sr Engenheiro: não me parece que o objectivo do TGV em Portugal seja o de ser um monumento. Não me lembro de ver magotes de turistas a correr para França e pasmar-se durante horas à frente de um comboio… Perdoe-me a franqueza mas o seu argumento é ridículo!
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É preciso impedir a construção dessa obra faraónica para transporte exclusivo dos grandes sacerdotes desta democracia de cueiros em que vivemos. Andamos há séculos a alocar os recursos de toda a nação aos caprichos megalómanos dos instalados no poder. Desde o mamarracho de Mafra à indecente profusão de estádios de futebol e auto-estradas, vem o país sustentando vícios exibicionistas dos incorrigíveis cortesãos deste ridículo reino de fachada republicana que somos. Revive-se por cá, com intermitência, a palhaçada manuelina do cortejo a Roma que até elefantes levava. Os sujeitos de antanho são os mesmos, que à pátria nada acrescentam, a não ser luxos supérfluos e motivos de chacota para que de nós se escangalhem a rir os povos da Europa civilizada. Condes, viscondes, barões e outros que tais, são exactamente os mesmos, só que agora os títulos que ostentam levam as modernaças designações de gestores, consultores, representantes empresariais, banqueiros e outros que tais. Neste quadro, com claridade ofuscante, vê-se a quem não interessa um referendo popular sobre este delírio caríssimo chamado TGV.
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Uma reavaliação dos megaprojectos é muito necessária.Cada vez mais se torna óbvio que têm pouco “cabimento orçamental”.
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Colega,
Convenhamos que o investimento no TGV, além da sua pouca utilidade, teria – terá, espero – muito melhor aproveitamento em projectos de indole social. Ou não há crise e a Nação está rica?
Nuno
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