Hora do apagão
28 Março, 2009
Coisas para fazer durante o apagão:
1. Jantar à luz de velas.
2. Voltar a utilizar o Petromax.
3. Ver o jogo da selecção num plasma de alto consumo de energia.
4. Passeio de automóvel para ver as estrelas.
5. Usar o jacto privado para assistir ao apagão em dois fusos horários diferentes.
6. Ler o artigo “The Civil Heretic” num portátil com uma boa bateria.
7. Visitar uma central a carvão e ver como é que eles se arranjam com variações bruscas do consumo de electricidade.
8. Seguir a produção eólica no site da REN (requer portátil com bateria de qualidade). Fazer as contas à produção que está a ser desperdiçada, logo hoje que está vento.
19 comentários
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Pois é. Tornei a ver o video.
Só um cego não tirará a conclusão que se impõe: o gajo abotoou-se mesmo com o dinheiro.
Aflige-me a ideia do país que vamos deixar aos nossos filhos e netos.
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Aproveitarei a escuridão para escrever uma carta a Sócrates, pedindo-lhe que faça luz duma vez por todas, sobre o tal caso.
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Eu gostava de poder fazer o 5.
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MJRB:
E promete trazer aqui “à luz” o teor da carta?
Era um favor.
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É uma ideia que não mede consequências.
Isto teria consequências a nível da rede eléctrica.
O que aconteceria era que a frequência (50 Hz) iria para valores muito acima deste valor. As centrais de produção de energia teriam de reduzir o mais breve possível, em segundos, para que a frequência se mantivesse nos 50 Hz.
Fazem uma ideia quantas horas leva um grupo térmico a por em funcionamento?
Mais vale poupar ao longo do ano do que numa hora. Pensem nisso.
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4,
Carta a Sócrates, o antigo jogador do “Escrete”. Sobre o caso dum penálti.
Vc. confundiu.
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Está uma fulana na tvi24 a dizer que apagar as luzes é “votar” no planeta. Democracia directa portanto…
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Como vai mudar a hora esta noite, mudei a hora durante o apagão.
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Apagar a luz e acender umas velas. Emitem mais CO2 que as lâmpadas.
Ecotretas
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Isto da religião é uma coisa complicada especialmente quando querem converter todos os outros.
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Tão complicada quem nem deixam enfiar um bocado de latex no pénis.
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Nesse aspecto os judeus são melhores, não são proselitas.
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o artigo é tão bom que, oh heresia, imprimi-o.
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A propósito desta treta, escreve hoje Nuno Brederode Santos, no «DN» de hoje:
«(…)Assim explicado o desencanto com que parti para a extraordinária aventura que o resto do dia devia propiciar, devo então explicar o que ele ainda trará de inquietante. É o apagão cívico. Uma hora mundial e ao que parece muito fraterna, em que se empenham sete municípios portugueses (fora os que agora se propõem voluntariamente seguir-lhes o exemplo) e o entusiasmo de alguns ambientalistas – tudo sob o entusiástico patrocínio de quatro multinacionais e a comovida vigilância da EDP e da REN. Por isso, das 20h30m às 21h30m, apagaremos as luzes: nas casas, nos escritórios, nos monumentos. Para irmanar ricos e pobres, aqueles juntam-se a estes durante sessenta minutos, no jovial sacrifício de uma auto-imposta Idade Média (o que é mais exequível e barato – mas sobretudo prudente – do que conceder uma hora de iluminação dos que a não têm).
Diluídos no sofá, de telemóvel na mão esquerda, copo na mesa de apoio e comando na mão direita, até se pode ver (à luz de vela que o petróleo não haja poluído) um Portugal-Suécia – que Ban Kimoon e Madaíl terão certamente combinado estar subtraído às obrigações um tanto juvenis do prometido mundo verde»
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O Luzinha, a frequencia mantem-se pa!! o que altera ‘e a tensao e corrente que pode trazer problemas ‘a rede electrica. Se nao sabes do que falas, cala-te ou estuda primeiro… santa paciencia
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ó batráquio Limbo, então se ficarem em vazio os geradores não aceleram?
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nao. se acelerassem estavam mal construidos.
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Só para dizer que o impacto da iniciativa no diagrama de cargas nacional foi nulo.
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Excelentes sugestões.
Mas eu preferi o costume e usei preservativos.
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