Sócrates, o empreendedor I
Algumas características de uma economia de mercado bem sucedida:
1. Os empresários têm conjecturas sobre o que os consumidores estão dispostos a comprar.
2. Com base nessas conjecturas fazem investimentos com dinheiro privado.
3. O dinheiro para o investimento tem que ser angariado entre potenciais investidores que têm que ser convencidos que as conjecturas estão correctas.
4. O risco está compartimentado. Só aqueles que, voluntariamente, investiram o seu dinheiro é que se arriscam a perdê-lo.
5. A responsabilidade é limitada. As obrigações de uma empresa não se transmitem aos accionistas nem aos gestores. O património privado de accionistas e gestores é preservado em caso de falência. Após um fracasso, os empreendedores podem recomeçar.
6. Existe uma probabilidade elevada de fracasso. O fracasso é punido com a falência.
7. O risco e o lucro estão associados. Quem arrisca pode lucrar, quem não arrisca não lucra mas também não perde.
8. O consumidor é quem manda. Se o produto não presta, a empresa que o produz tenderá a ir à falência.
9. Como o consumidor é quem manda, tem sucesso quem, independentemente dos méritos pessoais que possa ter, melhor for capaz de o servir.
10. Os mercados são anti-racionalistas, anti-constructivistas, anti-planos. Não existe um planeador central que diga às pessoas o que fazer. Os empreendedores tomam decisões sob incerteza. O sistema funciona graças a um processo de conjecturas (que levam ao investimento) e refutações (falências).
(cont)

Ó MIRANDA
“africanizador” É QUE É O CORRECTO!
O pessoal do Porto vem pouco a Lisboa e Setúbal e não dá umas voltas pelas periferias.Estamos ricos graças ao António Costa e ao Sócrates.O mais africano país da Europa pá!Agora é só pagar…
GostarGostar
Já agora, algumas características de uma economia de mercado mal sucedida:
1. Os empresários têm conjecturas sobre o que os políticos estão dispostos a apoiar.
2. Com base nessas conjecturas fazem investimentos com dinheiro público.
3. O dinheiro para o investimento tem que ser angariado entre o políticos que têm que ser convencidos que vão ganhar votos ou prebendas.
4. O risco está compartimentado. Só aqueles que, involuntariamente, pagaram impostos é que se arriscam a perdê-lo.
5. A responsabilidade é limitada. As obrigações de uma empresa por vezes transmitem-se aos gestores mas nunca aos políticos que deram o dinheiro público. O património privado de accionistas e políticos é preservado em caso de falência. Só se perde o dinheiro dos contribuintes. Quando chega o fracasso, os políticos tentam rapidamente atirar mais dinheiro para a empresa.
6. Existe uma probabilidade elevada de fracasso. O fracasso é punido com mais subsídios.
7. O risco e o lucro estão associados. Quem arrisca pode lucrar, quem não arrisca não lucra mas paga, os políticos poderão conseguir melhores cargos.
8. O consumidor é quem manda. Se o produto não presta, a empresa que o produz tenderá a receber mais subsídios.
9. Como o consumidor é quem manda, quem tem sucesso, será considerado um capitalista explorador ganancioso, os lucros são pornográficos e será necessário produzir legislação para impedir o sucesso.
10. Os mercados não sabem para onde ir. Tem que haver alguém que diga às pessoas o que fazer. Os políticos tomam decisões sob profundo conhecimento de causa que a sua condição de políticos de sucesso demonstra. O sistema funciona graças a um processo de ‘agora ajudo eu, agora ajudas tu’ (que levam ao subsídio) e refutações (mais subsídios para evitar falências).
GostarGostar
óh miranda! isso é o diagnóstico do seu universo, ainda por cima plagiado do programa da cap.
GostarGostar
O Sócrates é um visionário.Eutanázia?Para quê?Os reformados são logo aviados á porta dos CTT e qualquer dia em casa!
GostarGostar
“1. Os empresários têm conjecturas sobre o que os consumidores estão dispostos a comprar.
2. Com base nessas conjecturas fazem investimentos com dinheiro privado.
(…)
4. O risco está compartimentado. Só aqueles que, voluntariamente, investiram o seu dinheiro é que se arriscam a perdê-lo.
(…)
7. O risco e o lucro estão associados. Quem arrisca pode lucrar, quem não arrisca não lucra mas também não perde.
8. O consumidor é quem manda. Se o produto não presta, a empresa que o produz tenderá a ir à falência.
(…)”
Devemos reconhecer o enorme sentido de humor do João Miranda. Deve ser um sucesso no “Second Life”.
GostarGostar
Estou disposto a fazer um sacrficio pela pátria investindo forte e feio no BCP.Desde que a CGD me empreste a massa…
GostarGostar
Só falta a ética JM, para não cairmos na crise,no roubo e nas falências que colocam no desemprego milhões de pessoas.Mas isso não interessa nada .Valha-nos o deus mercado.E olhe em volta que a crise continua a fazer das suas…
GostarGostar
««Só falta a ética JM, para não cairmos na crise,no roubo e nas falências que colocam no desemprego milhões de pessoas.»»
Como é que pode haver economia de mercado sem falências?
GostarGostar
Estou disposto a fazer um sacrficio pela pátria investindo forte e feio no BCP.Desde que a CGD me empreste a massa…
Já vem tarde.
O Joe Berrardo já o fez.
Por acaso, até está bem arrependido.
GostarGostar
Ambiente conflituoso:
.
Reform is needed. Reform is in the air. We can’t afford to fail
http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2009/mar/27/global-recession-reform
.
Europe fetches the monetary helicopters, at long last
Rejoice. After much pious posturing – and criminal wastage of time – the European Central Bank at last seems ready join the Anglo-Saxons, Japanese, Swiss, and Isrealis in printing money to fend off
http://www.telegraph.co.uk/finance/comment/ambroseevans_pritchard/5056760/Europe-fetches-the-monetary-helicopters-at-long-last.html
G20 protesters produce spoof FT
Anti-capitalism campaigners hand out copies of fake Financial Times at London’s Waterloo station ahead of G20 summit
http://www.guardian.co.uk/media/2009/mar/27/g20-spoof-financial-times-ft
Lloyds and Halifax City branches set to shut during G20 protests
http://www.guardian.co.uk/business/2009/mar/27/g20-protests-banks
.
Europe fetches the monetary helicopters, at long last
Rejoice. After much pious posturing – and criminal wastage of time – the European Central Bank at last seems ready join the Anglo-Saxons, Japanese, Swiss, and Isrealis in printing money to fend off
http://www.telegraph.co.uk/finance/comment/ambroseevans_pritchard/5056760/Europe-fetches-the-monetary-helicopters-at-long-last.html
.
.
G20 protesters produce spoof FT
Anti-capitalism campaigners hand out copies of fake Financial Times at London’s Waterloo station ahead of G20 summit
http://www.guardian.co.uk/media/2009/mar/27/g20-spoof-financial-times-ft
.
Lloyds and Halifax City branches set to shut during G20 protests
http://www.guardian.co.uk/business/2009/mar/27/g20-protests-banks
GostarGostar
“as falências que colocam no desemprego milhões de pessoas”
Como é que se é o primeiro a chegar a algum lado sem risco? Como se inova sem risco?
Como é que há risco sem falências?
Inovar=>Chegar Primeiro=>Não sabe se dá certo=>Risco=>Possível falência
GostarGostar
“Europe fetches the monetary helicopters, at long last
Rejoice. After much pious posturing – and criminal wastage of time – the European Central Bank at last seems ready join the Anglo-Saxons, Japanese, Swiss, and Isrealis in printing money to fend off”
Loucos.
GostarGostar
Não é sem falências JM, é sem ética !E o mercado da ética não responde à oferta e à procura.Pelo contrário, é inversamente proporcional á massa que se pode meter ao bolso ,à irresponsabilidade de quem rouba e à certeza que a Justiça não funciona.E o mercado não tem nenhum antídoto contra estes ladrões!
GostarGostar
Disse: empreendedor?
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/03/como-e-que-manuel-pinho-ainda-e.html
GostarGostar
“o mercado da ética não responde à oferta e à procura”
Óbviamente que responde. Onde é que faz as compras?
GostarGostar
Em França o governo limita bónus a esses gestores. Seria possivel essa situação ocorrer também em Portugal? – http://www.flexivisao.pt/pt/?id=1517&det=1229&mid=279
GostarGostar
É uma injustiça o que dizem dos funcionários públicos, na realidade eles trabalham muito.
No entanto este trabalho não é reconhecido em virtude de não produzir benefícios para o cidadão comum.
Com efeito as duas principais funções de um funcionário são: escovar o chefe e bater palmas ao chefe do chefe.
Os que deviam ser criticados são os ungidos públicos que governam o seu séquito como se fossem donos de coisa pública, sem prestar contas a tribunais e mercados.
Com efeito neste clima de panaceia da Justiça, um ungido da função pública poderá retirar para além do seu salário, 5 a 10% da receita do seu serviço, coisa que muitos empresários não conseguem fazer numa empresa competitiva.
Aliados aos ungidos aparecem os empresários públicos que com eles realizam negócios de lucro garantido a risco zero.
Obviamente que os empresários públicos estão obrigados a untar os ungidos para continuar a negociar.
GostarGostar
como é que um sistema que nao garante a sobrevivencia de todos funciona?
GostarGostar
A maioria das universidades portuguesas não estão a cumprir os critérios de Bolonha. Os principais problemas são a falta de revisão dos currículos e dos métodos pedagógicos e a existência de cursos pouco virados para o mercado de trabalho. Problemas que os especialistas atribuem à pressa em aplicar a reforma, sem se ter levado a cabo uma discussão como a que está a ser feita em Espanha.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1184884
GostarGostar
o capitalismo funciona como funcionava a economia baseada na escravatura, o feudalismo, o comunismo a as monarquias burguesas. Existe sempre um ponto de equilibrio que é o sustente da continuidade e do “funcionamento”. Mas é obvio (excepto para a cheer squad) que um sistema que gere insatisfação não vai durar muito tempo. Assim foi ao longo da historia com sistemas que “funcionavam”. Quanto mais o grau de insatisfação mais rápido isto vai mudar.
GostarGostar