Persistir na asneira (com convicção redobrada)
As SRU’s, invenção do Governo Barroso, foram um falhanço – apesar dos seus poderes (excessivamente) extraordinários e do alarido criado não atingiram quase nenhum dos objectivos a que se propunham.
O caso do Porto é paradigmático: Rui Rio fez da reabilitação da Baixa o seu grande desígnio, adiou-o do primeiro para o segundo mandato e, agora, percebe-se que nem sequer num eventual terceiro conseguirá cumprir uma parcela mínima do muito que prometeu.
Hoje, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta que exerce a usual mas sempre competentíssima função de chover no molhado. A sua lógica é a seguinte: como o modelo anterior foi um flop vamos persistir nele até à exaustão (seguindo a máxima: as ideias socializantes [PS + PSD] estão sempre certas; a realidade é que se engana), cerceando, ainda mais, os direitos dos proprietários:
«e) Desenvolver novos instrumentos que permitam equilibrar os direitos dos proprietários com a necessidade de remover os obstáculos à reabilitação associados à estrutura de propriedade nestas áreas.»
Evidentemente, por nenhuma destas almas acefalamente estatistas passou, ainda que fugazmente, a ideia de fazer uma verdadeira reforma da Lei do Arrendamento, i.e. atacar a causa maior do problema…

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=674918
Caso: Pree Portas
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o morais é que podia comentar isso, mas se calhar está a trabalhar para pagar impostos.
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Caro CAA
Não me parece que a tarefa (hercúlea) da reabilitação urbana do coração da cidade seja coisa para um, dois, ou sequer três mandatos, seja qual for o Presidente de Câmara e o Partido que empreenda tal desafio.
É um projecto que deverá ser realizado ao longo de décadas… Por outro lado, a reabilitação urbana ultrapassa em muito o reabilitação dos edifícios – é, sobretudo, reabilitação do nervo urbano e da dinamização humana da cidade e isso, estou certo que concordará, que não se faz em tão escasso período.
Tive ocasião de ir ao sítio da Porto Vivo, SRU e pude lá perceber que esta foi criada apenas em 2004, pelo que já o primeiro mandato de Rui Rio ia adiantado …
http://www.portovivosru.pt/sub_menu_1_1.php
Isto não serve de desculpa, porém, a um conjunto de reabilitações (sobretudo na zona prioritária que vai desde o Passeio das Cardosas até Mouzinho da Silveira) de edifícios que, entaipados há vários anos, já deveriam estar prontos … Mas julgo que se tem desenvolvido trabalho e a entrevista de Arlindo Cunha ao “Público” parece apontar nesse sentido …
http://www.portovivosru.pt/verNoticia.php?noticia=359
Há uma questão na qual concordo em absoluto consigo: todos estes esforços deveriam ter sido precedidos de um novo regime do arrendamento urbano ao qual PS e PSD se têm furtado.
De que adianta reabilitar os edifícios se os cidadãos não são incentivados a fixar neles residência?
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Então e não é que (desta vez) estou completamente de acordo com o Carlos Abreu Amorim – não gosta da sigla CAA porque me aprece um bocado “abixanada”.
O verdadeiro urbanismo é feito pelos cidadãos, não para os cidadãos. Mas os senhores políticos mailos senhores “arquitecticos” não lhes convém nada admitir isso.
Aconselho vivamente a leitura deste, aos ditos (não conheço nemhuma tradução em português): http://www.decitre.fr/livres/Architecture-sans-architectes.aspx/9782851081506
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Caro Gonçalo Marques,
«Não me parece que a tarefa (hercúlea) da reabilitação urbana do coração da cidade seja coisa para um, dois, ou sequer três mandatos, seja qual for o Presidente de Câmara e o Partido que empreenda tal desafio.»
Também não me parece o mesmo – donde, Rui Rio não deveria ter prometido isso nos últimos 2 actos eleitorais. Note que na última campanha essa foi a grande promessa para o mandato que agora finda, ingloriamente…
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«Tive ocasião de ir ao sítio da Porto Vivo, SRU e pude lá perceber que esta foi criada apenas em 2004, pelo que já o primeiro mandato de Rui Rio ia adiantado …
http://www.portovivosru.pt/sub_menu_1_1.php»
A lei foi aprovada em CM em 2003, depois os atrasos (discussão de lugares) do costume, nomeação dos incompetentes do costume, seguiu-se o nada fazer do costume com os anúncios de muito fazer do costume, e, agora, irão surgir as desculpas de mau pagador do costume…
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«… não gosta da sigla CAA porque me aprece um bocado “abixanada”.»
‘Aprece-lhe’ mal e deslocadamente, tanto no plano estético como no gramatical…
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«… não gosta da sigla CAA porque me aprece um bocado “abixanada”.»
‘Aprece-lhe’ mal e deslocadamente, tanto no plano estético como no gramatical…”
eh,eh,eh…
lembro-me do CAA(acrónimo de Carlos Abreu Amorim), em antena no rádio clube, indicar CAA como heterónimo.!!!!!!
ehehehe.
o mundo é lindo, no porto claro.
ihihihihh!
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Sem lei livre das rendas e sem justiça na hora vai continuar tudo a cair…
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Caro CAA
“A lei foi aprovada em CM em 2003, depois os atrasos (discussão de lugares) do costume, nomeação dos incompetentes do costume, seguiu-se o nada fazer do costume com os anúncios de muito fazer do costume, e, agora, irão surgir as desculpas de mau pagador do costume…”
É esta “apagada e vil tristeza” em que vamos, colectivamente, vivendo … pequena política, gente (diferente de Pessoas) de baixa estatura que lá vai serpenteando e fintando o eleitorado.
Eu acho que o grande problema de Rui Rio é ser um contabilista-político. Conta os tostões (o que em tempos onde não há pão dá jeito) mas julgo que lhe falta de facto, visão estratégica para a cidade. E no plano cultural isso é bem evidente …
Valha ao menos o facto dos portuenses (sobretudo os mais jovens) estarem a redescobrir o centro da cidade para as suas incursões noctívagas. Tenho reparado isso sobretudo na zona da cordoaria (em torno do magnânimo Piolho) e na rua das Galerias de Paris (onde um conjunto de bares proporcionam uma interessante vivência “de rua”, que faz lembrar as grandes capitais europeias).
Para quando a instalação de residências universitárias no centro histórico? Para quando mais obras como a feita em Miguel Bombarda?
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Gonçalo Marques (10),
Tem toda a razão.
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CAA
Aconselho vivamente a leitura das páginas 20, 21, 24 e 25 de um panfleto eleitoral, Porto Sempre, que gentilmente a CMP meteu nas caixas do correio dos múnicipes.
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10,
vivência “de rua”, que faz lembrar as grandes capitais europeias
Ehehehehehehheheh!!!
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Eu emendo a desatenção na escrita, caro Carlos A. Amorim:
Não gosto da sigla CAA porque me parece um bocado, emendo, muito “abixanada”.
E agora o que tem a dizer, Carlos A. Amorim? Fico a aguardar com grande expectativa a sua resposta.
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Este Zedeportugal não será o zé c’amarinha?
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15,
Tu, que és de Olhão, é que deves saber…
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Depois das bovinidades pintodacostistas se não haviam de vir umas doses ruiriosistas…
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Os sismos de Itália “avisam” peremptoriamente Portugal. Há a SISMICIDADE NATURAL PORTUGUESA que condiciona todos os Projectos de Obras Publicas e Particulares se Elite actualmente no Poder está interessada em defender os interesses nacionais (Terramoto de 1755 etc):
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afinal como é isso das “OBRAS DE ARTE”, Pontes&Tuneis, de que se usa e abusa nas Auto-Estradas, IP´s, TGV’s etc a pretexto de tudo ?
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Não é dificil prever que em caso de sismo forte a maioria das cidades e vilas Portuguesas ficariam praticamente isoladas umas das outras. Entregues a si próprias nos momentos cruciais num “salve-quem-puder”.
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Especula-se desalmadamente nas ditas “obras de arte”, Pontes e Tuneis das AE-IP’s-TGV´s etc, com um projectismo estranho à realidade geologica e sismica Portuguesa.
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Não asseguram que resistam a 100% a sismos. As demonstrações de especialistas só seriam convenceriam se assumissem o compromisso financeiro no caso de falharem. Nunca havendo essa garantia absoluta, os tuneis e pontes terão de ser reduzidos ao absolutamente impossivel de resolver doutra forma.
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É a segurança nacional de pessoas, vidas e bens que o EXIGE. Obrigação de qualquer governante ou candidato a governar o País. Razão de Regime e Governança
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Errata:
onde se lê “se Elite actualmente no Poder” e “salve-quem-puder” deve ler-se respectivamente “se a Elite actualmente no Poder”, “salve-se quem puder”
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O post contra o Rui Rio andava muito atrasado.
Já aqui está.
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Segue-se o elogio do aborto e da eutanásia.
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#18, um exemplo grave e actualissimo de “PERSISTIR NA ASNEIRA”. Ou de avestruzes vaidosas com a cabeça enfiada naa areia para depois se sairem com as desculpas esfarrapadas do “não se previa na altura que acontecesse e fica tudo na paz de deus”. Nem sequer governação ou especialistas ou academistas ou catedráticos. Apenas um gozo. Mascarar novo com plagios estrangeiros para impressionar basbaques. Um voar “de liderança” e de “elitismo balofo” adicto às nuvens de fumo cobarde de chico-espertismo reles.
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Os Fins (terminus) são sempre assim. Infelizmente para quem os faz e não os vê. É pena.
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Lei das rendas já houve muitas mas nenhuma presta. E se fôr o pc ou be a fazê-la ficará ainda pior. Exemplo verfídico: casa alugada em 1973 por menos de 200$00. Com as actualizações está agora em 17 euros/mês, isto é, 204 euros ano. Neste espaço de tempo já foi arranjado o portão de entrada (50.000$00), agora foi o esgoto (800 euros), todos os anos é o imi, o seguro, etc. E agora dizem que se o senhorio não fizer obras pode ficar sem o imóvel? Mas estes tipos são malucos, parvos ou quê? ALGUÉM ME EXPLICA?
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