Conflito? Qual conflito?
A tese mais interessante é a dos que defendem que a opinião, por ser opinião, não está sujeita a critérios éticos e, consequentemente, não gera conflitos de interesses. Faz sentido. Ricardo Costa já está preparar um artigo com o título “Lisboa: a arte de bem governar”. Pulido Valente vai dedicar uma das suas crónicas do Público a “Constança Cunha e Sá, uma grande entrevistadora”. Rui Tavares vai aproveitar uma das suas crónicas para falar da Europa, fingindo que não está em terceiro na lista do BE para as Europeias. Vital Moreira vai usar a sua coluna do Público para perguntar: “Por que espera o PSD para apresentar um cabeça de lista credível?”. E Judite de Sousa está a preparar um editorial para a RTP sobre a “excelente governação” da Câmara Municipal de Sintra.

É de facto notável a falta de vergonha de algumas pessoas. Portugal tem descido tão fundo, tão fundo, num buraco tão distante e indiferente, que toda a gente acha tudo normal e desculpável. Já não há um pingo de vergonha, nem moral, nem nada. É o grau zero da decadência nacional.
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#1 – como é possííííííííível?
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Chama-se nepotismo, existe em todo o mundo, em qualquer actividade. Quer eliminá-lo de vez?
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Por isso o melhor é andar informado, e dar ao Sousa o que é de Sousa, e ao Santos o que é do Santos.
E ensinar bem cedo a descodificar factos e textos, como v. fez, e bem.
Ainda por cima num pais pequeno, com tão poucos a escrever, não é assim tão transcendente.
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João Miranda:
O que tem escrito sobre este assunto, em modo simples, extravasa o sentido imediato do mesmo.
Este problema que lida com as promiscuidades pessoais, é o berço da corrupção mais geral que assola Portugal. Os conhecimentos e entrosamentos entre pessoas de partidos, organizações e instituições cria laços e nós, como escrevi noutro comentário aí abaixo ( alvo de insultos dos sabujos do costume).
Para mim, o único modo de lidar com isto é começar a desbastar sem cinismo estas ligações espúrias e que geralmente são apresentadas com o tal conceito normalizado também já referido pel Graça Franco- “E que mal tem?”
O mal é a ausência de pudor. A tal senhora dona Câncio não sabe o que isto é.
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E qual seria o problema? E qual seria a novidade? O que fazem Marcelo ou Pacheco sempre que publicam a sua opinião se não contribuir também para as suas próprias estratégias? Peçam opiniões sobre Portugal ao Hitchens, se querem distanciamento e isenção absoluta.
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“Chama-se nepotismo”
cá para mim é mais neo-putismo.
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Lembro-me de Vasco Pulido Valente se ter envolvido numa polémica relativa a Maria Filomena Mónica, ressalvando que era seu amigo; Daniel Oliveira fez o mesmo no caso Casa Pia, em relação a Paulo Pedroso. Tratando-se de uma coluna de opinião, sem dever de imparcialidade, parece-me que o eventual conflito de interesses é resolvido satisfatoriamente se o colunista declarar à partida o seu relacionamento com a pessoa sobre quem escreve.
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“alvo de insultos dos sabujos do costume”
josé, de alcunha o vilipendiado. em nome do bárros, do fêrreira, do artólas, do anjólas e dos restantes anonimos com quem tens tido problemas profissionais e ensopados ideológicos, os votos de um santo dia. hey man, nice shot.
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Concordo que o único problema nesses casos é moral: o conflito entre a vida íntima e a vida pública. Se o VPV quiser agora fazer um elogio à Sra, o pudor ou falta dele com ele fica, e os juízos com quem os quiser fazer.
Grande questão: isso muda algo à qualidade do que é dito?
O que quer fazer a esses malandros que se expressam sem pudor, legislar sobre a sua moral?
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8:
Isso não chega. A defesa de um amigo ou familiar, num jornal, feita por pessoa que como tal se declara, já é bastante por si. Toda a gente entende que um amigo ou familiar que escreve em defesa, o faz em modo subjectivo e necessariamente sem isenção. O testemunho que alguém possa dar acerca da defesa, baseado em factos, pode ser determinante. Mas até que ponto podem ser apresentados factos novos, para defesa da honra de alguém, por outrém que é seu próximo e isso não violar o dever de pudor, mínimo, nestas coisas?
Lembro um caso que tem alguns anos. Uma juiz, na altura casada com outro juiz, agora muito mediático, foi acusada de uma coisa grave e intolerável num magistrado: corrupção, prevaricação, por ter aceite promessa de dinheiro em troco de decisão favorável. Os factos conhecidos foram mais que suficientes para o MP acusar e até o então procurador geral adjunto Laborinho Lúcio entender por escrito que deveriam ser julgados.
A decisão do STJ foi no sentido contrário e que afinal os factos eram insuficientes.
Tanto bastou para que o irmão desse juiz, indivíduo com relevância mediática, escrevesse um artigo de jornal a defender a “honra perdida de um juiz”.
Era absolutamente escusado. Esse para mim, é o melhor exemplo de escola para se defender que um indivíduo assim, não pode nem deve escrever um artigo desses. Por simples pudor e respeito. A circunstância de ser irmão do juiz casado com a juíza em causa, deveria tê-lo posto á margem de tal artigo. Não lhe competia a ele proclamar inocências ou vituperar acusadores ou investigadores. O silêncio, aí, tem de falar mais alto.
E mais não digo.
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Também te desejo um santo dia, anónimo. A Ressurreição é uma data simbólica que se repete anualmente. E sabujo não é insulto. É apenas qualificativo daqueles que defendem o indefensável, sempre ao lado de quem manda, do meu ponto de vista.
Elishba:
O que fazer com os que usam o espaço de opinião pública nesses casos?
Uma coisa bem simples: ridendo castigat mores.
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««Concordo que o único problema nesses casos é moral: »»
Dito assim até parece que os problemas morais são problemas menores.
Ou que, se não há lei, então podemos alegremente ignorar a ética.
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E se todas essas pessoas publicassem um livro sobre os assuntos que refere, já não haveria mal?
É só nos jornais que deve haver pudor, ou acha mesmo que os jornais são por excelência um lugar de cientificidade nas «colunas de opinião»?
Imaginemos um jornal assumidamente ideológico, cujas colunas de opinião são escritas exclusivamente por pessoas ideologicamente marcadas, que mal advém daí para os leitores que o queiram ler ou para a saúde do mercado de jornais em geral? Lembremo-nos que é de concorrência entre perspectivas subjectivas que estamos a falar, não da concorrência entre ideias com propósitos de objectividade.
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Só há isenção quando se despe a camisola, e isso a maior parte das pessoas não faz. Lembro que em Inglaterra, num jogo de futebol, os adeptos da casa aplaudem o adversário se este os derrota cabalmente. Isto prova que somos muito atrasados.
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«Ou que, se não há lei, então podemos alegremente ignorar a ética.»
O que eu disse foi precisamente o contrário: que as questões de ética são anteriores à legislação e assim devem permanecer. Que solução propõe? Se o DN aceita que um empregado seu escreva sobre esses conteúdos, quer fazer uma lei que proiba jornais de se auto-gerirem?
Quer poder dizer «isso não é opinião» com o mesmo rigor com que se diz «isto não é ciência»?
O seu enfoque na intenção de quem escreve fá-lo perder o enfoque sobre a qualidade (ou não) daquilo que é escrito. Isso sim seria um contributo à «boa opinião».
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“A Ressurreição é uma data simbólica que se repete anualmente. E sabujo não é insulto.”
agradeço a explicação, fiquei mais culto. é bom saber que existe alguém que se preocupa com o bem estar dos outros. agora que já me alimentastes o espírito vou dar de comer ao corpo. bem haja e obrigado pela refeição.
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Excelente post.
Parabéns!
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Em casos pessoais, particulares, não há isenção. É o caso da senhora dona. Mas isso não invalida a legitimidade de quem escreve sobre isso, por facilidade. Ou seja, porque tem acesso aos media. Começa logo aí, o problema: nem todos têm acesso aos media como essas pessoas têm. Portanto, começa logo aí, a desvalorização derivada da posição de força. O cidadão comum, não tem possibilidade de aceder e colocar os seus familiares e amigos a defendê-lo publicamente. O pudor que refiro também é esse.
Por outro lado, tomemos o caso de Paulo P. que o Daniel Oliveira defendeu por ser amigo. Não acho bem essa defesa por um motivo: o caso é estritamente de um âmbito que Daniel Oliveira não tem que dar opinião em defesa.
Cito outro exemplo: eu conheço um amigo de Paulo P. Amigo muito chegado, da política. Um tipo que considero impecável e boa pessoa ( como outros são, aliás-estou muito generoso por ser Páscoa). Seria incapaz de escrever uma linha contra esse indivíduo a dizer mal dele, porque não consigo fazê-lo, mesmo que ele merecesse na actividade política.
Porém , o que pretende referir é outra coisa: o plano em que o problema de Paulo P. se coloca é de vários níveis. Primeiro, o pessoal, no qual não me meto minimamente. Segundo, é o judicial, cujos contornos, conheço o suficiente dos jornais. Náo é famoso, como se tem visto e aconselharia o maior recato. É certo que outros do mesmo grupo também o não têm e isso para mim, é uma grande, grande vergonha.
Terceiro, ligado a este, é o político-partidário, no qual me meto sempre, porque tem a ver com todos nós que dependemos de políticos.
E porque é que não penso bem de Paulo P. nesse plano? Porque não sei o que se passou ou passa no primeiro e porque sei que o segundo não deu resposta necessária a esse primeiro problema, por motivos que considero intoleráveis.
Por isso entendo que politicamente, um indivíduo assim nunca deveria dedicar-se à política.
Disse isto precisamente ao tal amigo. Respeitei a sua opinião pessoal de defesa à outrance, mas considerei sempre que em casos muito íntimos e pessoais, não é possível a ninguém colocar as mãos no fogo por outrém.
Continuo a pensar assim.
O problema é que a questão pessoal do indivíduo em causa coloca em risco a vida política e até profissional de muitas pessoas.
São estas que consideram sempre que isto tudo é uma cabala. Pudera!
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#7
“cá para mim é mais neo-putismo.”
Ou talvez pós-putismo?
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cadê a vedeta licenciada em isqueiros?
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««Que solução propõe? »»
Elishba,
Não proponho solução. Tento explica que existe um problema. Se alguma vez conseguir, deixa de ser necessária solução.
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#22 – ao sétimo dia de balde o procuraram.
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Não há dúvida que um leitor pode sentir-se enganado depois de saber que afinal o autor tem uma relação pessoal com aqueles sobre quem escreve. É como se estivesse a escrever um artigo sobre si próprio, nunca iria dizer mal. Mas também seria impensável que, numa coluna de opinião, um jornalista não escrevesse sobre o que lhe apetecesse.
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#25 fazendo concorrência ao miranda com comentários profundos.
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Para ser um caso de vergonha pessoal, era preciso que se enxergassem.
O problema é que não se enxergam e fazem de conta que nem são o que são.
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“Não proponho solução. Tento explica que existe um problema.”
inventas problemas, podes inventar soluções.
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Estas coisas fazem lembrar aqueles seriados mexicanos, passados em motéis baratos, onde o dono do estamine tanto se apresenta nessa qualidade, como se espoja no chão e enfia uma cabeleira para aparecer como garçon a atender os clientes.
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Estava para escrever qualquer coisa sobre a minha tia Juromanha e agora fico na dúvida se será ético, ou imoral.
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Então as autobiografias são uma vergonha.
Pode lá ser uma pessoa escrever sobre si própria.
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#21 talvez, pelo apelido são todos da tua família.
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Tanta coisinha. O unico ponto é que querem atacar a jornalista ou a namorada. Já não lhes chega atacar o próprio ou a mãe, o tio e o primo. Agora vai a namorada, os amigos. Vale tudo.
Não se enxergam
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Não se enxergam e tentam passar por paladinos da moral e da ética.
Rir é o melhor remédio.
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O problema só se coloca por causa da iliteracia portuguesa. Muita gente a lerá e ouvirá(frase com reservas porque a maior parte quer é saber do Benfica e do Pinto da Costa) não conseguindo fazer a distinção entre jornalista e opinante. De resto pode escrever o que lhe apetecer, defender o feminismo (não pode porque tem vagina?)ou até o herr Fritzl austríaco. contrapartida nós podemos mudar a página do jornal ou o canal do televisor e achar a atitude ridícula.
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#33:
Sobre a mãe:
Todos temos o direito de saber, em concreto e com contas à mostra, se o custo do apartamento foi comprado com dinheiro próprio, no caso, derivado da venda de uma casa anterior, em Cascais.
A mãe não é uma qualquer mãe, mas sim mãe de um indivíduo que na altura era governante e dos de influência. Tanta que veio a ser Pm de um país com séculos de História.
À semelhança do colunista do DN ( um dia deste será despedido, não tenho a menor dúvida), também acho este PM a maior vergonha que nos aconteceu e só estranho que a maioria não o corra, sumaria e expeditamente. Como correu com o Santana que era bem mais “porreiro, pá”.
O que a “mãe” deve e tem de fazer é muito simples: mostrar as contas. Sérias.
O que o PM deveria igualmente fazer para desfazer todos os equívocos era pedir os extractos das contas bancárias e mostrá-las em conferência. Com esse gesto, ganharia outra confiança e envergonharia todos os que suspeitam dele.
Mas não o faz…e era tão, tão fácil, barato e rendia milhões de adeptos que é o que mais pretende este calimero.
Por que não o faz? É uma pergunta legítima.
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Pois é, rir é o melhor remédio. E foi por não se enxergar que acabou alvo de chacota.
Quanto ao resto, a notícia do Expresso é manhosa mas tem por lá um detalhe pouco simpático a ser verdadeiro (e consta que o é) que a própria já se dá ares de patroa e selecciona os escritos dos colegas que toquem no namorado.
Mas nem se entende como se foi tão longe nesta farsa – já que os jornais passavam o tempo a fotografa-los como casalinho em família com as crianças e tudo.
Imagino que foi cegueira idêntica à do próprio “inginheiro” que achou que podia enganar meio mundo com o canudo e com tudo aquele tique do “n´amalembra”.
N´a salembrou ela também que se isto não fosse terceiro mundo, já tinha paparazzi atrás e primeira página em tudo o que é revista.
Nós por cá é que somos tão condescendentes que até fingimos que nem sabemos o que sabemos e mais o resto que também se diz que se sabe.
Faz tudo de conta. Daí que também não veja que ela consiga influenciar alguém com estes despropósitos televisivos.
Servem apenas para se estatelarem todos no chão mais depressa.
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porque é que o PS e Sócrates não aceitam a inversão do ónus da prova? E porque é que o PSD o propõe?
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Um político democrático tem de se sujeitar a este escrutínio. Só não se sujeitam os ditadores.
E o próprio se estivesse na oposição faria exactamente o mesmo. Cinicamente e sem qualquer dúvida.
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Nem é preciso essa inversão do ónus da prova. Bastaria que o ónus funcionasse como no direito fiscal…
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Mas no direito fiscal já não há problemas de legalidade e constitucionalidade: trata-se de recolher o dinheiro para eles gastarem…
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«O problema só se coloca por causa da iliteracia portuguesa. Muita gente a lerá e ouvirá(frase com reservas porque a maior parte quer é saber do Benfica e do Pinto da Costa) não conseguindo fazer a distinção entre jornalista e opinante.»
Não creio. Neste caso é vox populi não só isso como a farsa disso mesmo.
Vá a um café ou comente com qualquer taxista e vai ver como não português que não saiba as duas versões.
Por isso, a questão não é de proibir ou não proibir que ela use o jornalismo para “limpar a honra” do namorado; é apenas a hipocrisia geral de todos os que dão tempo de antena à palhaçada.
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Se a pergunta é legítima, também será legítimo o PM não lhe mostrar.
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Não creio. Neste caso é vox populi não só isso como a farsa disso mesmo.
Creio que aborda a questão de a real vox populi ser moldada pela apresentação de um coro que a substitui e que pela repetição e presença mediática constante acaba por fazer que ela seja o que pretende.
É verdade sim. É assim que se ganham e perdem eleições, veja-se o caso recente de Santana Lopes, indivíduo que me repugna, e que apesar de ter todas as características para agradar à “populaça” foi por ela abandonado graças a “opiniões desinteressadas” e títulos de letras gordas.
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Resumindo- mesmo que não engane ninguém, uma coisa é certa- lá vai metendo ao bolso à conta disso.
Como se não houvesse mais ninguém para fazer crónicas nos jornais ou ser preciso convidar a cara metade de PM para ir à tv opinar como jornalista, acerca de um caso que o envolve em corrupção e que já extravasou a paróquia.
O que nos vale é que Portugal nem é conhecido, por que coisa idêntica só seria vulgar em África. Se fosse num país europeu ou nos EUA até já teria dado azo a caricatura em revista.
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#39 isso é na tua merceearia, códigos fora do prazo, leis que dão geito, interpretações a gosto, saco azul dos pareceres, mordomias e outras corporativices, tudo cadeiras de passagem administrativa e validação cej. se calhar foi por isso que a asae fechou a loja.
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A tese mais interessante é a dos que defendem que a opinião, por ser opinião, não está sujeita a critérios éticos e, consequentemente, não gera conflitos de interesses.
Interessante esta ideia. Pode aplicar-se ao mundo económico e empresarial?
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O post é muito interessante e os exemplos escolhidos a dedo para espantar o burguês (gostava de escrever isto em francês mas tenho medo de dar algum erro).
Mas para o senhor João Mirando o Perez Mettelo que faz acrobacias para defender o governo é isento, ou então o MST que já disse cem vezes que Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que conheceu e que baseia as suas opiniões em sensações é também isento.
Os melhores pedacinhos, escolhidos por outro senhor também muito isento podem ser lidos aqui .
A câncio parece-me neste caso mais honesta. Pelo menos goza.
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Como se não houvesse mais ninguém para fazer crónicas nos jornais ou ser preciso convidar a cara metade de PM para ir à tv opinar como jornalista, acerca de um caso que o envolve em corrupção e que já extravasou a paróquia.
Ora meu caro/a… Vivemos num país em que não há centenas de empresas directa ou indirectamente controladas pelo Estado que possam adquirir espaço para as suas campanhas publicitárias…
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#46:
“leis que dão geito”.
Isto já se torna penoso…e quem escreve mal, pensa mal, necessariamente. Por que insistes?
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Pois foi. O Santana caiu por muito menos.
Mas há uma diferença- a esquerdalhada é mais aguerrida e tem aquela tarimba em fazer retaliações mafiosas.
Agora que a novela familiar do PM é vox populi, é. Não tenha dúvidas. Não é preciso procurar na blogo porque o diz que disse apareceu primeiro na rua, logo na campanha eleitoral.
E ela apareceu como “jornalista de referência” a partir do momento em que ele se tornou PM. E como namorada de referência em notícias de jornal e currículo, idem.
Ninguém via a f. na tv a toda a hora e muito menos com tanta “celebridade” e poder de “opinanço” em causa própria antes deste governo.
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#48:
O Da Literatura já tomou partido há muito tempo. Mas gosto de ler o que escreve, porque não engana ninguém e escreve bem. E tem verve, como se costuma dizer. É dos tais que pode escrever opinião, sem atentar contra o pudor, a não ser em casos contados nos quais terá interesse directo e imediato. E que, suspeito, também não se dá por achado.
Se topar um só, pode ter a certeza que me terá á perna para o denunciar como impostor.
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«Vivemos num país em que não há centenas de empresas directa ou indirectamente controladas pelo Estado que possam adquirir espaço para as suas campanhas publicitárias »
Exacto, é o poder da máfia. Mas as máfias não fazem rábulas de vitimização nem metem em tribunal a sociedade civil.
O que se torna desagradável é a duplicidade de quem tem o poder e finge que é perseguido; de quem faz campanha de propaganda e depois se apresenta como vítima de cabalas.
E por aí fora. E estas duplicidades nunca fizeram a cara dos portugueses. Os tugas são básicos e directos e não gostam que lhes comam as papas na cabeça.
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#36 – “O que a “mãe” deve e tem de fazer é muito simples: mostrar as contas. Sérias.”
o homem fez tilt. mostrar contas a quem e por alma de quem? sérias? queres dizer que se o resultado não fosse favorável à tua opinião, não seriam sérias. quem é que certifica a seriedade das pessoas? os partidos de esquerda são certificados pelo pcp e tu ficastes com o franchising “da seriedade”.
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“O que se torna desagradável é a duplicidade de quem tem o poder e finge que é perseguido; de quem faz campanha de propaganda e depois se apresenta como vítima de cabalas.”
Esta é a questão que tem de ser decunciada. Porque é uma grande vergonha e um atentado aos princípios democráticos.
Só por isso, este aventesma democrático devia ser corrido, já.
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O exemplo do “da literatura” é o inverso- esse diz o que é e por quem está.
Não faz a tal rábula do dono do motel mexicano que também é empregado de quartos e barman nos entretantos, bastando ir mudando de cabeleira.
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#54:
Quero dizer que se fossem sérias, ninguém duvidaria da seriedade. É simples.
Quanto à exigência democrática, é proprio de sabujos, ladrar em defesa dos amos.
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Bye, bye. Não me dá “geito” continuar a comentar.
Os sabujos que se entretenham a lambuzar o amo.
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Uma das razões do problema é o desaparecimento dos media independentes, sobrevivendo apenas pelo que publicam. Hoje estão integrados ou controlados por grupos económicos com as mais variadas áreas de acção e com relações com o Estado. Isto, aliado ao que referi anteriormente no comentário #49,faz com que seja fácil ao poder político controlar a opinião e perpetuar-se no poder ou, como no caso Santana Lopes, dispondo já das pessoas no aparelho mediático e fazendo as promessas adequadas aos grupos económicos dominantes, conquistar o poder.
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Parece que o sabujo é sempre o mesmo “small caps” e deve viver aqui dentro.
Mas dá ideia que o José deixou cair da janela um balde com porcaria lá dentro, e ele apanhou com ela, quando ia a passar na rua e ainda era pequenino.
Há-de ser trauma de infância de um azar desses, porque não lhe larga as canelas.
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#54:
Quero dizer que se fossem sérias, ninguém duvidaria da seriedade. É simples.
Não temos já as “declarações de rendimentos” ou lá como se chama aquilo que os políticos entregam? Servem de alguma coisa além do voyeurismo consentido pelos próprios?
Continua a construir-se uma realidade paralela em que tudo está virtualmente correcto. Uma fachada de legalidade que esconde a amoralidade absoluta da classe política.
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#50 – Isto já se torna penoso…e quem escreve mal, pensa mal, necessariamente. Por que insistes?
já agora qual é a pena? é só para ver se compensa alugar um corrector ortográfico ou se continuas a fazer-me o trabalho à borliu. olha que o raciocínio do “escreve mal, pensa mal” é de génio. pensa nisso e não te esqueças das gotas.
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Apelidar de sabujo quem não é cliente da sua loja, não deve ser bom negócio.
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#50 – “Bye, bye. Não me dá “geito” continuar a comentar.”
o patrão foi passear. entrou a sopeira ao serviço.
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“Apelidar de sabujo quem não é cliente da sua loja, não deve ser bom negócio.”
tem pouca freguesia, mas o camorim é um bacano e arranjou-lhe aqui um corner para o gajo ir aviando uns calos e umas nails. parece que resulta e como a facturação tem aumentado, hoje já apareceu a sopeira para fazer as folgas.
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Ainda hoje escrevi sobre as questões ética e morais na política e no jornalismo aqui:
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/04/etica-na-politica-como-no-jornalismo.html
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UUUUFFFF !!!!!!!!!
Tanta bacorada !!
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«Tento explicar que existe um problema.»
João Miranda,
Que tipo de problema? De objectividade ou de honestidade?
Acho que o seu problema é de intenção no discurso, ora a problemática da promiscuidade entre interesses pessoais e interesses púlicos (na perspectiva do cidadão) só se põe em decisores políticos, em indivíduos que têm responsabilidades públicas.
Na perspectiva do leitor, que problemas advêm da promiscuidade que imputa a Câncio? O leitor precisa de saber da intenção de Câncio para avaliar a qualidade do que ela diz? Não. Só precisaria se estivesse mais interessado em averiguar sobre o seu grau de honestidade, mostrando desinteresse pelo seu grau de correcção (pessoalismos portanto, o que me traz de volta ao critério da autoridade do discurso).
Se estivesse a falar de um problema de objectividade o problema não se punha porque como bem sabe nesses casos não se avalia a qualidade de uma produção pela intenção do seu autor mas sim através de ferramentas de análise do discurso. E julgo que seria mais interessante tratar os textos de Câncio por essa perspectiva: “o que ela diz tem ou não correcção?”
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Os portugueses têm o que merecem:MERDA!
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A Elisha parece que não quer chegar ao âmago da questão.
E esta traduz-se em rábula para que se compreenda.
Que sentido faz alguém deixar-se passar por namorada do PM, em fotos de família, desde que ele foi eleito, e depois ganhar visibilidade pública que antes não tinha, na qualidade de jornalista de causas e, ao mesmo tempo, fazer a rábula que ninguém tem nada a ver com “a sua vida privada”.
É este o problema. E, ao contrário de quem papagueia politicamente correcto, isto nada tem a ver com direitos de mulher, ou liberdade de expressão, ou liberdade de personalidade- tem a ver com farsa pública apadrinhada por quem a acolhe e lhe dá tempo de antena.
Isto é o mesmo que dizer (como ela disse nos comentários do post) que a mulher do presidente, nunca poderia fazer o mesmo porque não é jornalista.
E só falta perguntar com que direito ela (e todos os que alinham na mistura em vida privada com íntima- ou papel social que é sempre público) devassam a vida de todas as caras-metade dos chefes de Estado, ao dizerem que o são.
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Está lá, chapado nos comentários o problema do “topete”.
É mesmo esse- tirar partido do “não se sabe, não digo, não assumo, mas…)
E o mas traduz-se no que importa e serve. Quando não serve e até dá azo a troça, já é devassa.
Ela defendeu-se na qualidade de jornalista. Não invocou sequer essa variante de “comentadora” e concluiu que é a profissão que lhe permite fazer o que mais ninguém em papel social idêntico pode- propaganda e defesa interessada do parceiro- figura pública, neste caso, nada secundária- apenas o nosso Primeiro Ministro- com embrulhadas que já são comentadas na primeira páginas de jornais estrangeiros.
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Já aqui tenho dito e redito – o melhor 1º Ministro que o País conheceu e que eu conheci, foi o Prof. Marcello Caetano.
Deu-se o 25 de abril, ate agora, o melhor 1º Ministro,chama-se Socrates,não tenho duvidas disso, só tenho certezas e nunca me engano
Metem um prof, que foi 1º ministro, durante 10 anos, pelo recto acima e apanham uma diarreia descomunal.
Alguns dos meus amigos, ja começam a concordar comigo, é que me apraz registar
O resto é conversa
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A questão é que se ele próprio assumisse a relação, muita barbaridade e trica de mulherzinha que ela tem pública, já tinha sido censurada em nome do “interesse de Estado”.
É por este motivo que nem tem grande importância- por que se nota que é uma personagem insignificante e secundária nesse papel social.
Se o não fosse e o acompanhasse oficialmente em visitas de Estado, também duvido que aquelas rábulas desdenhosas em relação à Bruni (uma fixação estranha) e outras palhaçadas ordinárias em chat virtual, já teriam acabado há muito.
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Mas esse morreu no exílio como se fosse um infame, para dar lugar a esta escória que se alapa no poder que nem sobas.
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O elogio do “Anónimo”:
Doug Feaver has an interesting story in the Washington Post ‘in defense of the anonymous, unmoderated, often appallingly inaccurate, sometimes profane, frequently off point and occasionally racist reader comments that washingtonpost.com allows to be published at the end of articles and blogs.’ Feaver says that during his seven-year tenure as editor and executive editor of washingtonpost.com he kept un-moderated comments off the site, but now, four years after retiring, he says he has come to think that online comments are a terrific addition to the conversation, and that journalists need to take them seriously. ‘The subjects that have generated the most vitriol during my tenure in this role are race and immigration,’ writes Feaver. ‘But I am heartened by the fact that such comments do not go unchallenged by readers. In fact, comment strings are often self-correcting and provide informative exchanges.’ Feaver says that comments are also a pretty good political survey. ‘The first day it became clear that a federal bailout of Wall Street was a real prospect, the comments on the main story were almost 100 percent negative. It was a great predictor of how folks feel, well out in front of the polls. We journalists need to pay attention to what our readers say, even if we don’t like it. There are things to learn.’
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/04/08/AR2009040803248.html
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http://www.correiomanha.pt/Comentar.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=57035C33-CEB0-4D74-B684-3AA17E1ED8CC
Atenção que isto deve ser uma piada de mau gosto!!!
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Os que combatem, o poder oculto de funcionarios, como instrumento de poder, no simples favor na Camara Municipal, são trucidados pela nomenclatura.
Força Socrates
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36, José
“Por que não o faz?”
Porque não pode. E não é difícil ver por que motivo não pode.
Mas Deus não dorme… É só esperar para ver.
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Fado Alexandrino, 48: “Os melhores pedacinhos, escolhidos por outro senhor também muito isento (…)”.
Esse “senhor também muito isento” compreende-se. Pertencem as duas, perdão, os dois à mesma “capelinha”, sabia?
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#36 – “O que o PM deveria igualmente fazer para desfazer todos os equívocos era pedir os extractos das contas bancárias e mostrá-las em conferência.”
e o cavaco tamãe, reserva-me bilhete para a estreia.
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O Governo divulgou um pomposo documento intitulado “Políticas de Valorização
do Primeiro Ciclo do Ensino Básico em Portugal”, elaborado por cinco peritos
ditos independentes.
O perito português foi nomeado subinspector-geral da Educação em 1.1.2007 e
veio a ser nomeado presidente do Conselho Científico para a Avaliação de
Professores em 1.11.2008. O CCAP existe na *dependência directa* do membro
do Governo responsável pela área da educação (art.º 134 do DL 15/2007, de 19
de Janeiro). Parece pois tratar-se de um independente que, à data do
documento (Dezembro de 2008), estava na dependência directa do Governo!
Este verdadeiro oxímoro dialéctico não impediu o PS, nem o Ministério da
Educação, nem o primeiro-ministro (este em plena Assembleia) de garantirem a
independência dos peritos.
Mas temos ainda a Deborah.
“A Deborah”, assim ternurentamente tratada com a familiaridade dos grandes
pelo primeiro- -ministro, como se viu na televisão, escreveu o prefácio. O
PM chegou a afirmar no Parlamento que o relatório tinha sido assinado por
ela.
A dama é chefe de divisão das Políticas de Educação e Formação da OCDE desde
meados de 2007. É uma economista que não publicou até hoje, que se saiba,
uma única linha sobre questões de educação a não ser o tal prefácio (ver a
lista actualizada do que ela escreveu em http/econpapers.repec.
org/RAS/pro105.htm).
Pois a Deborah prestou-se a vir a Lisboa armada em lavandisca promocional só
para servir um objectivo do Governo socialista: o de fazer passar a ideia de
que se tratava mesmo de um relatório da OCDE.
E diz muito ufana que a avaliação feita “segue de perto a metodologia e
abordagem que a OCDE tem utilizado para avaliar as políticas educativas em
muitos países membros ao longo dos anos”. Vejamos.
Na pág. 26 informa-se que a avaliação teve por base um “relatório
abrangente”, preparado pelo próprio ministério, descrevendo as medidas e
fornecendo muita informação e dados. “Foi estudado antes da visita de seis
dias a Portugal de uma equipa internacional para entrevistar os principais
actores educativos e visitar um pequeno número de escolas”.
De págs. 87 e 88 deduz-se que, em 14 reuniões, os peritos se avistaram com 2
secretários de Estado, 4 elementos dos serviços centrais, 7 dos serviços
regionais, 3 do IGE, 4 peritos, 3 coordenadores dos programas de formação
contínua de professores, 3 elementos das associações profissionais de
professores, 5 coordenadores de escolas do primeiro ciclo do meio urbano e
outros 5 do meio rural, 3 membros da Confederação das Associações de Pais, 5
do Conselho das Escolas, 3 do Conselho Nacional de Educação, 4 dos
sindicatos e 7 representantes das autoridades locais (Guimarães, Gondomar,
Santo Tirso, Amadora, Ourique, Lisboa e Portimão, sendo que “só” seis destas
sete autarquias são PS).
De derrear um cristão! Umas 57 pessoas, pelo menos, mais as deslocações e os
encontros do Minho ao Algarve, 11 escolas, cinco direcções regionais, tudo
isto numa lufa-lufa, tudo isto numa maratona esfalfante, tudo isto sem tempo
para fazer chichi, tudo isto em seis dias, seis, num inglês dos
intervenientes lusitanos, que se supõe mais ou menos pedestremente técnico,
e num português dos quatro peritos estrangeiros, que não pode deixar de ser
ágil e escorreitíssimo, para eles terem conseguido perceber e qualificar
tanta coisa em tão pouco tempo.
Talvez por isso, a adjectivação seja bastantemente esbaforida: “ambição” e
“rapidez” sem paralelo internacional, “ampla melhoria”, “excelente relatório
nacional” (o tal preparado pelo ministério), “impressionante conjunto de
dados”, “enorme sucesso” (p. 13), “visão política clara”, “elevado
conhecimento estratégico”, “resposta corajosa e imaginativa” (p. 17),
“desenvolvimentos impressionantes” (p. 18), “excelente modelo de formação
contínua”, “impressionante leque de informação” (p. 19), “liderança decisiva
e visionária”, “modelo admirável” (p. 44), “grande sucesso”, “professores
bastante entusiasmados” (p. 47), coisas assim.
Se é assim que a OCDE trabalha, estamos bem aviados! Resta saber quem é que
intermediou toda esta batota e quanto é que ela custou.
*Vasco Graça Moura, DN 04/02/09
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1199450
Como se pode imaginar … não há conflitos de interesse no sector da Educação!!!
Do piorio.
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é caso para perguntar quais são os critérios para se ser considerado ISENTO.
querer qualificar/quantificar a isenção é um trabalho difícil e joão miranda é um exemplo (para o bem e para o mal) com os seus artigos no DN.
por exemplo, consideramos joao miranda isento, ou não, quando nas suas crónicas (no DN, para já não falar no Blasfémias) critica tudo o que cheira a PS, PC, BE ?
não está no seu direito em ser não-isento? ou, a um sujeito sem partido dá-se-lhe o direito de ser considerado isento?
por favor, não atirem areia para os olhos das pessoas com o argumento do conflito de interesses.
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Mais se informa, por iniciativa do 1º ministro, José Socrates, as contas bancarias e outras, estão desde algum tempo, a disposição do PGR, para o que achar necessario.
Pode, o PGR, demorar o tempo que entender.
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Nos meus tempos de miudo, diziam que havia fome,o sinal disso, era a magreza e falta de crescimento – hoje, com psicose da fome, dizem os jornais, que á o risco da obesidade nas crianças
Como veem, hoje como ontem, há fome.
O Algarve esta cheio,as lojas do shoping a abarrotar, (não são saldos).
Como veem a fome é muita e pobrezinhos ainda mais
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Claro que o JM tem razão!
Quando alguém diz que é imparcial, está sobretudo a ser cínico. Todos nós temos opinião formada sobre algo determinado. O que acontece é que a nossa opinião não é estática, alterando-se consoante a mutação dos factores que a substanciam.
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Ora, ora, JM, tão modesto. Para qualquer problema há uma solução e o JM saberia encontrar algum. A questão é que aqui nem existe problema. Afinal, não é tudo uma simples questão de mercado? Quem quer, compra, quem quer, lê.
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Para o lequinhas small caps que se julga latineiro.
A diferença entre um argumento ad hominem e um argumento ad personam
aqui .
O pormenor da declinação estar errada não invalida que o corrector não perceba a diferença lógica e intencionalmente abusiva.
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Melusine de Cronnenberg,
«A Elisha parece que não quer chegar ao âmago da questão.»
Pois com isto acabou de dar razão ao meu argumento. Nos críticos das opiniões que Câncio tem emitido só vejo interesse no que ela «parece querer chegar». E que tal preocuparem-se com aquilo que ela de facto diz? Se o que ela diz é tão flagrantemente problemático devia ser fácil desmontá-lo. É mais fácil perder tempo em juízos de moral sem preocupação de justificação.
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Continua a não entender.
Um desagravo não é uma opinião e apenas quer chegar a isso- a fazer convencer os outros que há alguém que foi vítima de um agravo.
Onde é que está aqui matéria para opinar?
V. ou não entende ou não quer entender. Mas já li mais pessoas a explicarem-lhe a diferença e v. insiste no que não está em causa.
Ninguém tem de se preocupar com o que f. diz quando apenas faz que diz sem ser quem é,íntima de quem é.
Se fosse sobre outra matéria qualquer podia valer a pena comentar pensamentos ou ideias de f.
Aqui não há nem ideia, nem pensamento- quem escreve um texto Dreyfus, não está sequer a dar espaço para se dizer que tem ideias ou argumentos- são desgravos emotivos, descontrolados.
Mas o caso que se passou na TVI foi mais grave- foi colectiva a falta de vergonha e não se tratou de uma mera rábula descabelada de jornal.
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Ora explique e traduza o que “ela de facto diz” num texto como esse- o do Dreyfus- em que se compara a um Zola e coloca o PM no lugar de uma vítima de um erro histórico.
O que é que v. argumentava e que ideias é que encontrava nisso?
Nada. O discurso da f é propagandístico. E, nesse aspecto, funciona como toda a boa propaganda- não pega em ideias- faz rábulas novelísticas a tentar comover as pessoas- joga com as emoções fáceis.
E não faz isto por precisar de desabafar- para isso tinha o blogue. Faz na qualidade de jornalista- o que torna o caso absolutamente surreal.
É claro que se fosse mesmo uma cara-metade assumida e publicamente apresentada como tal- conhecida nessa qualidade por toda a população e até lá fora, não tinha pé para estes equívocos.
Assim tem. Por se fazer de conta e ter quem lhe apare esse faz de conta, dirigindo-se-lhe na mesma qualidade- como se estivesse em debate com o Viegas e o Pereira Coutinho, moderada pela Constança Cunha e Sá e em pé de igualdade com eles- uma estranha à vida do PM- uma mera jornalista a falar de um caso público.
Percebe a diferença?
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Se quer a minha opinião sobre a historieta é outra coisa. Eu vejo-a como um descabelamento patético.
Apenas isso. E como uma forma de promoção e ganho monetário. E o mesmo para quem alinha. Estão ali a fazer pela vida e pagos para fazerem de conta. E brincam com o público.
Tomam-nos por palonços. Se não fosse ter tocado nos calos de colegas de profissão, ninguém dizia nada. Na volta até convinha era aproveitar a boleia- tv, é tv- convidado de programa ainda é uma promoção a não virar a cara- e entram sempre umas boas massas.
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Aliás, este é o aspecto mais mesquinho que levou à f a encaminhar a questão apenas para o artigo do Expresso. Porque esse artigo tem mesmo foleirices que se nota que são dores de cotovelo. Por coisas tão ridículas como ela ter bloqueado o twitter.
Já o devia era ter feito há mais tempo, porque andava para aí meio mundo a postar as conversas foleiras em que ela se entretinha o dia inteiro. E dava mesmo demasiado mau aspecto.
Há-de ter sido coisa de “madrinha ingrata”. Anda meio mundo atrás da cenoura e depois admiram-se que era apenas para patrocínio pessoal.
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Melusine de Cronnenberg,
«Ninguém tem de se preocupar com o que f. diz quando apenas faz que diz sem ser quem é,íntima de quem é.»
Realmente continuo sem perceber. Será que é porque o argumento “o que ela diz é um problema, e é um problema porque é ela que o diz”, é circular e não explica nada?
Em nenhum lugar vi justificações que atestem a má qualidade do que f. disse. Eu pessoalmente acho que o que ela tem dito peca em vários pontos, mas não preciso sequer de me referir a quem ela é ou de quem é amiga para avaliar isso. Todo este fogo de artifício centrado em pessoalismos e critérios de autoridade é a meu ver sintomático do estado intelectual do nosso país. E ver pretensos defensores das virtudes do livre debate de ideias a lançar foguetes é ainda mais preocupante.
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Passo.
Eu escrevi o mais claro que consigo, não posso abrir-lhe a cabeça e obrigá-la a perceber o que escrevo.
O assunto também já está gasto e por mim não tenho mais nada a dizer.
V. tem grandes dificuldades na leitura de um texto.
Faço-lhe a pergunta directa mas nem espero resposta- quando vê ou ouve um slogan propandístico- tipo propaganda à coca-cola ou a telemóveis, v. procura nele ideias ou argumentos para explicar o efeito apelativo que eles podem ter?
É disto que se trata- sempre que a f vende “casos de vida” e novelas de desagravo dirige-se àquele público que nem sabe detalhes dos escândalos, nem vai perder tempo com argumentos- é o público “maria”- o público que se comove e ganha empatia por personagens, dado estar habituado a isso pela novela televisiva.
Daí que a única coisa que conte não é o efeito dos escritos mas o topete e falta de ética na mistura entre profissão e propaganda sectária de branqueamento.
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Mas tem razão nesta passagem:
«Todo este fogo de artifício centrado em pessoalismos e critérios de autoridade é a meu ver sintomático do estado intelectual do nosso país »
Num país com exigências mínimas de qualidade jornalística também a f não escrevia estas novelas e nem era convidada para opinar na tv em pseudo-debates da realidade que se vive.
Já a falta de critérios éticos é precisamente produto do descalabro de exigência de cidadania. A chico-espertice é que está a dar.
E já se chegou ao ponto de dar uma variante ao lema do Andy Warhol- ter-se direito a 15 minutos de infâmia.
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Mas v. não respondeu ao que lhe pedi. Já que percebe os textos e os argumentos explique aquele do “J’acuse!.
Diga-me lá onde é que consegue encontrar aí ideias para depois exigir que se vejam: «justificações que atestem a má qualidade do que f. disse ».
Explique lá onde se pode desencantar uma justificação de uma rábula em que alguém fica histérico e desata a gritar: “é mentira! é calúnia! é cabala! ele é uma vítima de um sistema corrupto de justiça! são os meus colegas que plantam notícias falsas! a culpa é desta gente que usa os jornais para o perseguir!
Força- explique que raio de argumentos encontra num discurso deste género. Porque é a isto que se resume tudo o que a f tem feito em relação à “causa socratina”.
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Mas há uma diferença de fundo entre quem defende que um princípio ético deve valer por si- toque a quem tocar; de quem defende o inverso- que não tem de existir nenhum princípio ético.
Os primeiros ficam presos a um enunciado e terão sempre os outros a vigiar se furam esse princípio ou não furam- caso a situação virasse e tocasse a algum grupo que pudessem “apadrinhar”.
Enquanto que aqueles que se ficam pelas águas turbas do “não há aqui ética para nada”- estarão sempre livres para fazer o mesmo e apoiar o mesmo, sem que para isso precisem de estar com esta ou outra tribo- é o reino do oportunismo- aproveita-se.
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o que práki vai. parece uma retrete de autoroute em dia de jogo. a latrineira em vez limpar, consporca.
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Veio o suíno para a “consporca”
ahahahaha
Este sabujo small caps nem escrever sabe.
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#102 – querem ver que se escreve connsporca para rimar com de cronnenberg. wanna talk about pigs intelligence?
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Lá no partido não têm secção de escolaridade para adultos?
Deviam ter para aprenderes a conjugar o verbo conspurcar.
Do latim- conspurcare: eu conspurco, tu conspurcas, ele conspurca (etc)
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xiça que é burra!
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Não vale a pena escrever nada pois não são publicados os meus comentários
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