O povo é que paga
Aproximam-se as eleições. Os cartazes já se multiplicam por todo o país.
Entre cartazes, jantares de vitela assada e concertos de música popular… os gastos serão ilimitados.
Mesmo em tempos de crise, não faltarão meios nem financiadores.
O financiamento partidário é um verdadeiro negócio da China.
Muitos ganham muito. Desde logo, os políticos, que assim dispõem de rios de dinheiro e não precisam de se limitar nos meios para manterem o poder.
Ganham ainda os angariadores, os chamados homens da mala, que retêm comissões obscenas.
E finalmente os doadores, aparentemente os beneméritos, mas afinal os mais beneficiados. O retorno do seu investimento é colossal.
Como os partidos não dispõem de meios próprios, é óbvio que só podem garantir as contrapartidas do financiamento com benesses concedidas através de favores do estado. No final, o povo é que paga.
BLASFÉMIAS 
É a triste realidade, pois é…
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E nunca se prova nada.Tudo de acordo com a lei.E quem refilar é invejoso…
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E o dinheiro que sobra guarda-se em casa… Sem o mínimo problema!
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O povo também ganha algumas coisitas.
À minha tia Casimira deram um avental de campanha e uma esferográfica que não escrevia.
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Ao Paulo, não fostes vereador da CMP?
Então, não fostes reeleito?
Porque?
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Anda a canalha a pregar crise e a roubar por via fiscal os cidadãos, e todo esse dinheiro é para ser gasto na mais reles propaganda, adjudicando esses “trabalhos” aos empresários do regime, desde as “sondagens à la carte” até aos aventais e bonés!
O povo fazia bem em fazer greve aos impostos e quem quisesse ser eleito que pagasse a sua própria propaganda!
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Demagogia.
Venha de onde vier o dinheiro das campanhas, pode sempre fazer-se demagogia: se é do OE são os contribuintes, se é de doações é porque há interesses em contrapartidas.
Gostava de saber que alternativa propõe o Paulo Morais.
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Ó Lopes:
A alternativa é muito simples.
Quem quiser ir a eleições que pague do seu bolso e as respectivas forças partidárias devem quotizar-se ou fazer rifas.
O que faltavaéra tirar dinheiro dos contribuintes para eleger pulhiticos que na sua maoiria vão arrombar os cofres públicos!
Eu para me candidatar a alguma coisa tenho que pagar os preparos ou pagar os cadernos de encargos!
E os politicos?Essa corja?
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Resposta ao 5:
Ao Paulo, não fostes vereador da CMP?
Sim, fui.
Então, não fostes reeleito?
Não, porque não fui recandidato, logo não poderia ser reeleito.
Porque?
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O Paulo Morais, segundo parece, comeu do bornal, comeu só metade.
Ó Likas, vais presa
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Senhor Anónimo do 10:
Quando tiver tempo, leia isto:
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1035323&opiniao=Paulo%20Morais
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Isso, “anónimo”, vá ler o link e cale-se!
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carne assada & folk é preconceito ou alergia? nem todos os doadores são beneficiados, há muita promessa não cumprida e os políticos não são credíveis em termos de negócio. aconselho up grade dos métodos em vigor.
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É uma festa.
E ainda dizem que tachistas são partidos, se se confundem, “partidos”, entre a vontade dos mais. Lá seja, mas bem o comem e aproveitam, enquanto a gente de carácter, i.é. inteira, que se vai à vida, por si, sem essa de boys, é que paga para o lucro a esses filhas da mãe. Sem honra e leves de princípios, partidos que são, como espertos e bem sucedidos, ihhihi, não falte quem os abomine, neste mundo sem alma, eles, como os banqueiros e gestores, são os grandes figurões!
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Não vou “gastar” com isso, só escreveu o artigo, quando soube que não fazia parte da vereação, para o novo mandato de Rui Rio, não foi? pois foi, logo, perdeu a oportunidade de estar calado, quer-me parecer, ou então, partia a louça, publicamente, enquanto lá estava, digo eu
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Um post corajoso vindo de um político que se movimenta no meio da política e, portanto, habilitado a tecer as considerações que entender por necessárias, no sentido de melhor elucidar os cidadãos.
Existem, contudo, alguns cidadãos que são avessos à transparência de procedimentos; talvez porque esse facto os torne mais vulneráveis a críticas sobre a metodologia que adoptam nos actos que eles próprios praticam…
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Mr. Paulo Morais,
Lido o seu post (com o qual concordo), faça o favor de atentar no seguinte: este ano, ocorrerão cinco(5 !) eleições de âmbito nacional.
Europeias, Legislativas, Autárquicas, SportingCP e SLBenfica….
Estas duas últimas obviamente também serão (bem) pagas por interesses que V. nem imagina…
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Caro Paulo Morais
Concordo inteiramente com o que escreveu, mas acho que temos que ir mais longe do que isto: penso que o diagnóstico estará mais ou menos “tirado” …
Agora importa:
– apresentar às autoridades judiciais os factos de que (muitos de nós) temos conhecimento
– apoiar todas as iniciativas legislativas que possam barrar o caminho da corrupção
– facturar todas as doações aos partidos e aumentar as dotações do OE
Pode ser um caminho possível, mas há com certeza mais vias…
Um abraço
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Toma lá fripór!!!
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Em última análise, não será que o poder está nas mãos dos doadores que controlam os partidos e que, mais cedo ou mais tarde, serão os patrões dos políticos que, em princípio, nos deviam governar?
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Claro, as grandes obras públicas….. E espanta-me a quantidade de cartazes, sempre a mudar, do PCP e BE. Partidos “de fora” do sistema!!!
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Se calhar o “esquema” legal é apenas a prova acabada de que a “massa” não tem como principal propósito os gastos dos partidos e que para além desses há manifesto e descarado interesse pessoal de muita gente, nada interessada em ver aquilo passar ao lado sem lhe poder tocar. Se calhar, para alguns a política até é só isto. Não me admira mesmo nada que assim seja.
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Tem o autor toda a razão.
Coloco apenas uma questão: o que será de Portugal com Autarquias Regionais?
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