Nem mais
«Desde os seus primórdios, nos anos 1950, que o êxito da variante de música ligeira a que se convencionou chamar rock (e seus derivados) assenta em dois golpes de génio publicitário. Um é fazer passar por “urgência criativa” a inépcia técnica da generalidade dos seus “artistas”. O outro, e ainda mais genial,é transformar a pretensa “rebeldia” face ao “sistema” em lucro fácil para o “sistema”. Os Xutos & Pontapés, há décadas exímios praticantes do primeiro golpe, aplicaram agora o segundo, através de uma cantiga que alegadamente critica o eng. Sócrates e que, de acordo com os que engoliram a manobra de “marketing”, constitui um grito de protesto contra o estado das coisas. A manobra pegou, e o disco que incluí Sem Eira Nem Beira já lidera os “tops” de vendas. Escusado dizer que o estado das coisas não promete mudar, excepto, talvez, pela ligeira melhoria das contas bancárias dos elementos da banda e respectivos editores.
Afinal, era essa a única mudança pretendida, e a única plausível quando os presuntivos agentes da insubmissão são comendadores da ordem do Infante e, como é habitual nestas histórias, gente com razoáveis padrões de conforto. Mesmo sob ditaduras a sério, os típicos militantes da cantiga enquanto arma provinham quase sempre das classes desafogadas, capazes de financiar aos meninos ociosos os exílios em França de que os verdadeiros oprimidos não dispunham.
Salvo por alguns tiques e ambições, o Governo do eng. Sócrates não é uma ditadura. Sobretudo, dificilmente pode ser tomado a sério, à semelhança dos que atacam o primeiro-ministro em cançonetas embaraçosas e, depois de garantida a aura “contestatária”, dão entrevistas a confessar simpatia pelo homem, de modo a garantir que as benesses do poder não lhes fogem. Não é só no limitado talento que os Xutos & Pontapés imitam os Rolling Stones, que em 2005 gravaram um tema aparentemente avesso à administração americana (Sweet Neo Con) e desmentiram qualquer alusão a Bush a tempo de prosseguir uma digressão patrocinada pela Ameriquest, a (entretanto) falecida companhia de crédito imobiliário que foi uma das grandes financiadoras do Partido Republicano.
Analisado friamente, de resto, o refrão de Sem Eira Nem Beira não devia iludir ninguém: “Senhor engenheiro, dê-me um pouco de atenção.” Ou, em bom português, um subsídio, o apoio de uma empresa pública, uma série de concertos a expensas do Estado, etc. Nem o Avô Cantigas é tão português e tão conformista. O autêntico disco anti-establishment do momento é o DVD interpretado por Charles Smith, mas não vem tendo grande sucesso, pelo menos entre quem de, e do, direito. »Alberto Gonçalves no DN

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Celine Dion and Elvis Presley
http://www.youtube.com/watch?v=zO10pkOLERQ
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A Prescription Drug for the Annoyingly Cheerful
http://www.drcarolyndean.com/2009/04/17/a-prescription-drug-for-the-annoyingly-cheerful/
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o pm prepara-se para uma maioria absoluta com o be~.
o louçã faz falta
fujam enquanto é tempo!
portugal regressa à idade da pedra lascada
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o sucesso pode ser verificado na valorização das acções da optimus e do público.
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Um artigo em que se dizem tantas barbaridades sobre música não é credível.
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Começa a subir a contestação contra quem contesta. Este senhor quem passar um certificado de imbecilidade a todos os que compram o dico dos Xutos. Espero que seja lido por muita gente porque acredito que o servilismo de quem baixa as calças ao chefe desta maneira, vai ter um efeito contrário ao pretendido. Quanto à qualidade da música dos Xutos, parece-me que fica demonstrada, tanto pela venda de discos, como pela afluência de público aos seus concertos. Para estes intelectuais de água doce, música de qualidade é aquela que tem de ser subsidiada pelo estado para subsistir!
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Ordralfabetix:
“Um artigo em que se dizem tantas barbaridades sobre música não é credível.”
Música?
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Um é fazer passar por “urgência criativa” a inépcia técnica da generalidade dos seus “artistas”. O outro, e ainda mais genial,é transformar a pretensa “rebeldia” face ao “sistema” em lucro fácil para o “sistema”. Os Xutos & Pontapés – Alberto Gonçalves
Descontando o analfabetismo musical que o artigo revela ao tomar uma ínfima parte pelo todo, estou de acordo com o autor.
A canção, trauliteira e execrável, como restante obra dos Xutos, constitui um retrato fidelíssimo, não só de uma boa parte dos artistas portugueses, como também de um povo sociologicamente de esquerda, politicamente irresponsável e demagogo.
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Um artigo em que se dizem tantas barbaridades sobre música não é credível. – Alberto Gonçalves
Pois, é caso para perguntar em que planeta vive o Alberto Gonçalves. Coitado do homem, nunca ouviu os Beach Boys, os The Smiths, os Radiohead, etc., etc…
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João de Braga: Ninguém vai aos concertos dos Xutos porque os Xutos não dão concertos, dão espectáculos; a qualidade da música ficaria demonstrada se os discos se continuassem a vender daqui a 50 anos, mas nenhum artista pop aguenta mais que duas gerações; a quantidade de discos vendidos é um bom indicador se quiser ter a maçada de esperar umas décadas.
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Cara Helena,
Concordo consigo, á cerca dos exilíos dourados dos filhos da burguesia em França.
Ao menos, Cunhal fez-se filho adoptivo das classes oprárias, que, apesar de não terem preenchido nenhum papel de adopção, lá o adoptaram ….
Contudo, se os Xutos só pretendem aumentar a conta bancária, e insinuação por insinuação, a Helena, ao escrever este artigo, só pretende o quê?
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10 – é mesmo distraído. O artigo não é meu como perceberia se fosse menos distraído
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“Quanto à qualidade da música dos Xutos, parece-me que fica demonstrada, tanto pela venda de discos, como pela afluência de público aos seus concertos.” Zé Cabra, Rouxinol Fadixo certamente também tinha então pela quantidade de vendas e afluência de público aos seus concertos. Certamente são bem melhores que Teresa Salgueiro e Yolanda Soares, por exemplo, pois só elas andando lá fora é que obtém o devido reconhecimento. (Os outros não percebem nada de música pá)
Quantidade nunca foi sinónimo de qualidade!
E pergunto, a análise feita pelo senhor Alberto, podendo não ser verdadeira, não terá algum fundamento? Ou vão-me dizer que objectivo dos Xutos não é fazerem dinheiro também, já que o seu rendimento provém daí? Se estou errado e perante tanta solidariedade e revolta com o Estado das coisas, porque não o dooam a instituições que neste momento se vêm apertadas com tantos pedidos de ajuda?
Contudo, tiro-lhes o chapéu! Foi uma óptima estratégia de marketing que já começa a dar os seus bons frutos. Parabéns sim, às pessoas que estão por detrás deles.
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O Tim canta de uma forma claramente desafinada. Mete um bocado de nojo.
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Miss Helena Matos,
Óptima análise !
Os Xutos têm duas ou três composições efectivamente Rock, anos 1980. O resto, não passa dum modelo estético-comercial para português (incauto e inculto) consumir. Sem relevância alguma num contexto internacional, nem em rodapé…
Sobre esta cançoneta “rock”(?) “anti-Sócrates”, já eu há dias opinei no Blasfémias: os Xutos possivelmente irão actuar em comícios do PS nas legislativas e…veremos nas tv’s as caras e sorrisos alarves de militantes e quiçá governantes do PS, “numa de tolerância e de liberdade” ao ouvirem o Tim…
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Miss Helena Matos,
Só agora reparei: a Hora e minutos que regista os comentários, está 1 hora atrasada…
Exemplo: coloquei o comentário às 9:24; no comentário surge 8:24.
O Blasfémias estará sintonizado com o fuso horário dos Açores ?
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Concordo..quer dizer, acho que sim.
Mas, bem vistas as coisas, que resta para este rectângulo?
O Eng. vai, vem…e que lhe resta a si?
Perorar sobre o esquema…num País de analfabetos?
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Helena: “Salvo por alguns tiques e ambições, o Governo do eng. Sócrates não é uma ditadura”.
Quer isto dizer que o Governo de Sócrates é uma ditadura, apenas tem algum tiques e ambições democráticas que disso o salvam.
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Chamar “música” àquela chungaria é favor!
Faz-me lembrar os concertos de chungaria do Bono, U2 e simililares para os famintos de África.
Cada vez que fazem esses concertos esses filhos-de-puta ficam mais ricos…
E ainda há otários que pagam bilhete para ir a esses concertos…!!!
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Garganta Funda,
Normal numa sociedade inculta: Quem reconhece que se lhe esgotou o talento e a criatividade, mas que sabe ter ainda um capital de popularidade, de mercado, envereda (não só em Portugal) pelo facilitismo. No caso dos Xutos, pretensamente ainda “rockianos”, mas se bem analisados, a roçarem a banalidade e, o tal modelo estético-comercial rentável.
(…Mas são comendadores, carago !, pelas mãos do socialista Sampaio !… Ao que este país chegou !)
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Que artigo mais xungoso. Ainda há quem pague a alguém para escrever estas tretas sociológico musicais? Ou como diz o João de Braga isto é um frete mal atamancado ao chefe.
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Jea que estamos entre ignorantes e diletantes bem posso acrescentar mais uma posta de pescada.
Todas as revoltas, reviravoltas, e contravoltas precisam de um hino. Com ou sem desmentidos, os velhos xutados deram-vos um hino. Agora, para deixarem a fase oral e começarem a mudar alguma coisa na terreola que vos acoita, só vos falta uma coisa: tomates.
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Os Xutos na maioria dos países onde existe rock nunca teria passado duma má banda de garagem que é o que ainda hoje são.
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tb acho que a música do Charles Smith está melhor …
a outra lembra-me um palhaço abrulhosa aqui em 95 … deu guterres … deu a merda da crise em que estamos
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Essa da “musica ligeira” gostei.
Agora classifica-se a música por peso?
Talvez para os entendidos em música.
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absolutamente escandaloso que um grupelho que não sabe mais do que a escala dórica de lá maior (vá lá de vez em quendo tocam também com a dominante em ré menor…) afiambrem graveto dos incautos ….onde é que pára a Asae para por cobro a esta escandaleira?
e muito justamente este blogue denunçia a exploração do segmento de mercado dos esquerdalhos iludidos que querem expreçar no mercado livre a sua preferência pela falta de gosto e pela aldrabiçe …..
há que regular furiosamente este negócio…..
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e imagineçe….o desplante desta gente que quer mesmo ser paga e aumentar a conta bancária……
é o fim da civilização ocidental …… o Espada deve estar destruçado….
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“A canção, trauliteira e execrável, como restante obra dos Xutos, constitui um retrato fidelíssimo, não só de uma boa parte dos artistas portugueses, como também de um povo sociologicamente de esquerda, politicamente irresponsável e demagogo”
se dúvidas houvesse temos aqui um exemplozinho do tamanho destes retrógados, que, e sem qualquer ponta de ironia, é subscrito pelos que habitualmente malham no socratismo, incluindo a sra helena. Nada de novo nop campao do oportumnismo.
Quanto ao sociólogo Gonçalves, se dúvidas houvesse, o seu artigo vem repor no seu lugar aquela ideia, um bocado esquesita, de que todos os sociólogos são de esquerda!
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Honni Soit, 23
O Abrunhosa também é muito “jeitoso” como cantante e como cantante-situacionista…
Se Vc. quiser, registe a minha previsão: os Xutos vão possivelmente “abrilhantar” comícios do PS nas legislativas, e veremos nas tv’s políticos e governantes “numa de tolerância e de democratas” com sorriso e caras de alarve a ouvirem essa cançoneta…
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Vocês não perceberam a nova estratégia de HM. Tendo intuído que a malta se precipita para a caixa de comentários assim que ela posta alguma coisa com o intuito de zurzir na autora e contrariar as suas opiniões, desta feita ela resolveu pôr alguém a dizer o contrário do que ela pensa para que os comentadores acabem, sem o saber, a defender o maior golpe na imagem do PM desde que se descobriu que ele já tinha barriga: a música dos Xutados.
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E diz abaixo o CAA “Subscrevo”.
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Pantaleão,
Naaaaaaaaaaaaaaaaahhh !…. Caso a cançoneta estivesse a desgastar Sócrates, jé teria surgido Santos Silva com aquele sorriso perigoso a “aconselhar” ironicamente o consumo da “coisa”…
Xutos, nos comícios do PS. “Apostamos” ?
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A coisa não vai com música.
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Pssst… Não é o Kalu que canta o “Sem Eira nem Beira”…?!?!?
A bem dos factos.
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ainda é cedo para tirar conclusões, mas cheira-me a novo espalhanço da dupla belmiro/fernandes. depois manda o paulo ao beija-mão.
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Devo ser mesmo anormal
Gosto da musica dos xutos, não estou contra o governo e até o defendo tantas vezes aqui
Não sei para que fazem tanto alrido com isso
ps: até adoro ver os do psd e do pcp a cantar a plenos que há 3O anos que são ladrões. e todos contentes a dizer que há 10 anos estão presos.. deve ser desde que entraram na UE que como toda a gente sabe o psd é contra…lol
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O Ranhinho vai fazer um dueto com a Amália Muge para uma versão orquestral do novo êxito dos Putos feita pelo Maestro Vitorino de Al-keida. Na nova versão Ponto da Crosta recitará o Refrão em voz off. A receita será consagrada à Santa Casa de Santa Comba Dão para evitar acusações de aproveitamento comercial. Não está porém confirmado que os Três Terrores venham a incluir também uma versão da peça na sua próxima digressão. Até ao momento não nos foi possível contactar Luciano Pavarotti.
O PS já confirmou que não tenciona desviar-se da linha de governação seguida até aqui pelo que os seus comícios continuarão a ser animados por outra banda: a banda sonora de Vangelis Papacomícios.
ENTRETANTO REGISTAMOS COM AGRADO QUE NUM PAÍS em que os intelectuais debitam sobretudo (e mais alguma coisa) e quando chegam à música desculpam-se por terem faltado às aulas de Canto Coral no liceu, desta feita um sociólogo decidiu corajosamente abraçar a carreira de crítico musical. Já era tempo dos sociólogos deixarem de atormentar os professores e passarem a azoar os artistas.
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Esta música dá-me vergonha de ser português.
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Muito vem visto esse artigo.
Eu sempre disse que os “xutos” eram meio rafeiros, mas tanto nunca pensei…
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Mr./Miss Carlos, 37
A musiqueta dessa cançoneta “anti-Sócrates” é banalíssima, pimba !
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Mas, carago !, os Xutos são comendadores….
(Realmente, o critério, nos últimos anos, para atribuição de comendas por parte dos PR’s, banalizam ainda mais esta treta toda…).
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Cara Helena,
as minhas desculpas quanto à questão da autoria.
Contudo, quanto ás questões colocadas, mantenho-as em relação á autoria real.
E pelo teor de alguns comentários, igualmente dirigidos a si, parece-me que a confusão não foi só minha, mas obrigado pelo destaque que me deu.
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Gostos musicais não se discutem.
Os Xutos andam à 30 anos nesta vida, e quase todos os seus albuns nestes 30 anos foram sucessos de venda, com êxitos claramente melhores que este «Sem eira nem beira» que nem sequer foi lançado com um dos singles do album.
Quem escreveu este artigo (e algumas das opiniões que seguiram) não gosta de rock. Não gosta dos Xutos nem de toda a música rock, pois a referência aos Rolling Stones «Não é só no limitado talento que os Xutos & Pontapés imitam os Rolling Stones» é digna de um suíno snob-intelectual que se julga superior ao comum dos mortais, por ter gostos mais refinados.
Atacar a melhor banda rock-punk nacional, com uma carreira ímpar, por causa do aproveitamento político feito a partir de uma música menor do seu reportório (cantada, já agora, pelo baterista Kalú e não pelo vocalista Tim) é de uma grande infelicidade, e parece-me mais um «fait-divers» feito à medida para desviar atenções de outros assuntos mais graves e mais vergonhosos, como por exemplo a gravação DVD do Charles Smith…
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Oh , pá , helena , com a maré de processos , os xutos não podiam de deixar de seguir a política de uma no cravo e outra na ferradura.
Ainda que é bem verdade que a música , musicalmente falando , é bem fraquinha. Vale apenas pelo protesto , e bem , e é por isso que toda a gente a canta Verdade que foi esta a vertente negada pelos tipos. Pois..o que pensar: querem ganhar dinheiro? boa estratégia , sem dúvida.
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Com tanta gente a piscoisar, o dito cujo nem precisa de trabalhar.
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Sobre Socrates no http://maquinadelavax.blogspot.com/
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“Os Xutos andam à 30 anos nesta vida, e quase todos os seus albuns nestes 30 anos foram sucessos de venda”
O Tony Carreira também deve andar perto dos 30 anos desta vida, devemo-nos prostrar perante ele também? Marco Paulo? António Severino? O Cantinflas?
Desculpe lá, mas a vozinha de ranhoso do outro não convence… E a música ainda menos.
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Pedro, 40
Calma aí ! Quem lhe disse que por exemplo eu não gosto de Rock ?
O “problema” é este: há o histórico, o excepcional, o bom e o mau Rock — como em todas as actividades artísticas.
Eu, gosto do bom Rock ! Não “entra” sequer na minha colecção de álbuns, Cd’s, cassetes(oh,yes !, anos 1960-70), vídeos, DVD’s, o mau Rock.
Os Xutos têm dois ou três bons momentos Rock, anos 1980. Para o contexto português. Não entram numa nota de rodapé do Rock mundial.
Enveredaram pelo Rock comercial e criativamente facilitado, popularucho, desde aquela “estória” da “Casinha”.
Quando o talento e a velhice intelectual/criativa ataca, tudo serve para ganhar os “últimos” Euros. Assim, suge essa cançoneta supostamente “anti-Sócrates”.
Má, popularucha e pimba musiqueta essa, servida por corriqueira “letra”, só pode ter sucesso num povinho inculto e entediado.
(Com todo o respeito por quem é comendador, claro !).
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42,
…Outra “coisa”: o gosto discute-se ! A qualidade é melhor do que a banalidade ! A pura criatividade é reverenciável em detrimento da vulgaridade !
Etc, etc.
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Com um bocado de sorte esta banda ainda vai ser consagrada como a melhor banda rockeira, com direito a jantar medieval, no mesmo restaurante onde foi “coroado” o Rei Elvis e será comemorada a consagração do santo Nuno, e em cuja cozinha ocorreu o salpico de óleo de fritar peixe que ocasionou o milagreiro milagre.
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este artigo começa a cascar no rock…e depois passa aos xutos, pensei, mas quem foi a ave rara responsável por esta diarreia mental…depois descobri, e respirei de alivio… era a do costume.
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olha eu a cascar na helena e afinal nao tem culpa nenhuma lol
oh Alberto, cure-se homem
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“O quadro faz estatelar, entre muitos outros, o mito de que Mário Soares teria sido o homem que liderou a luta do PS contra o comunismo. Diz Rui Mateus, que se apresenta como um soarista de todas as horas e em todas as circunstâncias até Soares tê-lo deixado cair na Emaudio, que essa luta foi liderada por Salgado Zenha. Soares, pelo contrário, teria sido até ao 25 de Novembro, prisioneiro «de um acordo de Governo» assinado em Paris, em 1973, com o PCP, à revelia do próprio PS, e no pós-25 de Abril estimulou a presença de dirigentes do PC nos vários órgãos do poder para a seguir capitalizar no estrangeiro a ameaça comunista”.
Rui Mateus
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Já em anteriores oportunidades deu para perceber que música não é matéria da qual A. Gonçalves entenda alguma coisa. E Helena Matos vai pelo mesmo caminho. Não é pelo facto de uma banda sofrível como os Xutos ter feito uma música patética e irrelevante que se pode generalizar para toda a música pop/rock.
É que nesse saco estão os Beatles, o David Bowie, os Joy Division, The Smiths e Radiohead, por exemplo. Bandas que só alguém com uns tijolos nos ouvidos é que se lembra de achar que vivem ou viveram de “golpes publicitários”.
Isto é típico de uma certa malta que se diz de direita: acham que o rock não tem credibilidade artística e que se deve rejeitar esse tipo de música. E complementam com os chavões do costume acerca da genialidade do que eles acham ser a “música clássica”, a tal que fica bem ser apreciada por gente de direita. De que lado está o golpe publicitário?
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Este ataque ao rock está ao nivel dos disc-jockeys americanos dos anos 50 que chamavam ao rock a “musica do Diabo”…mas entretatnto passaram 50 anos…evoluam.
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Estimada Helena Matos: a opinião do Sr. Alberto Gonçalves é acertadíssima.
De facto, os nossos artistas, sendo maioritariamente da esquerda folclórica, apreciam o conforto que tanto criticam nos burgueses.
E tal gosto por mordomias é extensível às benesses do poder – sendo vulgar para eles frequentarem as vernisages do croquete e os lançamentos “culturais” com câmaras e microfones em locais da moda jet set.
E tratem por tu os políticos, na esperança de um qq subsídio que lhes aumente a conta bancária.
Infelizmente, o exemplo dos Xutos não é único.
Digo eu…
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Isto é típico de uma certa malta que se diz de direita: acham que o rock não tem credibilidade artística e que se deve rejeitar esse tipo de música.Zequinha.
Nem por essas. Paresce ser que ontem era o dia que tocava falar do rock@Roll na blogosfera. O 31 da armada também deixou o seu pequeno contributo para esta temática…
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/
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Não é relevante se o texto ataca ou não o “rock” estritamente falando, pois menciona “rock e os seus derivados”. É um ataque à falta de qualidade e piroseira de certos produtos “pop”, isto é, música para consumo popular. Há música para consumo popular com qualidade muito variável, dependendo do gosto e exigência do público que pretende atingir. Em Portugal produz-se alguma música com exigência de qualidade. Muita música de “intervenção” dos anos 70 tinha alta qualidade, inegável mesmo se por vezes não concordamos com alguma “mensagem”. A musiquinha sem eira dos Xutos está ao nível dos apreciadores de Quim Barreiros e companhia. Que ela seja adoptada com tanta pressa e por tanta gente não admira. Isso está de acordo com a acentuada deterioração do gosto e dos padrões de exigência.
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“mas nenhum artista pop aguenta mais que duas gerações”
Doors, Rolling Stones e Pink Floyd (dos sixties), Genesis (até À saída de Peter Gabriel)são exemplos ,entre muitos outros, de bandas que continuam a vender duas gerações depois.
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Ó Helena Matos, esse “nem mais” é concordância com tudo o que o Alberto Gonçalves diz? É que aquela da “inépcia técnica” da generalidade dos músicos de rock, é de uma inépcia de análise da cultura popular incrível. É mesmo não perceber nada do mundo em que se vive. É claro que se o gajo analisar a técnica dos Ramones, por exemplo, com os mesmos parãmetros com que utiliza para analisar a técnica de um quarteto barroco, estes ficam a ganhar de longe. E visto assim, também é óbvio que a voz do Tim, coitado, fica a perder imenso se for comparado com o Placido Domingo. Isto tudo parece-me um pouco surrealista, desculpem-me lá.
Quanto ao resto, é óbvio que os xutos não estavam à espera que transformassem uma canção de protesto soft, sem grandes pretensões, numa bandeira revolucionária de ataque generalizado ao governo. Nunca pretenderam isso.
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Ó Saloio, mas que subsídios do estado é que receberam os xutos? Mas tu achas que os gajos, com o que ganham nos concertos e nos discos, precisam de subsídios?
Lembrei-me agora que o Alberto Gonçalves diz que é sociólogo, o que torna mais incrivel a sua ignorãncia sobre estas coisas. Eu já não digo que ele aprendesse na vida, mas pelo menos que tivesse ouvido falar na faculdade alguma coisa sobre isto… Imagino que se ele ouvir um velho tocador de blues do delta, diga que a sua técnica de tocar guitarra não se compara à técnica do Segovia.
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A propósito do sociólogo A. Gonçalves lembro-me do que dizia um professor que tive: “A sociologia não passa de senso comum retoricamente organizado.”
Foi disciplina da moda nos anos 80 mas a maior parte dos sociólogos hoje até têm vergonha de dizer que o são. A prova são alguns que conheço que preferem assinar como “gestores” e “investigadores”. Outro dia vi um desses licenciados em sociologia assinar como “consultor”. E dá para ver bem que a sociologia – o que quer que isso seja – que o sociólogo Gonçalves estudou não o ajudou nada a abrir os ouvidos.
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Os artistas sempre dependeram de patronos ou de encomendas. Hoje até os merceeiros percebem que na sociedade mercantil o cliente é rei. A entrevista dos Xutos não me causa por isso espécie: há livros escolares a comprar para os filhos.
Além disso, discutir o valor dos Xutos comparando-os com a cena internacional é inútil. Não há por cá nada, seja qual for a área de actividade, que se possa comparar com o melhor do mundo. Para além de um exercício próprio de um povo de masoquistas essa actividade não nos levará longe. Se tivéssemos mais consideração pelas aulas de canto coral evitaríamos ter de importar música e desequilibrar a balança comercial. Pois se nem as batatas que precisamos para comer somos capazes de plantar como querem que floresça música de qualidade nas garagens da margem sul! Jamais!
O Sr. Gonçalves tem direito a uma opinião. Infelizmente assina-se como sociólogo. E aí é que a porca torce o rabo: a qualidade do artigo tem de ser revista à luz desse facto. E o que se deduz é que a nossa sociologia está uns furos abaixo dos Xutos. Isto para usar o mesmo tipo de generalização que o sociólogo aplica à música.
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Os Xutos andam à 30 anos nesta vida
devemo-nos prostrar perante ele também
Venha depressa o novo acordo ortográfico, para deixarem de dar erros como quem semeia batatas.
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E o Fado acha, então, que o “novo acordo ortográfico”, como lhe chama, vai resolver isso?
Pelo contrário, em minha opinião, vai agravar o problema (nesse e em outros aspectos), uma vez que, no seu conjunto, não passa de uma rematada besteira.
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tem piada, aos olhos do pessoal de direita, a esquerda digna desse nome tem de ser pobre, comer latas de atum, e ouvir quim barreiros(ou xutos), senao é esquerda chique, pq só os de direita têm direito a vidinha á sombra da bananeira. tenho pena de quem ainda olha para a politica actual, e classifica os seres humanos, como esquerda ou direita.
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E o Fado acha,
Era uma piada, mas olhe que pelo andar da carruagem a letra mais importante do futuro alfabeto vai ser o “k”.
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Este artigo é claramente o contra-ataque a quem através de dum meio que chega a muita gente, por alguém que chega a muita gente, abre feridas pura e simplesmente porque…diz a verdade. Qualquer pessoa que critica a qualidade da música dos xutos está errado, por um motivo muito simples, é impossível utilizar um termo abstracto para colocar um rótulo. Senão experimentem dar uma definição geral para o termo “qualidade” (parece mais fácil do que aquilo que é)! Quando muito, podem encontrar critérios, e valorizá-los cada um à sua maneira para definir a qualidade de algo, ou de alguma coisa. Quais são os critérios de qualidade duma boa música? é a afinação? é a dificuldade? é o género musical? é a receptividade? será só o facto de se gostar ou não? Qual a que tem mais qualidade, um concerto de música clássica ou uma música do Quim Barreiros? Se o critério for só o facto de se gostar ou não, para muita gente tem mais qualidade uma, para outros, outra. Isto é como na política, para uns o governo PS tem qualidade, para outros não tem qualidade. Falta saber é quais são os critérios de qualidade para cada um, e o valor que dão a cada critério. Mas isso já tem a vêr com princípios éticos de cada um. Para mim, a idoneidade, a honestidade e competência são os que mais valorizo. Há gente que valoriza mais outros requisitos, mas é por isso que existe uma diversidade de opiniões.
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De pouco interessa o que diz o guitarrista da banda. O que interessaé ligar aos comentadores que dizem pela banda o significado das suas músicas….
Mas enfim, é este o liberalismo que temos
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Represa, Xutos e Potapés, tudo lixo da abrilada, sempre acarinhados, pela socialite aguda.
Isto não vai com musicas da treta, vai sim quamdo Cavaco Silva colocar o Socrates no seu logar : RUA, estamos fartos de ser enganados com tretas. Cada um diaz aus aparvoice, no dia a seguir desmentem-se fazem leis que ninguem entende, nem eles!
Esta dos 100000 è o exemplo acabado da mediocridade governativa: bastava ver o MF a titubear, a decisão do conselho, para advinhar a critica que se tem seguido a tão bela posta de fisco. Deixou de haver juizes para haver funcionarios fiscais (do partido).
Só me pregunto como o processo da Pia dura vai para 5 anos, donde vem os rendimentos para pagar aos advogados (ao estado já custou milhões) foi por isto, que o Ministro das Finanças
se lembrou do enrriquecimento abusivo?
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Eu que até nem sou admirador da música destes senhores Comendadores – ainda mais esta bem fraquinha musicalmente, apenas de louvar a atitude e a letra pura e dura – leio isto e penso: Incrível!
Os “ditos” intelectuais que tanto criticam – e bem – as medidas feitas por gente fechada nos gabinetes em Lisboa, profundos desconhecedores de toda e qualquer realidade sobre a qual determinam estratégias, estão, eles mesmos, a cometer exactamente o mesmo erro que criticam.
Escrever, publicar e concordar com um artigo destes é:
– Não conhecer a música portuguesa
– Não conhecer a esfera musical – muito menos as acções de cidadania – dos Xutos & Pontapés
– Não conhecer os Xutos & Pontapés enquanto pessoas e cidadãos
– Não conhecer nem saber, por completo, sequer, do que se fala. Falar por falar? Publicar para aclamar? Não vejo isto pela ala esquerdista parlamentar, do “contra” e da “crítica” apenas porque sim.
Julgar, determinar, apontar e acusar envolto num “véu de ignorância” é feio, é mau, é condenável.
Porque meter o dedo no desconhecido é asneira e porque a asneira é dispensável para a ignorância e porque a ignorância e a asneira não merecem qualquer respeito ou consideração.
A blasfémia dentro da própria blasfémia.
Pior ainda é serem apenas mais uns no meio da multidão e não, como deviam – e muitas vezes são – UM no meio da multidão.
Cumprimentos!
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jlpsc, lá que não concorde com o artigo (que nem sequer é da autoria da Helena) é uma coisa. Agora dizer que esta opinião é condenável é, no mínimo, um comentário limitado. Muito limitado. De quem o escreve.
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