Não é propriamente
Novidade. Mas é sempre interessante ver o Regulador da Concorrência dizê-lo com todas as letras, no Relatório Final da Análise Aprofundada sobre os Sectores dos Combustíveis Líquidos e do Gás Engarrafado em Portugal (link pesado, com 502 pp.):
“As vendas a retalho de gasolina em Portugal Continental representaram mais de 2,4 mil milhões de euros em 2008. Deste valor, 1,4 mil milhões de euros corresponderam a impostos.” (p. 70, nota 45)
“As vendas a retalho de gasóleo rodoviário representaram mais de 4,7 mil milhões de euros em 2008. Deste valor, 2,1 mil milhões de euros corresponderam a impostos.” (p. 71).
“Em Portugal, os preços de venda ao público dos combustíveis líquidos, à semelhança do que acontece nos restantes países europeus, dependem essencialmente de três componentes: em primeiro lugar, da carga fiscal (entre 46% para o gasóleo rodoviário e 59% para a gasolina em 2008);” (p. 12)
“[…] a primeira e mais importante componente do preço de venda público, a carga fiscal, é exógena aos operadores de mercado, isto é, é uma variável sobre a qual estes operadores não têm qualquer controlo […]” (p. 12)

Conta da água recebida hoje:
Água = 1.93
Total = 9.67
Quota de serviço/Adicional CML/ Saneamento Variável/ Saneamento Fixo/ Tx Recursos Hídricos/Iva//
Até ver.
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#1 – são 25 cêntimos diários pela merda que fazes. achas muito?
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#1,2
Se juntarmos o papel higiénico, o dar à sola para o comprar e a àgua do autoclismo, se calhar, é mais do dobro…
É a crise lá de fora e, mais grave, a de cá dentro.
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o nacional-socialismo do largo dos ratos
expreme os contribuintes até ao último cêntimo.
ainda se riem de nós.
nunca seremos cidadãos.
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Afinal, relativamente ao IMI, Imposto Municipal sobre Imóveis, que serviços nos prestam em troca o justifiquem?
Quanto às contas do gás engarrafado que valores apresentam? Seria interessante saber por que se mantiveram lá no alto, enquanto o gás desceu em proporção aos outros combustíveis. O GPL rodoviário, esse, continua um segredo dos deuses.
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E ainda há coisas que o dito Regulador da Concorrência não explica que o evidente caso de oportunismo económico, como escreve Gonçalo Bordalo Pinheiro: a Galp, “por um lado, tem o Estado como accionista, aproveita o investimento de milhares de milhões de euros que os contribuintes fizeram na empresa, beneficia de um monopólio virtual na refinação do petróleo, controla praticamente o sector da distribuição; por outro lado, tem a maioria do seu capital controlado por privados, demora tempo de mais a baixar o preço dos combustíveis quando estes caem, tem margens absurdas na refinação, consegue aumentar os lucros em 200 por cento enquanto toda a economia se afunda. Nada disto seria condenável se fosse feito dentro da lei e sem o dinheiro dos contribuintes. Mas não. Em Portugal acabámos com o monopólio das empresas públicas para o entregar às participadas”.
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#6
meu caro, isso é o espelho das parcerias publico-privadas, nacionaliza-se as despesas e privatizam-se os lucros
não dá vontade de meter os politicos todos numa ilha e largar ali um dispositivo nuclear?
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