Revelar informação de interesse público é difamar
22 Abril, 2009
Como explica aqui Vital Moreira, a investigação jornalística do Watergate não passou de um crime de difamação.
60 comentários
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Como explica aqui Vital Moreira, a investigação jornalística do Watergate não passou de um crime de difamação.
os “democratas” nacional-socialistas do largo dos ratos difamam os outros e matam o mensageiro das notícias referentes às suas porcas misérias
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comparar o watergate ao freeport?!?! e, já agora, a MMG ao Bob Woodward??
de facto, tudo é possível em Portugal…
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««comparar o watergate ao freeport?!?! e, já agora, a MMG ao Bob Woodward??
de facto, tudo é possível em Portugal»»
Repare que não estabeleci nenhuma comparação entre o Freeport e Watergate. Limitei-me a afirmar que se a tese de Vital Moreira estiver certa (que é uma tese geral, e não feita à medida para o Freeport), a investigação do Watergate teria que ser considerada difamação.
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#3 e quem julga o que é uma difamação, quem a faz ou o tribunal?
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bem,
o calimero de coimbra depois da preatação de segunda-feira devia tirar uma licença sabatica
mesmo sendo preferivel lê-lo do que ouvir aquela voz de cana rachada , a paciencia tem limites e se gosta tanto do querido lider para o defender dessa maneira , que lhe agarre na mão e o leve tambem
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Quando foi do caso da Independente, eu também achei que tinha sido difamação e “assassínio de carácter”. Agora vejo como é importante que venha tudo ao de cimo, deixar as pessoas analisarem os factos e pensarem por si mesmo. Os factos da Independente repetem-se exactamente no caso Freeport, tudo feito sobre o joelho, amigos e família envolvidos, tudo mal explicado. Agora pelo menos sabemos como Sócrates é, o que nunca teria acontecido se não tivessem deixado as pistas vir ao de cimo com receio de cair em difamação.
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Existe muita gente do mundo académico com prestações (em debates) inferiores à de simples licenciados da independente, veja-se Manuel Pinho e agora o Vital.
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# 7 tem razão. Há um mito do profe em Portugal. Mas quem andou numa Universidade conhece-lhes os pés de barro, e o cérebro não menos.
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Suspeito que existe uma paranoia nos jornalistas portugueses que querem a qualquer custo um pulitzer por derrubar um governo nem que para isso façam uma investigação programada e excluam o que não interessa nem investiguem a verdade.
E estão obcecdos com o watergate, andam sempre a falar nisso.
E esta coisa não tem nada a ver com watergates
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Revelar informação de interesse público é difamação???
– E X P O S I Ç Ã O –
Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor: Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca!
– A matéria, em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa!…
E nunca precisámos de outra coisa.
Se os membros desse ilustre ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos, também, por caridade!
O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós solícito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo com sossego,
ajeite o cú bem apontado ao rego,
e… como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os seus destinos?…
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
… quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
n’um traque do Ministro das Finanças?…
E quem vier aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos.
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos n’elas.
Precisamos de merda, senhor Soisa!…
E nunca precisámos de outra coisa.
Adubos de potassa?… Cal?… Azote?…
Tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!
Terras alentejanas, terras nuas;
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda…
Precisamos de merda, senhor Soisa!…
E nunca precisámos de outra coisa.
Ah!… Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!…
Como é triste saber que todos vós
Andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.
Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.
Precisamos de merda, senhor Soisa!…
E nunca precisámos de outra coisa.
Pela Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos, do Norte, Centro e Sul do Alentejo
Évora, 13 de Fevereiro de 1934
O Presidente
D. Tancredo (O Lavrador)
Sr. Soisa (Leovigildo Queimado Franco de Sousa, 1892-1968) foi Sub-Secretário de Estado da Agricultura, no ministério do Comércio, Indústria e Agricultura ,de 04/1933 a 07/1933, e Ministro da Agricultura de 07/1933 a 10/1934.
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O problema, uma vez mais, é a palhaçada em que se transformou o nosso sistema judicial. É tão mau, tão mau, que a “investigação jornalística” parece sempre beber directamente da “investigação judicial”. No caso Watergate, salvo erro, é uma investigação jornalística que dá azo a um processo judicial. Ou seja, os elementos recolhidos pelos jornalistas no seu trabalho de investigação foram posteriormente “validados” por um processo judicial.
Entre nós, os processos, como o Freeport, arrastam-se durante 5 longos anos sem que nada de relevante aconteça, permitindo e, em alguns casos patrocinando, a especulação jornalística (natural).
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Em Portugal as coisas nem sequer caiem de podres, continuam.
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Como o JM não é tolo, só pode estar a fazer-se de tolo. O DVD só poderá ter algum valor se se conseguir provar as afirmações que nele são produzidas. Na investigação do Warergate Woodward/Bernstein tinham informações que só publicavam depois de confirmadas por diversas fontes. E só publicavam depois de passar o crivo do editor, dada a sensibilidade do caso.
No caso em apreço seria o mesmo que passar o DVD e dizer para que contas (offshore) foram feitas as transferências dos dinheiros a que Smith se refere. E de preferência apurar de quem eram as contas.
Mas como jornalismo de investigação é coisa que não existe (quando muito pagam a alguém para ter acesso a uma testemunha ou um DVD)não é previsivel que isso venha a acontecer.
Assim, passar o DVD sem mais nenhum suporte é difamatório.
Declaração de interesses (para os distraídos): Nunca votei nem votarei Sócrates; Não acredito na sua inocência.
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Cara Tina
Uns tocam e os outros empurram o camião…
A einsTina toca ou empurra?
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Palhaçada é seis milhões ou mais, acharem que:
Aprovações em cima do joelho no ultimo dia de governo de gestão são coisas perfeitamente normais.
Licenciaturas ao domingo serem coisa corrente.
Entregas de declarações de património em branco , não terem importância nenhuma.
Sãos os mesmos que reelegem Isaltinos Fatinhas e Valentins.
Creio até que rejubilam por acharem que, apesar de tudo eles é que são os “espertos”.
Qualidade que se for do “clube” (seja ele partidário, futebolístico ou do bairro)muito apreciada mas…. se for de outro “clube” já não.
Do supra citado no post e da sua capacidade argumentativa para dizer o indizível nada de espanto. Quando se professa crenças em que os meios justificam fins, dificilmente se muda ainda que o bairro partido ou clube seja outro.
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««No caso Watergate, salvo erro, é uma investigação jornalística que dá azo a um processo judicial.»»
Graças a informações passadas por um alto quadro do FBI.
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Aliás, se não fosse a pressão jornalística o Freeport há muito estaria esquecido.
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««O DVD só poderá ter algum valor se se conseguir provar as afirmações que nele são produzidas.»»
O DVD, pelo simples facto de existir, é relevante para a opinião pública. Deve ser notícia. Se tem valor ou não, cada um julgará por si. É um indício que permite à opinião pública fazer um juízo político do caso.
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No Blog do “avó cantigas” não li qualquer referencia ao “Watergate”, nem nada que se pareça, claro, é um sonho do João.
Há coisas fantasticas nas Teses academicas.
Portugal no bom caminho nos Mestrados.
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A maneira tonta como a imprensa tem tratado o Freepor,
parece mais um Winegate.
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«« Na investigação do Warergate Woodward/Bernstein tinham informações que só publicavam depois de confirmadas por diversas fontes. »»
O conteúdo do DVD está mais que confirmado. As acusações que lá são feitas é que podem ser falsas, mas ninguém disse que eram verdadeira. O DVD é um elemento que ajuda a perceber o caso.
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Caro JMiranda
Na sociedade permissiva, os permissivistas têm direitos ilimitados e nenhum dever, enquanto os outros só têm deveres ilimitados e nenhum direito… nem ao bom nome!!!
Na sociedade permissiva, cada membro proclama o direito de fazer aquilo que bem entender, qualquer que seja o fardo que os outros tenham de carregar como consequência.
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««No Blog do “avó cantigas” não li qualquer referencia ao “Watergate”, nem nada que se pareça, claro, é um sonho do João.»»
Pois não. O que não o impede de usar a sua capacidade de raciocínio para juntar as duas coisas.
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“Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpa fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias lhe sejam asseguradas”. [Declaração Univeral dos Direitos Humanos (DUDH) – n.º1 do art. 11.º]
Nem sequer há acusação ou confunde-se, propositadamente, para obtenção de dividendos políticos, “processo público”, com o ruído à volta do caso Freeport?
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Limitei-me a afirmar que se a tese de Vital Moreira
A “tese” de Vital Moreira está escrita em português e felizmente na América não pode ser compreendida.
E não sendo compreendida não se aplica.
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««Nem sequer há acusação ou confunde-se, propositadamente, para obtenção de dividendos políticos, “processo público”, com o ruído à volta do caso Freeport?»»
O facto de não haver acusação não impede que o caso seja julgado politicamente pela opinião pública.
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É um indício que permite à opinião pública fazer um juízo político do caso.
Político não sei se está, ou virá a ser feito.
Agora pessoal não há a menor dúvida.
Desde larilas a gatuno já lhe chamaram de tudo.
O único problema é que eu não sei, aqui, o que é verdade.
O senhor sabe?
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O “Free Port” é o beberete dispendioso nas assinaturas das concessões de estradas que o Eng.º Lino não explicou lá muito bem?
Bem, se calhar sou eu que estou a precisar de um Armagnac.
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Alguma vez viram os jornalistas que investigam como dizem na tvi o caso olocar a hipotese de que o dito no dvd ser mentira?
Acham normal que jornalistas falem de modo desdenhoso nos telejornais de outras pessoas como se os jornalistas fossem pessoas vulgares a falar com o vizinho de cima da vizinha do lado?
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“O único problema é que eu não sei, aqui, o que é verdade.
O senhor sabe?”
O Fado Alexandrino preferia então que tivesse sido tudo ocultado. Mesmo num país em que não se pode confiar minimamente que o sistema de justiça faça o seu trabalho. Não vi, não ouvi, não falei.
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A coisa não seria grave se os media que divulgam o caso não estivessem ou pelo menos a mim parece-me quee stão a tentar convencer as pessoas que o visado é culpado. Não fazem a investigação para perceber que não é. Escondem tudo o que não lhes interessa ao ataque.
Porque nunca falaram do que o dn conta hoje?
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Armagnac (Gascogne) situa-se a sudoeste do Cognac (Poitou-Charentes), junto dos Pirinéus.
São dois amigos que vivem comigo na garrafeira.
Como o almoço foi um arroz de tamboril, estou acompanhado de um Remy Martin, enquanto vou olhando para as obsessões aquosas de João Miranda.
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A pressão jornalística é salutar e, num estado de direito fundamental.
O problema não é esse. O problema é o sistema judicial não funcionar em tempo útil. E era preciso perceber porquê.
5 anos para tirar a limpo uma historieta destas? 4 dos quais, parado?
As ilacções políticas podem retirar-se de tudo e um par de botas. Quando se trata de matéria criminal é bom, para todos nós, que haja algum fundamento. É óbvio que um político tem responsabilidades acrescidas, etc e tal (a mulher de César e mais naõ sei o quê). O comportamento do Querido Líder tem sido, desde o início, no mínimo, preocupante. Em tese geral, contudo, um processo criminal deve ser bastante mais do que um catálogo de afirmações não fundamentadas. Não tenho nenhum apreço, bem pelo contrário, pelo Pinócrates. Mas tenho algum pelo Direito e pela Lei. Até ao momento, a única coisa que vejo pouco discutida e que mereceria uma discussão e análise políticas sérias é a questão do licenciamento. Porque é que ninguém pega nisso?
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#33.
Ao apodar o personagem de “Querido Líder” e “Pinócrates”, fica sem vazas credíveis.
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Não me tinha dado conta que estava à jogar à sueca!
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watergate foi sem duvida uma campanha difamatória e bem orquestrada no sentido de tirar do poder Nixon, q por nao se ter deixado manipular como a maioria pelo governo sombra, tramou-se.
o mesmo se passa com sócrates, é uma campanha para o prejudicar, ou para o fazer abdicar ou para o prejudicar eleitoralmente.
é preciso é ter sempre presente, q lá por ser uma campanha com o propósito de o difamar, não quer dizer q seja mentira.
todo o politico, com alguns anos de carreira, tem por certo telhados de vidro, e qdo se quer atacar alguém basta começar a xafurdar no lamaçal q alguma coisa acaba por vir á tona, é o q está a acontecer com o pseudo engenheiro pinto de sousa
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Watergate e jornal da TVI? O que têm as calças a ver com o resto? Já sei, é proibido atacar jornalistas (a não ser que falem bem do Sócrates). Se isto não é ser parcial, então o que é?
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#32 – o luis treze tem uma gand’alma champanheira. qualquer aldeia velha remata bem a posta mirandesa.
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#35
o politicamente correcto para muitos é um estilo de vida, dê-lhe o devido desconto
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Para alem da Friportus, analize-se o que foi a actuação de Socrates como ministro do ambiente!´só asneiras compremetedoras….
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“O DVD só poderá ter algum valor se se conseguir provar as afirmações que nele são produzidas.”
Claro e o que disse a Justiça Portuguesa? Recusou-se a considerar o DVD como motivo para investigar.
É a Justiça partidarizada que temos.
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26,
“O facto de não haver acusação não impede que o caso seja julgado politicamente pela opinião pública.”
Sem acusação, sem provas, pode-se julgar políticamente? Dá para perceber que é apologista de que em política vale tudo. É tudo uma questão de ética… ou não?
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6,
Quando foi do caso da Independente, eu também achei que tinha sido difamação e “assassínio de carácter”. Agora vejo como é importante que venha tudo ao de cimo, deixar as pessoas analisarem os factos e pensarem por si mesmo…Agora pelo menos sabemos como Sócrates é, o que nunca teria acontecido se não tivessem deixado as pistas vir ao de cimo com receio de cair em difamação.”
Como é que deixou de achar? Explique lá, para percebermos o seu douto raciocínio, se é que o fez ou está a ir, apenas, atrás da “carneirada”, sem ofensa aos carneiros.
Partilhe connosco o seu conhecimento, acerca do Sócrates.
De que factos fala??? Estará a falar de pseudo-factos sem provas???
Partilhe connosco o seu conhecimento acerca do Sócrates.
Seria estranho que Sócrates não tivesse defeitos…
Estranho seria se o governo de Sócrates não tivesse erros.
Então o PM é escrutinado diariamente!!!
Se houver provas também eu mudo de opinião. É uma questão de educação de berço, uns tiveram, outros não.
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“Se alguém divulga um documento alheio difamatório para outrem, o divulgador também comete o crime de difamação. Se o crime for cometido através dos media, a pena será agravada. E se a vítima for um membro de órgão de soberania, também tem pena agravada. Além disso, se se tratar de documento de um processo em segredo de justiça, há também o correspondente crime.
O problema é a lentidão da nossa justiça penal…” (Vital Moreira)
Pois
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Como explica aqui Vital Moreira, a investigação jornalística do Watergate não passou de um crime de difamação
O que é isto comparado com um gajo que entra numa escola/universidade e limpa o sebo a meia dúzia, pelo menos, aos tiros ???
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O Fado Alexandrino preferia então que tivesse sido tudo ocultado.
Não percebeu nada do que eu escrevi, mas repare como o senhor joãomiranda se calou.
Eu acho muito bem que a justiça funcione e que se mostre tudo o que há a mostrar.
Já acho muito mal que se linche um fulano na praça pública.
Não lhe parece que é isso que se está a fazer ao Sócrates em termos pessoais?
Não me diga que ainda não ouviu dizer que ele é ladraão e larilas sem colocarem qualquer dúvida?
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««Sem acusação, sem provas, pode-se julgar políticamente? »»
Em política quem se apresenta a eleições é que tem o ónus de provar que merece o voto. Se existem suspeitas não resolvidas, o eleitor tem toda a legitimidade para penalizar o político em causa.
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#47 então reconhece que o freepork é uma campanha eleitoral negra.
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Só vivem para isto
Nem pensam
Este é o Watergate
A Leninha, é o Bush
TODOS COM BINÓCULOS MADE IN USA
WHY ????? Yes, Why ????
Of course, indeed
Very well
Thank you
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#47.
A política para João Miranda funciona assim:
Alguém diz que o político A é um filho da puta.
O político A, ao apresentar-se a votos, tem de provar que não o é.
Pois tem, processa esse “alguém” para provar que o não é.
Os espertos, sabem que a justiça é lenta, e quando se apurar a verdade já se passaram as eleições. Tiveram até o cuidado de fazer a denúncia anónima, para ninguém ser condenado.
Parece ser este o raciocínio do plumitivo João Miranda.
Se estiver errado que me corrija. se faz favor.
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#47# Em política quem se apresenta a eleições é que tem o ónus de provar que merece o voto. Se existem suspeitas não resolvidas, o eleitor tem toda a legitimidade para penalizar o político em causa.
Você é mau observador
Eu explico:
Tem com certeza observado, se não é o Mr Magoo, que o nosso primeiro é de antes quebrar que torcer. Quem não deve não teme.
Pelos vistos ele não lê, felizmente para si, as suas postas
1º é agressivo
2º é coerente
3ª é consistente
4º é descontraído
5º tem frescura
Senão ficava muito “desmoralizado, porque os cães ladram e a caravana passa
Anos passado o que é que se provou ??? NADA
Agora ele é que ia mesiricordiosamente suplicar: “Snrs Procuradores venho-lhes entregar nas vossas excelsas mãos o ónus da prova”
Porra
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#50″
Em cheio
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Será José Sócrates corrupto?
José Sócrates é suspeito no caso Freeport. Podem as polícias e as magistraturas portuguesas não suspeitar dele – dão a impressão, de resto, que evitam diligentemente suspeitar – mas eu, por exemplo, suspeito. E suspeitam muitos outros portugueses, tenho a certeza. E suspeitam as autoridades britânicas.
Trata-se duma simples transposição da voz activa para a voz passiva: se alguém suspeita dele, é suspeito.
Como cidadão, perante a justiça, José Sócrates beneficia da presunção de inocência: deve ser considerado inocente até se provar que é culpado. Como político em campanha, perante os eleitores, não beneficia da mesma presunção: é culpado até se provar que é inocente, e assim é que está bem. Perante um tribunal, um réu pede que não o condenem, e numa sociedade civilizada tem direito a que o ónus da prova recaia sobre quem o acusa. Mas um político em campanha não é um réu perante um tribunal, a não ser em sentido metafórico. Não está a pedir aos eleitores que não o condenem: está a pedir-lhes que confiem nele. E para tal tem que ser ele a provar que é digno desta confiança.
Eu não quero José Sócrates preso sem provas cabais de que é culpado; mas também não o quero eleito sem provas cabais de que é inocente. Ao mostrar-se tão ofendido por suspeitarem dele e ao recusar-se a dar explicações, José Sócrates não afasta as suspeitas, só as reforça.
Os cidadãos eleitores, ao contrário dos tribunais, têm o direito de ter em consideração os antecedentes do acusado. No caso de José Sócrates, estes não são brilhantes: projectos de engenharia elaborados por outros e assinados por ele, o uso prolongado dum título académico falso, a obtenção deste título por processos lamentáveis, a sistemática obstrução, no Parlamento, de todos os projectos de lei que visassem dificultar a corrupção, a aprovação dum Código de Processo Penal que dificultou ainda mais a investigação e a prova nos crimes de colarinho branco, a colagem sistemática aos interesses do poder económico em detrimento do bem público: nada disto prova nada contra ele no caso Freeport, mas tudo isto torna plausíveis as suspeitas.
(…)
Para José Sócrates exigir, como arrogantemente exige, que o consideremos acima de toda a suspeita, devia ter construído no passado uma reputação em que pudesse fundar esta exigência. Não a construiu. Pelo contrário, provou abundantemente que a mentira, a artificialidade, a superficialidade, o discurso vazio, a trafulhice, as explicações embrulhadas, a subserviência ao poder económico – incluindo o sector mais criminoso deste poder – são as marcas definidoras do seu estilo. Eu, pela minha parte, nunca lhe compraria um carro usado; muito menos votarei num PS de que ele seja líder.
http://www.legoergosum.blogspot.com/2009/03/sera-jose-socrates-corrupto.html
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47,
“Em política quem se apresenta a eleições é que tem o ónus de provar que merece o voto. Se existem suspeitas não resolvidas, o eleitor tem toda a legitimidade para penalizar o político em causa.”
A que suspeitas se está a referir? Dos difamadores?
Vejamos, suspeita: acto ou efeito de suspeitar; desconfiança mais ou menos fundada; conjectura; suposição; presentimento (pp. 1577 – Porto Editora, 2004)
Conclusão, tudo no acto da suspeita é relativo, logo, não provado.
O único ónus que ele tem, quanto a mim, de provar, são os resultados, enquanto PM, desta legislatura.
O eleitor tem toda a legitimidade para penalizar o político em causa, disse.
Não estará a confundir difamadores, com eleitores?
Se bem me lembro…(como diria Vitorino Nemésio) há quatro anos, o Freeport esteve presente na campanha eleitoral. Qual foi a resposta do eleitorado? Foi penalizadora?
Parece que os eleitores, conforme as sondagens, que por aí se publicam, não se deixam enganar, assim tão facilmente, com manobras manipuladoras da opinião pública.
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53,
4.º parágrafo:
“Eu não quero José Sócrates preso sem provas cabais de que é culpado; mas também não o quero eleito sem provas cabais de que é inocente. Ao mostrar-se tão ofendido por suspeitarem dele e ao recusar-se a dar explicações, José Sócrates não afasta as suspeitas, só as reforça.”
A saber:
1. A justiça continua a proceder a investigações;
2. Que se saiba, Sócrates não está na situação de acusado, nem de arguido.
1. Sócrates não tem que provar a sua inocência, dado que não há provas cabais, em contrário.
Conclusão: Está, perversamente, a subverter o primado da justiça, e o n.º 1 do art. 11.º da DUDH
PS. “…quem não se sente, não é filho de boa gente”
Último parágrafo:
“Para José Sócrates exigir, como arrogantemente exige, que o consideremos acima de toda a suspeita, devia ter construído no passado uma reputação em que pudesse fundar esta exigência. Não a construiu. Pelo contrário, provou abundantemente que a mentira, a artificialidade, a superficialidade, o discurso vazio, a trafulhice, as explicações embrulhadas, a subserviência ao poder económico – incluindo o sector mais criminoso deste poder – são as marcas definidoras do seu estilo. Eu, pela minha parte, nunca lhe compraria um carro usado; muito menos votarei num PS de que ele seja líder.”
Voltemos atrás ” Eu não o quero preso sem provas cabais…”
As suas afirmações, no último parágrafo, são a negação do que afirma no 4.º parágrafo. Enfim, pura demagogia, comentário sem qualquer consistência.
Não se sinta melindrado, nem nostálgico, vc. é, apenas, mais um, entre alguns.
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#21#
O DVD é um elemento que ajuda a perceber o caso
Sendo assim, o caso não estaria já resolvido ???
O escocês teria de provar que o Sócrates era corrupto e que até recebia a prestações
Provou-se, OK
Sócrates na choldra
Ao fim de este tempo todo parece que não se provou nada do Dvd
Continuam a ouvir muitas pessoas e tal e tal, a engonhar, engonhar……..
Ainda falta muito tempo até ao fim do ano (Candida Almeida)
É o sistema a funcionar
Banho maria
CINCO ANOS(?) !!!!!!!!!!
Será que ninguém fica estorricado ???
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Moniz avança com queixa contra Sócrates
Director-geral da TVI desmente «caça ao homem» e critica «intimidação» do primeiro-ministro
O director-geral da TVI confirmou, esta quarta-feira, durante o Jornal Nacional, que já avançou para os tribunais com uma queixa contra José Sócrates.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/jose-eduardo-moniz-tvi-socrates-queixa-freeport-tvi24/1059014-4555.html
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Caso Freeport
Alberto Costa fez pressões em nome de Sócrates
Lopes da Mota, o magistrado português que preside ao Eurojust, transmitiu aos dois
procuradores responsáveis pela investigação do caso Freeport que o ministro da Justiça,
Alberto Costa, lhe manifestara as apreensões do primeiro-ministro em relação a esta
investigação
Segundo contou o magistrado do Eurojust aos dois colegas, Alberto Costa revelou-lhe que
José Sócrates afirmara que, caso perdesse a maioria absoluta por causa do Freeport,
haveria «represálias».
O encontro entre os três magistrados aconteceu há duas semanas, no mesmo dia em que Lopes
da Mota também se terá encontrado com Alberto Costa. Os termos usados pelo presidente do
Eurojust (órgão do Conselho da Europa que coordena as políticas anti-corrupção) foram
considerados por Vítor Magalhães e Paes Faria como formas de «pressão» e disso mesmo
deram conta ao Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, na passada segunda-feira.
No encontro com Pinto Monteiro e Cândida Almeida, coordenadora do DCIAP, para fazer um
ponto da situação do caso Freeport, os dois magistrados contaram ainda que Lopes da Mota,
já regressado ao seu gabinete do Eurojust em Haia (Holanda), telefonou para os colegas,
defendendo a tese de que no processo só estavam em causa crimes de corrupção para acto
lícito e que estes já tinham prescrito, citando, inclusive, páginas e artigos de
reputados penalistas. E insistiu no facto de Magalhães e Faria não terem alternativa
senão «arquivar» o inquérito. «Estão sozinhos nisto», terá mesmo dito Lopes da Mota,
segundo relataram os magistrados ao PGR.
http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=131045
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“O DVD, pelo simples facto de existir, é relevante para a opinião pública”
Então se eu quiser caluniar alguém basta produzir um DVD.Como é que o Luis Filipe Vieira não se lembrou de fazer um DVD em que se afirma que o Pinto da Costa compra os árbitros? E o carlos Cruz podia produzir um DVD em que se diz que o PR ou o PM sºao pedófilos. E por aí fora.
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“O conteúdo do DVD está mais que confirmado. As acusações que lá são feitas é que podem ser falsas”
O conteúdo do DVD são as afirmações nele produzidas. Se elas podem ser falsas o conteúdo pode ser verdadeiro ou falso. Ou seja, não está confirmado.
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