24 Abril, 2009
Não acho que desde o início Sócrates tenha vivido em guerra com os jornalistas. Viveu sim obcecado com os jornalistas. Mas não andou em guerra até pq não precisava – teve excelente imprensa. O seu problema é que habituado a viver pelos jornalistas – Sócrates nasceu como possível líder a debater com Santana nos estúdios da RTP – não sabe o que fazer agora. A sua concepção de governo pouco tem a ver com funções de Estado antes se aproxima da do realizador na régie quando determina aquilo que vai ser mostrado. O que assistimos agora não é a uma guerra mas sim a alguém que ficou sem chão
22 comentários
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E sem papel, já agora.
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Sim, de facto, começa a levitar. É que o chão que nós pisamos não é o dele e muito menos aquele que, insistentemente, nos quer vender.
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“Náusea
(…) Por último, é curioso que o governo que mais propaganda faz – superiormente assessorado por desinquietos jornalistas (e que regressam depois ao “seu” jornal, como se nada se tivesse passado e sem que se conheça qualquer declaração de interesses) – seja, também, aquele que constrói as mais despudorados teorias conspirativas, que como tal só podem ter eco por gente dos jornais. Mas não vale a pena o incómodo disso tudo. É que a melhor propaganda anti-Sócrates é deixar o sr. Augusto Santos Silva falar. Simples e sem visco.”
http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com/search/label/Freeport
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“ficou sem chão”
e vai ficar sem coisa nenhuma a partir das eleições.
É que, como dizia o outro, Deus não dorme.
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o homúnculo estava no alçapão da guilhotina
e agora pendurou-se se ajudas externas
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Num poço da morte
o (des)Governo vai rodopiando,
com esta gente sem norte
o país vai atrofiando.
Num ritmo frenético
e totalmente alucinados,
sem sentido magnético
para nos deixarem serenados!
Em busca da tranquilidade
o mexilhão vai caminhando,
mas com tanta imbecilidade
a economia vai definhando!
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O Sócrates viveu obcecado em controlar os jornalistas.Conseguiu com sucesso durante muito tempo e quem desalinhava levava.Agora perdeu o controlo sobre os jornalistas e sobre si próprio.
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E o Sindicato dos Jornalistas o que é que diz?
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E o emplastro cabeça-de-giz que não viesse com as suas piscoisices…
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A questão é: os portugueses, em geral, terão lucidez suficiente para tirar consequências da actuação desastrosa do governo e penalizá-lo no acto eleitoral, retirando-lhe a maioria absoluta?
Ou aqueles que dependem, por exemplo ao nível profissional (e são muitos) dos interesses políticos instalados irão vender, em nome da preservação dos seus interesses pessoais, a imagem de um país que não existe (a não ser é claro nos discursos do governo)?
Por último, haverá uma alternativa politicamente credível?
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#10 por último, deveria ser a primeira consideração.
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Em que país é que estas pessoas vivem e ainda dizem que são jornalistas ou historiadores! Safa! Cruzes,credo!
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Que é para onde precisa ser arremessado.
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Gostava de saber se o Sócrates mandou encerrar o Sindicato dos Jornalistas ou se o seu Presidente está na estação internacional que orbita à volta da Terra…
Favor responder mesma via.
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Se bem lembro no inicio os jornalistas andavam ocupadíssimos a eleger Cavco Silva. Foi quase um ano de debates na tv, reportagens e loas ao senhor presidente. E nos intervalos e mais algum tempo andaram entusiasmados com as opas. Quando acabou isso inventaram a coisa do Socrates bandido, o diavo e o mal do universo. E as pessoas normais que aturem os loucos.
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Normalmente o peixe morre pela boca.O Sócrates é mais pela caneta.Claro que apesar de dos jornalistas serem quase todos de esquerda nem eles conseguem tapar o sol com a peneira.O Sócrates esse gajo decidido “decidiu” uma lei de droga.Temos ou não drogados com fartura?O Sócrates internacionalista e ponta de lança em África queria Portugal no pelotão da frente da africanidade?Assinou a lei da imigração e nacionalidade.Agora temos quase o António Costa a soba dos sobas.Falta dinheiro?Avaliam-se os funcionários e os professores que com com esta desculpa nem refilam das massas que já lhes roubaram…
Continua a faltar dinheiro(quer-se dizer para manter os exércitos de pobres que importou ou chamou, para pagar os “bairros”?Considera-se que os reformados e pensionistas esses gajos que só esfregam a micose devem descontar IRS como os “activos”…e calma que ele ainda vai arranjar muito mais formas de o sacar antes de admitir que está falido…destino para onde marcha sem apelo nem agravo…é que gajos decididos mas cuidadosos é uma coisa e decididos mas estouvados vêm-se logo os resultados.
Nem o amor gay e lésbico o vai safar…
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Só faço uma pergunta: o que nos interessa o Sócrates – enquanto estiver no poleiro ou depois – e os jornalistas?
Nuno
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ó anónimo 16 … o país é elogiado por causa dessa coisa da droga e um estudo recente sobre essa coisa da droga está em alta e a se utilizado para fazer o mesmo em todo o lado. Até já chateia a campanha internacional que andam a fazer com isso. Só não sabe quem não se informa.
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ó Lenita gentil,
então, e a primeira página do Expresso de hoje? não se diz nada?
a desonestidade intelectual grassa por aqui!
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“E o senhor primeiro-ministro desculpar-me-á, mas quero dizer-lho com clareza: esse episódio é um episódio indigno de um governo democrático e é um episódio inaceitável. E isso é uma nódoa que o vai perseguir, porque essa nódoa não vai ser apagada facilmente, porque é uma nódoa que fez Portugal regressar aos tempos em que havia condicionamento da liberdade de expressão. E peço-lhe, senhor primeiro-ministro: resista à tentação do controle da comunicação social. Não vá por aí, porque nós cá estaremos para evitar essas tentações.”
General Pinto de Sousa, 14 Outubro 2004
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Helena, não me leve a mal, mas usar o “pq” em vez de “porque”…
É só uma questão de dar o exemplo num blogue reputado como este, e para dar o exemplo penso que deveria evitar a escrita sms. É só a minha opinião.
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“O que assistimos agora não é a uma guerra mas sim a alguém que ficou sem chão”
Por muito dura que seja a couraça de um político, ao fim de quatro anos, sem provas, o chão é que nunca mais tem fim, digo eu…
Aproveito para a felicitar pelo nível de intervenção no “Expresso da meia-noite”.
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