Outra vez
É difícil a um líder envelhecer nas democracias. Felizmente para ele Cunhal teve o PCP a preservá-lo de exibições constrangedoras. Sá Carneiro morreu jovem. Sobra Soares. E não está a ser fácil. Mas curiosamente no meio do que Soares disse ontem no Prós & Contras, do que já não percebemos se não se lembra ou se inventa como a questão das “duas guerras coloniais” a que o 25 de Abril de 1974 teria colocado fim (Angola, Moçambique e Guiné – alguma fica de fora ou entãoSoares considera que num destes territórios não havia guerra), foi feita uma afimação que, baralhada ou não, revela uma linha de pensamento que ontem aqui referi: a TVI enquanto televisão espanhola. Soares parece ter esquecido que a TVI começou como televisão da Igreja Católica e falou como se a TVI tivesse começado com os espanhóis. Mas esta apresentação da TVI enquanto televisão espanhola sobretudo após o EXPRESSO ter chamado a atenção para isso é bem interessante e talvez denote algumas das preocupações que correm no Largo do Rato. O que aconteceu entre os tempos em que o primeiro-ministro declarava “Espanha, Espanha, Espanha” como a sua estratégia para o país e o actual momento? Enfim os espanhóis são uns gajos porreiros mas nunca fiando – como diria o agora santo D. Nuno se fosse vivo e, pelos vistos, está em vias de se tornar a nova fé no reino de Sócrates.

Não me parece que o respeito pelos anciãos tenha muito a ver com o regime político.
Mas enfim, cada qual vende o produto com a embalagem que quer.
Discutir o sexo da TVI é giro, com D.Nuno e Sócrates ao barulho.
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Eu não sei nem me interessa se a TVI é dos espanhóis ou dos chineses. O que me interessa é que aquela coisa que “passa” às sextas chamada ” boa-noite-eu-sou-a-manuela-moura-guedes” não é um telejorrnal, é um vómito de ódio e perseguição gratuita,feito de insinuações, repetições e invençõesw. Você gosta? Isso diz tudo sobre o seu nível intelectual…
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Quanto a Soares e em relação à abordagem do caso Freeport e da hipotética catrafilagem de que Sócrates possa estar a ser vítima, lembrei-me da acusação de Mário Soares a Sá Carneiro em relação à compra da casa dele, nos tempos do PREC.
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Mas há uma coisa que não perdoo à TVI: foi ter lançado Manuel Luís Goucha.
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É bom ver a defesa do absurdo
O mundo nem a tvi vai acabar em outubro
assim quando o vento virar vamos ver os que agora fingem que está tudo bem a ter de ficar caladinhos quando a vitima for alguem que seja do vosso agrado
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“Você gosta? Isso diz tudo sobre o seu nível intelectual…”
Você não gosta? Isso diz tudo sobre o seu nível intelectual.
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O Dr. Soares deve terminar os seus dias de intervenção política com dignidade. Ou seja: estar calado! O cavalheiro não acerta uma…
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Ou seja, querem que o ancião se cale, porque tem opinião contrária.
Estranha forma de ver dignidade.
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Quem me dera ser espanhol. Quem me dera que Portugal se unisse de vez a Espanha. E como eu pensam quase metade dos portugueses.
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Teriamos o Zapatero em vez de um mentiroso corrupto…
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“Ou seja, querem que o ancião se cale, porque tem opinião contrária.”
Sim, é isso, hoje diz uma coisa, amanhã diz o contrário.
O melhor que tinha a fazer era meter as opiniões na gaveta.
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Nas sociedades americanas ancestrais, os velhos eram respeitados e ouvidos até certa altura mas, quando começavam a tropeçar nas palavras, punham-lhes uma manta na mão e mandavam-nos para a montanha falar com o Manitu ou outro aparentado. Será por hoje não se respeitarem os velhos que ninguém lhe oferece uma manta?
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“é dificil a um lider envelhecer nas democracias.”
Eu tirava o sujeito da frase e ficaria “É difícil envelhecer nas democracias”.
Porque um líder ainda tem uma reformazita, que lhe permite ficar em casa e um não lider que “envelhece”, a menos que nobremente se suicide, vai directo para uma dessas coisas nojentas chamadas Lar. Ou então fica sentado num banco perto da farmácia a arfar, a ver passar o trânsito.
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E sem ser em democracias, como é que se envelhece?
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Mário continua lúcido, ao contrário de muita gentinha, que por aqui anda.
Raramente discordaram das suas afimações. Não me venham com as tretas do costume, que os outros três convidados eram da esfera socialista, blablabla
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Um amigo dizia-me há pouco que a melhor propaganda anti-PS era deixar o Avô Cantigas falar à vontade. Quem sabe?
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Pena o Rui Mateus não fazer parte da plateia…
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Soares anda todo trocado.
A cimeiro dos Açores foi uma vergonha: e o Saddam, ídolo da Humanidade?
Bush é passado: e os talibãs e Ayatollahs com as suas lapidações, “crimes de honra”, casamentos de meninas aos NOVE anos, chicotes nas mulheres nas ruas, poligamia, etc são o futuro???
Francamente. Alguém tenha a coragem de dizer ao cavalheiro que não estamos no Neanderthal!
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Por falar em “Descolonização exemplar”.
Com a devida vénia ao José Milhazes:
“SAMORA MACHEL portou-se como ESTALINE em relação à população branca portuguesa
Diplomatas soviéticos que deram início às relações diplomáticas entre a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e a República Popular de Moçambique criticam a política realizada por Samora Machel face à população portuguesa branca, sublinhando que, nesta área, o Presidente moçambicano se comportou de forma semelhante ao ditador soviético, José Estaline.
“De forma dura, como Estaline, Samora Machel tratou os portugueses que viviam em Moçambique. Muitos deles receberam com entusiasmo os combatentes pela independência quando entraram em Lourenço Marques e estavam prontos a cooperar de todas as formas com a Frelimo”, escreve Piotr Evsiukov, primeiro embaixador soviético em Moçambique, em “Memórias sobre o trabalho em Moçambique”.
“Não obstante, também aqui se revelou o extremismo de Samora Machel. Ele apresentou condições tais de cidadania e residência aos portugueses em Moçambique que eles foram obrigados, na sua esmagadora maioria, a abandonar o país… Com a fuga dos portugueses, a economia de Moçambique entrou em declínio”, recorda ele.
Piotr Evsiukov recorda que Machel era um convicto admirador de José Estaline.
“Samora Machel falou-me várias vezes do seu apego e respeito por J.Estaline. Durante a visita oficial de uma delegação de Moçambique à URSS, Samora Machel terminou a viagem na Geórgia. Depois das conversações com Eduard Chevarnadzé, Sérgio Vieira, membro da direcção da FRELIMO, veio ter comigo e pediu-me, em nome do Presidente, para arranjar um retrato de Estaline. Claro que os camaradas georgianos satisfizeram o pedido com agrado”, escreve Evsiukov.
Arkadi Glukhov, diplomata soviético que chegou antes de Evsiukov para abrir a embaixada da URSS em Lourenço Marques, escreve: “Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Lisboa, tendo perante si os exemplos da queda dos impérios coloniais da Inglaterra e França, enveredou pela via da reforma intensa do seu sistema colonial, nomeadamente no campo das relações entre raças, da política social e cultural. Tudo isso foi levado à prática na chamada política de “assimilação”, cujos rastos sentimos com evidência quando chegamos a Moçambique”.
“Porém”, continua o diplomata soviético, “esses rastos começaram a desaparecer rapidamente, principalmente depois da entrada na cidade (Lourenço Marques) das unidades militares da FRELIMO e da intensificação de medidas e de todo o tipo de limitações (frequentemente inventadas) contra a população portuguesa, não obstante, em geral, ela ser leal e estar pronta a cooperar com os novos poderes”.
Segundo Glukhov, “no fim de contas, isso levou à partida em massa dos portugueses do país, o que se reflectiu de forma grave na sua vida económica e aumentou a tensão nas relações entre raças”.
Segundo os diplomatas soviéticos, a política de Samora Machel provocou atritos com Joaquim Chissano, primeiro-ministro moçambicano, que defendia o diálogo com a população branca.
Evsiukov escreve que Machel reconheceu o seu erro e “ao aconselhar Robert Mugabé, seu amigo e pretendente ao cargo de Presidente do Zimbabwe, disse-lhe para não expulsar os rodesianos brancos da antiga Rodésia do Sul”.
No Blog “Da Rússia”
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# 19- Ficamos à espera que isso seja mostrado no “A Guerra Colonial” do J.Furtado/RTP.
Bem, vamos ficar sentados…
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A PRISA em Espanha, desde a morte de Polanco, o moço de propaganda do PSOE, está de rastos economicamente. Aliás Zapatero e Solbes (a bisar) são capazes de por tudo de rastos num ápice.
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