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O multiculturalismo visto pelo alegado indígena

13 Maio, 2009

Em Espanha vai tormentosa a polémica em torno dum concurso que atira uns espanhóis para o meio dumas tribos que dizem uns não são bem tribos mas sim umas pessoas que os organizadores do concurso vão buscar para fazer de conta que são selvagens. No meio de tudo isto uns ditos membros da tribo fazem um discurso aos recém-chegados que me parece um extraordinário documento sobre sociedades multiculturais 

15 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Maiato permalink
    13 Maio, 2009 11:36

    E são adeptos do fcporto????? Não percebi…

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 11:45

    Gosto bastante desse concurso, mesmo sabendo que as tribos não são tribos e sim actores. Mas é fantástico visualizar e imaginar o que foi realmente que se passou quando aquilo foi a sério. Quando por exemplo os portugueses e outros povos se defrontaram com as tribos. E como foi possível serem tão crueis ao ponto de os escravizarem.
    Não perco um video desse concurso.

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  3. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 11:47

    http://www.cuatro.com/perdidos-en-la-tribu/

    Perdidos em la tribo
    E simplesmente fantástico

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  4. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 12:02

    ..as pessoas levam tudo muito a sério. O que vejo no programa são pessoas divertindo-se à brava, os das tribos e os visitantes e o espectador que observa o programa imagina e interroga-se. A história passada é muito da imaginação dos historiadores. E toda a gente se apercebe que aquelas pessoas não são de verdade.. eles até percebem o ingles e fazem que não percebem nada, o que dá para rir como são bons actores.

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  5. Desconhecida's avatar
    Lusitana Antiga Liberdade permalink
    13 Maio, 2009 12:05

    2.

    Não conheço o concurso.
    Mas, um ponto há que me parece indiscutível: não se pode comparar a colonização Portuguesa da América (pacifica, católica e humana) com a que foi feita pelos de Castela e de Aragão (bárbara, oportunista, brutal).
    Basta ler com atenção Gilberto Freire, o autor genial de “Casa Grande e Senzala” que propôs a tese do Luso-Tropicalismo. Tese aproveitada politicamente pelo regime salazarista para explicar a permanência portuguesa em África mas que hoje, políticos insuspeitos como Mário Soares admitem como perfeitamente pláusivel.
    A feliz independência do Brasil, obra maior do grande Rei que foi o sempre vilipendiado (por ignorantes diplomados!) D. João VI, é a prova maior do que defendo.

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  6. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 12:11

    ó 5 tivemos escravos e vai continuar a dizer que eramos bonzinhos? ó please, fomos iguais a todos.

    deixe-se de tretas. Não é preciso aromatizar a coisa. Foi assim e agora não vale a pena andar a lamentar pelos cantos. É pugnar para que nunca mais volta a acontecer em nenhuma circunstancia.

    Esqueça esses contos da carochinha. Acredita na propaganda.

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  7. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 12:12

    # 5 o país teve alguns homens bons e uma montanha de grandessíssimos Sacanas. É como em Espanha e todos os outros,

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  8. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    13 Maio, 2009 12:14

    “E como foi possível serem tão crueis ao ponto de os escravizarem.”

    A escravatura já existia, compravam-se e vendiam-se escravos. Leia um pouco sobre a História do Congo e das relações de Portugal com os seus Soberanos.

    “não se pode comparar a colonização Portuguesa da América (pacifica, católica e humana)”

    A colonização Portuguesa não foi Pacífica. Foi violenta quando necessário e de acordo com a Cultura da Época, ajudar umas tribos contra outras, por exemplo no Congo as lutas entre membros da familias real/nobreza faziam que estes tentassem ir buscar/comprar apoio Português. África tinha muito baixa densidade populacional e muita colonização foi em zonas costeiras não ocupadas que depois acabaram por chamar muitos habitantes.

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 12:17

    #8 Já sei que a escravtura já existia. Até entre tribos. O que não devia ter acontecido é as tribos do norte , os europeus terem embarcado no mesmo. Deviam ser mais civilizados logo de inicio. Afinal já não se escrevizavam entre si.

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  10. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 12:30

    Outro reality show que gosto além desse é o “I Survived a Japanese Game Show” http://en.wikipedia.org/wiki/I_Survived_a_Japanese_Game_Show

    Detesto a maioria dos reality show mas há alguns que transbordam imaginação.

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  11. Farto de malandros's avatar
    Farto de malandros permalink
    13 Maio, 2009 12:30

    O bom mesmo é a actual escravidão do contribuinte que paga o bem bom de centenas de milhar ainda por cima sempre insatisfeitos.Podem não saber fazer nada mas trepadores são de certeza…

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  12. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 12:32

    trailer do game : http://www.youtube.com/watch?v=MWVXsI44Yj4

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  13. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 13:22

    . então ficaram a ver os reality shows até ao fim?? ehehe

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  14. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Maio, 2009 13:43

    Os candidatos ao PE devia, todos entrar num reality show para serem eleitos.

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  15. Desconhecida's avatar
    Lusitana Antiga Liberdade permalink
    13 Maio, 2009 15:04

    Ó 6:

    A nossa colonização foi obviamente diferente (embora o não tivesse sido sempre, há que reconhecer, ao fim de 500 anos) e porquê? Porque:

    a) – Começou no século XV, enquanto grande parte dos outros europeus a iniciaram e prosseguiram somente nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX.

    b) – Portugal não tinha condições económicas e demográficas para colonizar em massa os territórios descobertos. Por isso, foi forçado a encetar relações amistosas com os povos indígenas;

    c) – Existia, ademais do interesse económico, sobretudo comercial (para comprar e vender é necessário ter clientes e não dizimá-los!), uma razão religiosa fortíssima: converter os povos descobertos ao Evangelho de Cristo.

    d) – Nunca os Portugueses tiveram qualquer dificuldade (quando o comércio de especiarias e metais preciosos escasseava), até ao século XX, em sair das terras descobertas: o que demonstra que actividade principal não era a escravatura (muito difícil e dispendiosa de negociar com os árabes que a dominavam desde sempre); v.g., o abandono das praças africanas no tempo de D. João III;

    e) – Se é verdade que os Portugueses praticaram a escravatura. Não foram eles que a inventaram – é uma instituição antiquíssima (baseada, por paradoxal que pareça, em razões de caridade) que ainda hoje se aplica infelizmente no Sudão.

    f) – Se como todos os outros os Portugueses fizeram escravos; foram os de Portugal que desde sempre: trataram os escravos como pessoas e não como objectos; acabaram com a escravatura na Metrópole no tempo do Marquês de Pombal (século XVIII!); propuseram a Inglaterra a sua eliminação definitiva no Congresso de Viena de 1815 pela voz do futuro Duque de Palmela: D. Pedro de Sousa Holstein (os ingleses recusaram terminantemente!).

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