Estes cavalheiros dizem e fazem o que querem, porque sabem que a justiça fará ‘vista grossa’ e o povinho-NADA aquieta-se se sabe ou ignora porque inculto e desinteressado.
É muito fácil governar este sítio entre o Atlântico e a Europa.
Quando findará esta miserável tormenta, este permanente estado
de náusea e angustiados vómitos.
Que fazer nas próximas eleições? Permitir que o plebiscito seja
sinónimo da livre vontade de depauperada população?
E as “campanhas” esclarecem ou têm positiva contribuição?
COMO SAIR DESTE ATOLEIRO?
Se Lopes da Mota fez mesmo isso o que estão Alberto Costa e Sócrates à espera para:1-Demiti-lo imediatamente do Eurojust.2-Apresentarem uma queixa -crime contra ele.Isto para além do processo disciplinar que já corre contra Mota e que num caso desta gravidade só pode ser a demissão compulsiva.Se não fizerem nada Sócrates e Costa reconhecerão implicitamente que Mota está a mentir e que foi por ordens deles que Mota fez as pressões.
Tenho notado nas últimas semanas o (in)suspeito e preclaro tom irónico como Cavaco Silva responde a várias perguntas incómodas sobre acções ou consequências do governo…
Olen,
Eles comem tudo, perdão, eles, sem problemas reconhecem tudo, sem problemas com uma ligeireza própria de quem pisa terreno almofadado…
Santos Silva + Vitalino encarregam-se de lavar publicamente o asunto…
Os habitantes dste sítio entre o Atlântico e a Europa, estão, numa percentagem muito elevada, conluiados !
Pelo favor, amiguismo, ‘jeitinho’, cunha, corruptela, mega-corrupção…
Em todas as áres de actividade !
Tão impressionante quão nauseabundo !
«Essa sua pergunta não é justa, “just” aqui na Turquia, mesmo quando o espírito é “euro”, ou seja, europeu», cavaco, ontém, algures na capadócia.
f. lima deve ter trabalhado a noite inteira nesta resposta, cuja pergunta foi encomendada pelo departamento humorístico da presidência. vá lá, aproveitam-se as toalhas.
O cargo que Lopes da Mota ocupa no Eurojust foi obtido por nomeação do Primeiro-Ministro. Sócrates depositou nele a chamada “confiança política”. Depois de se saber que o relatório da PGR diz que o magistrado terá mesmo feito pressões sobre os investigadores do caso Freeport, mesmo que falte apurar maiores consequências profissionais e criminais em processos que, necessariamente, terão que decorrer, coloca-se a questão: mantém José Sócrates confiança política em alguém cuja Produradoria-Geral da República diz ter andado a pressionar o coagir magistrados? Como fica a imagem de Portugal na Europa depois do presidente do Eurojust (por acaso português) se ver envolvido num escândalo destes, sem que o Primeiro-Ministro, de imediato, o demita?
E outra coisa: se Lopes da Mota confessou ter usado o nome do Primeiro-Ministro como “querendo ver isto resolvido rapidamente”, não deveria José Sócrates demarcar-se publicamente destas declarações, condenando o deplorável uso do seu nome? Se Sócrates afirma em relação a Charles Smith que “processará quem, sem a sua autorização e conhecimento usar o meu nome abusivamente”, tal princípio não se aplica a Lopes da Mota? http://www.aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/05/confianca-politica-ja-ouviram-falar.html
O procurador-geral da República não remeteu para investigação criminal o inquérito em que um inspector do Ministério Público concluiu haver fortes indícios de o presidente do Eurojust ter pressionado os magistrados do Freeport.
Depois de receber o relatório do inquérito e de o converter em processo disciplinar, esta semana, Pinto Monteiro poderia ter extraído uma certidão do documento, para instauração de um inquérito-crime contra o presidente do Eurojust, Lopes da Mota, uma vez que os indícios de pressões detectados poderão configurar a prática de crime. Mas o procurador-geral da República optou por não extrair essa certidão, esclareceu a sua assessora, recusando-se a justificar tal opção.
Um membro do Conselho Superior do Ministério Público explicou que, “normalmente”, são extraídas certidões só quando o processo disciplinar está concluído e o procurador visado sofre uma sanção. Outras fontes do MP defendem que, neste caso, já deveria ter sido extraída a certidão para efeitos de investigação criminal.
Pode até já estar em curso um inquérito-crime: em Abril, o novo Movimento para a Democracia Directa apresentou uma queixa-crime contra o procurador-geral adjunto Lopes da Mota, o ministro da Justiça e o primeiro-ministro, pela eventual prática de coacção sobre funcionário, tráfico de influências, favorecimento pessoal, denegação de justiça, prevaricação e abuso de poderes. O processo do movimento, em que milita o autor do blogue “Do Portugal Profundo”, Balbino Caldeira, está por conta do Supremo Tribunal de Justiça.
Tendo em conta os indícios de pressões detectados pelo inquérito que vieram a público, diferentes fontes ouvidas pelo JN apontam sobretudo para coacção sobre funcionário e, de prova mais difícil, tráfico de influências. É punido pelo primeiro quem, designadamente, ameaçar funcionário para que ele pratique acto relativo ao exercício das suas funções, mas contrário aos seus deveres. Já o tráfico de influências é imputado a quem, por si ou por interposta pessoa, solicitar ou aceitar vantagem patrimonial, ou a sua promessa, para abusar da sua influência junto de entidade pública. Ambos têm penas até cinco anos de prisão.
No relatório do magistrado do processo consta, preto no branco, que este tal Lopes proferiu que estava a transmitir o que o Albertinho e o Socrinho lhe pediram para transmitir. Ameaçaram os magistrados. Este tipo foi o elemento de ligação.
Charrua – Lopes da Mota: dois pesos e duas medidas
Nota prévia
Vou comparar dois casos que acabaram em processos disciplinares. Não pretendo acusar nem defender nenhum dos intervenientes. Elaboro a minha opinião com base nos factos divulgados publicamente.
Caso 1
Para quem não se recordar, o caso Charrua resume-se a Fernando Charrua, na altura em funções na DREN, ter-se referido ao primeiro-ministro “em tom jocoso” numa conversa privada com outros dois professores. A conversa foi denunciada por SMS e Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar, decretando em simultâneo a sua “suspensão preventiva”. O processo disciplinar acabou por ser arquivado pelo Ministério da Educação por se enquadrar o referido comentário “no direito à opinião”.
Caso 2
O recente caso Lopes da Mota resume-se a este alegadamente ter dito numa conversa privada aos dois investigadores do caso Freeport que este caso poderia ter consequências para as suas vidas profissionais e que estes deveriam arquivar o processo. Os investigadores denunciaram o caso e abriu-se um inquérito para saber se os queixosos tinham ou não razão. Depois do inquérito foi aberto um processo disciplinar. Lopes da Mota continua em funções e vários quadros do PS e do governo clamam pela presunção da inocência de Lopes da Mota e que uma conversa privada devia ter-se mantido como tal. Já sobre outro telefonema de Lopes da Mota para um dos procuradores, testemunhado pelo magistrado titular do Tribunal Central de Investigação Criminal, não ouve comentários.
Sumário
Fernando Charrua Lopes da Mota
Ocorrência
Um comentário jocoso sobre a licenciatura de Sócrates.
Exercício de influência para arquivamento do processo Freeport, com referência a eventuais consequências na carreira dos investigadores em caso contrário.
Consequências imediatas
Charrua foi sujeito a um processo disciplinar e suspenso “preventivamente” de funções.
Nenhumas.
Inquérito antes da abertura de processo
Não existiu inquérito (o processo disciplinar foi instituído imediatamente). Abertura de inquérito para verificar se os queixosos o faziam com fundamento. Prazo de um mês para realização do inquérito.
Resultado do inquérito
Não existiu inquérito (o processo disciplinar foi instituído imediatamente). Foi apurado que os queixosos tinham razão na queixa* e decidiu-se abrir um processo disciplinar a Lopes da Mota.
Resultado do processo disciplinar
Foi arquivado por o referido comentário se enquadrar no direito de opinião.
Inquérito ainda a decorrer (16.05.2009)
Consequências do processo disciplinar
Nenhumas. Fernando Charrua não foi readmitido na DREN e Margarida Moreira não foi demitida por instauração de processo disciplinar sem fundamento.
Inquérito ainda a decorrer (16.05.2009)
* Atente-se ao telefonema de Lopes da Mota para um dos procuradores, testemunhado pelo magistrado titular do Tribunal Central de Investigação Criminal e relatado no referido inquérito num depoimento com dezenas de páginas e a Vítor Santos Silva, o inspector do Ministério Público que investigou as alegadas pressões sobre os magistrados do caso Freeport, considerar que os factos imputados a José Luís Lopes da Mota serem “muito graves”. Além disso, está em causa a palavra de Lopes da Mota contra a de 5 pessoas.
Conclusões
Da leitura dos factos desta tabela resulta que um caso (Charrua) foi sujeito foi alvo de medidas mais duras do que o outro (Lopes da Mota).
Apesar de no caso Lopes da Mota as vozes socialistas e de figuras ligadas ao estado apelarem para a presunção da inocência de Lopes da Mota (como se estivéssemos perante um processo judicial), esta nunca existiu para Fernando Charrua, já que este foi imediatamente dado como culpado (daí a sua suspensão imediata).
A classe profissional da justiça reagiu corporativamente para proteger um dos seus, não se verificando o mesmo entre a classe docente.
O caso Charrua foi dramatizado como sendo uma forma indecente de tratar o PM e o caso Lopes da Mota tem sido relativizado pela descredibilização dos queixosos e pela tese de que uma conversa privada não devia ser divulgada.
E parece que este ´gajo´ teve quase quase a ser nomeado PGR!!!!!
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Estes cavalheiros dizem e fazem o que querem, porque sabem que a justiça fará ‘vista grossa’ e o povinho-NADA aquieta-se se sabe ou ignora porque inculto e desinteressado.
É muito fácil governar este sítio entre o Atlântico e a Europa.
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é o pacto da jutiça a funcionar, a aliança jerómino/leite cápelo sítio.
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Quando findará esta miserável tormenta, este permanente estado
de náusea e angustiados vómitos.
Que fazer nas próximas eleições? Permitir que o plebiscito seja
sinónimo da livre vontade de depauperada população?
E as “campanhas” esclarecem ou têm positiva contribuição?
COMO SAIR DESTE ATOLEIRO?
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4,
Voto em branco ou abstenção ! — se não quiser usar o voto punitivo colocando-o num partido onde vc. nunca pensou votar….
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Se Lopes da Mota fez mesmo isso o que estão Alberto Costa e Sócrates à espera para:1-Demiti-lo imediatamente do Eurojust.2-Apresentarem uma queixa -crime contra ele.Isto para além do processo disciplinar que já corre contra Mota e que num caso desta gravidade só pode ser a demissão compulsiva.Se não fizerem nada Sócrates e Costa reconhecerão implicitamente que Mota está a mentir e que foi por ordens deles que Mota fez as pressões.
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Tenho notado nas últimas semanas o (in)suspeito e preclaro tom irónico como Cavaco Silva responde a várias perguntas incómodas sobre acções ou consequências do governo…
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Olen,
Eles comem tudo, perdão, eles, sem problemas reconhecem tudo, sem problemas com uma ligeireza própria de quem pisa terreno almofadado…
Santos Silva + Vitalino encarregam-se de lavar publicamente o asunto…
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Curioso que esta edição do Sol ofereça o filme “valliant: os bravos do pelotão” …
Penso que Sócrates e a sua trupe desejassem ardentemente “voar” deste filme …
Só que agora é tarde de mais
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Este, é o tal semanário que durante o seu lançamento criticou o ‘Expresso’ por ofertar cassetes ou livros, afirmando que nunca o faria…
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10,
Eu já tinha reparado: nos dois casos, ‘invocaram abusivamente’ o nome Sócrates…
Coincidências, só coincidências…
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Vê-se logo que são jacobinos de avental. “Não invocar o nome de Sócrates em vão”
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Os habitantes dste sítio entre o Atlântico e a Europa, estão, numa percentagem muito elevada, conluiados !
Pelo favor, amiguismo, ‘jeitinho’, cunha, corruptela, mega-corrupção…
Em todas as áres de actividade !
Tão impressionante quão nauseabundo !
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ainda está para durar o lume brando. vai ser incinerado, devagarinho. não queremos que ressuscite de queimaduras de 3.º grau……….
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Mas o gajo lembrou-se de “invocar” o nome do Sókas sem mais nem menos?
alguém acredita que não lhe pediram o frete?
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«Essa sua pergunta não é justa, “just” aqui na Turquia, mesmo quando o espírito é “euro”, ou seja, europeu», cavaco, ontém, algures na capadócia.
f. lima deve ter trabalhado a noite inteira nesta resposta, cuja pergunta foi encomendada pelo departamento humorístico da presidência. vá lá, aproveitam-se as toalhas.
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“deixou os números no bolso do casaco”
outra ironia do mesmo autor.
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O cargo que Lopes da Mota ocupa no Eurojust foi obtido por nomeação do Primeiro-Ministro. Sócrates depositou nele a chamada “confiança política”. Depois de se saber que o relatório da PGR diz que o magistrado terá mesmo feito pressões sobre os investigadores do caso Freeport, mesmo que falte apurar maiores consequências profissionais e criminais em processos que, necessariamente, terão que decorrer, coloca-se a questão: mantém José Sócrates confiança política em alguém cuja Produradoria-Geral da República diz ter andado a pressionar o coagir magistrados? Como fica a imagem de Portugal na Europa depois do presidente do Eurojust (por acaso português) se ver envolvido num escândalo destes, sem que o Primeiro-Ministro, de imediato, o demita?
E outra coisa: se Lopes da Mota confessou ter usado o nome do Primeiro-Ministro como “querendo ver isto resolvido rapidamente”, não deveria José Sócrates demarcar-se publicamente destas declarações, condenando o deplorável uso do seu nome? Se Sócrates afirma em relação a Charles Smith que “processará quem, sem a sua autorização e conhecimento usar o meu nome abusivamente”, tal princípio não se aplica a Lopes da Mota?
http://www.aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/05/confianca-politica-ja-ouviram-falar.html
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Eurojust não segue para processo-crime
O procurador-geral da República não remeteu para investigação criminal o inquérito em que um inspector do Ministério Público concluiu haver fortes indícios de o presidente do Eurojust ter pressionado os magistrados do Freeport.
Depois de receber o relatório do inquérito e de o converter em processo disciplinar, esta semana, Pinto Monteiro poderia ter extraído uma certidão do documento, para instauração de um inquérito-crime contra o presidente do Eurojust, Lopes da Mota, uma vez que os indícios de pressões detectados poderão configurar a prática de crime. Mas o procurador-geral da República optou por não extrair essa certidão, esclareceu a sua assessora, recusando-se a justificar tal opção.
Um membro do Conselho Superior do Ministério Público explicou que, “normalmente”, são extraídas certidões só quando o processo disciplinar está concluído e o procurador visado sofre uma sanção. Outras fontes do MP defendem que, neste caso, já deveria ter sido extraída a certidão para efeitos de investigação criminal.
Pode até já estar em curso um inquérito-crime: em Abril, o novo Movimento para a Democracia Directa apresentou uma queixa-crime contra o procurador-geral adjunto Lopes da Mota, o ministro da Justiça e o primeiro-ministro, pela eventual prática de coacção sobre funcionário, tráfico de influências, favorecimento pessoal, denegação de justiça, prevaricação e abuso de poderes. O processo do movimento, em que milita o autor do blogue “Do Portugal Profundo”, Balbino Caldeira, está por conta do Supremo Tribunal de Justiça.
Tendo em conta os indícios de pressões detectados pelo inquérito que vieram a público, diferentes fontes ouvidas pelo JN apontam sobretudo para coacção sobre funcionário e, de prova mais difícil, tráfico de influências. É punido pelo primeiro quem, designadamente, ameaçar funcionário para que ele pratique acto relativo ao exercício das suas funções, mas contrário aos seus deveres. Já o tráfico de influências é imputado a quem, por si ou por interposta pessoa, solicitar ou aceitar vantagem patrimonial, ou a sua promessa, para abusar da sua influência junto de entidade pública. Ambos têm penas até cinco anos de prisão.
http://www.jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1234327
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O que é que Deus tem a ver com o assunto?
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No relatório do magistrado do processo consta, preto no branco, que este tal Lopes proferiu que estava a transmitir o que o Albertinho e o Socrinho lhe pediram para transmitir. Ameaçaram os magistrados. Este tipo foi o elemento de ligação.
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Pinto Monteiro está a tentar safar o Socretinium.
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http://www.livresco.wordpress.com/2009/05/15/editorial-do-dn-de-15-05-2009-a-imagem-da-justica/
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Charrua – Lopes da Mota: dois pesos e duas medidas
Nota prévia
Vou comparar dois casos que acabaram em processos disciplinares. Não pretendo acusar nem defender nenhum dos intervenientes. Elaboro a minha opinião com base nos factos divulgados publicamente.
Caso 1
Para quem não se recordar, o caso Charrua resume-se a Fernando Charrua, na altura em funções na DREN, ter-se referido ao primeiro-ministro “em tom jocoso” numa conversa privada com outros dois professores. A conversa foi denunciada por SMS e Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar, decretando em simultâneo a sua “suspensão preventiva”. O processo disciplinar acabou por ser arquivado pelo Ministério da Educação por se enquadrar o referido comentário “no direito à opinião”.
Caso 2
O recente caso Lopes da Mota resume-se a este alegadamente ter dito numa conversa privada aos dois investigadores do caso Freeport que este caso poderia ter consequências para as suas vidas profissionais e que estes deveriam arquivar o processo. Os investigadores denunciaram o caso e abriu-se um inquérito para saber se os queixosos tinham ou não razão. Depois do inquérito foi aberto um processo disciplinar. Lopes da Mota continua em funções e vários quadros do PS e do governo clamam pela presunção da inocência de Lopes da Mota e que uma conversa privada devia ter-se mantido como tal. Já sobre outro telefonema de Lopes da Mota para um dos procuradores, testemunhado pelo magistrado titular do Tribunal Central de Investigação Criminal, não ouve comentários.
Sumário
Fernando Charrua Lopes da Mota
Ocorrência
Um comentário jocoso sobre a licenciatura de Sócrates.
Exercício de influência para arquivamento do processo Freeport, com referência a eventuais consequências na carreira dos investigadores em caso contrário.
Consequências imediatas
Charrua foi sujeito a um processo disciplinar e suspenso “preventivamente” de funções.
Nenhumas.
Inquérito antes da abertura de processo
Não existiu inquérito (o processo disciplinar foi instituído imediatamente). Abertura de inquérito para verificar se os queixosos o faziam com fundamento. Prazo de um mês para realização do inquérito.
Resultado do inquérito
Não existiu inquérito (o processo disciplinar foi instituído imediatamente). Foi apurado que os queixosos tinham razão na queixa* e decidiu-se abrir um processo disciplinar a Lopes da Mota.
Resultado do processo disciplinar
Foi arquivado por o referido comentário se enquadrar no direito de opinião.
Inquérito ainda a decorrer (16.05.2009)
Consequências do processo disciplinar
Nenhumas. Fernando Charrua não foi readmitido na DREN e Margarida Moreira não foi demitida por instauração de processo disciplinar sem fundamento.
Inquérito ainda a decorrer (16.05.2009)
* Atente-se ao telefonema de Lopes da Mota para um dos procuradores, testemunhado pelo magistrado titular do Tribunal Central de Investigação Criminal e relatado no referido inquérito num depoimento com dezenas de páginas e a Vítor Santos Silva, o inspector do Ministério Público que investigou as alegadas pressões sobre os magistrados do caso Freeport, considerar que os factos imputados a José Luís Lopes da Mota serem “muito graves”. Além disso, está em causa a palavra de Lopes da Mota contra a de 5 pessoas.
Conclusões
Da leitura dos factos desta tabela resulta que um caso (Charrua) foi sujeito foi alvo de medidas mais duras do que o outro (Lopes da Mota).
Apesar de no caso Lopes da Mota as vozes socialistas e de figuras ligadas ao estado apelarem para a presunção da inocência de Lopes da Mota (como se estivéssemos perante um processo judicial), esta nunca existiu para Fernando Charrua, já que este foi imediatamente dado como culpado (daí a sua suspensão imediata).
A classe profissional da justiça reagiu corporativamente para proteger um dos seus, não se verificando o mesmo entre a classe docente.
O caso Charrua foi dramatizado como sendo uma forma indecente de tratar o PM e o caso Lopes da Mota tem sido relativizado pela descredibilização dos queixosos e pela tese de que uma conversa privada não devia ser divulgada.
Para memória futura, seguem-se alguns textos jornalísticos sobre os casos em questão.
http://www.fliscorno.blogspot.com/2009/05/charrua-lopes-da-mota-dois-pesos-e-duas.html
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Deus nos livre ???
Não
Rejubilemos
A verdade vem sempre ao decima
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como o L. Mota-foge-fatinha ocupa cargo de relevo internacional é mais uma nódoa xuxa para o descrédito “deste país”.
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