Charrua=funcionário dependente do Ministério da Educação, com especiais deveres de lealdade e correcção.
Lopes da Mota=magistrado dependente do CSMP e do PGR, com especiais deveres decorrentes do Estatudo dos magistrados. Um deles é o de manter a decência, o “decoro” e pelos vistos, a “isenção”. Este dever estou a ver mal onde se enquadra, mas enfim.
Portanto, para a suspensão do funcionário a ordem veio logo do Governo como era normal.
Para a suspensão do magistrado, não pode vir do governo por uma razão: apesar de ter sido o governo quem nomeou, a escolha do nome foi da incumbência da PGR ( Souto Moura, é preciso não esquecer) e os motivos disciplinares para a suspensão decorrem exclusivamente do conteúdo do processo disciplinar. O insitrutor defendeu essa suspensão e estou de acordo com isso. Porém, quem o poderia analisar era o CSMP. Ora o CSMP recusou-se a analisar ( particularmente Fernanda Palma segundo julgo saber) porque o PGR se recusou a entregar a cópia do relatório completo aos conselheiros. COmo estes entenderam que o PGR tinha o poder de por si mesmo, mandar instaurar processo disciplinar, temos que a decisão deve ser imputada exclusivamente ao PGR.
Portanto, o Governo apoia-se na decisão do PGR e este fecha-se em copas. Porquê? É a pergunta que vale uma simples resposta, embora um milhão de especulações.
Para além disso, o Eurojust vale quase zero. E com este caso, vai ao fundo, porque se percebe que a sua principal razão de existência e que é a tal isenção, relativamente aos governos e poderes diversos, não se verifica de todo. Logo, para quê um organismo quando há outras formas de cooperação já me prática, mormente a Rede de elementos de contacto nos diversos países?
O presidente do Eurojust acabou de dar a machadada final na ideia nobre de um organismo da UE. Sibi imputet.
Esta família politica e judicial é uma autêntica Bórgia à Portuguesa…
Sinto uma simpatia por essa gente toda,
Sobretudo quando não merece simpatia.
Sim, eu sou também vadio e pedinte,
E sou-o também por minha culpa.
Ser vadio e pedinte não é ser vadio e pedinte:
É estar ao lado da escala social,
É não ser adaptável às normas da vida,
‘As normas reais ou sentimentais da vida –
Não ser Juiz do Supremo, empregado certo, prostituta,
Não ser pobre a valer, operário explorado,
Não ser doente de uma doença incurável,
Não ser sedento da justiça, ou capitão de cavalaria,
Não ser, enfim, aquelas pessoas sociais dos novelistas
Que se fartam de letras porque tem razão para chorar lagrimas,
E se revoltam contra a vida social porque tem razão para isso supõe-se…
Álvaro de Campos
desta vez não alegas desconhecimento do processo, chega-te o felizcorno. também deves saber quem são as testemunhas contratadas para ouvir o telefonema e como serão recompensadas. os apelos ao bom senso são para as causas que nos dão jeito.
no tempo da outra senhora eram colaboracionistas e graxistas do regime, em democracia apropriaram-se do sistema judicial, retiram mordomias e privilégios. a pouca justiça que fazem é de favor e boicotam o sistema quando se sentem ameaçados nos privilégios. em democracia que dá a cara pelas corporações são os comunas.
Se num próximo(?) dia (ou noite) começar a haver açoite, depois chapada seguida de murro para acabar em bojarda neste sítio entre o Atlântico e a Europa, os principais culpados são sobretudo a canalhada que vive à sombra do PS/governo ! — nos ministérios, nas CCDR’s, nas autarquias, nos tribunais, nos vãos-de-escada da administração pública, e nas obscuras entranhas do ‘polvo’ !
Em qualquer país decente, Lopes da Mota já teria renunciado ao cargo, o primo do PM interrogado, o próprio PM constituindo-se como assistente no caso Freeport — três entre muitos casos…
Já que nos envia para o blogue do fliscorno, trago-lhe um comentário depositado no fliscorno:
“Jorge disse…
Sábado, 16 de Maio de 2009 22H45m WEST
É tão evidente que até doi, não é verdade? A diferença, claro está, resume-se a um pormenor de somenos importância: Charrua é militante do PSD, Lopes da Mota do PS. Diz-me com quem andas…”
Há uma diferença de vulto entre os dois casos:
Charrua=funcionário dependente do Ministério da Educação, com especiais deveres de lealdade e correcção.
Lopes da Mota=magistrado dependente do CSMP e do PGR, com especiais deveres decorrentes do Estatudo dos magistrados. Um deles é o de manter a decência, o “decoro” e pelos vistos, a “isenção”. Este dever estou a ver mal onde se enquadra, mas enfim.
Portanto, para a suspensão do funcionário a ordem veio logo do Governo como era normal.
Para a suspensão do magistrado, não pode vir do governo por uma razão: apesar de ter sido o governo quem nomeou, a escolha do nome foi da incumbência da PGR ( Souto Moura, é preciso não esquecer) e os motivos disciplinares para a suspensão decorrem exclusivamente do conteúdo do processo disciplinar. O insitrutor defendeu essa suspensão e estou de acordo com isso. Porém, quem o poderia analisar era o CSMP. Ora o CSMP recusou-se a analisar ( particularmente Fernanda Palma segundo julgo saber) porque o PGR se recusou a entregar a cópia do relatório completo aos conselheiros. COmo estes entenderam que o PGR tinha o poder de por si mesmo, mandar instaurar processo disciplinar, temos que a decisão deve ser imputada exclusivamente ao PGR.
Portanto, o Governo apoia-se na decisão do PGR e este fecha-se em copas. Porquê? É a pergunta que vale uma simples resposta, embora um milhão de especulações.
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Para além disso, o Eurojust vale quase zero. E com este caso, vai ao fundo, porque se percebe que a sua principal razão de existência e que é a tal isenção, relativamente aos governos e poderes diversos, não se verifica de todo. Logo, para quê um organismo quando há outras formas de cooperação já me prática, mormente a Rede de elementos de contacto nos diversos países?
O presidente do Eurojust acabou de dar a machadada final na ideia nobre de um organismo da UE. Sibi imputet.
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RTP 1 e RTPN, continuam com directos do Cristo-Rei.
Impressionante a anestesia desde ontem, e tal-e-qual como mo tempo de Salazar e de Caetano !
É tão fácil governar este povinho-NADA !…
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Esta família politica e judicial é uma autêntica Bórgia à Portuguesa…
Sinto uma simpatia por essa gente toda,
Sobretudo quando não merece simpatia.
Sim, eu sou também vadio e pedinte,
E sou-o também por minha culpa.
Ser vadio e pedinte não é ser vadio e pedinte:
É estar ao lado da escala social,
É não ser adaptável às normas da vida,
‘As normas reais ou sentimentais da vida –
Não ser Juiz do Supremo, empregado certo, prostituta,
Não ser pobre a valer, operário explorado,
Não ser doente de uma doença incurável,
Não ser sedento da justiça, ou capitão de cavalaria,
Não ser, enfim, aquelas pessoas sociais dos novelistas
Que se fartam de letras porque tem razão para chorar lagrimas,
E se revoltam contra a vida social porque tem razão para isso supõe-se…
Álvaro de Campos
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Pois…
http://www.youtube.com/watch?v=FrLs1mhsC-w
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Enfim o Salazar sempre soube que governar grunhos era fácil…
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desta vez não alegas desconhecimento do processo, chega-te o felizcorno. também deves saber quem são as testemunhas contratadas para ouvir o telefonema e como serão recompensadas. os apelos ao bom senso são para as causas que nos dão jeito.
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anonimo #7
o telefonema tambem foi contratado?e vai ser recompensado? SERÁ?
AO QUE CHEGA A CLUBITE
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Ao que chega a estupidez na sabujice. Por menos chamaria colaboracionista a alguém no tempo da ditadura.
Como é democracia, a sabujice igual passa a vigilância pelas cabalas da oposição.
Não tem nada que enganar- quem nasceu para fazer favor ao chefe, faz favor a qualquer chefe.
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Este julgou ouvir vozes do chefe a mandá-lo permanecer 24 horas por dia no Blasfémias.
Podia ser pior. Assim, pelo menos, enquanto aqui está, não mata na estrada.
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no tempo da outra senhora eram colaboracionistas e graxistas do regime, em democracia apropriaram-se do sistema judicial, retiram mordomias e privilégios. a pouca justiça que fazem é de favor e boicotam o sistema quando se sentem ameaçados nos privilégios. em democracia que dá a cara pelas corporações são os comunas.
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O problema deste sabujo é que nem entende o que se escreve. Portanto, um sabujo já é um problema. Se ainda por cima é burro, passa a duplo problema.
Conclusão: não é sabujo contratado, mas apenas freelancer. Ora com sabujos freelancer, burros ainda por cima, é de cair para o lado, a rir.
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as reacções individuais destes exemplares da justiça são em tudo semelhantes às dos professores.
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Se num próximo(?) dia (ou noite) começar a haver açoite, depois chapada seguida de murro para acabar em bojarda neste sítio entre o Atlântico e a Europa, os principais culpados são sobretudo a canalhada que vive à sombra do PS/governo ! — nos ministérios, nas CCDR’s, nas autarquias, nos tribunais, nos vãos-de-escada da administração pública, e nas obscuras entranhas do ‘polvo’ !
Em qualquer país decente, Lopes da Mota já teria renunciado ao cargo, o primo do PM interrogado, o próprio PM constituindo-se como assistente no caso Freeport — três entre muitos casos…
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Já que nos envia para o blogue do fliscorno, trago-lhe um comentário depositado no fliscorno:
“Jorge disse…
Sábado, 16 de Maio de 2009 22H45m WEST
É tão evidente que até doi, não é verdade? A diferença, claro está, resume-se a um pormenor de somenos importância: Charrua é militante do PSD, Lopes da Mota do PS. Diz-me com quem andas…”
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Piscoiso, para o caso de não ter reparado, o Jorge que deixou esse comentário não sou eu (ver link no comentário).
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# 1
Desculpe. Parece-me que não está por dentro do “caso Charrua”. Um escândalo.
E por aqui me fico.
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# 1
No caso Charrua nem processo disciplinar houve.
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