Concordo com o primeiro comentário. Subscrevo integralmente. Mas vou comentar noutro lado o artigo de António Barreto. Bodes expiatórios pode haver mnuitos, mas faltam ainda alguns e quanto a mim os mais emproados e responsáveis.
Sim. Talvez ridículo, fazendo a vontade ao Piscoiso, não seja o vocábulo correcto, talvez risível melhor identifique o ridículo da situação a que chegamos.
Sem falar aqui, a quão grotesca chega a ser a confusão entre o Principio da Presunção da Inocência e o hábito, bem português, de “assobiar para o lado” quando o assunto não é conveniente.
Habito esse, cada vez mais, defendido por gente, com muita responsabilidade, no MP.
Como pode a procuradora pronunciar. sobre o Lopes?
não fica bem na fotografia! O lopes da fama de ajudar a fatinha, não se livra e de ter tentado mandar arquivar processo tambem não! Para já existem 2 testemunhas de peso!
Se não foi feito o inquerito, não deixa de ser pouco ètico o Lopes não suspender o cargo, até a verdade dele estar esclarecida e isso devia ser o comportamento do Socrtes se tivesse pinto de vergonha pelo cargo que desempanha.
Mais ainda Porugal est
Evidentemente, digo (mau) estado da nossa Justiça. – CAA
Mas se no país triunfam os medíocres que vivem da intriga permanente com os seus pares e com os jornalistas, de quem recebem palminhas nas costas quando convém, por que razão na justiça haveria de ser diferente? Cândida Almeida e Maria José Morgado foram alçadas a justiceiras-mor do Reino, quer pelos “media”, quer depois pela “vox populi”, melhor dizendo, pelo rebanho mais ou menos ruidoso de comentadores. Como se não bastasse o mal que tais “media” e comentadores fizeram à justiça, agora, de repente, tais personagens servem como sinédoque, representantes inoficiais da Justiça, como se todos os magistrados fossem políticos de pacotilha, que, de vez em quando, fazem uns fretes ao governo. Enquanto não se distinguir publicamente na justiça os carreiristas que a envergonham, continuaremos como estamos. No grau zero da credibilidade.
Lopes da Mota não é só um caso gravíssimo para a Justiça portuguesa.É também um perigo muito sério para a própria segurança Europeia com acesso a informação policial ultra-sensível que sabe-se lá onde vai parar por seu intermédio.As autoridades da União Europeia deviam “congelar” o Eurojust até esta “toupeira” ser totalmente removida do organismo.
O mais importante neste momento é forçar Pinto Monteiro a fazer aquilo que Sócrates,Costa e ele próprio não querem.Publicar o Relatório das Pressões que tornaria tudo isto claro como agua e a saída do Mota do Eurojust óbvia.
A permanência desta senhora no lugar que ocupa é a cabal demonstração de um facto: O PS domina este país de lés a lés: da política; à justiça; passando como é óbvio; pelos “media”. Vi hoje, por infelicidade, a revista do Jornal de Notícias (verdadeiro pasquim da Situação!) e, tal qual como na semana passada, trazia uma reportagem alargada (e alagada) sobre Sócrates!
Uma vergonha para o Norte ter um Jornal assim!
Isto de ridículo não tem nada. Com rídiculo podemos nós bem, isto é trágico.
Há para aí referências à “fatinha”, mas julgo quer algumas pessoas não saibam a quem se referem. Para os de memória curta aqui ficam alguns textos:
———–
”Mãos sujas na justiça
Aos olhos dos cidadãos, há dois pesos e duas medidas na prática judicial
O país nem reagiu à notícia de uma semana, anestesiado pelos sucessivos casos que têm abalado a confiança dos portugueses na Justiça. Concluído o inquérito ao suposto favorecimento de Fátima Felgueiras por um juiz do Supremo Tribunal Administrativo, chegou-se a um relatório com quase uma centena de páginas de transcrições de escutas telefónicas entre a foragida presidente da Câmara Municipal de Felgueiras e o magistrado, onde este transmite instruções à autarca para fugir à acção judicial que sobre ela impede por suspeitas de corrupção enquanto responsável máxima do executivo concelhio. Mais: o insigne jurista promete-lhe interceder junto de outros magistrados para os pressionar a abafar o processo. Quanto à acção movida a Felgueiras com vista à perda do mandato em consequência do processo de corrupção, o mesmo juiz pede-lhe que ela o avise do envio dos autos para o Tribunal Administrativo do Porto, para que ele accione logo influências junto do Ministério Público (e a verdade é que a autarca foi aí absolvida, com base no decisivo depoimento do magistrado em audiência, como sua testemunha de defesa). Vem a saber-se ainda que, já como vereadora em Felgueiras, 10 anos antes, a autarca vira ser arquivado semelhante processo contra si, também no mesmo tribunal portuense e aparentemente após diligências do mesmo magistrado. Como se tudo isto não bastasse, apurou-se agora que, no espaço de uma hora antes de a autarca fugir para o Brasil, há ano e meio, aparentando saber por antecipação que ia ser detida nesse dia, houve dez chamadas telefónicas do Tribunal Tributário do Porto, onde o magistrado disporia de gabinete, supostamente para Felgueiras (e mais uma para o seu ex-marido). Note-se que não estamos a falar de um magistrado qualquer, mas de um juiz-conselheiro. Em que outros processos terá sujado as mãos, ao longo de uma carreira que o levou ao topo? São situações como esta que levam a concluir que algo está podre no reino da Justiça e que, aos olhos dos portugueses, existe definitivamente uma prática judicial (implacável) para os cidadãos anónimos e outra (com inúmeras escapatórias) para quem pode dispor de influência social.
In Grande Reportagem de 9 de Outubro de2004 – OS PASSOS EM VOLTA de Joaquim Vieira”
………………….
Lopes da Mota já foi suspeito de dar informações a Felgueiras
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA02 Abril 2009
Esta não é a primeira vez que o procurador José Luis Lopes da Mota é incluído em polémicas de alegada promiscuidade entre poder político e poder judicial. Na década de 80 o procurador foi delegado do Ministério Público (MP) em Felgueiras, altura em que conhece Fátima Felgueiras. A então vereadora da câmara local terá intermediado a colocação da mulher de Lopes da Mota, então professora primária e destacada longe do concelho, no ensino para adultos, numa escola no centro de Felgueiras, segundo explicava ontem o Expresso online.
“Foi o início de uma grande amizade”, diz fonte então próxima da presidente da autarquia. O estreito relacionamento entre os dois casais manteve-se até Janeiro de 2001. E foi precisamente nessa altura, em que estava ao rubro a investigação do processo do ‘saco azul’ de Felgueiras, que o nome do procurador do Ministério Público foi referido como suspeito de ter fornecido informações da autarca socialista Fátima Felgueiras sobre a investigação em curso. Esta suspeita chegou a ser investigada mas o caso foi posteriormente arquivado.
Arquivada foi também uma denúncia feita por um ex-administrador da empresa Resina, relativamente a José Sócrates, que dizia que todos os problemas que surgiam eram resolvidos no gabinete do secretário de Estado do Ambiente.
O episódio suspeito com Felgueiras custou a Lopes da Mota uma nomeação como procurador -geral da República que esteve em vias de acontecer mas que acabou por ser travada. O sucessor de Cunha Rodrigues viria a ser Souto Moura.
As ligações políticas ao Partido Socialista (PS) são públicas e notórias. O procurador do Ministério Público foi secretário de Estado da Justiça do primeiro Governo de António Guterres, com Vera Jardim como ministro da Justiça. Nessa altura José Sócrates ocupava o cargo de secretário de Estado do Ambiente. E será esta participação no Governo e a relativa proximidade com o actual primeiro-ministro que terá levantado estas mais recentes dúvidas sobre o seu envolvimento na ligação entre as polícias portuguesa e inglesa.
O magistrado nasceu em Celorico de Basto, distrito de Braga, há 54 anos e é presidente do Eurojust- organismo europeu que coordena os diversos sistemas legais dos países da União Europeia. O seu mandato – que dura desde 2002- foi renovado há dois anos, pelo actual Governo.
“A equipa do Ministério das Finanças liderada por Manuela Ferreira Leite, durante o Governo de Durão Barroso, concedeu o regime de neutralidade fiscal à reestruturação do Grupo Totta, que integrava os bancos Totta & Açores, Santander Portugal, Crédito Predial Português (CPP) e Foggia. A operação traduziu-se, segundo fonte conhecedora do processo, num benefício fiscal de “cerca de um milhão de euros.” cm 16/05/2009
Tanta demora com o esclarecimento de todo este imbróglio que começou durante a ultima campanha eleitoral para favorecer Santana Lopes. Ainda continua bob um manto de suspeitas.
E a quem interessa este estado de coisas? Obviamente aos opositores do “ingineiro”.
Depois do comentário anterior , sublinho a frase preferida da esquerda “a culpa é do Santana”.
Nos últimos 14 anos o PS governou 11 – A culpa da actual situação económica é de quem?
Do Santana claro está.
O nível de desemprego bate recordes diários – A culpa é de quem defendeu teses liberais e quem foi, quem foi?
O Santana claro está.
O Primeiro-ministro vê-se envolvido em escândalos sucessivos sendo o último a rápida aprovação do Freeport após reunião com Charles Smith que o acusa em filme gravado sem o seu conhecimento de receber luvas através de um primo. A culpa é de quem?
Do Santana porque um Sr. do seu gabinete ajudou na denúncia.
Portugal neste século não cresceu economicamente ao contrário de muitos outros países europeus e a culpa é de quem?
Do Santana claro está.
Victor Constâncio olhou para todo o lado menos para o BCP e BPN, a culpa é de quem?
Do Santana.
Enfim podia continuar.
Como declaração de interesses digo que não sou amigo do Santana nem defendo a sua actuação politica, mas para bode expiatório arranjem alguém mais verosímil.
Depois do comentário anterior , sublinho a frase preferida da esquerda “a culpa é do Santana”.
Meu caro, a poderosa máquina pantanosa que derrubou Santana é a mesma que fede agora de podre por todos os cantos. A minha grande dúvida ainda hoje é se não foi exactamente a mesma máquina que também lixou o Ferro.
Troca de acusações e pressão para a demissão de Lopes da Mota aquece debate entre partidos
Paulo Rangel considerou este domingo que o «Governo está a prejudicar a imagem de Portugal» ao não demitir Lopes da Mota da presidência do Eurojust. Em acção de campanha, em Castelo Branco, o candidato do PSD às Europeias afirmou que «neste momento há um grande mal-estar na Europa com esta situação» e acusou o Governo de não «acautelar os interesses de Portugal».
Em declarações aos jornalistas, Rangel, afirmou que a «a simples admissão de que houve uma instrumentalização, uma utilização indevida do nome do ministro da Justiça, desqualifica a pessoa que faz esta admissão para o exercício da representação de Portugal» disse Paulo. O candidato afirmou que agora «já não interessa se há pressões ou não».
«Como é que pode estar, para a imagem de Portugal em representação externa do país ao mais alto nível, alguém que admite que é capaz de utilizar indevidamente o nome do ministro da justiça» questiona. Já Nuno Melo, também candidato às eleições europeias, revelou, em declarações aos jornalistas, na Amadora, que o requerimento para que Lopes da Mota seja ouvido no Parlamentovai ser entregue já esta segunda-feira.
O candidato referiu que espera «que o PS não impeça o que o país espera». «O doutor Vitalino Canas aguarde, que amanhã cedo terá esse requerimento e poderá dizer ao país que Lopes da Mota poderá ser ouvido», afirmou. «Não é normal um membro da Eurojust reconhecer que usou mal o nome do ministro e manter-se no cargo, não é normal que o ministro da Justiça não se indigne e não peça responsabilidades. A posição do Ministério diz tudo», defendeu o candidato.
Este domingo, Vitalino Canas, pronunciou-se sobre a intenção dos partidos em ouvir o responsável no Parlamento, mas considerou que se trata de «intromissões ilegítimas». O Bloco de Esquerda já lançou o contra-ataque e Francisco Louçã afirmou que pressões são o «trabalho precário, o desemprego, a crise em que o país está mergulhado». «Não queremos uma justiça que seja cega, surda e muda e que demore cinco anos a investigar um crime económico», repudiou. http://www.tvi24.iol.pt/politica/tvi24-campanha-europeias-cds-lopes-da-mota-eurojust/1064427-4072.html
Os sovieticos do ps, não deixam o lopes ir ao parlamento, ser investigado, pela comissão! exagero? è o que se deduz do comportamento do partido do socrates!
Cândida Almeida tornou-se na personificação do (au) estado da nossa Justiça.
GostarGostar
Evidentemente, digo (mau) estado da nossa Justiça.
GostarGostar
Olhe que “au” também não fica mal. Afinal está entregue aos cães.
GostarGostar
Se é de estarrecer que o Mota Foge-Fatinha continue no lugar, não menos o é que o mesmo aconteça com a Candinha.
Valha-nos deus nó-senhor!
GostarGostar
Concordo com o primeiro comentário. Subscrevo integralmente. Mas vou comentar noutro lado o artigo de António Barreto. Bodes expiatórios pode haver mnuitos, mas faltam ainda alguns e quanto a mim os mais emproados e responsáveis.
GostarGostar
“ridículo
adj.
Insignificante; que tem pouco valor.” – dos dicionários.
Na mouche.
GostarGostar
Sim. Talvez ridículo, fazendo a vontade ao Piscoiso, não seja o vocábulo correcto, talvez risível melhor identifique o ridículo da situação a que chegamos.
Sem falar aqui, a quão grotesca chega a ser a confusão entre o Principio da Presunção da Inocência e o hábito, bem português, de “assobiar para o lado” quando o assunto não é conveniente.
Habito esse, cada vez mais, defendido por gente, com muita responsabilidade, no MP.
GostarGostar
dava jeito que fosse assim, a crise está teimosa e o desemprego não os convence a votar na velha.
GostarGostar
A Cândida e o Pinto Monteiro devem ser demitidos e ir já para a reforma.
GostarGostar
Como pode a procuradora pronunciar. sobre o Lopes?
não fica bem na fotografia! O lopes da fama de ajudar a fatinha, não se livra e de ter tentado mandar arquivar processo tambem não! Para já existem 2 testemunhas de peso!
Se não foi feito o inquerito, não deixa de ser pouco ètico o Lopes não suspender o cargo, até a verdade dele estar esclarecida e isso devia ser o comportamento do Socrtes se tivesse pinto de vergonha pelo cargo que desempanha.
Mais ainda Porugal est
GostarGostar
Evidentemente, digo (mau) estado da nossa Justiça. – CAA
Mas se no país triunfam os medíocres que vivem da intriga permanente com os seus pares e com os jornalistas, de quem recebem palminhas nas costas quando convém, por que razão na justiça haveria de ser diferente? Cândida Almeida e Maria José Morgado foram alçadas a justiceiras-mor do Reino, quer pelos “media”, quer depois pela “vox populi”, melhor dizendo, pelo rebanho mais ou menos ruidoso de comentadores. Como se não bastasse o mal que tais “media” e comentadores fizeram à justiça, agora, de repente, tais personagens servem como sinédoque, representantes inoficiais da Justiça, como se todos os magistrados fossem políticos de pacotilha, que, de vez em quando, fazem uns fretes ao governo. Enquanto não se distinguir publicamente na justiça os carreiristas que a envergonham, continuaremos como estamos. No grau zero da credibilidade.
GostarGostar
Lopes da Mota não é só um caso gravíssimo para a Justiça portuguesa.É também um perigo muito sério para a própria segurança Europeia com acesso a informação policial ultra-sensível que sabe-se lá onde vai parar por seu intermédio.As autoridades da União Europeia deviam “congelar” o Eurojust até esta “toupeira” ser totalmente removida do organismo.
GostarGostar
O mais importante neste momento é forçar Pinto Monteiro a fazer aquilo que Sócrates,Costa e ele próprio não querem.Publicar o Relatório das Pressões que tornaria tudo isto claro como agua e a saída do Mota do Eurojust óbvia.
GostarGostar
“Tudo Isto é Demasiadamnte Ridículo”, perigoso e nauseabundo.
GostarGostar
Então mas a Cândida não é do PS?
A Cândida não foi apoiante declarada de Soares?
A Cândida não é uma figura radiofónica?
A Cândida não é Cândida?
GostarGostar
A permanência desta senhora no lugar que ocupa é a cabal demonstração de um facto: O PS domina este país de lés a lés: da política; à justiça; passando como é óbvio; pelos “media”. Vi hoje, por infelicidade, a revista do Jornal de Notícias (verdadeiro pasquim da Situação!) e, tal qual como na semana passada, trazia uma reportagem alargada (e alagada) sobre Sócrates!
Uma vergonha para o Norte ter um Jornal assim!
GostarGostar
Isto de ridículo não tem nada. Com rídiculo podemos nós bem, isto é trágico.
Há para aí referências à “fatinha”, mas julgo quer algumas pessoas não saibam a quem se referem. Para os de memória curta aqui ficam alguns textos:
———–
”Mãos sujas na justiça
Aos olhos dos cidadãos, há dois pesos e duas medidas na prática judicial
O país nem reagiu à notícia de uma semana, anestesiado pelos sucessivos casos que têm abalado a confiança dos portugueses na Justiça. Concluído o inquérito ao suposto favorecimento de Fátima Felgueiras por um juiz do Supremo Tribunal Administrativo, chegou-se a um relatório com quase uma centena de páginas de transcrições de escutas telefónicas entre a foragida presidente da Câmara Municipal de Felgueiras e o magistrado, onde este transmite instruções à autarca para fugir à acção judicial que sobre ela impede por suspeitas de corrupção enquanto responsável máxima do executivo concelhio. Mais: o insigne jurista promete-lhe interceder junto de outros magistrados para os pressionar a abafar o processo. Quanto à acção movida a Felgueiras com vista à perda do mandato em consequência do processo de corrupção, o mesmo juiz pede-lhe que ela o avise do envio dos autos para o Tribunal Administrativo do Porto, para que ele accione logo influências junto do Ministério Público (e a verdade é que a autarca foi aí absolvida, com base no decisivo depoimento do magistrado em audiência, como sua testemunha de defesa). Vem a saber-se ainda que, já como vereadora em Felgueiras, 10 anos antes, a autarca vira ser arquivado semelhante processo contra si, também no mesmo tribunal portuense e aparentemente após diligências do mesmo magistrado. Como se tudo isto não bastasse, apurou-se agora que, no espaço de uma hora antes de a autarca fugir para o Brasil, há ano e meio, aparentando saber por antecipação que ia ser detida nesse dia, houve dez chamadas telefónicas do Tribunal Tributário do Porto, onde o magistrado disporia de gabinete, supostamente para Felgueiras (e mais uma para o seu ex-marido). Note-se que não estamos a falar de um magistrado qualquer, mas de um juiz-conselheiro. Em que outros processos terá sujado as mãos, ao longo de uma carreira que o levou ao topo? São situações como esta que levam a concluir que algo está podre no reino da Justiça e que, aos olhos dos portugueses, existe definitivamente uma prática judicial (implacável) para os cidadãos anónimos e outra (com inúmeras escapatórias) para quem pode dispor de influência social.
In Grande Reportagem de 9 de Outubro de2004 – OS PASSOS EM VOLTA de Joaquim Vieira”
………………….
Lopes da Mota já foi suspeito de dar informações a Felgueiras
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA02 Abril 2009
Esta não é a primeira vez que o procurador José Luis Lopes da Mota é incluído em polémicas de alegada promiscuidade entre poder político e poder judicial. Na década de 80 o procurador foi delegado do Ministério Público (MP) em Felgueiras, altura em que conhece Fátima Felgueiras. A então vereadora da câmara local terá intermediado a colocação da mulher de Lopes da Mota, então professora primária e destacada longe do concelho, no ensino para adultos, numa escola no centro de Felgueiras, segundo explicava ontem o Expresso online.
“Foi o início de uma grande amizade”, diz fonte então próxima da presidente da autarquia. O estreito relacionamento entre os dois casais manteve-se até Janeiro de 2001. E foi precisamente nessa altura, em que estava ao rubro a investigação do processo do ‘saco azul’ de Felgueiras, que o nome do procurador do Ministério Público foi referido como suspeito de ter fornecido informações da autarca socialista Fátima Felgueiras sobre a investigação em curso. Esta suspeita chegou a ser investigada mas o caso foi posteriormente arquivado.
Arquivada foi também uma denúncia feita por um ex-administrador da empresa Resina, relativamente a José Sócrates, que dizia que todos os problemas que surgiam eram resolvidos no gabinete do secretário de Estado do Ambiente.
O episódio suspeito com Felgueiras custou a Lopes da Mota uma nomeação como procurador -geral da República que esteve em vias de acontecer mas que acabou por ser travada. O sucessor de Cunha Rodrigues viria a ser Souto Moura.
As ligações políticas ao Partido Socialista (PS) são públicas e notórias. O procurador do Ministério Público foi secretário de Estado da Justiça do primeiro Governo de António Guterres, com Vera Jardim como ministro da Justiça. Nessa altura José Sócrates ocupava o cargo de secretário de Estado do Ambiente. E será esta participação no Governo e a relativa proximidade com o actual primeiro-ministro que terá levantado estas mais recentes dúvidas sobre o seu envolvimento na ligação entre as polícias portuguesa e inglesa.
O magistrado nasceu em Celorico de Basto, distrito de Braga, há 54 anos e é presidente do Eurojust- organismo europeu que coordena os diversos sistemas legais dos países da União Europeia. O seu mandato – que dura desde 2002- foi renovado há dois anos, pelo actual Governo.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1188605
GostarGostar
“A equipa do Ministério das Finanças liderada por Manuela Ferreira Leite, durante o Governo de Durão Barroso, concedeu o regime de neutralidade fiscal à reestruturação do Grupo Totta, que integrava os bancos Totta & Açores, Santander Portugal, Crédito Predial Português (CPP) e Foggia. A operação traduziu-se, segundo fonte conhecedora do processo, num benefício fiscal de “cerca de um milhão de euros.” cm 16/05/2009
GostarGostar
O JN pôe hoje um setinha a subir na Cândida.
GostarGostar
Tanta demora com o esclarecimento de todo este imbróglio que começou durante a ultima campanha eleitoral para favorecer Santana Lopes. Ainda continua bob um manto de suspeitas.
E a quem interessa este estado de coisas? Obviamente aos opositores do “ingineiro”.
GostarGostar
Depois do comentário anterior , sublinho a frase preferida da esquerda “a culpa é do Santana”.
Nos últimos 14 anos o PS governou 11 – A culpa da actual situação económica é de quem?
Do Santana claro está.
O nível de desemprego bate recordes diários – A culpa é de quem defendeu teses liberais e quem foi, quem foi?
O Santana claro está.
O Primeiro-ministro vê-se envolvido em escândalos sucessivos sendo o último a rápida aprovação do Freeport após reunião com Charles Smith que o acusa em filme gravado sem o seu conhecimento de receber luvas através de um primo. A culpa é de quem?
Do Santana porque um Sr. do seu gabinete ajudou na denúncia.
Portugal neste século não cresceu economicamente ao contrário de muitos outros países europeus e a culpa é de quem?
Do Santana claro está.
Victor Constâncio olhou para todo o lado menos para o BCP e BPN, a culpa é de quem?
Do Santana.
Enfim podia continuar.
Como declaração de interesses digo que não sou amigo do Santana nem defendo a sua actuação politica, mas para bode expiatório arranjem alguém mais verosímil.
GostarGostar
Candita não engana ninguém – «prostituitia».
Pinto Monteiro se não a despede urgentemente, será ele despedido.
GostarGostar
Depois do comentário anterior , sublinho a frase preferida da esquerda “a culpa é do Santana”.
Meu caro, a poderosa máquina pantanosa que derrubou Santana é a mesma que fede agora de podre por todos os cantos. A minha grande dúvida ainda hoje é se não foi exactamente a mesma máquina que também lixou o Ferro.
GostarGostar
# 17
Consta que na década de 80 a Fatinha, o Zézito, o Vara e outro tipo foram sócios de uma empresa …
GostarGostar
# 23
Todos os indícios apontam nessa direcção.
Uma certeza existe – o Santana e o Ferro eram pessoas «não gratas» a esta poderosa máquina pantanosa.
GostarGostar
ridículo não é com certeza! É mais uma acha para o descrédito da justiça! Ainda agora a Relação de Lisboa absolveu o Judas! (de Cascais, claro)
GostarGostar
23- e o ferro não é (foi) da máquina?
GostarGostar
19 os poderosos interesses pantanosos de um jornal de esquerda…
GostarGostar
12- muito bem visto. É inacreditável a UE permitir um gajo destes num cargo destes.
GostarGostar
Portugal provoca «mal-estar» na Europa
Troca de acusações e pressão para a demissão de Lopes da Mota aquece debate entre partidos
Paulo Rangel considerou este domingo que o «Governo está a prejudicar a imagem de Portugal» ao não demitir Lopes da Mota da presidência do Eurojust. Em acção de campanha, em Castelo Branco, o candidato do PSD às Europeias afirmou que «neste momento há um grande mal-estar na Europa com esta situação» e acusou o Governo de não «acautelar os interesses de Portugal».
Em declarações aos jornalistas, Rangel, afirmou que a «a simples admissão de que houve uma instrumentalização, uma utilização indevida do nome do ministro da Justiça, desqualifica a pessoa que faz esta admissão para o exercício da representação de Portugal» disse Paulo. O candidato afirmou que agora «já não interessa se há pressões ou não».
«Como é que pode estar, para a imagem de Portugal em representação externa do país ao mais alto nível, alguém que admite que é capaz de utilizar indevidamente o nome do ministro da justiça» questiona. Já Nuno Melo, também candidato às eleições europeias, revelou, em declarações aos jornalistas, na Amadora, que o requerimento para que Lopes da Mota seja ouvido no Parlamentovai ser entregue já esta segunda-feira.
O candidato referiu que espera «que o PS não impeça o que o país espera». «O doutor Vitalino Canas aguarde, que amanhã cedo terá esse requerimento e poderá dizer ao país que Lopes da Mota poderá ser ouvido», afirmou. «Não é normal um membro da Eurojust reconhecer que usou mal o nome do ministro e manter-se no cargo, não é normal que o ministro da Justiça não se indigne e não peça responsabilidades. A posição do Ministério diz tudo», defendeu o candidato.
Este domingo, Vitalino Canas, pronunciou-se sobre a intenção dos partidos em ouvir o responsável no Parlamento, mas considerou que se trata de «intromissões ilegítimas». O Bloco de Esquerda já lançou o contra-ataque e Francisco Louçã afirmou que pressões são o «trabalho precário, o desemprego, a crise em que o país está mergulhado». «Não queremos uma justiça que seja cega, surda e muda e que demore cinco anos a investigar um crime económico», repudiou.
http://www.tvi24.iol.pt/politica/tvi24-campanha-europeias-cds-lopes-da-mota-eurojust/1064427-4072.html
GostarGostar
Os sovieticos do ps, não deixam o lopes ir ao parlamento, ser investigado, pela comissão! exagero? è o que se deduz do comportamento do partido do socrates!
GostarGostar
Cândida (não é nome que se tenha) Almeida, uma procuradora geral adjunta ou não, deve saber o que lhe sai pela boquinha fora.
Nuno
GostarGostar