JCD observa mais observatórios na galáxia Portugal
14 Junho, 2009
Parece-me que o António Barreto estava muito distraído. Então e o Observatório da Língua Portuguesa, o Observatório dos Tarifários da Anacon, o Observatório do Desenvolvimento do Alentejo, o Observatório do Algarve, o Observatório da Imprensa, o Observatório da Sociedade da Informação e do Conhecimento, o Observatório dos Recursos Educativos, o Observatório da Luta contra a Pobreza, o Observatório de Ambiente, Sociedade e Opinião Pública, o Observatório dos Poderes Locais, o Observatório da Educação, etc, etc. Esqueceu-se de muitos.
JCD

Proponho um Observatório para observar todos os Observatórios.
Ofereço-me para coordenar o mesmo. Ordenado 5.000 euros, não e muito.
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E não há um Observatório do Terrorismo dominado pela Maçonaria?
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O Observatório Permanente da Justiça Portuguesa vale ouro e paga o silêncio do Prof Boaventura.
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é um país de espreitas.
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um dia destes estamos todos a observar, que ninguém neste pais trabalha. Vivam os observadores.
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Enquanto isso o RCP entrevista Paulo Pedroso. Nos intervalos passam um anúncio de um programa dedicado a J. Bénard da Costa em que colocam a pergunta “Sabia que JB da Costa era um apaixonado pelo cinema e pelas mulheres?”. Isto configura uma campanha insidiosa para denegrir a esquerda. Com tanto observatório ninguém se pronuncia?
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O Paulinho a atira-se para piscina
Uma das senhoras, ri-se ao vêr que bate com a cabeça no fundo, a outra, mostra admiração pela bravura do salto.
Temos homem, diz o banhista
O PPD/PSD que se cuidem, é o nosso CR7, garantidamente
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o que será que fazem com as mãos enquanto observam?
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Eh, Eh. A política à portuguesa dá-se mal com os magros que degeneram sempre em ditadores. Vem aí uma onda de gordinhos.
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Observatório para a obesidade
Ou a Manela e o Louçã engordam ou não se safam. O povo anda desconfiado de quem aparece macilento a pedir-lhe emprego. Pensa sempre que se vêm encher.
Já o CAA tem perfil.
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Observei, há bocado, o Paulo Rangel, armado em presidente do partido, a garantir que em caso de vitória se coliga com o Paulo Portas.
Há coisas que o melhor é não observar…
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O “nosso” Paulinho, depois de passar pelas mãos e os treinos do Quique Flores .
Mete respeito, garantidamente
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O Observador dos Observatórios António Barreto é, por sua vez, observado pelo Observador do Observador dos Observatórios JCD.
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Observação: eu passei a ser o Observador do Observador do Observador dos Observatórios.
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E depois o Astronómico é este?
http://www.oal.ul.pt/
🙂
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Não vês que puseram um anão ao lado para o gajo parecer maior?
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Mutatis mutandis:
Aos Observatórios temos que juntar as Agências, as Autoridades, as Altas-Autoridades, os Institutos, os Grupos de Sábios, …
Que isto de Direcções e Juntas é demasiado primeira metade do século XX
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O Prof. Marcelo Pão e Vinho diz para o Paulinho: vais meter a bola laranja no buraco, essa posiçao é perfeitamente errada – O Paulinho concentra-se,- se caír no buraco, nos fazemos a “batota” do costume, garantidamente
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Adeus, até o meu regresso.
Abraços ao Paulinho e á Madrinha
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Há mais observatórios que lavatórios.
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Esqueceu-se ainda do observatório abrupto do telejornal da rtp sempre à cuca de ver se o Socrates é filmado do lado pior ou do lado melhor ou se a luz fica mal colocada quando MFL aparece.
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O António Barreto anda na Lua.
O António Barreto é um homem da Lua.
O António, diz o próprio, só sabe viver na Lua.
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Também não devemos esquecer nem menosprezar as entidades reguladoras: ele é da comunicação social, ele é dos serviços energéticos, ele é da saúde, ele é dos valores mobiliários (com o nome de “comissão de mercado”); nem as comissões nacionais – de Protecção das Crianças e Jovens em Risco, de Eleições, de Protecção de Dados… Fora os entes que mudam de nome. Por exemplo, o Observatório da Ciência e o Ensino Superior, referido por Barreto, teve esse nome quando era presidido por Maria de Lurdes Rodrigues; agora tem o nome mais composto de Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais.
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já estão a gastar por conta, podiam concorrer culigados, sempre disfarçava o resultado e era mais fácil justificar a banhada, se entretanto não rebentarem da overdose europeia.
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Por onde anda o «Observatório …»!?
Nacionalização do BPN dava para alimentar 230,5 milhões de Etíopes. Ou praticamente todos os esfomeados de África
CGD injectou mais de 2,5 mil milhões de euros no BPN desde a nacionalização
Anda muito boa gente aflita com o valor da transferência do Ronaldo para o Real Madrid. Até o Programa Alimentar Mundial, vejam bem. Dizem eles que os 93 milhões que custou a transferência dava para alimentar 8,6 milhões de “bocas” esfomeadas na Etiópia…
Pois bem, proponho aos gestores do PAM que ponham os olhinhos no nosso socretino Governo e vejam este escândalo: “Buraco do BPN é 5 vezes maior que o do caso Madoff”.
2.500.000.000 euros foi quanto os portugueses já pagaram, através do seu Governo SOCIALISTA, para cobrir os desmandos dos capitalistas.
Trata-se de uma quantia 26,8 vezes maior do que aquela que o Real pagou pelo Ronaldo. Dava para alimentar 230,5 milhões de bocas em todo o mundo. Desavergonhados.
Mourinho foi o que falou melhor: O Real está satisfeito, o Manchester está satisfeito, o Ronaldo também está satisfeito. Eu também estou.
Já quanto aos custos da nacionalização do BPN, a minha satisfação é esta: bandoleiros, perdulários, ladrões, saqueadores…
http://www.educacaosa.blogspot.com/2009/06/nacionalizacao-do-bpn-dava-para.html
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http://www.educar.files.wordpress.com/2009/06/pub14jun09.jpg
Público, 14 de Junho de 2009
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Por onde anda o «Observatório …»!?
Derrapagem de 241 milhões em cinco obras
Tribunal de Contas detectou desvios financeiros que variam entre 30% e 235%.
As derrapagens financeiras em cinco obras públicas custaram a Portugal cerca de 241 milhões de euros. As cinco empreitadas deviam ter custado 401 milhões de euros, mas no total ficaram por 726,4 milhões de euros.
O relatório global de “Auditoria a empreendimentos de obras públicas por gestão directa”, do Tribunal de Contas, revela que o erário público despendeu mais 52,6% do valor inicialmente previsto para estas obras e recomenda medidas eficientes que travem os desvios financeiros nas obras públicas.
Dos 241 milhões de euros pagos a mais, face ao valor inicialmente contratualizado, 210,3 milhões de euros (mais 52,4%) dizem respeito ao desvio global no custo final das empreitadas, devido a encargos adicionais, como trabalhos a mais e a menos, erros e omissões do projecto, novas empreitadas, revisão de preços, indemnizações, prémios, gestão e coordenação. Os restantes 30,7 milhões de euros (mais 54%) devem-se à aquisição extra de mais bens e serviços. O relatório do TC conclui que o facto de todos os empreendimentos auditados recorrerem a encargos adicionais “atesta que esta má prática é generalizada em Portugal, pelo menos neste domínio das obras públicas realizadas por gestão directa”, pode ler-se no documento.
Três das obras auditadas registaram desvios superiores a 50% nas empreitadas e no fornecimento de bens e serviços. A Casa da Música, no Porto, surge em primeiro lugar com uma derrapagem de 235,3%, a Ponte Rainha Santa Isabel, em Coimbra, terminou com um desvio de 117,6% e o túnel do Terreiro do Paço com uma derrapagem de 59,1%. A ampliação do Aeroporto Sá Carneiro e a reabilitação do Túnel do Rossio tiveram desvios de 30%.
O TC atribui os desvios financeiros à “falta de estudos prévios, falta de revisão do projecto, a execução da em obra em simultâneo com a elaboração do projecto”, entre outras causas, e recomenda ao Governo, entre outras medidas, a criação do Observatório de Empreendimento de Obras Públicas, já previsto no novo Código dos Contratos Públicos, e a publicitação de boas práticas nas fases de planeamento, execução, controlo e avaliação das obras públicas. Entre as recomendações destaca-se a necessidade de publicar legislação para a criação da figura do gestor de empreendimento, que deveria existir nas entidades gestoras dos empreendimentos de obras públicas para acompanhar as obras. Relativamente ao lançamento de concursos, o TC recomenda que “se evite o lançamento de concursos sob a modalidade de concepção/construção, devendo optar-se pelo lançamento de concurso com Projecto de Execução”. O tribunal pede, ainda, que se definam “critérios objectivos de avaliação de propostas” e sugere ao Governo que legisle no sentido de todos os investimentos em infra-estruturas públicas serem precedidos de estudos prévios, incluindo análises de custo-benefício dos projectos.
O antigo ministro das Obras Públicas, João Cravinho, que criou legislação no sentido de travar as derrapagens nas obras públicas, que nunca foi aplicada, elogia o trabalho do Tribunal “em lutar contra o cancro das derrapagens que estão no centro de desvio de dinheiros públicos”, mas recorda que, no seu caso particular, tentou “legislar sobre isso e essa legislação nunca foi aplicada, com graves incumprimentos até a nível da transposição de directivas comunitárias”.
Há dez anos, Cravinho propôs a criação de um instituto com “competência para acompanhar as obras públicas e a quem os donos das obras tinham de apresentar contas”, recorda ao JN o antigo ministro.
http://www.jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1260415
E Alguém Será Avaliado Por Isto?
E é isto motivo de debate público? É isto motivo de apuramento de responsabilidades? Há por aqui alguma forma de acountability ou é só para professorzeco ver?
Já pensaram nos desvios de uma obra como o TGV?
http://www.educar.wordpress.com/2009/06/12/e-alguem-sera-avaliado-por-isto/
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Duas questões: 1) porque não são responsabilizados os autores destas derrapagens? 2) será que não temos pessoas competentes para governar este pequeno país?
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Os portugueses concordam que sejam os professores a pagarem, via gamanço dos vencimentos do seu trabalho, para toda esta choldra?
Não concordam.
O POVO PORTUGUÊS foi enganado por esta choldra que nos (des)governa e se governa à custa das pessoas.
“Para compreender o que nos está a acontecer
Após três décadas de democracia, estamos a assistir a uma reconfiguração do poder
político. Essa reconfiguração assenta em dois pilares: o actual PS e a ala cavaquista do
PSD. Incapazes de segurarem este arremedo de estado social, essas duas facções do poder
tecnoburocrático uniram-se para procederem à maior transferência de riqueza de que há
memória nas últimas três décadas. Essa transferência de riqueza é absolutamente crucial
para a manutenção dos privilégios dos oligarcas. Os professores, por serem 140000 e por
estarem sistematicamente divididos enquanto grupo profissional, foram os escolhidos para
a a realização desse processo de transferência de riqueza. Dentro de meia dúzia de anos,
dois terços dos professores não passarão do meio da carreira e estarão condenados a
trabalharem até aos 65 anos (ou mais) com um salário inferior ao de um sargento. Para que
essa transferência de riqueza se realize sem sobressaltos para os oligarcas, é necessário
que o poder político limite ou anule a liberdade de expressão nos espaços e organismos públicos. A escola pública tem sido um espaço de eleição para o exercício das liberdades. Com ameaças de processos disciplinares, exacerbação dos conflitos entre professores e uma política oficiosa de guardar segredo sobre tudo o que se passa nas escolas, o poder político foi criando as condições ideológicas e repressivas para que essa transferência de riqueza se continue a fazer de forma doce. O objectivo é fazer parecer essa transferência como natural, de modo a que as próprias vítimas do processo de pauperização e proletarização a aceitem como inevitável.
Se lerem A Política de Aristóteles, está lá tudo o que é preciso saber sobre o processo
de perversão da democracia e a sua tranformação em oligarquia. Em Portugal, esse processo
está em marcha.
profavaliação
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porque os das derrapagens são pessoas poderosas… são empresários, donos ou influentes dos jornais, das tv’s, das imobiliárias, etc dominam tudo e até fazem que as pessoas estejam contra ou a favor de governos.
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Só há derrapagens porque o país avança a toda a velocidade. Não percebo é para que querem um TGV se já vamos tão depressa.
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Cara Manuela:
Soube que estavas à procura de gente nova e sem demasiado lastro partidário para as tuas listas. Penso que estou em condições de te fornecer um lote completo de bípedes para integrar as ditas. Nenhum deles pertenceu a juventudes partidárias. A bem dizer nem sequer foram jovens e muito menos crianças. São bastante ambiciosos e expeditos. Adaptam-se a qualquer ideário. Já vêm com um sortido completo de dresscodes para todas as ocasiões. As dentaduras são mantidas por um especialista que garante o mesmo serviço em ex-modelos que passam a apresentadoras de concurso na TV.
Caso fechemos negócio as esferográficas para dar na campanha são por conta da casa.
Atenciosamente
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Então e o Observatório dos observadores do Blasfémias?
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Olhão, 33
Muito bem !
Eu, ia agora colocar algo idêntico…
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Dei uma volta pela Rua Pau de Bandeira, parades meias com a São Caetano e vinha de lá uma chiadeira.
A Avó gata dizia, “”temos que os arranhar a todos””, cães danados
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Não sejam injustos! O exemplo da actual Ministra da Educação é paradigmático do bem que fazem à Nação os observatórios: a Profª Maria de Lurdes andava tão bem por lá (na sua “carreira” de docente universitária apenas deu aulas um ano lectivo, o resto do tempo foi-se passando a “observar”…), sem fazer mal a uma mosca (pelo menos não me consta que tivesse havido manifestações de moscas que se lhe possam associar) e sem que ninguém desse por ela! Eis que a chamam pª “agir”… E é vê-la maltratada por gente sem treino de “observar”. Não gostaria nada de ver repetidas catástrofes destas, antes a “observar” que a fazer que “fazem”.
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Sou um pobrezinho esqueceram-se de mim?
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Vamos observa isto
A quem diga
Muito do que Portugal é hoje resulta da herança da era cavaquista:
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e um observatório dos blogues?
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Quem disse?
“”É por isso que a concretização de uma Rede de Alta Velocidade para Portugal foi tratada como um desígnio nacional para as próximas duas décadas”, acrescentou”.
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Um prémio para quem souber quem disse:
“É por isso que a concretização de uma Rede de Alta Velocidade para Portugal foi tratada como um desígnio nacional para as próximas duas décadas”, acrescentou”.
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Sempre dou uma ajudinha…
http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=1093&id=1181658
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Um prémio para quem souber quem disse:
“É por isso que a concretização de uma Rede de Alta Velocidade para Portugal foi tratada como um desígnio nacional para as próximas duas décadas”, acrescentou”.
Quer saber?
É só espreitar aqui
http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=1093&id=1181658
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Além do Observatório do Blsfémias, crie-se
o Observatório dos Deputados.
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O paulo Tangel passou-se…
Algumas das obras públicas já decididas, por mais de uma vez,
foram decisões quer do PS quer do PSD. Como o TGV.
Desculpe, está enganado! É outro erro em que se cai, mas a comunicação social cola essas etiquetas e nós temos que ir atrás!
Não cola essas etiquetas, quando se faz cimeiras ibéricas acordando com o Governo espanhol o TGV, como fez o Governo de Durão Barroso, é assumir um compromisso.
São decisões de planeamento! É os sítios, os elos de ligação onde, um dia, fazendo o TGV… não são decisões de avançar com o TGV! Não houve um euro gasto com o TGV com os governos PSD. E veja quantos milhões já estão gastos com o PS.
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Está previsto, por sugestão de António Barreto, lançar-se amanhã (no ‘Sorumbático’, blogue onde ele é “contribuidor”) um passatempo em que os leitores serão desafiados a listar mais observatórios além dos que ele cita no sua crónica que, recorde-se, está sujeita ao limite de caracteres…
Naturalmente, haverá um prémio para quem consiga listar o maior número deles – para além dos já indicados no seu “Retrato da Semana”, e que são:
Observatório das Obras Públicas/Observatório do QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional/Observatório das Políticas Locais de Educação/Observatório da Emigração/Observatório da Imigração/Observatório Permanente da Justiça Portuguesa/Observatório Português dos Sistemas de Saúde/Observatório do Turismo/Observatório dos Mercados Agrícolas e Importações Agro-Alimentares/Observatório de Segurança de Estradas/Observatório do Endividamento dos Consumidores/Observatório das Desigualdades/Observatório de Prospectiva na Engenharia e Tecnologia/Observatório da Publicidade/Observatório do Comércio/Observatório da Ciência e do Ensino Superior/Observatório das Actividades Culturais/Observatório do Emprego e Formação Profissional
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#46 – o barreto que faça o trabalho, e de preferência sem batota. tou aqui a lembrar-me da publicação de uma carta falsa.
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E do Observatório da Serra do Pilar ninguém fala?
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Ele e o Maltez são ainda as poucas cabeças pensantes autónomas que não seguem a carneirada e seus pastores…
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“Então e o Observatório dos observadores do Blasfémias?”
É pago com o dinheiro dos nosso impostos?
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E o Observatório Ornitológico do Mindelo?
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# 46
Vai ser algo interessante de constatar!
Job(s) for de boys e girls.
Como é possível Portugal (sobre)viver com tantos desmandos e tanto oportunista, tanta trafulhice !!!
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República do faz-de-conta
“Para quê criar observatórios dependentes do Governo? Para que servem as Inspecções e as Direcções-Gerais? Por que não contratar entidades independentes, exteriores à Administração Pública, privadas ou estrangeiras?” pergunta António Barreto, hoje no Público (versão impressa). Estas questões são sem dúvida fundamentais. Não apenas por razões de gastos e derrapagens orçamentais, mas também por razões de saúde democrática. A existência de observatórios independentes pressionaria os governos a cumprir prazos e orçamentos, contribuiria para que houvesse menos corrupção, e poderia inclusive auxiliar os cidadãos a escolher quem querem que os governe, com base nos resultados, i.e. se cumpriu objectivamente as metas que se impôs, se as falhou, e por quanto as falhou, etc…
Contudo, por cá, considera-se que deve ser o Governo a vigiar o Governo. António Barreto questiona, então, para quê criar observatórios governo-dependentes, e para que servem? Bem, a resposta óbvia e, infelizmente, a mais verdadeira, é que servem somente para legitimar decisões políticas que são, no melhor dos casos, obscuras. Contratar entidades independentes traria o evitável incómodo de ter realmente de prestar contas a alguém. Por cá, basta parecer, para ser. Afinal de contas, o PS tem demonstrado uma enorme competência em fazer de Portugal uma ‘República do faz-de-conta’.
http://www.cachimbodemagritte.blogspot.com/2009/06/republica-do-faz-de-conta.html
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no guterrismo, eram as unidades de missão(???) para dar um tom nobre e patriótico ao…..encher o bolso. No fundo, é o socialismo: criar um Estado megalómano ocupado por serviçais encartados para propaganda do dono.
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Conforme já referido noutro comentário, decorre, até às 20h de amanhã, [aqui], um passatempo com prémio associado a esta “parada da paródia” dos observatórios.
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