A teta do capitalismo está a secar
23 Junho, 2009
Receitas dos impostos caem mais de 20% até Maio
É uma das consequências do fim do capitalismo: os Estados deixam de ter onde ir buscar dinheiro para o social.
Receitas dos impostos caem mais de 20% até Maio
É uma das consequências do fim do capitalismo: os Estados deixam de ter onde ir buscar dinheiro para o social.
Não dei por nada.
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Assumpção 100% errada.
Não conheço o autor, nem venho muitas vezes aqui ao blog, mas reparei neste post.
Recomendo umas aulinhas de Introdução à Economia.
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Caro NP,
Se o post está errado, mostre onde está errado. Argumente.
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O que é o capitalismo, para ter terminado de modo a reduzir já, as receitas de impostos?
O capitalismo, aliás, não é um sistema produtivo em que os impostos pesam menos que no socialismo?
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Está errado porque a historia demonstra que esta errado. E so ver quanto Portugal cresceu em termos relativos face a Europa desde que Guterres nos vendeu o designio nacional do “social”, designio esse que sucessivos governos vem a perpetuar.
Todos sabem bem que paises com menos social crescem menos, como é o caso dos EUA, da Asia, dos paises do Leste Europeu.
Tambem é conhecido que paises com mais social crescem mais, os casos mais flagrantes sao a Franca, um modelo de dinamismo economico, e Portugal, esse paradigma do país pobre com habitos de rico.
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Caro João Miranda,
Lamento (e assumo que não é atitude correcta afirmar e não fundamentar), mas não tenho muito tempo.
A explicação seria mais longa do que estas breves linhas e, de facto, não disponho de tempo para tal.
Cumprimentos.
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“O capitalismo, aliás, não é um sistema produtivo em que os impostos pesam menos que no socialismo?”
seria, caso os parasitas como tu não fossem mais que muitos.
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Fui ao Google e digitei “capitalismo”. Depois de ver duas entradas copio esta, de um site brasileiro, para o teste de conhecimento e para me poupar esforço de raciocínio:
“Capitalismo:
É um sistema socioeconomico no qual individuos e empresas detém a posse dos meios de produção, organizando o trabalho com vistas ao lucro e atuando no mercado por meio da livre concorrência . A propriedade privada e a liberdade de contrato são a base do sistema capitalista. O capitalismo começou com a Revolução Industrial e as chamadas “revoluções burguesas” .
Socialismo:
Conjunto de doutrinas que visam a promoção do bem coletivo e da justiça social, pela estatização dos meios de produção e a consequente distribuição equitativa da renda nacional .
Verdadeiros socialistas defendem uma sociedade totalmente desprovida de classes, na qual o governo controla todos os meios de produção e distribuição de bens. Os socialistas acreditam que esse controle seja necessário para eliminar a competição entre as pessoas e para colocá-las em igualdade. O socialismo também é caracterizado pela ausência da propriedade privada. A idéia é que caso todos trabalhem, todos colherão os mesmos benefícios e prosperarão igualmente. Conseqüentemente, todos recebem parcelas iguais em lucro, cuidados médicos e outras necessidades.
Idealizadores mais famosos: Karl Marx e Engels
No meio da citação, tem um comentário da autora, assim:
“O capitalismo é a exploração, a injustiça social, a miséria, a agressão e a guerra. Nos seus mais de dois séculos de existência essas marcas inerentes á sua natureza estão bem visíveis. Os grupos económicos e financeiros, o grande capital e o vasto coro dos seus propagandistas e representantes políticos, tudo fazem para escamotear essa realidade e apresentar o sistema como o fim da história, mas a realidade é o que é e aí está, com um enorme estrondo, a mostrar a crise do capitalismo, que assume uma das maiores proporções de sempre.”
Sobre o socialismo, nada de comentários. A “a injustiça social, a miséria, a agressão e a guerra”, não existiram nem existem no socialismo, como é sabido e o António VIlarigues seria capaz de confirmar.Tal como o Louçã. Ou o Rui Tavares, por falar nisso.
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O que se responde a um anónimo que nos chama parasita, pelo facto de o incomodarmos?
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A continuar a teta a secar quemvai pagar a africanização?
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Para os distraidos Portugal não tem fronteiras, trabalhador não tem pátria e cabem sempre mais 30000 por ano que temos que cuidar com muito carinho e nada de racismos.Sim trabalham baratinho para o capitalista mas custam os olhos da cara ao contribuinte pelos impostos e pela insegurança.Expliquem-nos quem são os 350000 a RSI e que já recebe subsídio de desemprego…
Os internacionalistas socialistas nas suas várias versões que os paguem…
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Os construtores do império cá dentro depois de terem entregue o lá de fora estão contudo muito bem.Todos têm dinheiro, propriedades várias e muita sabedoria em manter o rebanho a pastar cada vez menos ração…
Mas que de um momento para o outro a coida pode ficar preta para eles pode…
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Nem imagina como se engana. O que dá é a clubes de futebol e outras coisas do género, só que não aparece no jornal porque não é em Lisboa nem o presidente é Santana Lopes.
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O problema, em termos práticos é saber que fatia do PIB (ou GNP?) vai para os impostos e outras contribuições. Em teoria, todo o produto poderia ser entregue ao Estado como imposto e este depois distribuiria consoante as necessidades. Seria o socialismo puro que creio que nunca existiu. Numa perspectiva mais pragmática, qualquer governo terá que saber até que ponto pode subir os impostos, pois a partir de certa percentagem as pessoas desistem de produzir (vg. um imposto de 95%). Acho que lá nas Repartições de Finanças chamam a isto o grau de anestesia fiscal do contribuinte. O que parece contraditório é que quanto mais “distribuição” houver menos inclinadas estarão as pessoas a “contribuir” pois todos querem sempre receber mais do que pagam.
Se a percentagem suportável da fatia dos impostos não atingir os níveis de receita que o Estado quer, como resolver? Pedir emprestado (solução apenas temporária por vezes escamoteada por via da inflação)? Reduzir a despesa pública? Aumentar o PIB? E como se aumenta o PIB, com estímulos ou trabalho forçado? A verdade é que com o sem chicote, os faraós lá construíram as pirâmides…
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Piscoiso disse
23 Junho, 2009 às 10:46 am
Não dei por nada.
—————————–
Outra coisa não seria de esperar ….
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O autor também não argumentou nada, por isso não tem de se queixar quando o acusam de umas aulas de Introdução à Economia.
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A verdade é que nós não temos um capitalismo ou um socialismo, bem delimitados e acantonados. Temos laivos de um e outro e basicamente adoptamos o capitalismo como modo de produção, com um mercado algo liberalizado mas condicionado por intervenções socialistas.
Assim, o modo como produzimos energia é maioritariamente socialista, com a EDP; o modo como produzimos serviços de comunicações é maioritariamente capitalista, mas com grandes fatias de socialismo, com a PT a concorrer, mas com uma regulação que pretende socializar.
O modo como produzimos alimentos é capitalista, mas com forte intervenção socialista da UE com as ajudas económicas e a regulamentação estatal.
O modo como cuidamos da saúde é maioritariamente socialista, com despesas de bradar.
O modo como educamos é maioritariamente socialista, com resultados medíocres.
O modo como transportamos coisas e pessoas, é maioritariamente capitalista, mas com grande influência estatal, nos meios aéreos e ferroviários.
O modo como as grandes empresas capitalistas de construção civil, sobrevivem é com as obras que o Estado lhes dá para fazer. Portanto, vivem da assistência social.
Nós temos o socialismo adaptado ao capitalismo, num sistema híbrido que se chama social-democracia.
Portanto, quanto falamos de capitalismo, por cá, estamos a falar de uma franja pequena de iniciativa privada cujo maios expoente pode ser um Belmiro de Azevedo ou um Américo Amorim.
São estes os capitalistas que temos?
Vou ali e já venho.
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Um povo que gosta de bons ordenados..como na Europa 🙂
…mas qual é o nível educacional e civilizacional da Europa e o nosso?
…porque é que em países como a Suíça, as ruas são limpas, os cidadãos são educados e civilizados e aqui em Portugal tudo insulta, tudo cospe para o chão, tudo atira lixo para o chão e há tanta falta de civismo??
Pois..realmente será que merecemos bons salários?!
“nunca se deve dar pérolas a porcos” já na bíblia dizia isto.
Posto isto todos percemos que é uma questão de revolucionar mentalidades, não o que os comunas ou reaças desejam – revolucionar no sentido de roubar. Revolucionar passando pela aposta na formação, na qualificação, na Educação e na INTELIGÊNCIA, não no chico-espertismo que é a matriz dos corporativismos.
Agora que apareceu em Portugal um Governo e um 1º ministro que foi ao cerne da questão – A FORMAÇÃO E A EDUCAÇÃO – o que é que os opositores e a maior parte da comunicação social fez??
Juntaram-se para um propósito comum: derrubar quem quer elevar o país para patamares com mais qualidade e mais modernidade. Um país que destrói os seus bons líderes é um país de feridas abertas que dificilmente as sarará, dificilmente terá sucesso, é um páis de permanente terra queimada dominado pelo poder dos corporativismos.
Não acordes não portuguesinho!!
Continua a morder quem te dá de comer e quem dá mais oportunidades aos teus filhos para terem um futuro com mais hipóteses num mundo cada vez mais globalizado.
(…a este propósito a forma como alguns tentam destratar Sócrates tem toda a similitude com o tratamente que deram a Mourinho quando ele estava no Fc.Porto. Enquanto esteve no Porto ganhou tudo o que havía a ganhar, levou o Porto a campeão europeu, elevou o nome de Portugal…mas “ninguém é profeta na sua terra”…e Mourinho foi enxovalhado pela nossa comunicação social e pelos seus “rivais” por puro ressabiamento e inveja.
..a partir do momento que abandonou o Fc. Porto..então passou a ser o melhor treinador do mundo)
P.S – não sou portista, mas não sou estúpida
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“A explicação seria mais longa do que estas breves linhas e, de facto, não disponho de tempo para tal.”
Temos um novo teorema de Fermat. Daqui a alguns séculos saberemos a verdade.
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ehehe, este “NP” anónimo é excelente.
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NP será abreviatura de Diana?
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Caty Waves.
Eu acho que sim, é votar no PS a forca toda.
“Ele que foi ao cerne da questao” está a ter imensos resultados.
Reforma na saude -> contestacao -> sai o ministro da saude e abandona-se a reforma
Reforma na educacao -> contestacao -> abandona-se a reforma, vamos seguir com uma “versao light”
O PS nao reformou absolutamente nada nos 4 anos em que fez governo, nao entregou nenhuma das promessas idiotas que fez (150,000 empregos? só se ele estivesse a falar de desempregos), está tingido de corrupcao, rebentou com um dos poucos sectores que funcionava em Portugal (Banca), e ainda assim, sem se perceber para onde está a ir o dinheiro, conseguiu aumentar a despesa e o déficit brutalmente para níveis historicamente nunca vistos.
O unico processo de convergencia que se está a observar em Portugal é o da convergencia ao Magreb… Em breve estaremos lado a lado com marrocos, tunisia, etc.
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COMER BROA…
Diz um puto espanhol para um puto português:
– Eu como chocolate e tu comes broa…
O puto português conta à mãe o sucedido e a mãe diz para ele dizer o
seguinte: Eu tenho o PS no governo e tu não tens…
No dia a seguir o puto espanhol volta a dizer ao puto português:
– Eu como chocolate e tu comes broa..
E o português respondeu:
– Eu tenho o PS no governo e tu não tens…
O puto espanhol foi para casa e disse à mãe o que o puto português lhe disse
e a mãe disse-lhe:
– Olha diz-lhe que não tens, mas que também vais ter!!!
No outro dia o puto espanhol disse:
– Eu como chocolate e tu comes broa..
Diz o puto português:
– Eu tenho o PS no governo e tu não tens…
Diz o puto espanhol:
– Não tenho mas vou ter…
Diz o puto português:
– Então vais passar a comer broa que te vais foder …
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A única coisa que o PS-Governo fez na educação foi transformar a escola ainda mais num depósito de adolescentes produzindo no máximo medíocres.
Se a escola estivesse entregue aos professores e os pais pudessem escolher a escola que quisessem e o Ministério de Educação deixasse de existir restando apenas exames nacionais como aferição, ficaríamos bem melhor.
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Click to access np3content
Exame do 9ºAno(no meu tempo isto era 4ºClasse)
“Em Moscovo, a Susana guardou alguns rublos, moeda russa, para comprar lembranças para os
amigos. Decidiu que as lembranças teriam todas o mesmo preço.
Verificou que o dinheiro que guardou chegava exactamente para comprar uma lembrança de
35 rublos para cada um de 18 amigos, mas ela queria comprar lembranças para 21 amigos.
Qual o valor máximo que poderia pagar por cada lembrança, com o dinheiro que tinha?
Mostra como chegaste à tua resposta.”
Via Insurgente http://oinsurgente.org/2009/06/23/ensino-de-excelencia-ou-uma-geracao-de-ignorantes-na-forja/#comments
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fabuloso!…
alguns tão preocupados com a falta de fundos para o social, mas não pretendem prescindir das suas remunerações e regalias generosas que o mesmo estado social não poderá repartir com os menos afortunados por diminuição de receitas…
já sabemos, senhores professores, incluindo os universitários, magistrados e outros gestores públicos, que o estado social é mau quando tenta repartir umas migalhas com os que têm dos ordenados e pensões mais baixos desta europa, certamente devido à generosidade dos empresários modelo que temos, e muito bom quando vos paga generosamente em comparação com o que recebem os outros…
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#9 – uma manhã no bloganço paga com dinheiro dos meus impostos e ainda reclamas a adjectivação parasita.
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“A teta do capitalismo está a secar”
Não seria melhor “A teta do socialismo está a secar” uma vez que o estado social é se tem alimentado do resultado das operações capitalistas?
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Paulo Nunes,
Qual é a origem das receitas do Estado?
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Segundo o Paulo Rangel as receitas do estado sao os fundos comunitários.
Segundo a Elisa Ferreira as receitas do estado sao o dinheiro do PS.
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João Miranda,
Independentemente de virem da UE ou dos impostos sobre empresas e particulares, em última análise a origem das receitas do estado vem do trabalho produtivo das pessoas.
Mas o “trabalho produtivo” não nasce do ar. Alguém tem que arriscar e investir na criação de estruturas que criem esse mesmo “trabalho produtivo”. E essas estruturas têm que ter condições para se manterem.
E é a manutenção dessas condições que se tem degradado, o que obriga muitas estruturas a fechar por não conseguirem manter as condições de criar e manter condições de “trabalho”.
Acaba-se as condições, acaba-se o tranaho. Acaba-se o trabalho, acabam-se as receitas.
A pergunta que fez, embora pertinente, é como perguntar “de onde vêm as maçãs”. O que os partidários de um estado mais social se esquecem é que, se não tratarem da árvore, não há maçãs para ninguém.
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E quem diz que o melhor agente para criar trabalho produtivo, para arriscar e para investir é o Estado? Quem diz que o melhor agente para a manutenção dessas condições é o Estado? Será que a história não ensina nada a ninguém?
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Ferreira (#27):
Pelo menos, tens um apelido de fundo: Anónimo.
Sobre a parasitagem, deves-me mais hoje do que te devo a ti…
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#19, 20, 21…
Lamento, sinceramente, não ter a mesma disponibilidade de tempo que os caros colegas de blog.
Ocupo a maior parte do meu tempo a trabalhar, mas agrada-me ver que os distintos colegas têm tanto tempo livre que acham estranho que alguém tenha que trabalhar e não possa discorrer longamente sobre temas tão complexos como a fiscalidade ou a economia de um país.
Ou então simplesmente não conseguem ver a complexidade destes temas e consideram que estes assuntos podem ser discutidos em meia duzia de linhas, onde ainda se conseguem encaixar uns quantos insultos ou insinuações para outros colegas de blog.
Aproveito apenas para vos dar os meus Parabéns pela vossa manifesta abundância em termos de tempo livre, algo de que eu não usufruo, não podendo deixar de achar estranho que, com tanto tempo disponível, não o estejam a aproveitar para outras actividades mais entusiasmantes, especialmente nesta altura do ano.
P.S.(1): Pizarro, tem toda a razão: “NP” realmente é ridículo, é uma autêntica covardia; já “Pizarro”, identifica-o claramente, já sei perfeitamente quem você é, um destemido que não se esconde de ninguém!
P.S.(2): Diana? Quem é a Diana?
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#32 FCR
“E quem diz que o melhor agente para criar trabalho produtivo, para arriscar e para investir é o Estado?”
Infelizmente, muita gente. Apesar de, como diz, a história já se ter encarregado de nos mostrar a realidade.
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Pelo que compreendo, a única maneira que o Estado tem conseguido manter o défice num nível relativamente estável tem sido por ter andado a subir impostos e vender terrenos a estrangeiros. Do que ouvi recentemente, algumas terras no Alentejo pertencem hoje a espanhóis. Seria possível dizerem-me mais casos concretos deste tipo de situações, e se possível, elaborar um pouco como é que este desgoverno ainda não rebentou ?
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#34:
O tempo para o blog em comentários ou noutra coisa, arranja-se como se arranja tempo para fumar um cigarro. Ou tomar um café.
Só palermas tipo #27 o não entendem.
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