“Mariquices da política” *
Este fim-de-semana realizou-se uma auto-designada “Marcha do Orgulho Gay”. Ou seja, um grupo de cidadãos que afirma preferir uma dada opção sexual desfilou por Lisboa para informar os transeuntes de que estão muito vaidosos por serem como são.
Sempre estranhei o sentido estético de quem exibe tão ruidosamente as suas predilecções sexuais. Mas, como é evidente para quem tenha visto as imagens, a estética nada tem a ver com aquilo – a questão é meramente política.
Sócrates, quando se julgava o vencedor antecipado das Legislativas, quis que o assunto, típico de franjas sociais avulsas, fosse travestido num tema nacional.
Agora, estou muito curioso em saber se Sócrates ainda quer colocar o ‘casamento gay’ como uma prioridade no seu programa eleitoral.

agora entendi porque de repente, caa passou a fazer uns postes meios estranhos como se fosse homofobico. Foi por causa do partido socialista. Está entendido. liberal liberal no social mas só enquanto não lhe serve para a politica. Faz parte do game!
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Receita para não dar em Gay !
Pela meia noite, vá a um galinheiro onde habite um bom galo com boa plumagem.
Arranque uma bela pena do rabo ao galo e guarde-a bem guardada !
Conclusão:
Quem tem pena do rabo, nunca será gay !!
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“um grupo de cidadãos que afirma preferir uma dada opção sexual”
signficará um grupo de masoquistas?
É que só se se for masoquista numa sociedade repleta de CAA’s é que ser gay ou lésbica é uma “opção” ou “preferência”
Vai estudar Biologia pah e deixa de escrever vergonhas destas.
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«agora entendi porque de repente, caa passou a fazer uns postes meios estranhos como se fosse homofobico»
Pronto! Foi rápido. A ‘polícia da tolerância’ já entrou na sua sanha inspectiva.
E o seu lema é: ‘quem está de acordo connosco é tolerante e modernaço – quem não o parece estar é homofóbico.
E, claro, tem intuitos tenebrosos e sinistros escondidos…
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«Vai estudar Biologia pah e deixa de escrever vergonhas destas.»
Esta é nova…
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ó caa. eu disse como se fosse
já não é a primeira vez que usa esta frase: Pronto! Foi rápido. A ‘polícia da tolerância’ já entrou na sua sanha inspectiva
deve ter pensado como ia responder à subita mudança do liberal que achava que a sexualidade de cada um é com cada qual e que são livres de se manifestar ou não.. e depois passar à fase do deixa-me ridicularizar estes caramelitos.
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Não se trata de estar de acordo ou não estar de acordo.
No caso da homossexualidade, o verbo que se aplica não é o verbo “optar” nem o verbo “preferir”, mas sim o verbo “ser”.
Uma diferençazita… coisa pouca
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6,
Está em erro.
Não sofri qualquer «subita mudança do liberal que achava que a sexualidade de cada um é com cada qual».
Precisamente por isso é que julgo execrável que cidadãos marchem pela rua anunciando a sua opção sexual – isso é, como diz, uma questão de cada um que é com cada qual…
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Há no entanto várias figuras, mais ou menos públicas, mais ou menos anafadas, mais ou menos liberais, mais ou menos esclarecidas, mais ou menos letradas, que insistem em não se confrontar com o que são. Mas isso é problema delas.
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«No caso da homossexualidade, o verbo que se aplica não é o verbo “optar” nem o verbo “preferir”, mas sim o verbo “ser”.
Uma diferençazita… coisa pouca»
Não quero entrar em querelas doutrinárias em questões que, aparentemente, jazem em enorme turbulência conceptual – até porque, como V. há pouco, de cátedra, me recordou, não estudei biologia…
Mas sempre direi que um liberal – daqueles a sério, os que assentam na ideia de que a Liberdade reside na escolha e não em fatalidades insindicáveis – dá sempre primazia à possibilidade de opção e à consequente responsabilização.
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“Não quero entrar em querelas doutrinárias em questões que, aparentemente, jazem em enorme turbulência conceptual”
Tá tudo dito. Estou esclarecido. E registo para a posteridade.
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«Há no entanto várias figuras, mais ou menos públicas, mais ou menos anafadas, mais ou menos liberais, mais ou menos esclarecidas, mais ou menos letradas, que insistem em não se confrontar com o que são. Mas isso é problema delas.»
Pronto! Chegou o segundo argumento clássico!
Primeiro o anátema de ‘homofóbico’. Depois a ameaça mal velada do tipo “tu também és, deves ser, só não tens coragem de o assumir”.
Comigo, caros senhores(as), isso não resulta.
Quando sou ameaçado tendo a fazer ainda pior.
E faço o que faço porque tenho a segurança suficiente de saber quem sou sem crises de identidade.
Tentem o ‘argumento’ seguinte…
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CAA
Escolheu ser heterossexual? Ou é uma fatalidade insindicável que encara com normalidade ? Foi suficientemente liberal para “dar o cu”, experimentar e depois fazer a sua opção?
É que se não optou pela heterossexualidade, toda a sua argumentação se esfuma…
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CAA,
não precisa de tantas justificações para se perceber que se pôs a jeito.
(tal como se aplica aos politicos que não conseguem fazer-se entender à primeira e necessitam de explicações posteriores, algo está mal)
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12. Presumir que o tal comentário lhe era dirigido PESSOALMENTE é responsabilidade apenas sua
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Dei com a referência a este blogue no Facebook, e ao texto de miserável qualidade com que nos brinda, que me merece os seguintes comentários:
1. a designada “Marcha do Orgulho Gay”, na qual não participei, por motivos de agenda, não se resume à insignificância de um desfile de um grupo de cidadãos que afirma preferir uma dada opção sexual;
2. é, antes, e muito mais, uma forma de afirmação de milhares (desconheço se o Correio da Manhã o informou bem, mas eram perto de 5.000) de pessoas, não por estarem vaidosas pelas suas opções sexuais (que não são opções), mas, e tão somente, porque é uma das formas de chamarem à atenção (dos transeuntes, e não só) de que, mesmo em 2009, existem discriminações intoleráveis, e formas de censura como a verborreia mental que decidiu aqui discorrer;
3. compreendo que sempre tenha estranhado o sentido estético de quem exibe tão ruidosamente as suas predilecções sexuais, mas estanho que ache ruidosas cerca de 5.000 pessoas; vá a Madrid, aqui tão perto, e veja o que é o som de mais de 2 milhões de vaidosos, para ver o que é a força do movimento gay contra as discriminações múltiplas;
4. claro que, inteligente como será, percebeu que a questão de fundo é política, e as pessoas estão ali, unidas, para demonstrarem que se podem unir em torno de causas como a igualdade no acesso ao casamento civil, entre outras;
5. José Sócrates, actual e futuro Primeiro-Ministro, não irá colocar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo no seu programa eleitoral, porque ele já faz parte; constituiu, aliás, uma das prioridades na sua Moção ao Congresso do PS, pelo que, a ser eleito, esta é uma das questões que ficará resolvida, de forma cabal, no início da próxima legislatura.
Estou convencido de que a ignorância é a maior inimiga deste país, e, infelizmente, uma das maiores doenças de que Portugal padece.
O texto que li é disso uma prova.
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ó seu amorim pergunte à drag queen do psd e ao cavaco, que são os que comandam a agenda.
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A liberdade de fazer marchas ou manifs não está vedada ao sexo.
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“Quando sou ameaçado tendo a fazer ainda pior.
E faço o que faço porque tenho a segurança suficiente de saber quem sou sem crises de identidade.”
a irracionalidade tem destas coisas, ou será o irracionalismo como diria um comensal deste blog.
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Isto tem mesmo que ser discutido assim?… tão rasteirinho?
Nesta estou de acordo com CAA , desfile? orgulho gay? porquê’
Se não é uma escolha de que se orgulham?
Se é ..que sejam felizes…e parem os exibicionismos!
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para quando uma roubalheira pride organizada pelos do costume.
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16,
disse tudo o que havia a dizer.
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«Escolheu ser heterossexual? Ou é uma fatalidade insindicável que encara com normalidade ? Foi suficientemente liberal para “dar o cu”, experimentar e depois fazer a sua opção?»
Tentando não relevar o seu típico propósito em escandalizar pela crueza da linguagem – método simplista e intelectualmente infantil -, vou-lhe tentar explicar algumas coisas elementares:
– Há escolhas que são naturais, i.e. que se compatibilizam naturalmente (de forma não construída) com as condições fisiológicas e com aquelas que resultam da educação, do meio envolvente;
– No entanto, estas não são ‘fatalidades’ – há sempre quem, apesar de tudo isso, faça opções distintas e até conflituantes com os factores que acima designei como naturais;
– Donde, considero que a condição heteressexual, homossexual ou outras, serão sempre, em última análise, resultado de opções e nunca amarras inevitáveis (como serão a morte e os impostos);
– Também é um erro lógico comum identificar a liberdade de escolha com a imperiosa necessidade de experimentação própria;
– A capacidade de abstracção, que existe em alguns de nós, permite-nos fazer um exercício de presunção quase inilidível acerca do resultado – sem precisão de envolvimento directo no acto;
– Por muito que tal o possa surpreender, um ser livre pode escolher sem ter de se envolver pessoal e directamente na matéria que é objecto da dita:
– ou seja, não tenho de praticar para saber se gosto ou não gosto, não tenho de fazer um tirocínio especializado para me compenetrar das boas e das más escolhas (para cada um);
– Assim acontece com quase todas as escolhas:
não tenho de matar para saber se sou ou não um assassino cheio de gosto e vontade;
não tenho de ter relações sexuais com um homem para saber se gosto ou não;
não tenho de provar de uma dada iguaria (comer moscas fritas ou gafanhotos estufados, por exemplo) para perceber se me deleita ou não;
não tenho de violar um menor para entender se estou ou não em condições de saber se me compraz a pedofilia;
não tenho de ensaiar um acto sexual com outros mamíferos ou , até, eventualmente com galináceos, para compreender se me satisfaz a bestialidade…
Espero que tenha sido suficiente.
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Don’t stop, till you get enough.
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compreendo a homosexualidade como uma opção (chamem-lhe gosto) de cada um… maior parte dos homosexuais que conheço, e conheço bastantes, não se distinguem dos heterosexuais, nem no trato nem na maneira de vestir ou de falar, são, básicamente, pessoas normais com gostos diferentes… também a maioria dos homosexuais que conheço nunca participariam numa “Marcha do Orgulho Gay”… assim como não conheço muitos heterosexuais que participassem numa “Marcha do Orgulho Macho”… aliás, recentemente, em conversa com um casal meu amigo (e coincidentemente do mesmo sexo) estes definiram as “Marchas do Orgulho Gay” do mesmo modo como eu as defino… uma paneleirice.
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CAA,
Com este post e os seus comentários está a mostrar uma desonestidade intelectual digna do Engenheiro Sócrates.
Ao mesmo tempo que prentende mostrar que encara com a mesma igualdade homosexuais e heterosexuais (quando diz que apenas desdenha as demonstrações públicas de “escolha” sexual e que a questão da “escolha” é simétrica para homosexuais e heterosexuais), não se inibe de fazer juízos de valor sobre a “escolha” homosexual.
Para si, quem é naturalmente homosexual e decide fazer a pouco natural escolha de se comportar como um heterosexual é concerteza digno de louvor por fazer as escolha que é “natural” para a educação e meio envolvente em que o CAA viveu! Independentemente da falta de naturalidadeque isso tenha para o indivíduo, quer por ter sido melhor educado que o CAA e respeitar diferenças, quer por ele ter nascido homosexual e isso determinar biologicamente que o que é natural para ele é diverso daquilo que é natural para a maioria.
Que bela demonstração de uma mente absolutamente fechada, conservadora e incapaz de imaginar nos outros uma condição diferente da nossa própria.
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Não há muito para comentar acerca deste texto.
Quando estamos em silly season futebolística e não há Benfica para comentar, o CAA precisa de temas que aticem alguem contra si, para se sentir vivo.
Manda umas bojardas sem grande sumo, e depois entretém-se na caixa de comentários, em êxtase incontido e surpresa mal fingida quando ouve sempre as mesmas respostas.
A técnica é velha.
Um post sobre o Benfica, vá lá Carlinhos!
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CAA,
“Espero que tenha sido suficiente.”
Comparar os homosexuais a assassinos, comedores de moscas e gafanhotos, pedófilos e zoófilos foi certamente o suficiente para o poder chamar com toda a propriedade HOMOFÓBICO!
Se não percebe que é homofóbico é porque provavelmente para além de homofóbico, é burro.
Se percebe que é homofóbico e insiste em fazer-se passar por um liberal moderno, é porque para além de homofóbico é mentiroso.
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Ricardo, essa não entendo… porque é que o comportamento do homosexual tem que ser diferente do heterosexual? há diferenças na educação ou no meio? e os asexuais? também existem, também têm que ter um comportamento diferente? ou um gajo porque é bicha tem que ser abichanado e tiquento? e uma lésbica tem que parecer um homem? não pode ser uma gaja boa e feminina? os piores chavões e disparates sobre a homosexualidade vem normalmente de uma pequena franja dos próprios… é triste…
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Eu não tenho nada contra as marchas da bicharada. Acho este tipo de eventos pitorescos e divertidos. Das fotos aqui publicadas, achei particular graça a uma, que mostra um cartaz com a seguinte frase: “homem verdadeiro leva no pandeiro”. Uma eloquente amostra daquilo que é uma marcha de protesto contra a discriminação, como afirmaram nestes comentários alguns militantes da causa.
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16,
“José Sócrates, actual e futuro Primeiro-Ministro (…)”.
Vade retro, ave agoirenta!
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28,
«Comparar os homosexuais a assassinos, comedores de moscas e gafanhotos, pedófilos e zoófilos foi certamente o suficiente para o poder chamar com toda a propriedade HOMOFÓBICO!»
V. não percebeu. Nada. Nem o teor do texto nem o sentido argumentativo que este visava atingir. E, temo bem, ainda que voltasse a tentar explicar-lhe-mais-devagar, V. voltaria a não entender.
Tudo o que o move é o insulto. O esforço em atemorizar.
Comigo não dá, já o avisei.
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Caodeguarda,
Eu não discordo de si. Eu disse “comportamento”, não disse “aparência”.
Um homesexual não tem que ter uma aparência diferente de um heterosexual. Não tem que ter uma aparência mais feminina. Mas tem certamente um comportamento diferente. Um homosexual envolve-se românticamente e mantem relacionamentos sexuais com pessoas do mesmo sexo. Este é um comportamento que um heterosexual não tem. Um homosexual não é um obcecado com mamas. Este é um comportamento que um heterosexual tem.
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O anónimo 27, que exibiu familiaridades comigo que não desvendo, disse:
«Um post sobre o Benfica, vá lá Carlinhos!»
Devo-lhe dizer que até os adeptos da agremiação encarnada revelam mais tolerância com quem não concordam do que estes militantes da causa da ‘SUA’ tolerância – a que ensina que só se deve ser tolerante com quem é como nós ou aceita tudo o que dizemos.
Esta ‘rapaziada’, na verdade, é do mais intolerante que já vi…
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João Costa,
«Das fotos aqui publicadas, achei particular graça a uma, que mostra um cartaz com a seguinte frase: “homem verdadeiro leva no pandeiro”. Uma eloquente amostra daquilo que é uma marcha de protesto contra a discriminação, como afirmaram nestes comentários alguns militantes da causa.»
Precisamente.
E se alguém numa manif. ostentasse um cartaz com os dizeres: “Homem verdadeira é o que nunca leva no pandeiro”???
Seria uma enorme intolerância, uma exibição de homofobismo, etc., não é verdade???
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1) Já não há paciência para as velhas e estafadas e sem sentido reclamações dos “militantes de causas” que alegadamente (na voz desses militantes) são fracturantes!!
Como nota o João Costa, supra, #30: “Das fotos aqui publicadas, achei particular graça a uma, que mostra um cartaz com a seguinte frase: “homem verdadeiro leva no pandeiro” – é, também e com certeza, um slogan fractuarnte e contra a discriminação…digo eu!!
2) Já agora, e a discriminação das mulheres e dos homens feios? E a discriminação dos anões? E a discriminação relativamente a quem se enche de piercings pelos outros que não gostam de sexo metálico? E…E…
3) Haja paciência, sobretudo para os reflexos condicionados, tipo pavlovianos, de todos aqueles que mal se fala de qualquer coisa que toque nas suas (deles) “causas fracturantes”, levantam-se como uma navalha de ponta e mola com o peseudo argumento da discriminação!! Confundindo-a com a liberdade de quem tem outras opções! Sublinho: opções! Ainda que contra o mais naturalmente fácil, como refere o CAA!! Opções como essa de se achar ou querer acreditar que “homem verdadeiro leva no pandeiro”!! Vá mas é ter respeito por si própria e pelas suas opções!
4) Quanto ao resto, este tipo de desfile folclórico é uma forma de contrariar aquilo que deve ser o comportamento mais inclusivo e não discriminatório (e liberal) que se deve ter: cada um faça (ou opte) pelo que quiser, de forma natural e descomplexada e ninguém tem nada a ver com isso!
5) E agora, quanto à pertinência política (é isso que está em causa), é obvio que o post é absolutamente certeiro!!
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Eu sou homofóbico assumido. E daí? não me posso manifestar?
Só os paneleiros é que se podem manifestar? Era o que faltava!…
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Supra, 36:
nº 1) fracturante e não “fractuarnte”
nº 3) pseudo e não, “peseudo”
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CAA,
“Esta ‘rapaziada’, na verdade, é do mais intolerante que já vi…”. “‘SUA’ tolerância – a que ensina que só se deve ser tolerante com quem é como nós ou aceita tudo o que dizemos.”
Deixe-me explicar-lhe uma coisa. Quando o CAA fala acerca das causas biológicas da homosexualidade como uma doutrina rodeada de turbulência conceptual, esquece-se que para quem é homosexual não há nenhuma turbulência nem nenhuma discussão teórica. Eu sou homosexual e sei que não é por opção. Não há opção.
Eu não tenho portanto que tolerar a sua “opinião” acerca de se essa opção existe ou não. Eu sei factualmente qual é a resposta certa. Compreendo que na sua cabeça possa ter dúvidas. Mas se as tem, pergunte.
Quando o CAA começa a emitir juízos de valor sobre uma opção que eu e tantos outros pretensamente fizemos, sem nunca a termos feito, e o faz nos termos em que o fez, é o CAA quem é extremamente ofensivo e intolerante. E era o que me faltava ter que ser tolerante perante a sua ofensa por respeito a uma opinião a que não tem direito. Não se pode opinar acerca da cor do céu. O céu é azul. Não se tem o direito de opinar que o céu é vermelho.
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Ó CAA,
aproveitar a auto-designada “Marcha do Orgulho Gay” para chegar a Sócrates, parece-me um exercício pouco habilidoso, e pouco imaginativo. Digo eu, não sei…
“Agora, estou muito curioso em saber se Sócrates ainda quer colocar o ‘casamento gay’ como uma prioridade no seu programa eleitoral.”
Ó CAA, faria mais sentido estar curiosíssimo em saber o que é que a MFL vai pôr no seu programa, dela, claro.
Esperava, um pouco, mais do CAA mas, a criatividade não é uma qualidade intrínseca.
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A minha tia Cruácia, leu este post e disse logo:
“O doutor Amorim está a dizer que o senhor Primeiro Ministro é paneleiro.”
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E não é?
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39 disse,
«Eu não tenho portanto que tolerar a sua “opinião” acerca de se essa opção existe ou não»
I rest my case.
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Boa malha!
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Piscoiso,
«A minha tia Cruácia, leu este post e disse logo:
“O doutor Amorim está a dizer que o senhor Primeiro Ministro é paneleiro.”»
Não o disse nem o insinuei. Nem isso me interessa.
Só falei de política – Sócrates avançou com o tema (quando as coisas pareciam correr-lhe bem) para atordoar a ‘direita’ numa lógica imitativa do pior que o zapaterismo trouxe.
Agora tudo mudou: será que Sócrates vai persistir nessa bandeira? É que corre o sério risco de dissipar muitos votos ao centro (onde as eleições se ganham e se perdem – que nunca é onde residem a franjas fracturantes).
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CAA,
Bem visto. É uma questão pertinente saber qual a importância que Sócrates dará ao orgulho gay, tema que tem tido altos e baixos no seu discurso. Será que teremos no programa do PS e, na linha do BE, a frase absolutamente genial “Não cabe ao Estado escolher quem ama quem”?. By the way, é óbvio que isso não cabe ao Estado.
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“I rest my case.”
Eu também. Acho que provavelmente, é todos os três.
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São os portugueses assim tão mesquinhos para deixar de votar numa pessoa por ele defender o casamento entre homossexuais? Porque é que os eleitores são tão subestimados quando já deram provas que não o devem ser? São os políticos, são os bloggers, são os jornalistas, tá tudo tolo.
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«São os portugueses assim tão mesquinhos para deixar de votar numa pessoa por ele defender o casamento entre homossexuais?»
Veremos…
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Há quatro anos, as questões económicas já dominavam o debate para as legislativas, mas as questões sociais tinham ainda mais relevância do que irão ter no debate que se está a gerar neste momento, pelo menos é o que penso. E há quatro anos, Sócrates e o agora governo do PS já mostravam a intenção de permitir o casamento entre homossexuais, os portugueses deram-lhe a maioria absoluta. Por isso, o PS vai perder muitos votos, mas penso que não será por isso.
No entanto, percebo perfeitamente a possibilidade do PS evitar essa questão, mas se o fizerem, é má estratégia e é o tal subestimar dos eleitores. Sinceramente, mais depressa votaria num político e num partido que demonstra coerência, do que num partido que se mostra mais interessado em se opor a tudo o que o governo faz, mesmo tendo eles próprios demonstrado as mesmas intenções quando estiveram no poder.
E a maioria dos portugueses pensa assim.
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Tiago,
“São os portugueses assim tão mesquinhos para deixar de votar numa pessoa por ele defender o casamento entre homossexuais?”
Acredito que a larga maioria dos Portugueses deixará de votar no Engenheiro Sócrates por tudo aquilo que ele fez durante os últimos anos e sobretudo por tudo aquilo que devia ter feito e não fez. Há coisas muito mais determinantes para o futuro a longo prazo do país do que este tema. Defender o casamento entre homosexuais neste momento acelera apenas um futuro inevitável para qualquer país civilizado e democrático.
Da mesma forma, acredito que nenhum homosexual deixará de votar no PSD pela manifesta ignorância e consevadorismo que Manuela Ferreira Leite apresenta neste ponto em particular. Há outras matérias, muito mais determinantes para o futuro a longo prazo do país, em que a Senhora sabe do que fala. Quando se vota num partido vota-se num pacote. É quase impossível estar de acordo com tudo.
Mas claro que quem é homofóbico verá aqui uma boa razão para deixar de votarno PS. É a pior das razões para deixar de votar PS. Mas esta, como todas as outras fobias, não tem nada a ver com racionalidade. Por muito que se tente disfarçar.
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Sendo o Primeiro Ministro de Portugal um “gay envergonhado”, na sua relação com o namorado turco ele é o elemento passivo ou activo?
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Ricardo,
pois, é isso que penso. O voto dificilmente poderá ser influenciado por uma questão deste género nesta altura. Só tenho pena que muitos partidos ainda não tenham percebido que esse tipo de discurso conservador já não é apelativo actualmente. Tenho pena que a questão do aborto tenha ficado em espera durante tanto tempo por o PSD ter feito coligação com o CDS/PP, e terei pena se Portugal tiver de esperar mais 4, 8 anos para permitir o casamento entre homossexuais, algo que deveria ser um acontecimento perfeitamente banal numa sociedade livre.
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Eu sou daqueles que optei por tirar lapas do nariz quando me da na real gana, e como eu ha-os aos milhares, e ninguem nos ve nas ruas a desfilar o orgulho de meter o dedo no dito.
os homossexuais que desfilam sao uma minoria que gosta de dar nas vistas, e dar a vistinha. e deixam a grande maioria dos que seguem essa tendencia bem mal vistinhos.
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«São os portugueses assim tão mesquinhos para deixar de votar numa pessoa por ele defender o casamento entre homossexuais?»
Orgulho-me de ser mesquinho.
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O que está em causa não é se nunca votariam em alguém que defenda o casamento entre homossexuais, uma vez que quem pensa assim situa-se normalmente num quadrante político onde ser contra tal pretensão é uma garantia. O que está em causa é se essa questão por si só tem o poder de mudar a intenção de voto.
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“- Donde, considero que a condição heteressexual, homossexual ou outras, serão sempre, em última análise, resultado de opções e nunca amarras inevitáveis (como serão a morte e os impostos)”
Muitos homosexuais gostariam que fosse assim (os miudos enforcados no Irão, etc), infelizmente, caro CAA, isso não é mesmo verdade, não é mesmo uma opçao,
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50, Tiago Órfão:
“E a maioria dos portugueses pensa assim”.
Essa conclusão deve ter sido tirada de alguma sondagem do Rui Oliveira e Costa.
Só pode.
Pontapé no cu, portanto.
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Não é uma conclusão, é uma convicção. Claro que quem prefere políticos sem ideias, sem uma visão do que pretendem para o país, que andam ao sabor da corrente, estão no seu direito, mas eu gosto de pensar que somos um pouco mais sérios que isto…
Por outro lado eu percebo que, actualmente, é difícil ver alguém na política portuguesa que faça algum sentido. Mas os votos brancos, os votos nulos e a abstenção são sempre possibilidades em aberto. Como disse ainda agora o Medina Carreira, “esta gente é um nojo”. Pois é.
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pois o palhaço do medina esta a bater-se a ministro das finanças, se não lhe derem o lugar apela ao voto em branco para favorecer a velha. será que o cavaco deixa?
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Muito poder pensa que tem a máfia gay. Esta malta do arco-íris é muito importante, não se esqueçam.
Pode-se criticar o Para, podemos bater na mãe, não comer a sopa ou dar pontapés no gato, pode-se ser ateu, podemos dizer mal de Alá e do seu profeta, podemos duvidar da virgindade de Maria ou da bondade da Madre Teresa, podemos falar horrores do Sr. Jorge Nuno, duvidar da honestidade do 1º Ministro, podemos criticar tudo e todos, mas manifestar a nossa antipatia (ou mesmo asco) por manifestações folclóricas, infantis e e patetas, – isso não podemos.
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http://watchingthewatchers.org/article/20918/burger-king-now-selling-blow-jobs
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O CAA tem toda a razão. Mas porque é que os homossexuais não fazem como as mulheres? São discriminadas desde sempre e não se juntam em manifestações. Imagine-se o que seria se as mulheres viessem todas para a rua exigir, por exemplo, remunerações iguais às dos homens quando desempenham as mesmas funções. Não vêm. E as pessoas como o CAA ficam com a ideia que vivem no século XXI quando, afinal, na prática, ainda não sairam da Idade Média. Ou pensam que é só no Irão? O que vale é que agora com a Ferreira Leite aos comandos vamos todos deixar esse tenebroso mundo das trevas. Vão ver.
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São tão modernos e sofisticados e depois resumem toda a sua identidade a “levar no pandeiro”. Parece-me um pouco redutor e adolescente. O argumento da experimentação também não colhe: já experimentou provar merda? ou injectar branca? pode ser que goste…
E há quatro anos, Sócrates e o agora governo do PS já mostravam a intenção de permitir o casamento entre homossexuais, os portugueses deram-lhe a maioria absoluta.
Aparentemente também já se esqueceram da votação de Outubro em que o PS inviabilizou as propostas do BE e PEV (salvo erro) em relação ao casamento gay.
E a suposta tolerância que tanto alardeiam para si próprios também me faz logo torcer o nariz. O que diria a “esquerda moderna” duma manifestação de orgulho branco? Ou de defensores da tourada ou da matança do porco? Ou de machos latinos em atitudes lascivas com mulheres em roupa interior, tipo filme softcore?
Pois, tolerantes sim, mas não tanto não é? É como o Bloco e afins, na sua ânsia desesperada em defender os árabes e depois calam-se bem caladinhos em relação à violência que exercem sobre as mulheres (esses já as podem tratar de forma degradante). A hipocrisia sempre me fez espécie…
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O CAA é simpatizante de uma agremiação desportiva. Orgulhosamente e publicamente publicita a sua fé na dita agremiação. Quando milhares de conterrâneos seus, também eles pertencentes à agremiação, se juntam para informar os transeuntes de que estão muito vaidosos por serem como são, e aos saltos exibem o seu desejo de ver uma outra cidade do país a arder, o CAA não vê nisso nenhum mal, antes uma manifestação muito liberal de liberdade.
Futebol (mesmo que ligado a violência) = bom
Sexo (natureza humana) = mau
Então está bem.
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O problema fundamental do liberalismo português e o de ser um liberalismo da treta. E para os liberais portugueses (da treta) o liberalismo resume-se ao dinheiro nas suas carteiras e ao seu círculo próximo de amigos e familiares. Para os mais bairristas o liberalismo abarca a cidade ou a região, e a corporação sócio-profissional. Mas fica por aí. Ser liberal não é só ter fé no laissez-faire, acreditar que há um loby de maricas, ter a liberdade de chamar pretos aos pretos e camionistas às femenistas, acusar a malta do bloco de andar sempre ganzada, fumar charutos no restaurante e arrotar a morcela cheia de colestrol, defender a liberdade dos bons rapazes do PNR se manisfestarem contra os maricas, os pretos e as femenistas, berrar pelo FCP, ir a Fátima de joelhos ou dizer que a senhora de Fátima é uma aberração, dizer que o Sócrates é fascista, o Portas populista e a Manuela uma tecnocrata. Pois então que os liberais sejam tudo isso, acho lindamente. Agora, que tal começarem a ser crescidinhos, e deixarem a hipocrisia em casa?
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È pá deixem lá o rapaz prometer alguns direitos a estes bichas e fufas, pode ser que tenha mais alguns votos pelo menos só parque estavam mais de 15 mil, sim já como ele diz o PS é um partido com liberdade de expressão
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caro CAA.
Os meus parabéns pelo post.
Tratou-se realmente de uma marcha gay,carregada de orgulho, mas com muito sentido politico, um piscar de olho ao governo em época de eleições.
A campanha já começou e em força.
VIVA PORTUGAL.
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Gay pride é um cataclismo fonético, e antes do mais homosexual não quer dizer bicha, que é muito camp.
As paradas de soi-disant gays representam-se a si mesmas, e não necessariamente todos os homosexuais.
Há quem goste de folclore, e lhe chame activismo. Há quem seja activo, e prefira a discrição.
Não vem mal ao mundo que os CAAs interpelem os cultores do pandeiro. Cada um com a sua semântica dissemina a causa, porque nestes tempos o que não é comunicado morre.
Por isso se a parada gay prestou um mau serviço aos homosexuais, que não se revêem nela,CAA prestou um bom serviço à causa homo, ao difundi-la.
Tal é a arma de dois gumes que os comunicadores, gostem ou não, usam. Podem tornar-se propagandistas involuntários. Ou seja as Ligas Contra o Álcool, por exemplo, fomentam mais bebedores.
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#52,
Olhe, Zé Preto, pra mim tanto pode ser passivo como activo. Paneleirices… Pois.
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67,
Uma coisa lhe garanto que o nosso liberalismo não significa: é o tal ‘levar no pandeiro’ que está no cartaz da foto…
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E portanto nada do que o CAA pensa acerca do assunto tem a ver com as suas convicções à priori (also known as “preconceitos”). É tudo consequência do cartaz que está na foto. De certeza absoluta que se o cartaz não estivesse lá, a sua opinião era outra.
CAA, siga o conselho do 67. É um conselho muito bom.
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#49
É o típico pensamento do “politicozeco” Português sobre o Povo que o elege, somos uns mesquinhos e andamos à procura de motivos para votar noutro partido qualquer…
Como se fosse preciso motivos e a classe política, já não se enterrasse o suficiente nos Media…
Portugal do Fado, Fátima e Futebol, não é o mesmo do 25 de Abril de 1974…Muita coisa mudou, excepto a ignorância da classe política!
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Afinal os defensores das manifestações gay, são como os judeus: não se pode criticar um judeu sem se ser acusado de anti-semitismo.
Aqui, como se vê pelo primeiro comentário, uma visão crítica do movimento gay, implica inevitavelmente que o observador e crítico seja homofóbico.
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Muito bom! um feiz começo de ano pra todo mundo
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