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Qual é o problema fundamental do país? (II)

29 Julho, 2009

A economia portuguesa pode ser dividida, grosso modo, entre um sector privado e um sector público. O sector privado é o conjunto de actividades económicas em que as transacções são totalmente voluntárias e cujos preços são fixados pelo livre jogo do mercado. O sector público é o conjunto de actividades económicas em que as transacções não são voluntárias e cujos preços são políticos. O problema fundamental do país é que o sector público está sobredimensionado.

26 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Julho, 2009 07:01

    socialismo do gamanço (cruz gamada)
    paga e não bufes

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  2. Piscoiso's avatar
    29 Julho, 2009 08:03

    “O problema fundamental do país é que o sector público está sobredimensionado…“.

    Também acho, a começar pelos investigadores em biotecnologia.

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  3. Pisca-o-coiso's avatar
    Pisca-o-coiso permalink
    29 Julho, 2009 09:02

    O problema fundamental do país é a excessiva intromissão do Estado nas actividades económicas. Isso provoca comportamentos aberrantes que se manifestam nas páticas de cunha, compadrio, nepotismo, partidarismo, tráfico de influências, etc., que só distorcem e atrofiam o desenvolvimento do país.

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  4. Joaquim's avatar
    Joaquim permalink
    29 Julho, 2009 09:17

    Caro João Miranda,
    Está sobredimensionado e demasiado centralizado. É mecessário Descentralizar, Autonomizar e Responsabilizar. D.A.R.
    Joaquim

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  5. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Julho, 2009 09:42

    e cujos preços são fixados pelo livre jogo do mercado

    também se dá o caso de serem fixados pelo gamanço e exploração dos fracos com baixos salários. Olha o caso do carapau é vendido a um preço muito superior ao da lota nos supermercados do Tios mais milionários do país. Dos reis da exploração.

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  6. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Julho, 2009 09:42

    O problema fundamental é que muitso poucos são latinfundiários e estão em todo o lado.

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  7. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Julho, 2009 10:18

    O problema fundamental do país é que já são mais de 6 anos com a propaganda negativa a tudo e a destruir toda a esperança, vontade de fazer e mudar, feita pelos blogs do contra e pelos jornais do contra. Todos os dias. Nunca mais é outubro para acabar com o fado. Ao menos que ganhem as eleições para deixarem de destruir a alma das pessoas.

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Julho, 2009 10:27

    O problema fundamental do país é a inactividade. O país está parado há espera das eleições e não houve ninguém que as antecipasse. As eleições deviam já estar a ser hoje. As eleições deviam ter sido antecipadas. Mas não. Vão haver eleições e 2!!!

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  9. bulimundo's avatar
    29 Julho, 2009 10:28

    Ás vezes uma música diz tudo…

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  10. Madre Tarada de Maçada's avatar
    Madre Tarada de Maçada permalink
    29 Julho, 2009 10:29

    O problema fundamental são os bloggers

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  11. bulimundo's avatar
    29 Julho, 2009 10:35

    Não meu caro são os mentecaptos dos políticos desde o século XIX…devem sofrer de um síndroma de diarreia mental…
    «O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Toda a vida espiritual, intelectual, parada. O tédio invadiu todas as almas. A mocidade arrasta-se envelhecida das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína económica cresce, cresce, cresce. As falências sucedem-se. O pequeno comércio definha. A indústria enfraquece. A sorte dos operários é lamentável. O salário diminui. A renda também diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder a burguesia… explora. A ignorância pesa sobre o povo como uma fatalidade. A intriga política alastra-se. O país vive numa sonolência enfastiada.»

    ( transcrição do início do primeiro livro das Farpas, escrito por Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão e publicado no dia 17 de Junho de 1871)

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  12. LUSITÂNEA's avatar
    LUSITÂNEA permalink
    29 Julho, 2009 10:54

    Enquanto todo o povo não tiver um cargo de “eleito” isto não se resolve…

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  13. lica's avatar
    lica permalink
    29 Julho, 2009 11:07

    Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonha, feixes de miséria, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia de um coice, pois que já nem com as orelhas é capaz de sacudir as moscas. […]“;

    temos
    “Um clero português, desmoralizado e materialista, liberal e ateu, cujo Vaticano é o ministério do reino, e cujos bispos e abades não são mais que a tradução em eclesiástico do fura-vidas que governa o distrito ou do fura-vidas que administra o concelho […]“;

    “Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavra, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo […]“;

    “Um exército que importa em 6.000 contos, não valendo 60 réis […]“;

    “Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo […]“;

    “A Justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara a ponto de fazer dela um saca-rolhas”;

    “Dois partidos monárquicos, sem ideias, sem planos, sem convicções […]“;

    “Um partido republicano, quase circunscrito a Lisboa, avolumando ou diminuindo segundo os erros da monarquia, hoje aparentemente forte e numeroso, amanhã exaurido e letárgico […]“;

    “Instrução miserável, marinha mercante nula, indústria infantil, agricultura rudimentar”,

    “Um regime económico baseado na inscrição e no Brasil, perda de gente e de capital, autofagia colectiva, organismo vivendo e morrendo do parasitismo de si próprio”;

    “Liberdade absoluta, neutralizada por uma desigualdade revoltante, o direito garantido virtualmente na lei, posto, de facto, à mercê dum compadrio de batoteiros, sendo vedado, ainda aos mais orgulhosos e mais fortes, abrir caminho nesta porcaria, sem recorrer à influência tirânica e degradante de qualquer dos bandos partidários”;

    “Uma literatura iconoclasta, – meia dúzia de homens que, no verso e no romance, no panfleto e na história, haviam desmoronado a cambaleante cenografia azul e branca da burguesia de 52 […]“;

    “E se a isto juntarmos um pessimismo canceroso e corrosivo, minando as almas, cristalizado já em fórmulas banais e populares […] teremos em sintético esboço a fisionomia da nacionalidade portuguesa no tempo da morte de D. Luís, cujo reinado de paz podre vem dia a dia supurando em gangrenamentos terciários.”

    GUERRA JUNQUEIRO 1886

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  14. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Julho, 2009 11:16

    ó lica, já nessa altura o país possuia guerras junqueiros que nada faziam e muito falavam. É uma praga e um modo de vida. Dize mal está na moda e pagam para isso.

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  15. Pisca-o-coiso's avatar
    Pisca-o-coiso permalink
    29 Julho, 2009 11:43

    “ó lica, já nessa altura o país possuia guerras junqueiros que nada faziam e muito falavam. É uma praga e um modo de vida. Dize mal está na moda e pagam para isso.”

    É pá, ó Anónimo, estás a dizer mal dos que dizem mal? Quem te paga?

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  16. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    29 Julho, 2009 11:55

    Tóu tentando encontrar a solução,
    Isto de PROBLEMAS, não interessa a ninguem.
    Talvez até a culpa seja da cabrinha, ela ma que fugiu outra vez.

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  17. Desconhecida's avatar
    Rxc permalink
    29 Julho, 2009 12:12

    Então mas queremos voltar ao tempo dos censores? Afinal há muito tuguinha esquerdalha que aprecia o “respeitinho”. Quem diria, eheheh…

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  18. Desconhecida's avatar
    DvdMS permalink
    29 Julho, 2009 12:29

    O problema fundamental do país é esta mentalidade http://bosquejar.blogs.sapo.pt/5107.html

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  19. Desconhecida's avatar
    DvdMS permalink
    29 Julho, 2009 12:31

    Mais do que sobredimensionado o sector público é um incompetente.

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  20. e-ko's avatar
    29 Julho, 2009 12:42

    JMiranda,

    já lhe disse a si e à Helena dos inTrojans que são demagogos e intelectualmente desonestos, porque repetem sem fim as mesmas receitas – depois são os outros que têm cassetes na goela – mas quando aparece na imprensa que não pode ser acusada de vendida, em ocorrência o “i”, que saiba, o Martim Avilez é mais centro direita, e publicaram ontem um estudo que contraria tudo o que tem sido escrito neste blog, e que é retomado hoje no público que não pode também ser acusado de “complaisance” com o actual governo:

    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393696&idCanal=12

    é só para informação. os leitores deste blog merecem algum respeito pela sua inteligência, pelo menos, aqueles que ainda não ficaram mergulhados nas trevas da fé cega!

    faça um esforço para ser credível!

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  21. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    29 Julho, 2009 13:33

    “O problema fundamental do país é a inactividade. O país está parado há espera das eleições”

    O que demonstra como os políticos têm demasiado Poder. É altura de tirá-lhes esse poder com limites Constitucionais aos impostos e á Dívida Pública.

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  22. Desconhecida's avatar
    Zé Leitão permalink
    29 Julho, 2009 16:39

    O sector público, sector fundamental de um Estado, está é mal gerido cá em Portugal.
    Aparentemente é mal gerido de propósito por PS e PSD.

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  23. Desconhecida's avatar
    Zé Leitão permalink
    29 Julho, 2009 16:46

    #11

    Bulimunda, viva! 🙂

    Por tudo isso a malta adora entreter-se com o folclore dos políticos, da “comunicação social” e do futebol.

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  24. Desconhecida's avatar
    Zé Leitão permalink
    29 Julho, 2009 16:58

    #20

    Mas pensa que todas as pessoas que aqui vêm são estúpidas??!
    Esse estudo é uma treta monumental, é o mais próximo de uma feze humana, pelo menos da maneira como está apresentado/noticiado.
    É tão nítida, óbvia, evidente, entra pelos meus olhos a dentro a manipulação dos números que até assusta.
    É aquela estória de, se eu durante 10 anos gastar, nos primeiros 9 anos um valor de 100 em cada ano, e se, no último ano gastar 10000, a média de gastos em 10 anos será de…………1090/ano !!
    E/ou vice-versa.

    Espectáculo!
    As análise têm que ser sérias, o que vai sendo uma raridade.

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  25. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Julho, 2009 20:42

    lembrei-me agora de juntar dois problemas e dar-lhe uma solução : falta de filhos , excesso de estado – tenham filhos os empregados do estado. é justo que quem mais lucra com a existência de estado , se sacrifique reproduzindo-se à grande para ele , o deus pai , non?

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  26. Desconhecida's avatar
    Francisco Viana permalink
    31 Julho, 2009 00:45

    Mais privatizações, menos estado, a cassete do costume mas esta não é comunista é neoliberal.
    E em relação ao Serviço Nacional Saude o que defende este blog, totalmente privado como nos Estados Unidos, quem não tem morre, é isso que defendem?

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