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Canduras pouco ingénuas

20 Agosto, 2009
by

O jornal ‘i’ revela que a inevitável Dra. Cândida Almeida escolheu para auxiliar a investigação do Freeport um antigo colaborador de José Sócrates quando este era ministro do ambiente, Manuel Pinheiro, na qualidade de perito em matéria ambiental.

Esta notícia só vem comprovar que a Dra. Cândida Almeida gosta excessivamente de brincar com os portugueses mas não brinca em serviço quando está em jogo a sua carreira.

54 comentários leave one →
  1. Aires Vilela permalink
    20 Agosto, 2009 19:08

    A pouca vergonha continua triunfante.
    Nunca mais chega o 27 de Setembro, para começar a varredura que se impõe…

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  2. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 19:18

    Desconfio que na altura eram todos colaboradores de José Socrates porque todos os do ambiente trabalham para o governo. Vai ser um bocado dificil encontrar um ambientalista que não trabalhe para o governo. Talvez aquele do Gaia? Se calhar era melhor ir buscar aquele do milho verde.

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  3. 20 Agosto, 2009 19:51

    #2.
    Desconfio que na altura eram todos colaboradores de José Socrates porque todos os do ambiente trabalham para o governo

    Que opinião tão interessante.
    E o anónimo? Para quem trabalha?

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  4. Pi-Erre permalink
    20 Agosto, 2009 19:56

    Quem faz uma peritagem também poderá fazer uma piratagem. Ou não?

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  5. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 20:02

    deve haver alguém disponível no partido dos verdes

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  6. José permalink
    20 Agosto, 2009 20:07

    Concordo que isto é um escândalo, mas não subscrevo o apontamento final.

    A Cândida de Almeida não precisa de fazer fretes para ascender na carreira. Já lá está e dali só para o STJ, o que duvido muito possa suceder.

    Portanto, o problema é simplesmente mais prosaico: esta senhora não se importa em dar uma imagem de isenção. Temo até outra coisa bem pior: não sabe sequer mostrar isenção porque acha que esta escolha não contenderá com isso, o que é grave.

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  7. 20 Agosto, 2009 20:24

    Não há palavras para qualificar a senhora.

    É o total escândalo o PGR não a ter já demitido.

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  8. 20 Agosto, 2009 20:36

    Eu não vou acusar a dona Cândida sem a ouvir primeiro.
    Mesmo que não fosse Cândida.

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  9. José permalink
    20 Agosto, 2009 21:00

    A senhora Dona Cândida não pode ser demitida, porque a função que exerce ( directora do DCIAP) é um cargo para que foi nomeada pelo CSMP ( Conselho SUperior do MP). Exerce o cargo por período fixado, renovável pelo mesmo CSMP e pode apresentar-se um paralelo: o de Lopes da Mota. COm uma diferença: este foi indicado pelo CSMP e nomeado efectivamente pelo Governo, mas continua a depender disciplinarmente do PGR e do CSMP. Neste aspecto, tal como a Cândida.

    A única forma de afastar a senhora dona Cândida é instaurar-lhe um processo disciplinar por infracção desse género e mesmo assim, seria difícil. Não seria certamente por escolher um perito que não tem condições de isenção adequadas.

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  10. José permalink
    20 Agosto, 2009 21:00

    Piscoiso: e o João Guerra? Também vale a mesma ordem de pruridos de presunção?

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  11. Zeca permalink
    20 Agosto, 2009 21:16

    Viva CAA! Finalmente descobriu que há gente bem pior que MFL e já rema para o lado certo!

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  12. 20 Agosto, 2009 21:20

    Mr. CAA,

    Bom post. Sem canduras. Na mouche !

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  13. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 21:44

    “…escolheu para auxiliar a investigação do Freeport um antigo colaborador de José Sócrates quando este era ministro do ambiente…”

    e qual é o problema? chafurdice eleitoral, alguém tem que fazer o trabalho.

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  14. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 22:13

    “e qual é o problema? chafurdice eleitoral, alguém tem que fazer o trabalho.”
    Chafurda tu, porco de merda!
    Nem toda a gente é da tua laia!

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  15. 20 Agosto, 2009 22:18

    desde que certificou – numa “investigação” relâmpago – a licenciatura dominical do “engenheiro” que se percebe qual é a competência e isenção da dona cândida…
    muito bem apoiada pelo chefe monteiro a quem se pode agradecer que o sócrates chegue a eleições sem ser incomodado… nem pelas pressões nem pelo freeport…

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  16. 20 Agosto, 2009 22:32

    Não apoio os piratas da Somália. Mas, entre eles e certos personagens e personalidades da vida portuguesa que decidem rumos e ‘casos’, prefiro de longe os somalis ! E estes são festivos, cristalinos no que fazem, ao contrário da falsa sisudez, opacidade, isenção e ‘competência’ tuga.

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  17. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 22:35

    chafurdar não oficial – medida 1 do manual de guerrilha leitoral

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  18. 20 Agosto, 2009 22:40

    Não há um link para a notícia?

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  19. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 22:40

    “Não apoio os piratas da Somália.”
    não é isso que transparece dos elogios que te fazem aqui.

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  20. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 22:47

    Segundo diz o José, essa senhora não pode ser demitida?
    Que raio de país inventámos?
    Demite-se um Primeiro Ministro e um governo porque um Secretário de Estado do Desporto falou mal dele, e não se pode demitir uma trapalhona da justiça?

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  21. 20 Agosto, 2009 23:07

    Ora aí está! O CAA está a libertar-se da paralisia das últimas semanas. Já não era sem tempo.

    Esta candinha é de facto um fenómeno muito frequente nos “foncionários” tugas. O famoso “a culpa não é minha, limito-me a cumprir ordens”. Venham essas ordens de onde vierem…

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  22. 20 Agosto, 2009 23:19

    COMUNICADO

    1. Em 13 de Março de 2007, um ilustre Advogado denunciou ao Senhor
    Procurador-Geral da República um crime de falsificação de documento
    autêntico, envolvendo a licenciatura em engenharia civil na UNI –
    Universidade Independente de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
    2. O Senhor Procurador-Geral da República nomeou, por despacho de 30
    de Abril de 2007, a Procuradora-Geral Adjunta Maria Cândida Almeida
    para dirigir o respectivo inquérito e a Procuradora-Adjunta Carla Dias
    para a coadjuvar.
    3. No decurso do inquérito foram determinadas e realizadas vinte e
    nove diligências, das quais vinte e sete inquirições, duas buscas e
    recolha de variada documentação proveniente da Câmara Municipal da
    Covilhã, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto
    Superior de Engenharia de Lisboa, Direcção-Geral do Ensino Superior,
    Inspecção-Geral do Ensino Superior e Ordem dos Engenheiros.
    4. Da análise conjugada de todos os elementos de prova carreados para
    os autos resultou não se ter verificado a prática de crime de
    falsificação de documento autêntico, p. e p. pelo art.º 256º, n.º 1 e
    n.º 3, do Código Penal, na modalidade de falsidade em documento, ou de
    crime de uso de documento autêntico falso, p. e p. pelo citado
    preceito, n.sº 1, al. c) e 3, envolvendo a licenciatura em engenharia
    civil de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
    5. Em consequência, determinou-se o arquivamento dos autos nos termos
    do art.º 277º, n.º 1, do Código de Processo Penal, por despacho
    exarado em 31 de Julho de 2007.
    A PROCURADORA-GERAL ADJUNTA
    __________________
    (Maria Cândida Almeida)
    A PROCURADORA-ADJUNTA
    ___________________
    (Carla Dias)
    http://www.pgr.pt/portugues/grupo_soltas/noticias/COMUNICADO.pdf

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  23. Anónimo permalink
    20 Agosto, 2009 23:29

    deste lado temos caldeirada de babuínos.

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  24. 21 Agosto, 2009 00:02

    Quem se mete com Sócrates… leva.

    Não se conhece ainda o leque de manigâncias de todo o processo mas Zé Eduardo Moniz acaba de arrecadar 3,5 milhões para dar corda aos sapatos e ir pregar para outra freguesia.
    Virão agora a lume 2 mil histórias diferentes a justificar a saída de Moniz, claro que nenhuma delas associando esse facto a pressões vindas do PM que temos.
    Mas todos os não-estúpidos sabemos que essa saída se fica a dever APENAS à actuação de Moniz, por dar cobertura às investigações que a TVI tem levado a efeito sobre o Freeport.
    Independentemente do resultado desta investigação – que não será nenhum, como é costume – é preciso recordar que se não fosse a TVI não havia nenhum arguido neste processo. Assim o declarou pública e repetidamente a inacreditável procuradora Cândida Almeida que ainda não foi demitida de funções por Pinto Monteiro.
    E neste momento já há 6.
    Todos os envolvidos e sinalizados pela polícia britânica excepto Sócrates, que é APENAS a peça fulcral e o motivo de todo o “negócio” de que já há 6 suspeitos.
    E palpita-me que, com a desistência da TVI da investigação – que deveria ter sido levada a efeito pela polícia – o carro morre por aqui.
    Ficamos com 6 arguidos e todos eles absolvidos.
    http://www.joaotilly.weblog.com.pt/arquivo/272062.html

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  25. José permalink
    21 Agosto, 2009 00:28

    Sobre Cândida de Almeida:

    “O Conselho Superior do Ministério Público, na sua reunião de hoje, aprovou a proposta de provimento da Procuradora-Geral Adjunta Maria Cândida Almeida no preenchimento do lugar de directora do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal).
    Lisboa, 31 de Janeiro de 2001”

    Está lá há mais de oito anos. Antes esteve Daniel Viegas Sanchez, que passou depois para a Administração da SLN.

    O DCIAP funciona na dependência da PGR e portanto do PGR, actualmente Pinto Monteiro. É este quem pode nomear o director do DCIAP. Poderá demitir?

    Não porque o PGR não é a PGR. Esta compreende o PGR e ainda o CSMP e ainda outros departamentos ( como o Conselho Cosultivo).
    Portanto, o PGR tem de submeter-se à PGR e não pode demitir a directora do DCIAP ( nem o Lopes da Mota), pela seguinte razão:

    Os magistrados são inamovíveis ( não podem ser deslocados para este ou aquele serviço só por vontade do PGR ou até do CSMP). Por isso, para que Cândida de Almeida saia do lugar é preciso que o CSMP aprecie a conveniência disse e principalmente avalie factos que assim o permitam em termos disciplinares.

    Ora a senhora é mesmo muito bem comportadinha. Logo…aguente-se.

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  26. José permalink
    21 Agosto, 2009 00:29

    O lugar de director do DCIAP não é um lugar político. Tal como o do Eurojust também não é. Confuso?

    Mas é assim.

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  27. 21 Agosto, 2009 00:34

    Respeitem a mulher que esta em menopausa e seca..

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  28. José Manuel Santos Ferreira permalink
    21 Agosto, 2009 01:34

    Pois sim
    Eu se estivesse a fazer uma averiguação tinha de me rodear de gente competente e conhecedora
    Se calhar, penso eu de que, exitava muito ir buscar o bronco do Sevinate (isto é nome ou alcunha ??)

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  29. José Manuel Santos Ferreira permalink
    21 Agosto, 2009 01:45

    20.8 09.00 am
    21.8 12,28 am
    21.i 12,29 am

    Por amor de deus
    Fechem a porra do WC da loja
    Não é por nada
    É o cheiro a cáca salazarenta, da fossa de Santa Comba Dão

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  30. 21 Agosto, 2009 01:52

    Sol: «Freeport: depósitos avultados por explicar»

    A investigação judicial ao caso Freeport descobriu depósitos de 200 mil euros, em 2002, nas contas bancárias de Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza, então dependente do ministro do Ambiente, José Sócrates
    http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/sol-jornal-sol-quiosque-jornais-revista-imprensa-tvi24/1083631-4555.html

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  31. 21 Agosto, 2009 01:55

    «No passado dia 13 de Junho, Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República, à pergunta do
    Expresso sobre Quem decide a permanência [de Lopes da Mota] é o Governo?, respondeu que
    “Quem há-de decidir é o Governo que é quem o nomeia.”

    Esta posição do Procurador-Geral, embora óbvia para quem tenha senso e conheça o processo
    de designação dos representantes nacionais no Eurojust, contraria frontalmente todas as
    declarações que, sobre o mesmo assunto, foram sendo proferidas pelos hierarcas da ainda
    maioria socialista.
    Senão vejamos:
    Em 12 de Maio de 2009, Alberto Costa, Ministro da Justiça, declarava que “É sob a
    iniciativa do procurador-geral da República” que o Governo intervém na nomeação do membro
    nacional do Eurojust.
    No dia seguinte, a 13 de Maio, seria o próprio Primeiro Ministro a dizer, no Parlamento,
    que “a iniciativa da nomeação do membro nacional do Eurojust é do Procuradoria-Geral da
    República”, sendo ainda mais explícito numa resposta a Paulo Rangel: “Disse o Sr.
    Deputado que é ao Governo que compete agora decidir se o Procurador Lopes da Mota pode ou
    não pode intervir. Desculpe, Sr. Deputado (…) essa matéria é da competência do Sr.
    Procurador-Geral da República.”
    Para não variar, no dia seguinte, a 14 de Maio, Alberto Martins, líder parlamentar do PS
    sustentava, com invejável impassibilidade, que “Defender neste momento a demissão do dr.
    Lopes da Mota é desautorizar o PGR e, se isso fosse por proposta do Governo, o que não é,
    seria o Governo a sobrepor-se ao processo de natureza judicial que está em curso”.
    Volvidos quatro dias, a 18 de Maio, para confundir ainda mais os Portugueses, Luís Amado,
    Ministro dos Negócios Estrangeiros sustentou que Lopes da Mota “tem toda a legitimidade
    de continuar a desempenhar essas funções”[no Eurojust], além de que “Cabe à organização,
    ela própria, verificar em cada circunstância e em cada momento se estão ou não reunidos
    os requisitos para que um determinado titular se mantenha em funções”.
    A ver se eu percebo:
    Para o Procurador-Geral a responsabilidade é do Governo
    Para o Primeiro-Ministro, o Ministro da Justiça e o líder parlamentar do PS, a
    responsabilidade é do Procurador-Geral.
    Para o Ministro dos Negócios Estrangeiros, a responsabilidade é do Eurojust.
    Para os Portugueses é apenas (mais) um caso de falta de vergonha e de falta de Verdade…
    http://www.31daarmada.blogs.sapo.pt/2747211.html?mode=reply#reply

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  32. José Manuel Santos Ferreira permalink
    21 Agosto, 2009 01:58

    Claro, ministro de Sócrates a fazer esses depósitos…!!!!

    Todos nós, mas todos, vamos perguntar e os depósitos do Sócrates ?????

    Sim, não me digam que, não há depósitos nas contas do Sócrates ???

    Brincamos ou quê ???

    Já agora
    Não oiço falar do Smith, o tal do CD
    Já fugiu ????

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  33. 21 Agosto, 2009 02:05

    Freeport: polícia britânica estará condicionada

    Britânicos acreditam que este caso tornou mais difícil o combate à corrupção na Europa

    O envolvimento do primeiro-ministro português no caso Freeport está a paralisar a acção
    da polícia britânica, segundo o Times Online.

    Os britânicos acreditam mesmo que este caso decapitou o Eurojust e tornou mais difícil o
    combate à corrupção na Europa.

    Exemplo disso é a falta de colaboração das autoridades britânicas, já que a TVI sabe que
    estas se têm negado, repetidamente e alegando várias desculpas, a fornecer às autoridades
    portugueses informações sobre fluxos financeiros do Freeport para offshores.

    Recorde-se que o Serious Fraud Office, responsável pela investigação em Inglaterra, não é
    hierarquicamente independente, antes responde ao governo de Gordon Brown, o «colega» de
    José Sócrates na Internacional Socialista.
    http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/freeport-britanicos-socrates-serious-fraud-office-tvi24-eurojust/1073580-4555.html

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  34. 21 Agosto, 2009 02:07

    # 32

    Offshores.

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  35. 21 Agosto, 2009 02:17

    Empresa da mãe de Sócrates citada no processo de corrupção na Amadora

    A empresa da mãe do primeiro-ministro, que está a ser investigada no âmbito do Freeport,
    surge envolvida num processo de corrupção na Câmara da Amadora, o qual abarca outras
    figuras relevantes do PS

    A equipa que está a investigar o caso Freeport suspeita que José Paulo Bernardo Pinto de
    Sousa, primo do primeiro-ministro, possa ser o parente que o arguido Charles Smith acusa
    de ter sido o receptor das ‘luvas’ alegadamente entregues a Sócrates para conseguir o
    licenciamento do projecto de Alcochete.

    José Paulo Bernardo está também referenciado num outro processo, que desde 2001 corre no
    Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), onde se investigam indícios
    de tráfico de influências, corrupção, financiamento a partidos e branqueamento de
    capitais, e que tem como figura principal o actual presidente da Câmara da Amadora,
    Joaquim Raposo.

    Raposo é um dos vários suspeitos deste vasto processo, cuja investigação se tem arrastado
    apesar de já terem sido constituídos oito arguidos. Em causa, soube o SOL, estão os actos
    ilícitos praticados por uma rede de pessoas ligadas à Câmara da Amadora e a empresas de
    construção civil, e que envolve também elementos da Direcção Regional de Ambiente e
    Ordenamento do Território, a que presidiu Fernanda Vara.

    Esta arquitecta – uma das arguidas no processo da Amadora – integrou a comissão que deu
    parecer favorável ao Estudo de Impacto Ambiental que permitiu o licenciamento do projecto
    Freeport, em Alcochete.

    Nas buscas desencadeadas pela Polícia Judiciária, em 2004, às empresas suspeitas neste
    processo e a vários serviços da Câmara da Amadora, o computador do presidente, Joaquim
    Raposo, foi um dos que mais provas deu aos investigadores. Foi aqui, soube o SOL, que
    surgiu a referência à Mecaso – uma das empresas de Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe
    de José Sócrates, e José Paulo Bernardo, o primo de quem agora se suspeita.

    Joaquim Raposo, que o SOL não conseguiu contactar antes do fecho da edição após várias
    tentativas, ao ter conhecimento da notícia afirmou que «o único computador que foi levado
    era o do presidente da Assembleia Municipal, António Preto», e não o seu.

    Confrontado com uma escuta que existe no processo, o presidente da Câmara de Amadora
    adianta ainda que «nunca» ouviu falar da MECASO nem conhece o primo do primeiro-ministro.
    «Logo, não lhe podia ter telefonado», afirma.

    Em relação a Fernanda Vara, Raposo diz apenas ter tido contacto enquanto autarca, para
    lhe «pedir alguns pareceres».

    http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=131046

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  36. 21 Agosto, 2009 02:19

    As autoridades inglesas e (quiçá) portuguesas têm as provas, decerto. O problema é que estão impedidas de actuar. Parece óbvio.

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  37. 21 Agosto, 2009 02:22

    Polícia investiga empresas de mãe e irmão de Sócrates
    Por Felícia Cabrita

    A equipa de magistrados do ‘caso Freeport’ e a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal estão a
    investigar a empresa Mecaso que tem, entre os sócios fundadores, Maria Adelaide Carvalho
    Monteiro, mãe do primeiro-ministro, José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo de José
    Sócrates, e um cidadão inglês de origem indiana

    A Mecaso, sociedade gestora de participações sociais, foi constituída a 12 de Fevereiro
    de 1999, ainda José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente e corria o inquérito da
    Cova da Beira, onde chegou a ser suspeito de ter favorecido o consórcio que ganhou o
    concurso do aterro, mas os autos que se lhe referiam acabaram por ser arquivados pelo MP.

    Por coincidência, foi nesse ano do concurso que Sócrates comprou o andar onde vive em
    Lisboa, no edifício Heron Castilho. E também Maria Adelaide vendera a sua casa em Cascais
    e comprara um apartamento no mesmo edifício.

    Em 1999, Maria Adelaide enveredou – com a família do ex-marido, Fernando Pinto de Sousa –
    pelo caminho empresarial. Os sócios são o sobrinho José Paulo Pinto de Sousa (muito
    chegado a Sócrates) e Matt Merzougui, com os quais monta a holding Mecaso, com sede na
    Travessa Nova de S. Domingos, à Praça da Figueira, em Lisboa.
    http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=130355

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  38. 21 Agosto, 2009 02:26

    Sobre a mamã de senhor Primeiro-ministro [alegada carta alegadamente identificada]

    “Exmos senhores directores dos jornais CORREIO DA MANHÃ e 24 HORAS

    ASSUNTO: Pedido de esclarecimento.

    Reportando-me às notícias publicadas pelos jornais em epígrafe, em 31.01.2009, sobre o
    processo FREEPORT, venho pedir-vos que me esclarecessem, pois que, com os elementos
    facultados, a confusão é enorme.
    Refiro-me à mãe do sr 1º ministro, D. MARIA ADELAIDE DE CARVALHO MONTEIRO.
    – Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa, “viveu modestamente em Cascais como
    empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis…”.(Jornal 24 Horas) Admitamos que,
    na sequência do divórcio ficou com o chalet (r/c e 1º andar) cuja fotografia se reproduz
    (Correio da Manhã).
    Admitamos ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp, o fez
    com o produto da venda da vivenda referida, feita nesse mesmo ano de 1998.
    Ainda nesse mesmo ano, declarou às Finanças um rendimento anual inferior a 250€.
    (Correio da Manhã), o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior, nem da
    Segurança Social nem da CGA.
    Entretanto morre-lhe o pai (Júlio Araújo Monteiro) que lhe deixa “uma pequena fortuna, de
    cujos rendimentos em parte vive hoje” (24 Horas).
    Porque neste momento, aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo
    público que faz a gestão do orçamento da Segurança Social) uma pensão superior a 3.000€
    (Correio da Manhã), seria lícito deduzir – caso não tivesse tido outro emprego a partir
    dos 65 anos – que, considerando a idade normal para a pensão de 65 anos, a mesma lhe
    teria sido concedida em 1996 (1931+ 65).
    Só que, por que em 1998 a dita pensão não consta dos seus rendimentos, forçoso será
    considerar que a partir desse mesmo ano (1998) desempenhou um lugar que acabou por lhe
    garantir uma pensão de (vamos por baixo) 3.000€.
    Abstraindo a aplicação da esdrúxula forma de cálculo actual, a pensão teria sido
    calculada sobre os 10 melhores anos de 15 anos de contribuições, com um valor de 2%/ano e
    uma taxa global de pensão de 80% .
    Porque a “pequena fortuna” não conta para a pensão; porque o I.F.S.S. não funciona como
    entidade bancária que paga dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos); porque
    em 1998 o seu rendimento foi de 250€; para poder usufruir em 2008 uma pensão de 3.000€,
    será porque (ainda que considerando que já descontava para a Segurança Social como
    empregada doméstica e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão), durante o
    período (pós 1998), nos ditos melhores 10 anos, a remuneração mensal foi tal que deu uma
    média de 3.750/mês para efeitos do cálculo da pensão final. (3.750×80%=3.000).
    Ora, como uma pensão de 3.000€ não se identifica com os “rendimentos “ provenientes da
    pequena fortuna do pai, a senhora tem uma pensão acrescida de outros rendimentos.
    Como em nenhum dos jornais se fala em habilitações que a senhora tenha adquirido, que lhe
    permitisse ultrapassar o tal serviço doméstico remunerado, parece poder depreender-se que
    as habilitações que tinha nos anos 60 eram as mesmas que tinha quando ocupou o tal lugar
    que lhe rendeu os ditos 3.750€/mês. Será possível que informem quais foram as funções
    desempenhadas pela referida senhora, que lhe permitem agora receber tal pensão?
    Eu só queria entender.
    http://www.sinistraministra.blogspot.com/

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  39. 21 Agosto, 2009 02:31

    De facto, O PAÍS SÓ PODE TREMER COM A INVESTIGAÇÃO DO MP.
    “MINISTROS DE GUTERRES ILIBADOS DO CASO FREEPORT!

    Cândida Almeida, Directora do DCIAP, disse à RTP que o nome de
    Sócrates consta do processo mas que não está a ser investigado
    (http://publico.pt/): a magistrada (que entende serem suspeitos todos
    aqueles que poderão ter tido uma intervenção maior ou menor no sentido
    de influenciar a decisão) acredita que o nome de Sócrates só foi
    associado ao caso por ele ser Ministro do Ambiente. Os outros
    ministros de Guterres, embora não tivessem nada a ver com o assunto, o
    licenciamento ou a família, respiram finalmente de alívio! Em
    compensação, o país treme com a investigação do MP.

    A CULPA DOS ATRASOS DAS INVESTIGAÇÕES É PORTUGUESA!

    Cândida Almeida, Directora do DCIAP, disse à RTP que o caso Freeport
    revelou agora suspeitas de corrupção e tráfico de influências
    (www.tsf.sapo.pt/paginainicial/) mas que isso não se deve à recente
    iniciativa inglesa e sim, já desde 2005, à investigação portuguesa: o
    país treme com a investigação do MP.

    NA INVESTIGAÇÃO FREEPORT, NADA DE NOVO!

    Cândida Almeida, Directora do DCIAP, dá a entender que não há nada de
    novo na recente carta rogatória inglesa nem na investigação nacional.
    Fica por explicar o motivo da violência que é uma investigação
    efectuada num conceituado escritório de advogados. Antevejo
    responsabilidade civil. O país treme com a investigação do MP.

    O PAÍS SÓ PODE TREMER COM A INVESTIGAÇÃO DO MP:

    Cândida Almeida, Directora do DCIAP, diz também que é obrigação de
    todos relatarem ao MP situações potenciais de corrupção, dada a
    dificuldade em apurar este tipo de crimes. Acabo de ouvir que até
    António Costa, completamente insuspeito a todos os níveis, acha o
    mesmo e assim teria feito em situação semelhante (como aliás tenho
    defendido aqui que qualquer um faria). Sobre o facto de isso não ter
    sido feito na altura, Cândida Almeida, Directora do DCIAP, não se
    pronuncia. O país treme com a investigação do MP. O país só pode tremer.
    http://www.marsalgado.blogspot.com/2009/01/ministros-de-guterres-ilibados-do-caso.html

    Não existem adjectivos para qualificar o que se está a passar em Portugal. Não existem. De todo.

    Total podridão. Total.

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  40. 21 Agosto, 2009 02:40

    “Juízes dizem que poder político tem acesso a processos mesmo em segredo de justiça

    Um manifesto subscrito por juízes denuncia o facto de o poder político ter acesso a todos
    os processos judiciais, mesmo os que estão sob segredo de justiça. Neste documento, os
    juízes dizem mesmo que é possível o acesso em tempo real a estes processos.
    O novo sistema informático Citius permite o acesso em tempo real do poder político a
    todos os processos judiciais, mesmo os que estão sob segredo de justiça, permitindo mesmo
    introduzir alterações nos despachos de um juiz ou nas acusações de um advogado.

    A denúncia está a ser feita por vários juízes através de um manifesto que já está a
    circular, onde esta situação está mesmo a ser considerada como um perigo e uma ameaça à
    independência do poder judicial.

    Neste manifesto, os magistrados recordam que este sistema bem como o Habilus está
    centralizado na Direcção-geral da Administração da Justiça, que está directamente
    dependente do Ministério da Justiça e cuja directora-geral é nomeada politicamente, não
    sendo esta uma magistrada.

    Os magistrados acrescentam que qualquer funcionário da Direcção-geral ou do Ministério
    tem a possibilidade real de ter acesso a todo e qualquer processo judicial inserido
    electronicamente no sistema, o que consideram perigoso.

    Depois, é também dito que qualquer funcionário pode ler o que qualquer magistrado está a
    digitar em qualquer momento relativamente a processos que poderão mesmo estar em segredo
    de justiça.

    Os juízes assinalam ainda que qualquer pessoa desta direcção-geral ou do ministério tem o
    chamado acesso de escrita, ou seja, o poder de alterar uma decisão de um juiz ou uma
    acusação elaborada por um procurador, sendo para isso apenas preciso aceder ao sistema
    com uma password de administrador.

    O manifesto, que está a circular entre vários tribunais, tem como primeira subscritora a
    magistrada Solange Hasse, do Tribunal de Família e Menores do Tribunal de Lisboa, e está
    a ser subscrito por vários magistrados.
    http://www.tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1123825

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  41. 21 Agosto, 2009 02:43

    Estilo José S.

    O jornal 24 Horas de hoje publicou uma reportagem sobre “As férias
    secretas de Sócrates” ( clicar na imagem para ler).

    A reportagem é deliciosa por vários motivos. Aponta os gostos
    requintados de novo-rico que procura um resort de luxo, no
    estrangeiro, para passar duas semanas de férias com os próximos.

    Este aparente novo-rico é primeiro-ministro de Portugal e já foi
    notícia, anteriormente, por ser uma das figuras de proa e montra de
    uma loja de apparel americana, o Bijan em Rodeo Drive, de Los Angeles,
    onde um fato por medida fica por uma conta calada em que não é
    suficiente de todo um ordenado anual de PM português ( ou de outro
    lado qualquer).
    Ainda este mesmo ano passou uns dias de férias no Sheraton-Pine Cliffs
    no Algarve, onde quatro dias de estadia ficam por cerca de dois mil
    euros.

    Agora, o 24 Horas, deleita-se nos pormenores do menu preferido de José
    S. – caldeirada de lagosta a 100 euros o prato. Alvitra o redactor da
    reportagem que a diária no resort de Menorca fica por cerca de 1000
    euros e no total, sem descontos, José S. gastou uma conta calada de
    mais de 14 mil euros.
    Três salários mensais para umas férias de duas semanas!
    Nome na montra do “Bijan”, com a indicação de que é o “prime minister
    of Portugal”, conforme foi amplamente comentado e nunca desmentido
    pelo visado, apesar de noticiado pelo jornal i.

    Em férias, este ano, já gastou por conta, mais do que ganha por ano um
    empregado de classe média.
    E isso para um indivíduo que declarou ganhar cerca de 5 mil euros por
    mês -e mais nada!

    Daqui a dias vai encher os écrans com proclamações contra a direita e
    a favor da esquerda solidária e dos pobres.

    Por mim apetece-me perguntar, porque este indivíduo é
    primeiro-ministro do meu país, se isto não interessa nada a ninguém…
    http://www.portadaloja.blogspot.com/

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  42. 21 Agosto, 2009 02:45

    As pressões do Covadabeirojust

    A totalidade dos processos de fundos comunitários da Intervenção Operacional Ambiente do
    2.º Quadro Comunitário de Apoio foi ilegalmente destruída em 2007, já durante o actual
    Governo, por decisão da Autoridade de Gestão do Programa Operacional do Ambiente. Entre
    os projectos cuja documentação foi eliminada encontra-se o da construção e concessão da
    Estação de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB),
    cuja adjudicação ao grupo HLC está no centro de um processo de corrupção que tem
    julgamento marcado para Outubro e envolve personalidades da esfera de amizades de José
    Sócrates. Ao contrário das alegadas pressões para abafar as investigações do Freeport que
    continuam a embaraçar o PS, a eliminação de provas naquele outro caso decorreu sem que
    quaisquer pressões tenham chegado ao conhecimento público. Apenas nos chegou o resultado
    de um trabalho bastante bem feito.
    http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2009/05/silenciado-sem-pressoes-conhecidas.html

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  43. 21 Agosto, 2009 02:49

    Juventude Socialista
    Os Anseios de Carolina Patrocínio
    O meu desejo, sei lá, é assim que todos os jovens tenham acesso a uma empregada que lhes descasque as cerejas e as uvas. Odeio caroços na fruta, só como cerejas quando a minha empregada tira os caroços por mim.
    http://www.lisboa-telaviv.blogspot.com/2009/08/juventude-socialista.html

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  44. Ruben permalink
    21 Agosto, 2009 03:56

    .
    Não tenho pesoalmente nada contra o Sr José Socrates nem contra a Senhora Ferreira Leite, muito embora esta venha do xisto inscritos por Góis e Arganil tal como um outro novel que saiu das arribas sobre o Mondego, Penacova, ou do velho Ferrão que pela Luz albergava os perseguidos pela Escuridão. Mas
    ,
    Serious Fraud Office, o mesmo do Freeport:
    Iceland: what ugly secrets are waiting to be exposed in the meltdown?
    Almost a year since the collapse of the Icelandic banks, the rotten nature of these financial corpses is slowly beginning to emerge.
    http://www.telegraph.co.uk/finance/newsbysector/banksandfinance/6034654/Iceland-what-ugly-secrets-are-w
    .
    Sou muito burro. Por favor expliquem-me. Zé, mente estruturada por isso ‘quem não tem inimigos não tem valor’, clarifique. Ou mesmo o amissimo Piscoiso que vive a sua verdade.
    .

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  45. fala barato permalink
    21 Agosto, 2009 04:39

    POUCA VERGONHA!

    DESCRÉDITO TOTAL!

    ACHINCALHAR DA JUSTIÇA!

    GOZAR COM OS TUGAS SÉRIOS!

    CINISMO

    E o PGR não faz nada?
    Não disse ao “Expresso”:

    NÃO TENHO MEDO DE NINGUÉM?

    AFINAL TEM…E MUITO.

    E o Marinho? CAladinho conivente com os poderosos, como sempre, apesar da retórica falsa e desavergonhado.

    Assim se compreende:

    Soares, Melancia e Macau;

    Felgueiras;

    PPedroso e Mário Varges Gomes “libertador” marido de futura deputada PS;

    Judas e JCoelho e Cascais e JAlberto Martins;

    O descanso de Mesquita Braga; E Raposo Amadora; E Vara e fundação…

    Ferrinho e Casa Pia

    etc…etc…

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  46. 21 Agosto, 2009 08:54

    Freeport parece um osso já sem carne, a que, à falta de melhor, a matilha ainda se agarra.

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  47. 21 Agosto, 2009 10:03

    Ó Piscoiso, espera e verás. Falta pouco para o teu adorado líder fazer o meu papel após eu ser apeado do Benfica. Ou pensavas que ele escapava?

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  48. 21 Agosto, 2009 10:31

    Ó Vale, podem os seus líderes ganhar todas as eleições do mundo, para o que me estou nas tintas, que numa coisa não acerta, que é medir os outros pela sua bitola, de adoração a líderes, ou simplesmente ter líderes.
    Essa do Benfica é que não percebi. Se calhar foi por ter sido apeado que ontem goleou os pobres ucranianos.

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  49. JJPereira permalink
    21 Agosto, 2009 10:48

    Tenhamos um mínimo de compreensão : a criatura limita-se a aplicar o princípio básico de qualquer quadrilha – proteger os seus.
    Afinal o que esta canalha ( ” zézito & Ca.” ) tem feito, despudoradamente, de 2005 para cá…

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  50. 21 Agosto, 2009 10:50

    é verdade que, cada vez que vejo uma intervenção da cândida senhora magistrada na cominicação social, sinto um grande constrangimento, e parece-me mais que é débil mental do que desonesta… mas quem é que pode pôr ordem na magistratura, para evitar estas progressões nas carreiras?

    até na Justiça precisamos de gente mais inteligente…

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  51. K2ou3 permalink
    21 Agosto, 2009 11:37

    Ora bem!.
    Mais uma coisa para ser investigada,
    Mais um peso para a pequenina e franzina Maria José Morgado.

    (não há mais gente con “genica” em Portugal, são sempre os mesmos, e, claro, não podem com tudo ao mesmo tempo.)

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  52. 21 Agosto, 2009 12:45

    Mãos sujas na justiça

    Aos olhos dos cidadãos, há dois pesos e duas medidas na prática judicial
    O país nem reagiu à notícia de uma semana, anestesiado pelos sucessivos casos que têm
    abalado a confiança dos portugueses na Justiça. Concluído o inquérito ao suposto
    favorecimento de Fátima Felgueiras por um juiz do Supremo Tribunal Administrativo,
    chegou-se a um relatório com quase uma centena de páginas de transcrições de escutas
    telefónicas entre a foragida presidente da Câmara Municipal de Felgueiras e o magistrado,
    onde este transmite instruções à autarca para fugir à acção judicial que sobre ela impede
    por suspeitas de corrupção enquanto responsável máxima do executivo concelhio. Mais: o
    insigne jurista promete-lhe interceder junto de outros magistrados para os pressionar a
    abafar o processo. Quanto à acção movida a Felgueiras com vista à perda do mandato em
    consequência do processo de corrupção, o mesmo juiz pede-lhe que ela o avise do envio dos
    autos para o Tribunal Administrativo do Porto, para que ele accione logo influências
    junto do Ministério Público (e a verdade é que a autarca foi aí absolvida, com base no
    decisivo depoimento do magistrado em audiência, como sua testemunha de defesa). Vem a
    saber-se ainda que, já como vereadora em Felgueiras, 10 anos antes, a autarca vira ser
    arquivado semelhante processo contra si, também no mesmo tribunal portuense e
    aparentemente após diligências do mesmo magistrado. Como se tudo isto não bastasse,
    apurou-se agora que, no espaço de uma hora antes de a autarca fugir para o Brasil, há ano
    e meio, aparentando saber por antecipação que ia ser detida nesse dia, houve dez chamadas
    telefónicas do Tribunal Tributário do Porto, onde o magistrado disporia de gabinete,
    supostamente para Felgueiras (e mais uma para o seu ex-marido). Note-se que não estamos a
    falar de um magistrado qualquer, mas de um juiz-conselheiro. Em que outros processos terá
    sujado as mãos, ao longo de uma carreira que o levou ao topo? São situações como esta que
    levam a concluir que algo está podre no reino da Justiça e que, aos olhos dos
    portugueses, existe definitivamente uma prática judicial (implacável) para os cidadãos
    anónimos e outra (com inúmeras escapatórias) para quem pode dispor de influência social.

    In Grande Reportagem de 9 de Outubro de 2004 – OS PASSOS EM VOLTA de Joaquim Vieira”

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  53. Tribunus permalink
    21 Agosto, 2009 17:00

    Trata-se de um acasoou de uma despurada intenção de safar o Socrates da merda em que está metido?
    A senhora ou è ingenua ou perversa! ir buscar um ex colaborador
    Socrates? perverso……………

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  54. 21 Agosto, 2009 18:30

    Cândida Almeida: No centro do turbilhão

    Coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Foi membro da
    comissão de honra da candidatura de Mário Soares à Presidência da República nas eleições
    de 2006.

    O DCIAP avocou, em Setembro passado, o processo Freeport, a cargo desde 2004 do
    Ministério Público (MP) do Montijo e da Polícia Judiciária de Setúbal. Por altura desta
    transferência já a polícia inglesa tinha iniciado diligências. Em Novembro, Cândida
    Almeida reuniu-se com magistrados e investigadores ingleses na sede do Eurojust, em Haia.
    O Eurojust, criado em 2002, é um órgão da União Europeia (UE) de cooperação judiciária em
    matéria penal, actualmente presidido pelo português José Lopes da Mota.

    Na reunião de Haia, Cândida Almeida terá tomado conhecimento do DVD, em poder dos
    investigadores ingleses, em que Charles Smith, sócio da empresa de consultoria
    Smith&Pedro, que intermediou o licenciamento do Freeport, admite alegadamente o pagamento
    de luvas a José Sócrates, ministro do Ambiente na altura em que a construção do outlet
    foi autorizada, em 2002. A responsável portuguesa recusou a proposta dos investigadores
    ingleses para a constituição de equipas mistas de investigação.
    (…)
    http://www.dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=2708&id=1365180

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