Preço da gasolina
Dados:
Diferença entre preços nas gasolineiras portuguesas é de cerca de 8 cêntimos.
Diferença entre preços à saídas das refinarias da GALP e o preço médio das refinarias europeias é inferior a 2 cêntimos.
Diferença entre preço médio antes de impostos em Portugal e Espanha é de cerca de 2 cêntimos.
Diferença entre preço médio ao consumidor em Portugal e Espanha é da ordem dos 20 a 30 cêntimos.
A margem de comercialização das distribuidoras de gasolina é da ordem dos 10 cêntimos.
Conclusões:
– Grande parte dos automobilistas não muda de bomba, mesmo que a diferença de preço seja da ordem dos 8 cêntimos.
– Um aumento da concorrência em Portugal teria, no máximo dos máximos, um impacto de cerca de 2 cêntimos no preço final. O consumidor é insensível a uma variação desta ordem de grandeza.
– Uma redução de impostos em Portugal (de modo a igualar a carga fiscal de Espanha) poderia contribuir para reduzir o preço da gasolina em pelo menos 20 cêntimos.
– Os impostos têm um impacto 10 vezes maior no preço do que uma eventual falta de concorrência.
– Os impostos têm um impacto 2 vezes maior no preço que a própria margem de comercialização das distribuidoras.
Pergunta: Porque é que a GALP é mais atacada que a carga fiscal?





A conclusao 1 vem de que dado(s) exactamente?
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««A conclusao 1 vem de que dado(s) exactamente?»»
Vem do facto de as gasolineiras mais caras continuarem a ter clientes.
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Olha! O João sabe fazer contas…
E se a MFL for eleita o que é que acha que vai mudar? Nada, é claro!
Será por isso que o João está a preparar o terreno e a defender a GALP?
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Olha! O JCP a defender a elevada carga fiscal responsável pelos altos preços em Portugal com o argumento que a MFL não vai mudar nada!!!
Mas dos números e das contas não diz nada, bora lá bater mais na Galp e defender as sangue-sugas dos impostos.
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Porque a maioria mamam na carga fiscal.
Uma vez um Ministro Árabe chateado com as queixas dos Ministros Europeus sobre o preço do Petróleo propôs um negócio assim:
Nós vendemos-vos o Petróleo a 0(Zero) dólares e vocês dão-nos o valor dos impostos que cobram sobre esse Petróleo.
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O JM é um “expert” na materia.
Bem haja que incorpora o governo psd
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JCP #3
O JM sempre defendeu a GALP.
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João Miranda, como conhecedor e creio que apoiante da escola austríaca é com surpresa que o vejo a interpretar dados agregados com base em médias. A decisão de abastecer numa ou noutra bomba também tem a ver com a distância que se percorre para a deslocação a essa bomba, caso contrário iamos todos a Espanha. Isso pode explicar porque sobrevivem bombas em que o preço é maior e pode invalidar a sua conclusão 2. A concorrência neste caso faz-se a um nível local, pelo que por trás das médias podem esconder-se muitos efeitos pertinentes.
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«« A concorrência neste caso faz-se a um nível local, pelo que por trás das médias podem esconder-se muitos efeitos pertinentes.»»
Se a concorrência se faz a nível local, como é que pode haver conluio?
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Eu admiro, acima de tudo, a insuperável atenção da GALP que se manifesta por estar sempre a liderar as subidas. E também a interessante explicação do seu director que nos veio dizer que o facto do preço no retalho estar ao mesmo valor do que quando o crude estava no dobro da cotação, se deve ao baixo impacto desta cotação no preço final. Atrevia-me a corrigi-lo pela minha observação atenta: tem pouca importância na descidas, mas muita na subidas.
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a velha vai baixar o isp e aumentar o iva
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“Porque é que a GALP é mais atacada que a carga fiscal?”
Eu faço outra pergunta:
Porque é que a Galp consegue margens de refinação superiores aos mercados internacionais?
É verdade que a fiscalidade é demasiado pesada mas daí a defender a Galp…
anti-comuna
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Só gostava de corrigir uma informação. O ano passado as margens eram o dobro. Agora rondam os 50%.
Fontes: Relatórios de Contas da própria Galp.
Agora fico à espera das explicações do JM para este fenómeno. lololololol
anti-comuna
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Genial a conclusão 1! Cada vez que a Auchan abre uma nova bomba, «seca» as circundantes de automobilistas, mas ainda assim o JM tem essa conclusão. A coisa é de tal forma que a Galp já emitiu comunicados a difamar as bombas da Auchan, mas ainda assim o JM tira aquela conclusão. Um platónico, o JM. Observar a realidade para quê?…
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As conclusões do JM resultam de um teste feito no Sim-City.
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porque a galp que vende uma coisa vendida à partida – precisamos de gasolina para trabalhar -, paga ordenados milionários a assessores com nomes como santana e freitas do amaral? que é que esses tipos fazem lá ? peso no chão? ou porque tem lucros upa upa , sem precisar de fazer nada por isso ?
de todos modos o estado português é tipo mafioso traficante , crava mais naquilo que sabe com que não podemos passar.
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bom , se esses não estão na galp estão na edp , vai dar ao mesmo. nomes assim são para lá ás dúzias.
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Grande estudo. Muito bem feito.
Muitos Parabens.
Trabalho antecipado em prol de MFL.
Tenhamos esperança.
Vai baixar tudo : Preços ,Impostos.
Vamos ser livres à grande…
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Há bichas de quilómetros à entrada dos hospitais, com pessoas sofrendo de asfixia.
Democrática.
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piscoiso , lá que a democracia asfíxia , asfixia : já viu que nunca mais ninguém pensou para além dela? secou tudo á volta , tipo eucalipto ( tipo eucalipto , não , que ele seca , mas à troca cura quase tudo , sabia? ). o pensamento político morreu com a politicamente correcta ( e dolosamente – granda logro a democracia partidocrática – posta em prática ) democracia . pode ser que ressuscite , quem sabe.
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#8
tem muita razão.
#9
Devia saber que há conluio a nível local.
Aparentemente estes dados são da Autoridade da Concorrência e portanto não têm qualquer credibilidade.
As pesssoas abastecem evidentemente nas bombas mais próximas.
Quanto à sua pergunta a resposta é muito fácil, a GALP é monopolista em Portugal no sentido de que detém mais de 50% da cota de mercado, de acordo com dados da própria GALP. Eu acredito que essa cota seja superior.
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#20.
Asfixia política ainda a senti antes do 25 de Abril, com Partido único.
Agora penso e exprimo-me livremente.
A asfixia democrática será sentida eventualmente por anti-democratas.
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««Devia saber que há conluio a nível local.»»
O que é conluio a nível local? O presidente da GALP e da REPOL reunem-se para decidir o preço em Freixo de Espada à Cinta?
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««Aparentemente estes dados são da Autoridade da Concorrência e portanto não têm qualquer credibilidade.»»
E quais são os dados que têm credibilidade?
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#24
JoaoMiranda disse
22 Agosto, 2009 às 1:50 am
«E quais são os dados que têm credibilidade?»
Nenhuns.
Nuno
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Não dou um cêntimo à Galp vai para 4 anos.
Fizessem todos como eu, e isto MUDAVA!!!
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Resposta à pergunta:
é que o país precisa de receitas para as coisas funcionarem (estradas, segurança, saúde, etc.) enquanto a GALP ter lucro não me serve para nada, sobretudo se for à minha custa.
A resposta é esclarecedora?
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Estudo feito com a “estatística moderna” comparar médias de distribuições normais, ou seja, demasiado próximas para minimizar diferenças, mais uma directa da escola MFL/Cavaco com o apoio Socretino.
O dinheiro do IVA e ISP dá muito jeito, também dá jeito a Galp ganhar “algum”, ao Tuga não dá jeito nenhum, porque tem de pagar isto tudo a todos dos “poleiros”…
Já agora vamos defender o Belmiro, a PT, a TAP, a RTP, a EDP, os BPN e BPP, as Companhias de telecomunicações Móveis, apenas por solidariedade para com a GALP, que não se pode “encher” sozinha…
Gostei de MFL com a Judite de Sousa, “Asfixia Democrática” vive muito no quotidiano em todo lado, na rua, no emprego e no café… Mas na blogosfera todos são grandes…
Achei que apesar do terreno hostil que pisava, MFL surpreendeu-me com um “jogo de cintura” impressionante para uma senhora septuagenária, confesso que aqueles sorrisos me seduziram!!!
A dos certificados de aforro e “não subida de impostos”, marcou-me…Chutou para canto a Justiça, com a responsabilidade dos tribunais, tabelou e fintou as questões das listas e não mistura autárquicas com legislativas (Coisa que já vem misturada em todas as frentes partidárias desde as eleições europeias…)!
Quase chorei de alegria, quando MFL pôs a hipótese da Cavaco ter colaborado no programa eleitoral como cidadão democrático… Era o “milagre” da “política de verdade” em acção…
O voto nulo, continua a ser o mais agradável, o mais consciente, o menos intriguista e superficial e por enquanto aquele que prevalece nas minhas intenções de voto, por agora… Sou aquilo a que se chama “um indeciso” e por incrível que pareça, depois de todo este paleio, continuo a achar a opção do nulo a mais coerente com o que se passa em Portugal na política…
Mas, mais uma vez gostei de ver MFL a desviar as “balas”, subiu alguns pontos na minha consideração!!!
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“O comment #28 foi escrito com o alto patrocínio da Galp”
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#24
Não há mais dados. E portanto somos mantidos na ignorância e manipulados a bel prazer.
Sabemos apenas que os preços aumentam desproporcionadamente e, localmente, que os preços são practicamente iguais.
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os gráficos, as contas, os platts, os futuros e outras tangas logísticas são os suportes teóricos para justificar as gestões míticas que ganham barrils de massa. o preço é feito em função das necessidades financeiras, as variações de preço são o reflexo disso e portanto dá sempre lucro.
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Estas contas do João Miranda são demasiado simples para se tirarem conclusões! Basta pensar neste pequeno aspecto, não se podem comparar preços médios sem comparar salários médios e poder de compra médio!
Parece evidente para qualquer pessoa que para um alemão médio 2€ significam uma percentagem bem mais pequena do seus salário e do seu poder de compra que para um português médio com um salário médio.
Desta forma, julgo poder afirmar sem qualquer dificuldade que a gasolina em Portugal é 30% mais cara que em Espanha antes de impostos…!
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Meu caro João Miranda,
MUITO bem!,
Mas é preciso fazer umas “contas melhores”.
E não te esqueças que:
“Aparentemente estes dados são da Autoridade da Concorrência e portanto não têm qualquer credibilidade.
“.
Ao que chegou este Pais:…
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Porque é que a GALP é mais atacada que a carga fiscal?
Porque é mais fácil atacar a Galp que a Repsol ou BP, uma vez que todos nós sabemos que os governos tem muito poder sobre as empresas nacionais e nenhum sobre as estrangeiras, e é isso mesmo que a maioria dos portugueses querem, um sistema centralizador comandado pelo estado todo poderoso, com uma corte de súbditos fieis, alguns mais fieis que outros, e todos a comer na mesma gamela. Temos demasiada proximidade com o norte de Africa para gostarmos de ser livres.
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No brasil como sempre né, tudo mais caro….
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17.Anónimo disse
22 Agosto, 2009 às 8:02 pm
Meu senhor não dá.
Há no entanto uma coisa que me intriga (não, não é saber se a esposa daquele dirigente do FCP conhece as suas irmãs), o que me intriga é se o professor “universitário” teve algum familiar na extinta (por enquanto) comissão de censura, vulgo lápis azul?
O que é que V. sabe sobre o assunto?
Vai aqui porque de outra maneira não sai.
O CAA limpa tudo o que nao lhe agrada.
Um Sócrates pequenino.
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Perguntinha inocente:
A Associação de Camionistas anda tão CALADA com os preços do gasóleo, que já cheira a bafio.O que será que foi “acordado” para tal silêncio???
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Os negocios são como os da CAIXA GERAL DEPOSITOS; QUE È DONA DA
LINHA 24! os negocios, são para os amigos dos socialistas!
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#38 – “A Associação de Camionistas anda tão CALADA”
o auto proclamado dirigente era do psd no inicio da confusão.
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#39 – “Os negocios são como os da CAIXA GERAL DEPOSITOS; QUE È DONA DA LINHA 24! os negocios, são para os amigos dos socialistas!”
querem ver que foi mais um presidente psd que se passou para o ps.
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#27. Mas tanta choraminguice com os lucros da GALP!! Já se esqueceram que a dita está cotada em bolsa e portanto acessível a qq um por uns punhados de euros? Em vez de se queixarem, se acham que a GALP está mesmo a encher os bolsos, só têm de comprar umas acções e partilhar dos lucros. Ainda por cima as mais valias são livres de impostos após um ano.
O problema é com os monopólios controlados pelos estados (como actualmente a indústria de extracção petrolífera e crescentemente tb as mineiras); com os monopólios públicos posso eu bem.
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A carga fiscal gera receitas que (supostamente) são de todos nós.
A GALP, ao actuar num mercado sem concorrência (distribuição) força os consumidores a contribuírem para os lucros dos seus accionistas – e aqui não existem alternativas…
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Sou, neste momento anti-Galp, mas:
A Galp como detentora de “mais” de 50% do mercado (porque 50% é ser generoso) leva com mais cargas fiscais para que se permita um maior equilibrio de concorrência.
Contudo, acho piada que quando o preço do crude “está para subir”, sem ainda ter subido, as gasolineiras (principalmente as grandes GALP, REPSOL E BP) rápidamente corrigem os preços para cima! Vejamos que na maioria das vezes a gasolina que tem em stock nos depositos dos terminais de abastecimento foi comprado ao preço “antigo”. Isto permite que o lucro tenha um acrescimo significativo sem qualquer esforço por parte das gasolineiras. Mas quando o preço do crude baixa, ai muda tudo… porque foi gasolina adquirida a preço mais alto, ou porque é uma diferença minima que não influencia em nada ou beneficiaria em nada, ou demoram muito tempo a regularizar o preço…
Não nos podemos esquecer que quanto mais alto o preço da gasolina maior a margem de lucro que o estado de Portugal recebe. Vejamos que se multiplicarmos uma taxa por 4centimos é inferior caso a multipliquemos por 10centimos. Logo interessa ao estado que o preço se mantenha bem lá em cima…
É o nosso Portugal, muito bem gerido…
Vámos é abastecer no Jumbo porque a gasolina é igual… Enfim, o próprio Jumbo já feio afirmar que podem testar em laboratorio os seus combustiveis, pois os mesmos estão à venda a qualquer um que os queira comprar…
Gostava de obter esses testes comparativos entre o Jumbo e GALP, BP, REPSOL, ESSO, CEPSA e derivadas.
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Estava aqui a pensar outra coisa…
Porque será que é sempre noticia quando a gasolina baixa 1cêntimo?
É assim tanta alegria para alguém? Se deixarem de publicitar estas descidas ridiculas, se calhar puxam por eles para, também, iniciarem uma concorrência nas noticias.
Talvez comecem a competir a ver quem baixe mais a fim de ser noticia… Baahhhhhh
Viva Portugal
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