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(republicação) “Ética para todos” *

29 Agosto, 2009
by

Gerou-se um inopinado alarido estival na Corte para saber se a nomeação de Lobo Antunes para o Conselho Nacional de Ética (CNEVC) estava ou não assegurada pelo Governo.
Há aspectos nesta historieta que não têm sido tratados. Estes e outros cargos (como a magistratura) podem ser ocupados por pessoas que vão emprestar a sua particular visão do Mundo a decisões públicas, moldando a vida de quem está muito longe de disso suspeitar.
Conheço pareceres da CNEVC que só traduzem a visão existencial dos seus membros. Seria importante saber se quem é nomeado para esse tipo de funções pertence a alguma seita com intuitos de influenciar a sociedade, como a Opus Dei ou a Maçonaria.
O Estado não deve ser usado pelas seitas como um meio de estas atingirem os seus próprios fins.

* Correio da Manhã, 11.VIII.2009

29 comentários
  1. Desconhecida's avatar
    tric permalink
    14 Agosto, 2009 15:30

    “Estes e outros cargos (como a magistratura) podem ser ocupados por pessoas que vão emprestar a sua particular visão do Mundo a decisões públicas, moldando a vida de quem está muito longe de disso suspeitar.”

    no actual Governo da Republica, existem quantos maçons, CAA ?

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  2. Marafado de Buliquei-me's avatar
    Marafado de Buliquei-me permalink
    14 Agosto, 2009 15:33

    Olha !!!
    Bem prega Frei Tomás…
    Faz o que ele diz e não faças o que ele faz !!

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  3. Desconhecida's avatar
    tric permalink
    14 Agosto, 2009 15:45

    Marafado de Buliquei-me disse
    14 Agosto, 2009 às 3:33 pm

    Olha !!!
    Bem prega Frei Tomás…
    Faz o que ele diz e não faças o que ele faz !!”

    realmente…

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  4. Justiniano's avatar
    Justiniano permalink
    14 Agosto, 2009 15:56

    CAA!
    Seria naturalmente impossível a qualquer CNECV não representar qualquer mundividencia porque é exactamente para isso que existem os CNECV-
    Lá que não queira a existencia do CNECV é algo defensável, pelo contrário, será totalmente indefensável querer que os seus membros não tenham existencia.

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  5. CAA's avatar
    14 Agosto, 2009 16:03

    «no actual Governo da Republica, existem quantos maçons, CAA ?»

    Não estou contra a sua presença – gostaria é que o declarassem frontalmente.

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  6. CAA's avatar
    14 Agosto, 2009 16:07

    «Seria naturalmente impossível a qualquer CNECV não representar qualquer mundividencia porque é exactamente para isso que existem os CNECV»

    Julgo que não. Os CNECV deveriam representar uma multiplicidades de aspectos que contivessem a pluralidade de uma sociedade moderna. Ao contrário, neste Conselho de Ética como em quase todos os Conselhos análogos neste País. as seitas, sobretudo a Opus e a Maçonaria, tomaram-nas de assalto.

    Fazem desses Conselhos caixas de ressonância das suas visões afuniladas e, como agora se vê, das lutas de poleiro entre elas.

    Qualquer membro desses Conselhos deveria fazer uma declaração de Interesses dizendo a que seita está ligado.

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  7. Luís januário's avatar
    14 Agosto, 2009 16:12

    Apoiado

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  8. Justiniano's avatar
    Justiniano permalink
    14 Agosto, 2009 16:26

    “Os CNECV deveriam representar uma multiplicidades de aspectos que contivessem a pluralidade de uma sociedade moderna”…mas o que é isto, verdadeiramente.

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  9. CAA's avatar
    14 Agosto, 2009 16:58

    8,

    Visões existenciais e éticas de cariz religioso, agnóstico, ateu, por exemplo. Para além de muito mais. as sociedade modernas são plurais e não podem ser condicionadas por visões fechadas das seitas.

    Tente saber quantos membros destes ‘Conselhos’ pertencem às seitas – pode ser que se espante…

    A ‘guerra’ de alecrim e majerona deste Verão é uma luta de seitas. Só isso.

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  10. Confucio's avatar
    Confucio permalink
    14 Agosto, 2009 16:59

    Conversa da tanga.
    Mas quem é o sr. Lobo Antunes?
    Nunca percebi estas Comissões Consultivas que só servem para dar opiniões que depois ninguém aceita por isso, é acabar com a CNECV, para que é que aquela merda serve?

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  11. Manuel Castro's avatar
    Manuel Castro permalink
    14 Agosto, 2009 17:25

    Apoiado….
    que as CNECV do nosso dia a dia nao sejam comandadas por “acolitos” do Papa nem por maçons nem por acólitos de Jose Maria Escrivá que seja composto por pessoas abertas e plurais capazes de entenderem a vida hoje e que naoe stejam amarrados a dogmas doutrinarios de outros tempos…como poderia a CNECV dar o seu parecer p.e. sobre o aborto quando na sua anterior composiçao estavam pessoas com o dogmatismo doutrinario e religioso como Daniel Serrao

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  12. olen's avatar
    olen permalink
    14 Agosto, 2009 17:41

    As Sociedades Secretas,aquelas que recusam identificar os seus membros e cujos membros estão obrigados a não revelarem a sua filiação ou de outros sob pena de sanções pela Sociedade a que pertencem,são incompatíveis com o Estado de direito,a Liberdade e a Democracia.Como tal devem ser ilegalizadas e equiparadas a associações de malfeitores.Quanto aos indivíduos que exercem funções de natureza pública de qualquer tipo o seu registo devia ser obrigatório, incluindo a pertença a qualquer tipo de Sociedades.Medidas elementares de sanidade democrática num País onde a obscuridade é total.

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  13. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    14 Agosto, 2009 17:44

    A Maçonaria foi fortemente operacional e decisiva na implantação da República. Curiosamente os primeiros maçons portugueses, nomeadamente na Ilha da Madeira onde essa seita de origem franco-britânica primeiro se implantou, foram quase todos eles membros da fidalguia portuguesa.

    A Opus-Dei é mais populista logo à partida, e cravou et par cause os seus tentáculos no meio administrativo-executivo. Onde os mantém cravados.

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  14. Anónimo's avatar
    14 Agosto, 2009 19:19

    Moniz confirma interferências do Governo

    PSD considera que declarações de Moniz sobre a sua relação com o actual Executivo mostram
    de forma clara um “vício” de S. Bento de “intervir onde não devia”

    O deputado social-democrata Luís Campos Ferreira afirmou ontem ao DN que “José Eduardo
    Moniz vem destapar de uma forma clara e transparente o que toda a gente desconfiava, que
    o Governo tinha o vício de interferir onde não devia”. Esta reacção surge na sequência da
    entrevista ontem publicada pelo 24 Horas na qual o ex-director geral da TVI afirma que,
    “indiscutivelmente, este Governo é, de todos aqueles com que eu tive de lidar ao longo de
    onze anos, o mais complicado de todos”.

    O parlamentar do PSD, especialista nos assuntos relativos à comunicação social, lembra
    que José Sócrates já fez saber que perfilha o conceito de “liberdade de imprensa
    respeitosa para com o poder”. Luís Campos Ferreira considera o testemunho de José Eduardo
    Moniz da TVI muito importante, visto que “sentiu na pele as tentativas de interferência”.

    Sobre esta questão, Moniz adianta na entrevista, feita pelo pivô da TVI Pedro Pinto, que
    “este Governo denotou um refinamento que nunca tinha visto”. O agora vice-presidente da
    Ongoing defende que “para se estar no sector de media e no jornalismo tem que se estar
    preparado para enfrentar todas as consequências inerentes a isso”, aludindo às
    “investidas dos agentes políticos” com o objectivo “de controlar e condicionar a
    actividade dos jornalistas”. O ex-director-geral defende que “uma empresa de comunicação
    social tem que ser um bloco inexpugnável” e aponta as dificuldades financeiras como
    aspecto fragilizador.

    O DN tentou ao longo da tarde, e sem sucesso, ouvir o PS sobre as palavras de José
    Eduardo Moniz. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, não quis
    comentar a entrevista. Esta atitude contrasta com o que aconteceu noutras ocasiões. Em
    Fevereiro, durante o Congresso do PS em Espinho, José Sócrates desferiu um forte ataque à
    TVI e ao Jornal Nacional – 6.ª Feira, apresentado por Manuela Moura Guedes. E em Abril,
    em entrevista à RTP1, o primeiro-ministro afirmou mesmo que “aquilo não é um telejornal,
    é uma caça ao homem, um telejornal travestido, feito de ódio e perseguição”. Estas
    afirmações levaram José Eduardo Moniz a reagir, no dia seguinte, na abertura do Jornal
    Nacional, anunciando um processo judicial contra José Sócrates por usar “processos de
    intimação de jornalistas”.

    A entrevista ontem publicada serviu ainda para Moniz falar dos projectos na Ongoing (ver
    texto ao lado), arrumar com o caso Benfica e lançar uma mensagem para a TVI, que “precisa
    de tranquilidade” para continuar o seu caminho.
    http://www.dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1332549&seccao=Media

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  15. Anónimo's avatar
    14 Agosto, 2009 19:24

    As pressões do Covadabeirojust

    A totalidade dos processos de fundos comunitários da Intervenção Operacional Ambiente do
    2.º Quadro Comunitário de Apoio foi ilegalmente destruída em 2007, já durante o actual
    Governo, por decisão da Autoridade de Gestão do Programa Operacional do Ambiente. Entre
    os projectos cuja documentação foi eliminada encontra-se o da construção e concessão da
    Estação de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB),
    cuja adjudicação ao grupo HLC está no centro de um processo de corrupção que tem
    julgamento marcado para Outubro e envolve personalidades da esfera de amizades de José
    Sócrates. Ao contrário das alegadas pressões para abafar as investigações do Freeport que
    continuam a embaraçar o PS, a eliminação de provas naquele outro caso decorreu sem que
    quaisquer pressões tenham chegado ao conhecimento público. Apenas nos chegou o resultado
    de um trabalho bastante bem feito.

    http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2009/05/silenciado-sem-pressoes-conhecidas.html

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  16. nimo's avatar
    14 Agosto, 2009 19:28

    Polícia investiga empresas de mãe e irmão de Sócrates

    A equipa de magistrados do ‘caso Freeport’ e a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal estão a
    investigar a empresa Mecaso que tem, entre os sócios fundadores, Maria Adelaide Carvalho
    Monteiro, mãe do primeiro-ministro, José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo de José
    Sócrates, e um cidadão inglês de origem indiana

    A Mecaso, sociedade gestora de participações sociais, foi constituída a 12 de Fevereiro
    de 1999, ainda José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente e corria o inquérito da
    Cova da Beira, onde chegou a ser suspeito de ter favorecido o consórcio que ganhou o
    concurso do aterro, mas os autos que se lhe referiam acabaram por ser arquivados pelo MP.

    Por coincidência, foi nesse ano do concurso que Sócrates comprou o andar onde vive em
    Lisboa, no edifício Heron Castilho. E também Maria Adelaide vendera a sua casa em Cascais
    e comprara um apartamento no mesmo edifício.

    Em 1999, Maria Adelaide enveredou – com a família do ex-marido, Fernando Pinto de Sousa –
    pelo caminho empresarial. Os sócios são o sobrinho José Paulo Pinto de Sousa (muito
    chegado a Sócrates) e Matt Merzougui, com os quais monta a holding Mecaso, com sede na
    Travessa Nova de S. Domingos, à Praça da Figueira, em Lisboa.
    http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=130355

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  17. rb's avatar
    15 Agosto, 2009 00:08

    Pertencer a essas ditas seitas não é crime nenhum, que eu saiba. Não vejo porque razão haviam os membros dum CNEC dever declarar que delas fazem parte, assim como não vejo razão para o ocultarem se tal lhe perguntarem.

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  18. Desconhecida's avatar
    Tolstoi permalink
    15 Agosto, 2009 00:57

    “O Estado não deve ser usado pelas seitas como um meio de estas atingirem os seus próprios fins”
    Eu acrescento a expressão:
    O estado não deveria ser usado pelos governantes como meio dos amigos atingirem os seus fins; os accionistas da Mota Engil pertencerão alguma seita?
    Será que neste momento se estarão afazer negócios rapidamente?
    Parece que vem aí o dia D.

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  19. Anti-liberal's avatar
    Anti-liberal permalink
    16 Agosto, 2009 01:55

    ,

    O C.A.A. e os seus fiéis deixam toda a gente admirada com tanta sapiência.

    Nuno

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  20. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    16 Agosto, 2009 22:13

    17.
    É legítimo que todo o aparelho de segurança esteja nas mãos da Maçonaria? Foi isso o que fez Sócrates.

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  21. Desconhecida's avatar
    16 Agosto, 2009 22:58

    Como cá no país as empresas de lobby são proibidas é natural que as seitas tenham toda a justificação.

    Na Sardenha é o mesmo.

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  22. verdade's avatar
    verdade permalink
    17 Agosto, 2009 02:11

    o ps sempre foi e é sustentado pela maçonaria de base francesa. e vice-versa.
    a maçonaria é apenas uma sociedade ou seita discreta para a realização de negócios financeiros e para tachos. o resto é treta descarada.

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  23. Desconhecida's avatar
    José permalink
    17 Agosto, 2009 12:28

    A Maçonaria, mais que a Opus Dei, é uma associação cujo valor de uso reside essencialmente na omertà. Tal como a Mafia.

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  24. Desconhecida's avatar
    José permalink
    17 Agosto, 2009 12:29

    Logo, pedir a declaração de interesses a um mação, é espetar-lhe uma faca na gorja: deixa de ter o poder do segredo.

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  25. Desconhecida's avatar
    José permalink
    17 Agosto, 2009 12:30

    Isto é tão óbvio que nem os próprios se dispôem a negá-lo. Preferem manter o silêncio cúmplice.

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  26. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    17 Agosto, 2009 12:41

    a maçonaria é uma brincadeira de crianças quando comparada com a opus, quer em dimensão, quer em métodos. como não há estatísticas sobre sociedades secretas, cada um cagasentensas para o lado das suas conveniências.

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  27. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    17 Agosto, 2009 12:43

    quando dá para o torto, os opus afinal eram trolhas (tpinto).

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  28. Desconhecida's avatar
    jiboia cega permalink
    17 Agosto, 2009 23:29

    Então de que seita é o Sócrates?

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