Andam todos na caça ao voto
Escreve Adolfo Mesquita Nunes:
Podemos ler, na página 62 do Programa do PS, que este se propõe aprovar regras excepcionais de aumento das pensões de reforma em situação de inflação negativa ou muito baixa.
O CDS foi o primeiro partido a alertar para o facto de as novas regras de actualização das pensões de reforma, ligadas ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que fazem depender o aumento das pensões da taxa de inflação, não terem uma clausula de salvaguarda para que em casos de inflação negativa não exista uma redução no valor das pensões.
Tanto PS como CDS andam a fazer demagogia nesta matéria. O que conta é o valor real do dinheiro. Se quando a inflação é positiva as pensões sobem para se manter o poder de compra dos pensionistas, então o que se deve fazer quando a inflação é negativa é reduzir o valor das pensões. Estou certo que o Adolfo Mesquita Nunes concorda que se a correcção for feita de acordo com a taxa de inflação, não haverá alteração do valor real da pensão e que isso tanto é verdade para inflação positiva como negativa. Neste caso os socialistas não acertam porque corrigem. Erram porque corrigem.
BLASFÉMIAS 
Está tudo muito certo, salvo num ‘pormenor’:
Estamos a falar de “pensionistas” (e sabe-se o que isso, na esmagadora maioria dos casos, significa em Portugal).
Qual seria o problema se, uma vez sem exemplo (!), o seu poder de compra aumentasse ligeiramente (em vez de, simplesmente, se manter – devido ao acerto retroactivo correspondente à inflação)?
Ainda por cima, tendo em conta as necessidades dessas pessoas (e o seu padrão de consumo), palpita-me que esse dinheiro não iria para ‘off-shores’…
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Se não andassem é que eu me admirava !!
Kum Karaças … !
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Porque razão os posts do CAA deixaram de ser comentáveis, alguém sabe?
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É para que se comentem mais os posts do João Miranda.
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João,
Penso que a crítica do CDS começou pela susceptibilidade do aumento das pensões estar condicionado ao Índice de Preços do Consumidor, o qual não reflecte necessariamente o perfil de compra dos pensionistas, sobretudo dos que apenas ganham a pensão mínima.
Ora, a proposta em causa, e que contou com os votos favoráveis do PSD e contra do PS, e que não vem no Programa Eleitoral do CDS teve apenas que ver, dentro da lei aprovada apenas pelo PS, com a tentativa de correcção de um efeito perverso. Claro que o efeito perverso existe sempre, para cima ou para baixo, e que o CDS apenas apresentou esta proposta (salvo a oposição ao diploma de base) no momento em que se assistiu a uma redução e não a um aumento. E nesse aspecto concordo com o João.
Já agora, o título da série de posts procura evidenciar as mudanças de opinião do PS relativamente a propostas do CDS. Algumas dessas propostas reflectem o pensamento do CDS sobre a matéria. Outras reflectem, na impossibilidade/inoportunidade de mudar o sistema ou a lei, esforços de correcção possível do que está errado.
Um abraço,
a.
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O João Miranda esquece-se que a questão não é, apenas, manter o valor das pensões, nem pode, sequer, tratar todas as pensões como igual.
Para além da economia, onde JM tem razão quanto à manutenção do poder de compra, a questão é a pensão mínima. Estas pensões sempre foram aumentadas acima da inflação, por razões históricas do sistema (e o valor de origem) e de interesse social.
O que chama de demagogia, é a escolha de não manter, quem só recebe 200 euros por mês, esse poder de compra até ao fim da sua vida.
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Rb, 3
“Porque razão os posts do CAA deixaram de ser comentáveis, alguém sabe?”
É porque se trata de textos de inspiração divina, verdadeiros dogmas, a verdade revelada e indiscutível, entendeu?
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Se o próprio Bento XVI, que é o Bento XVI, lhes atribui esse carácter quem sou eu para pôr em causa essa verdade. Ia mais para a hipótese que o Piscoiso aventou, mas o Bento é que sabe. E eu que pensava que era a “asfixia democrática” medrava por aqui.
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O desespero do ‘animal feroz’
“Farei tudo ao meu alcance para restaurar a confiança com os professores.” (Sócrates, RTP1-1/9)
A 27 de Setembro, os prof vão lançar o ‘menino de oiro’ pela borda fora.
Os professores, magistrados, médicos, enfermeiros, polícias, militares e funcionários públicos e seus familiares não vão esquecer, a 27 de Setembro, o trato de polé a que foram sujeitos por esta governação socratinesca durante estes quatro anos.
Votemos à direita ou à esquerda, mas nunca no PS de Sócrates.
http://www.sebasgut.blogspot.com/2009/09/o-desepero-do-animal-feroz.html
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E eles estão dispostos a corrigir a fiscalidade, em caso de deflação longa, prolongada e profunda?
É que, meus amigos, quando se vive sob deflação, a carga fiscal aumenta, à medida que os salários caem. Prometem eles corrigir o IRS, por exemplo?
anti-comuna
PM Penso que, ainda, esta gente ainda não se apercebeu do que está a acontecer em Portugal. Não só em Portugal, mas em especial por cá.
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