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Aposta na educação

8 Setembro, 2009

Desemprego de jovens qualificados é mais alto em Portugal

São estes os resultados das apostas públicas. Quando se destrói a economia privada com os impostos necessários para apostar numa educação facilitista consegue-se jovens qualificados para os quais não existe procura.

34 comentários leave one →
  1. MNN's avatar
    8 Setembro, 2009 09:29

    “Trabalhando com dados de 2007….”

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  2. Desconhecida's avatar
    Rxc permalink
    8 Setembro, 2009 09:36

    Caro João Miranda, “qualificados”. Com muitas aspas, a maioria deles…

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  3. guna's avatar
    8 Setembro, 2009 09:42

    Mas quem é que quer dar emprego a malta que faz o curso por fax?

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  4. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Setembro, 2009 09:47

    Mas é por causa disso que se tentou inverter a coisa investindo… se calhar daqui a us anos já será diferente. A papa mayzena é que é de efeito instantaneo.

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  5. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    8 Setembro, 2009 10:42

    Talvez o problema seja das empresas que ainda vivem no tempo do operário “amarrado” à máquina para aumentar a produtividade.

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  6. JCP's avatar
    JCP permalink
    8 Setembro, 2009 11:15

    Just para me situar JM: em que ano é que acabou o curso?

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  7. bulimundo's avatar
  8. Desconhecida's avatar
    Rxc permalink
    8 Setembro, 2009 11:39

    4, mas investindo em quê? Na Quimonda Solar? Em meia dúzia de PINs duvidosos, que vão encher os bolsos de uns poucos? Ou numa chusma de projectos altamente subsidiados, escolhidos a dedo pelos iluminados dos Ministérios (que no entretanto vão extorquindo cada vez mais impostos e endividando o país)?

    Acha que precisamos de tantos “técnicos” sociais, historiadores, jornalistas, psicólogos, professores e afins? Este país ainda não percebeu que a riqueza não é criada pelo consumo, mas sim pela produção (o debate de ontem entre Jerónimo de Sousa e Portas tocou precisamente nessa questão, que tão raramente é tratada na praça pública). Senão era muito simples, bastava gastarmos dinheiro para sermos ricos, quanto mais melhor!

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Setembro, 2009 12:06

    Quer isso dizer que há uma relação inversa entra niveis de impostos e empregabilidade qualificada ?
    Então como enquadrar a situação dos paises nórdicos, a Alemanha, e outros, nesta teoria ?
    Por esta ordem de ideias, deveriam ter um nivel de desemprego qualificado bastante superior ao nosso, certo ?
    Ou é a teoria do JM que não bate com a realidade …

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  10. Fartinho da Silva's avatar
    Fartinho da Silva permalink
    8 Setembro, 2009 12:11

    O facilitismo da “escola” inclusiva e democrática deu nisto! Como há dias me dizia um amigo empresário: “Estou assustado, nunca na minha vida me vi obrigado a dispensar um trabalhador no mesmo dia em que o recebi! O desgraçado tinha o certificado do 9º ano de escolaridade, no entanto não era capaz de escrever um pequeno resumo do tamanho de uma folha A4. Depois de ter conversado longamente com ele, percebi que não sabia ler nem escrever!!!!”

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  11. Desconhecida's avatar
    Rxc permalink
    8 Setembro, 2009 12:11

    9, quer comparar a qualificação média de um alemão ou sueco com a de um português que tirou o curso no politécnico lá da aldeia? Ou pensam que toda a Europa está a tirar “licenciaturas” em 3 anos?
    Em Angola também há muito licenciados, o problema é que nem uma conta de cabeça sabem fazer…

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  12. Desconhecida's avatar
    Rxc permalink
    8 Setembro, 2009 12:13

    10, e espere que dentro em pouco, com o 12º obrigatório, vai vê-los a entrar, com subsídio para tudo e mais alguma coisa, no dito “Superior”, para serem todos “dótores”. Vai ser um fartote de qualificação. Medo…

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  13. bulimundo's avatar
  14. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    8 Setembro, 2009 13:16

    ««Quer isso dizer que há uma relação inversa entra niveis de impostos e empregabilidade qualificada ?»»

    Não, não quer.

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  15. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    8 Setembro, 2009 13:17

    ««Just para me situar JM: em que ano é que acabou o curso?»»

    Caro JCP,

    Este é o tipo de pergunta que o desqualifica para participar num debate intelectual.

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  16. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    8 Setembro, 2009 13:20

    “Quer isso dizer que há uma relação inversa entra niveis de impostos e empregabilidade qualificada ?
    Então como enquadrar a situação dos paises nórdicos, a Alemanha, e outros, nesta teoria ?
    Por esta ordem de ideias, deveriam ter um nivel de desemprego qualificado bastante superior ao nosso, certo ?”

    As qualificações só valem se servirem para fazer produtos or serviços que o Mercado(Mercado= outras pessoas, outras empresas) queira. A maioriados canudos que não representa coisa alguma tangível. Como se vê pelos desgraçados índices de formação de empresas ninguém investe em si próprio logo…ou a sociedade trucida aqueles que pensam diferente e ou a sabedoria não presta.

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  17. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    8 Setembro, 2009 13:25

    #9,

    Na Noruega os impostos são altos e o Estado está presente, e bem presente, nos sectores principais da economia: energia, banca, indústria,…
    Mas também há um sector privado bastante activo e empreendedor, que na sua maior parte é composto por PME’s. A diferenca entre a Noruega e Portugal é que aqui o nível de corrupcao é baixíssimo e as empresas nao tem de lamber as botas aos governantes para fazer negócio e prosperar.
    Por isso, o problema nao é o peso do Estado na economia mas sim a forma como o Estado se comporta dentra da esfera económica.

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  18. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    8 Setembro, 2009 13:31

    #16,

    Pelo seu argumento, acabava-se já com cursos de física teórica, matemática, história, filosofia, etc., etc.
    Basicamente acabava-se com o progresso cíentifico e tecnológico.
    Imagine que há 500 anos tomava-se essa decisao de só valorizar os conhecimentos capazes de produzir resultados tangíveis.
    Hoje ainda acreditaríamos que o Sol anda à volta da Terra e que um corpo mais pesado cai mais depressa que um corpo mais leve…

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  19. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    8 Setembro, 2009 14:21

    “Pelo seu argumento, acabava-se já com cursos de física teórica, matemática, história, filosofia, etc., etc.”

    Porquê? Eu só defendi que seja LIVRE entende? se as pessoas e as empresas precisarem de matemáticos, físicos histriadores, filósofos tirarão esses cursos.

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  20. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    8 Setembro, 2009 14:23

    Oops “histriadores” por Historiadores.

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  21. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    8 Setembro, 2009 14:39

    #19,

    O problema é que as pessoas e as empresas não precisam. Mas a sociedade como um todo necessita.
    A necessidade aqui não é a de suprir a falta de produtos ou servicos necessários, mas simplesmente de fazer avancar o conhecimento.

    Qual é a necessidade da Estacao Espacial Internacional ou do CERN?

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  22. Anonimo's avatar
    8 Setembro, 2009 14:52

    “Privado pesa 13,5%
    Um dado curioso é que o ensino privado pesa mais em Portugal do que na média da OCDE em todos os graus de ensino. + No primeiro ciclo do ensino básico, o privado representa 8,5 por cento (2,9 por cento na OCDE). No terceiro ciclo, o peso do privado baixa para os 5,5 por cento (3 por cento na OCDE), voltando a subir no secundário para os 13,5 por cento (5,3 por cento na OCDE). Só no México e no Japão, e nalguns graus de ensino nos Estados Unidos, é que o sector privado tem mais peso do que em Portugal.”
    OCDE

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  23. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Setembro, 2009 15:17

    errada é a associação entre mais escolaridade/ melhor emprego. já era , já foi. suponho que agora , como defesa contra os “especialistas” e vendedores de banha da cobra , escolaridade e generalista , saber bastante de tudo , deve ser associada a sobreviver no mundo da fantasia publicitária e dos discursos “cientificos”.

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  24. Desconhecida's avatar
    Rxc permalink
    8 Setembro, 2009 16:53

    JHB, mas convenhamos que há um limite para a quantidade de sociólogos, psicólogos, historiadores e professores do Ensino Básico…Ou vamos continuar a formar carradas de “licenciados” de Bolonha que depois nunca vão ter colocação nas áreas para as quais foram “formados” (as aspas reflectem a minha desconfiança no forma como Bolonha foi aplicada em PT)? Deve o país e a sociedade gastar imensos recursos (tempo e dinheiro) numa formação que dificilmente dará retorno a quem a tirou?

    Ao contrário do que diz, o nosso país sempre foi muito deficitário nas áreas de ciência pura e aplicada (o que não está, de modo nenhum, a ser melhorado com as aventuras que se têm feito pelo sector da Educação, desde o básico ao Superior). Que eu saiba a esmagadora maioria do novos licenciados pouco ou nada sabe de ciência (mesmo aqueles que vêm das áreas das ditas “ciências sociais”).
    E os portugueses que estão no CERN não tiraram cursos da tanga, só para terem um canudo…

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  25. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Setembro, 2009 18:38

    # 14

    Resposta muito fraquinha JM
    Esperava um pouco mais….

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  26. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    8 Setembro, 2009 18:45

    “O problema é que as pessoas e as empresas não precisam. Mas a sociedade como um todo necessita.
    A necessidade aqui não é a de suprir a falta de produtos ou servicos necessários, mas simplesmente de fazer avancar o conhecimento.”

    As pessoas e as empresa não precisam mas a sociedade precisa. Extraordinário…que coisa é essa sociedade que existe fora das pessoas e das empresas? Vaidade estatal?
    Não sabemos se a Sociedade precisa. Isso só se vê mais tarde depois do investimento feito.
    Por exemplo o investimento feito nestas últimas décadas na Educação vê-se agora que foi um desperdício gigante.
    Por Madoffs Sociais que continuam a prometer riquezas e a passar a escolaridade obrigatória para 12 anos para continuarem com o seu poder especulativo e social.
    Quanto mais investimento, mais os resultados foram paupérrimos. Como se vê nos resultados do País a Educação não melhorou o País, piorou-o. Não transformou-o para melhor. Piorou-o.

    “Qual é a necessidade da Estacao Espacial Internacional ou do CERN?”

    Não sabemos. É uma aposta que ainda não deu retorno. Pode vir a dar retorno ou pode não vir. Como houve no passado muita riqueza produzida pode-se arriscar nisso. Poder-se-ia arriscar noutra coisa que talvez fosse mais importante. Os recursos que vão para o CERN e para a Estação poderiam ter ido para outro lado, ou podem até ter ido para a aposta certa. O Futuro dirá.

    Você confunde duas coisas uma aposta com risco elevado com apostas com risco aceitável que sustentam apostas com risco elevado.

    Lendo-o outra vez nem sequer é isso. É mais narcisismo Social-Romântico-Ocidental.

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  27. Zé Bonito's avatar
    8 Setembro, 2009 18:49

    “São estes os resultados das apostas públicas. Quando se destrói a economia privada com os impostos necessários para apostar numa educação facilitista consegue-se jovens qualificados para os quais não existe procura”.

    O problema é que nunca houve, entre nós, “economia privada” que apostasse significativamente na qualificação. Tudo girou mais em torno da mão-de-obra barata, das tarefeiras dos têxteis ao trabalho infantil do Vale do Ave. E os impostos tiveram pouco que ver com isto- foi mais vigarice pura e dura. É verdade que a aposta que está a ser feita na área da Educação é demagógica e pouco sustentada. Mas a tal “economia privada” não parece ter muitas lições para dar.

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  28. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    8 Setembro, 2009 19:45

    “As pessoas e as empresa não precisam mas a sociedade precisa. Extraordinário…que coisa é essa sociedade que existe fora das pessoas e das empresas? Vaidade estatal?”

    Eu falava em necessidade práctica, que, parece-me, é a bitola pela qual você decide o valor do conhecimento cíentifico, o que está errado.

    “Não sabemos se a Sociedade precisa. Isso só se vê mais tarde depois do investimento feito.”

    A questao nao é se a sociedade precisa ou nao de novo conhecimento. A sociedade está obrigada a por em uso o que se vai descobrindo senao nao há progresso.
    Há 500 anos, quando se descobriu que a Terra andava à volta do Sol, abandonou-se o geocentrismo. Pelo que você diz, havia que decidir se valia a pena continuar com o geocentrismo ou adoptar a nova teoria.

    “Não sabemos. É uma aposta que ainda não deu retorno. Pode vir a dar retorno ou pode não vir. Como houve no passado muita riqueza produzida pode-se arriscar nisso. Poder-se-ia arriscar noutra coisa que talvez fosse mais importante. Os recursos que vão para o CERN e para a Estação poderiam ter ido para outro lado, ou podem até ter ido para a aposta certa. O Futuro dirá.”

    Sabemos sim. Nao há risco associado à investigacao fundamental. Aquilo que o CERN investiga hoje será a base do que irá investigar amanha. Se houver resultados prácticos a retirar daí, eles serao retirados. Se nao, paciência. Você nao pode parar de investigar por achar que daí nao vao sair resultados práticos porque é impossível estimar o resultado dos esforços científicos de hoje. Nao é uma questao de risco/benefício.

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  29. Desconhecida's avatar
    Rxc permalink
    8 Setembro, 2009 21:58

    28, o Robert Oppenheimer discordaria consigo.

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  30. Desconhecida's avatar
    9 Setembro, 2009 14:31

    “Privado pesa 13,5%

    Um dado curioso é que o ensino privado pesa mais em Portugal do que na média da OCDE em todos os graus de ensino. + No primeiro ciclo do ensino básico, o privado representa 8,5 por cento (2,9 por cento na OCDE). No terceiro ciclo, o peso do privado baixa para os 5,5 por cento (3 por cento na OCDE), voltando a subir no secundário para os 13,5 por cento (5,3 por cento na OCDE). Só no México e no Japão, e nalguns graus de ensino nos Estados Unidos, é que o sector privado tem mais peso do que em Portugal.”
    No mesmo link …

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  31. Desconhecida's avatar
    Zé Leitão permalink
    9 Setembro, 2009 16:24

    O Senhor é mesmo burro, bolas

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  32. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    10 Setembro, 2009 00:03

    o estado não tem nada de obrigar a ir à escola , no máximo e mínimo deve exigir que todos saibam ler escrever e contar bem , nem que seja para ler as leis e preencher impressos. deveria apenas assegurar que todos aqueles que querem frequentar a escola , mesmo que seja até ao doutoramento , o possam fazer numa escola de qualidade e gratuita , inclusive financiando material escolar , livros , etc e até alojamento em casos de pessoas com poucos recursos. mais nada. cabe-lhe apenas assegurar a vontade da sociedade , não dirigi-la (para lado nenhum de jeito , como podemos ver , aliás).

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  33. Miguel Madeira's avatar
    10 Setembro, 2009 19:53

    Isso até pode ser verdade, mas nada na noticia linkada (tirando o titulo) diz tal coisa:

    O que na noticia se diz é que, entre os jovens licenciados desempregados, a percentagem de desempregados de longa duração é muito elevada (“o relatório mostra que o desemprego de longa duração afecta 51 por cento dos desempregados portugueses com diploma universitário e idades entre os 25 e os 34 anos. Na média dos países da OCDE, esta taxa é de 42 por cento”); mas não há nada que nos diga que há muitos licenciados no desemprego.

    Imagine-se que, no país inteiro, só havia (na tal faixa etária) 3 licenciados no desemprego. E desses 3, 2 estavam desempregados há mais de 2 anos (talvez tenham “transtorno de personalidade esquizóide” e por isso falem muito pouco nas entrevistas?). Num cenário desses, teriamos que “o desemprego de longa duração afecta 66 por cento dos desempregados portugueses com diploma universitário e idades entre os 25 e os 34 anos. Na média dos países da OCDE, esta taxa é de 42 por cento”. No entanto, não acho que tivessemos nessa situação um caso grave de desemprego de licenciados.

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