Discussão política
Francisco Louçã (no debate de ontem, com Paulo Portas) , revelou que ” foi, sobretudo, por uma questão de soberania” que se opôs à venda da Galp e à privatização da EDP. Uma questão de soberania!.. Além disso, disse-nos que ” as empresas é que criam desemprego” e mostrou ser um leitor atento da “Fátima Missionária“, tendo mesmo citado a dita revista em apoio de uma posição por si defendida (salvo erro, a propósito da imigração).
Paulo Portas (no debate de ontem, com Francisco Louçã), para além de outras coisas (como uma boa capacidade para, em tempo recorde e sem se enganar, enumerar todos os concelhos do distrito de Lisboa, chegando mesmo a Setúbal e ameaçando fazer o mesmo exercício relativamente ao distrito do Porto), revelou alguma consideração pelos telespectadores, hesitando bastante em maçá-los com a amostragem de gráficos pintados a cores berrantes… que ninguém, pela televisão e no tempo de 1 segundo, consegue sequer distinguir de um quadro naif, quanto mais ler! Foi pena que no estúdio os outros dois intervenientes insistissem em que essa expressão plástica de gosto muito duvidoso fosse novamente mostrada… Que falta de consideração para com os telespectadores e para com o Dr. Portas!

Pelo menos levou só gráficos. Desta vez não levou recortes de jornais.
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O que os telespectadores retêm do debate (atenção não estou a dizer que é assim que os senhores Blasfemos vêm)é o sound-byte final.
Portas consegui falar nos telemóveis e como Louçã quer aplicar-lhes um imposto.
Foi um excelente remate à Meireles (não dá golo mas dá frisson).
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Nunca tinha assistido a um debate com Paulo Portas e só ontem percebi porque lhe chamam o “Paulinho das Feiras”. Teve na verdade uma prestação muito semelhante aos vendedores das feiras.
Ao pé dele, Louçã até parecia um senhor, apesar de não ter gravata.
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Hilariante essa dos telemóveis tributados. Bom, o programa do BE é todo ele uma mina. Não deviam ter 16, deviam ter 46%, que era para ver se isto ia tudo abaixo de uma vez por todas.
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programa do bloco
ANIMAIS NO ENTRETENIMENTO
• Fim do uso de animais nos circos, promovendo a qualificação de profissionais do novo circo;
• Apoiar a requalificação de praças de touros fixas com pouca ou nenhuma utilização em espaços culturais
(como aconteceu com a criação de um Centro de Ciência Viva em Viana do Castelo);
• Fim de rodeos, de touradas de morte ou à vara.
afinal estes gajos são a favor das touradas e contra os circos. o cardinali devia canditar-se a presidente da câmara de salvaterra pelo bloco.
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LOL, essa passou-me despercebida. Rodeos? Onde é que se fazem rodeos em Portugal? LOL
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Fim dos rodeos é particularmente interessante. Alguém sabe onde posso ver uma coisa dessas que nunca vi ?
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“Ao pé dele, Louçã até parecia um senhor, apesar de não ter gravata.”
um vende cobertores e o outro vende bíblias, portanto produzem-se para o target.
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#7 – “Alguém sabe onde posso ver uma coisa dessas que nunca vi”
deve ser a vaca mecânica que trabalha com moedas de eurico
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# 6 e 9
andam distraídos. Há rodeos em Portugal, de origem brasileira, feitos por profissionais. Estejam atentos a uma das muitas feiras agrícolas, como a de Santarém.
São extremamente populares no Brasil, como nos EUA. IMO, muito mais interessantes que as monótonas corridas de automóveis e rallyes.
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De facto, aquelas cartas parecem de trampolineiro, cheio de truques na manga. Mas, pior do que isso, não são eficazes, não tem legibilidade. Foram um tiro no pé. Deram um momento de feira, com o cartomante a ser apanhado em flagrante. A data era de 2004 e Portas embrulhou-se e depois, ficou atrapalhado com a réplica de Louçã e não queria mostrar a carta viciada.
Momento de body language mais do que explícita, que revelou que Portas esconde e manipula dados.
Louçã, por seu turno lê – ou os assessores lêem – a imprensa toda – nem o Notícias de Fátima escapou. Inesperado apelo ao eleitorado católico, e Portas não pôde rebater – porque a fonte era católica. Aqui, em termos de combate oratório, Louçã fez um hat-trick irrespondível; -)) E fez umas faenas e chicuelinas a seu gosto, indo ao touro, de frente. Toureio de ataque, onde ele é bom.
Depois a nossa televisão pifou e eu, encarregado de relações públicas da família, tive que telefonar ao péssimo serviço de atendimento do MEO. Quase 3/4 de hora para chegar a contactar o serviço de atendimento técnico das avarias. Depois felizmente, um rapaz eficacíssimo, em cinco minutos resolveu o probelma.
A cara sorridente de Louçã ficou todo esse tempo fixa no ecrã. Curioso, nenhum de nós é do Bloco. Deve ter sido por interecessâo de Fátima.
Claro que eu sou um explorado, trabalho para a família não pago, nem sequer em géneros. ; – ((
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O mais evidente deste debate: Louçã já não representa qualquer esquerda revolucionária; Portas representa uma direita trauliteira.
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Fim dos rodeos é particularmente interessante. Alguém sabe onde posso ver uma coisa dessas que nunca vi ?
Vá como visitante à Assembleia da República.
Nos dias de deebate vai ter sorte.
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O melhor ainda foi vê-los “fintar” a moderadora.
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