Por falar em «nacionalismo serôdio»….
15 Setembro, 2009
… amanhã, os deputados do PS no Parlamento Europeu irão votar em Barroso porque ele é….. português.
71 comentários
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… amanhã, os deputados do PS no Parlamento Europeu irão votar em Barroso porque ele é….. português.
Grande!!!
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Se não votassem… você que é homem de muito tempo ocioso mas poucas ideias, diria:
… amanhã, os deputados do PS no Parlamento Europeu não irão votar em Barroso embora ele seja….. português.
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Por acaso a Ana Gomes diz que não vai votar nele.
E os demais ainda estão a meditar no assunto.
anti-comuna
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“O eurodeputado do PSD Paulo Rangel voltou a criticar a falta de «sentido patriótico» do PS ao permitir que a eurodeputada Ana Gomes não vote quarta-feira em Durão Barroso para a presidência da Comissão Europeia.
«Isto noutros países não aconteceria e é sintomático que, em plena campanha eleitoral em Portugal, os socialistas portugueses não sejam capazes de ter o sentido patriótico de apoiar unanimemente Durão Barroso», disse Paulo Rangel, citado pela agência Lusa. ”
In http://www.tvi24.iol.pt/politica/paulo-rangel-durao-barroso-comissao-europeia-tvi24/1089206-4072.html
Seja qual for o que façam os socialistas, lixaram-se. Quiseram armar-se em pindéricos, agora lixam-se sempre.
Se votarem a favor, portanto, estão a ser nacionalistas. (E bem, note-se!) Mas serão acusados de incoerência. Se votarem contra ou abstiverem-se, serão acusados de incoerência, pois o Primeiro diz que naquele partido moram verdadeiros “patriotas”. (Ou seja lá o que isso for.)
Esta campanha está-lhes a correr francamente mal. Começou na derrota do debate e continua por aí fora.
Mas, o programa do PS, afinal, é mesmo mudar os ministros. E o programa de campanha, dizer mal da Ferreira Leite. A tal maledicência que eles dizem que são os outros que a fazem. lolololololol
anti-comuna
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“ibérico”, según Fernandez Vara, Presidente de la Junta de Extremadura……
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É importante para os político de serviço e somente para eles que Barroso seja reconduzido e que haja notado a vassalagem disfarçada de empurrão que sopra do PS. Porque, no fundo, se as coisas correrem mal por aqui é sempre bom ter um poiso além-fronteiras, com secretária e motorista, para se dizer umas coisas pelo comércio justo ou pelos refugiados, que o currículo não dá para mais e tirar o caroço à fruta dá trabalho.
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Anti-Comuna,
Hoje, dizia Edite Estrela: «Às 15h, vou participar no debate sobre o programa de acção de D.Barroso e defender a sua reeleição como Presidente da Comissão Europeia.»
Dia 9, dizia-me: «Não é preciso concordar com tudo. Mas, sim, pesa muito o facto de ele ser português. Sou muito pró-portugueses.»
Também ver: «Delegação Socialista Portuguesa apoia recandidatura de Durão Barroso» http://tinyurl.com/pfse4p
«(E bem, note-se!)», diz, mas, «E mal», digo eu, que um parlamento deve ser local de escolhas politicas e não Feira do IAPMEI
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e fazem eles muito bem!
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Pois, eu baseei-me na notícia da TVI. Se eles ainda não decidiram todos, tudo bem,
Quanto ao bem, e partindo de um pressuposto que o Gabriel acredita (se não acreditar é porque é ingénuo) que os membros da CE estão lá para servir os interesses do seu país em primeiro lugar, e só depois a tal Europa e a ideologia…
Votar no Barroso é imperativo. Aliás, foi graças a ele que o PEC foi para o galheiro e os alemães deixaram de chatear tantos os portugueses com os nossos défices. Agora viraram-se sobretudo para espanha. eheheehheh
anti-comuna
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Se alguém me conseguir fazer um relatório das vantagens para Portugal, que resultaram de Barroso estar à frente daquilo, talvez estivesse mais bem informado sobre as orientações de voto.
Não havendo essa informação, supõe-se que um português no cargo, dá aos deputados portugas mais facilidades de acesso aos almoços, aos guarda-chuvas e outras prebendas.
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Mas este paleio do voto, que não deve ser por interesse nacional, é interessante, porque a maioria dos que o advogam, defendem depois Deputados por círculos uninominais, precisamente porque assim defendem os eleitores que nele votaram.
Há coisas na política que nunca hei-de entender. Ver a defesa de um parlamento mais virado para a defesa dos interesses locais dos seus eleitores e, depois, negarem essa mesma defesa quanto toca a assuntos de defesa do Interesse Nacional. ehheheheh
anti-comuna
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“Não havendo essa informação, supõe-se que um português no cargo, dá aos deputados portugas mais facilidades de acesso aos almoços, aos guarda-chuvas e outras prebendas.”
Mais: melhora o coeficiente tacho.por.ocupar.na.europa/por.português. E isso é importante. Porque não se sabe o dia de amanhã.
Ao anti-comuna, por exemplo, devolve-lhe uma sensação do aroma da inauguração da Praça do Império.
Quanto a mim aborrece-me, porque se premeia o contexto em detrimento da competência.
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“Ao anti-comuna, por exemplo, devolve-lhe uma sensação do aroma da inauguração da Praça do Império.”
Pois. Só se for no Norte. Porque esse é o meu império. Se eu pudesse, declarava já hoje a Independência do Norte. Mas como não parece haver vontade de muitos… Glup!
E a minha Praça do Império metia no Arco de Baúlhe, junto à barragem, para nunca me esquecer do porvir em nome desse mesmo império. ehehhehe
anti-comuna
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MAS APOIOU A GUERRA DO IRAQUE! Não foi um argumento que o PM usou contra Paulo Portas.????..
Onde está a coerência! É mero jogo de interesses…
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Ter António Guterres no Alto Comissariado para os refugiados é “prestigiante”
Ter tido António Vitorino como Comissário da UE para a Justiça foi “importante”
E ter Barroso como líder da UE? O que é?
P.S – Ter Lopes da Mota na Eurojust é “embaraçoso” …
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“Se eu pudesse, declarava já hoje a Independência do Norte.” – Em nome do Interesse Nacional, estou certo.
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anti-comuna,
«Há coisas na política que nunca hei-de entender. Ver a defesa de um parlamento mais virado para a defesa dos interesses locais dos seus eleitores e, depois, negarem essa mesma defesa quanto toca a assuntos de defesa do Interesse Nacional.»
Em primeiro, obviamente que é muito discutível que votar em Durão Barroso seja defender «interesse nacional». Aliás o exemplo anterior que dá, de que ele alegadamente teria contribuído para que o pec tivesse ido para o galheiro, comprova precisamente o seu contrário, que na verdade terá sido prejudicial ao país.
Em segundo, confundir origem da pessoa com hipotético «interesse nacional», seria como eu, regionalista, passasse a defender o voto em Sócrates apenas porque nasceu no Porto. Tá a ver o absurdo, não?
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Deixem lá estar o Durão Barrozo, senão ainda regressa para nos atezanar o juízo…e depois pirar-se outra vez!
Assim como assim tem que lá estar alguém e por cá já temos gelatina que chegue.
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Há cinco anos, Barroso apoiava publicamente a candidatura de António Vitorino.Por traz do pano, preparava a sua.
Socrates apoia a candidatura de Barroso, mas os deputados do PS fazem um manguito ao Barroso e não votam nele.
Amor com amor se paga! Eh! Eh! Eh!
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Burroso é a
tal cavalgadura
– trocas disse – que
o mesmo Berlusconi propôs.
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Cá pra mim tanto me faz, que seja o Durão a servir as bicas, a lamber as botas aos grandes da Europa, ou a mulher a dias que se calhar é ucraniana …
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Há cinco anos, Barroso apoiava publicamente a candidatura de António Vitorino.
Por traz do pano, preparava a sua.
Socrates apoia a candidatura de Barroso, mas os deputados do PS fazem um manguito ao Barroso e não votam nele.
Amor com amor se paga! Eh! Eh! Eh!
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“Aliás o exemplo anterior que dá, de que ele alegadamente teria contribuído para que o pec tivesse ido para o galheiro, comprova precisamente o seu contrário, que na verdade terá sido prejudicial ao país.”
Porquê? Preferia que fossemos expulsos do €uro e estivessemos como na Letónia? Cuidado com essas ideias.
É verdade que vamos estoirar, se isto não inverte. Mas o Gabriel prefere que estoire já, com os custos que, por exemplo, na Letónia são visiveis? “Cuidado com aquilo que deseja.”.
“Em segundo, confundir origem da pessoa com hipotético «interesse nacional», seria como eu, regionalista, passasse a defender o voto em Sócrates apenas porque nasceu no Porto. Tá a ver o absurdo, não?”
A origem tem mesmo importância. Não tenha dúvidas disso. Em todos os aspectos do ser humano. Nos portugueses, ainda mais ainda. Mas isso seria agora invocar o como se forma a personalidade de cada um, entende?
Mas se alguém votar nele porque nasceu em Vilar de Maçada… Não vem mal ao mundo. São poucos. Felizmente. ehheheheh
A questão é outra. A questão é saber se, determinada personalidade política defende os interesses nacionais ou não. Neste caso, o barroso defende em dois sentidos. Um, aquele que já aqui foi dito. Ele lá, não estraga cá. ahhahahah Logo, estando lá, ganhamos todos com isso. Em segundo lugar, ele pode sempre impedir que sejamos prejudicados, porque os demais defendem os interesses dos países respectivos. (Nem todos, como sabe. Alguns defendem são os lobbies que lhes pagam as jantaradas e outras coisas mais.)
Caro Romão, eu ponho os interesses do Norte à frente dos de Portugal. E os da minha família dos do Norte. E assim por diante. Não deixei de ser animal, por muito que a “civilização” humana me queira comparar a um deus menor. Entende?
anti-comuna
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De repente virou tudo Nacionalista… O cherne tem feito um excelente trabalho, lembro-me daquele “abaixar de calças” perante o Sr. Bush, que foi o que lhe garantiu o tacho… Que seja corrido duma vez!
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A questão é que se Barroso não for reeleito arrisca-mo-nos a que ele regresse ao país com a mesma cara de pau com que emigrou.
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“Caro Romão, eu ponho os interesses do Norte à frente dos de Portugal. E os da minha família dos do Norte. E assim por diante. Não deixei de ser animal, por muito que a “civilização” humana me queira comparar a um deus menor. Entende?”
É uma saída elegante para uma contradição com intervalo de minutos, reconheço-o, mas não deixa de ser uma tautologia. E as tautologias encravam a comunicação porque não querem dizer nada.
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«A questão é que se Barroso não for reeleito arrisca-mo-nos a que ele regresse ao país com a mesma cara de pau com que emigrou.»
Concordo que é um bom argumento. Politicamente relevante. Aliás, tal como para o caso do «alto refugiado».
Entendo é a ideia da «nacionalidade» como factor preferencial para o que quer que seja como aberrante e contrária ao mérito ou demérito de qualquer escolha politica.
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“É uma saída elegante para uma contradição com intervalo de minutos, reconheço-o, mas não deixa de ser uma tautologia. E as tautologias encravam a comunicação porque não querem dizer nada.”
Vc. deve ter filhos, com certeza. O que explica a defessa acérrima dos interesses destes, face aos demais?
Explique-me isso e depois saltaremos para o macro. 😉
“Entendo é a ideia da «nacionalidade» como factor preferencial para o que quer que seja como aberrante e contrária ao mérito ou demérito de qualquer escolha politica.”
É um critério que assenta tanto como na ideologia. Veja bem. Quando defendemos a concorrência nos mercados, defendemos porque achamos que defendemos assim melhor, os “nossos”. Nós, eles, os filhos dos demais, pouco interessa.
Da mesma forma, quando escolhemos a nacionalidade como distinção para a escolha política, ela pode ter toda a razão de ser, se essa personalidade defender os mesmos interesses que nós.
E poderia ir depois para a irremediável carestia de recursos, que em último caso cria assimetrias de acesso e respectivos conflitos de interesse. E nesse caso, a escolha é óbvia, não é?
anti-comuna
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“Vc. deve ter filhos, com certeza. O que explica a defessa acérrima dos interesses destes, face aos demais?”
É por não necessitar de ser explicada que não pode servir de base para argumentação. Se eu assentar a minha argumentação sobre a tese inexplicável segundo a qual o meu conhecimento advém de Deus, dispensa-me de provir argumentos adequados?
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Na questão do nacionalismo, o problema é que se criou uma deturpação deste, quando os macional-socialistas acharam que a luta de classes devia ser a luta de raças.
O nacionalismo com base no ódio ao diferente, ao ódio ao estranho ou mesmo a ausência de empatia com quem não pertence ao seu “grupo”, é uma completa aberração. Isso sim. E hoje usam o patriotismo em vez do nacionalismo, porque históricamente os nazis apoderaram-se da ideia nacionalista para a sua luta de raças.
É verdade que houve lutas de famílias, clãs, tribos e por fim estados. Porque os recursos são escassos, por ódio também, etc. Mas não é verdade que para se ser nacionalista tenha-se que ser maluquinho da cabeça e se defenda o ódio aos demais, só porque achamos que estamos a defender os “nossos”. A prova disso, quanto mais abertura e trocas culturais, de sangue e até comerciais entre os povos, melhor todos vivem. Não é por acaso, que as tribos trocavam mulheres para estabelecerem tratados de amizade, paz, etc.
O que importa entender, é que, apesar de todo o estrato cultural que recebemos quando somos criados sob determinados ambientes e grupos sociais, acabamos por ser sempre um animal. Com todas as suas virtudes e defeitos. Essa é a verdade.
anti-comuna
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Caro Romão, Vc. tem filhos? Ama-os?
Responda apenas isso, se faz favor.
anti-comuna
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É que se Vc. disser que tem um filho, eu acredito em si. Se me disser que jantou com deus, ontem à noite, aí eu duvido que Vc. esteja com todas as suas capacidades mentais intactas. Está a ver a diferença?
anti-comuna
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Portugal tem APENAS TEM dois políticos de vulto.
Um é Durão Barroso. Quanto ao outro, abstenho-me por ora de nomear.
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“Caro Romão, Vc. tem filhos? Ama-os?”
De que adianta a resposta a uma pergunta retórica senão à duplicação do óbvio?
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dfr
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Os contribuintes andam a ser esfolados.
Todos os dias vão pequenos e médios e empresários para a falência.
Todos os dias vão milhares de portugueses para o desemprego…
E anda a canalha dos politicos a falar em TGV, como essa merda interessasse a Portugal!!!
PQPS!!!!
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“Portugal tem APENAS TEM dois políticos de vulto.”
“Vulto” é uma noção subjectiva, certo? Porque os políticos têm “vulto” na proporção que têm poder. E nesse capítulo estamos conversados.
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Não sei porque carga de água os meus comentários não têm sido publicados. será que temos no blog asfixia aos comentários coma diz a madame?
Bem, dizia eu num dos meus comentários que Durão Barroso há cinco anos atras defendia a candidatura de António Vitorino.
Por trás do pano, preparava a sua própria candidatura.
Agora Socrates apoia Durão para a presiência da Comunidade. Alguns (poucos, muitos ou todos) deputados socialistas poderão não votar nele.
Eu completamente de acordo. Que fez ele de pãlpável? Tagarelou que se fartou, Resultados? Viste? Nem eu.
Amor com amor se paga.
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Parece que há asfixia sobre os comentários, pois são sensurados
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Será que alguma pessoa, no seu perfeito juízo, contrataria alguém para lhe gerir as poupanças (ou dirigir os seus negócios, ou tomar conta dos filhos…) tendo, como critério PRINCIPAL (ou mesmo único!), o facto de ser da sua terra?
Claro que não.
Então como é que esse critério já serve para escolher alguém para “tomar conta dos europeus”?!
E como é que se admite que aqueles que assim procedem se permitam chamar “anti-patriotas” aos que colocam em causa esse critério – que, por sinal, é mais próprio de claques de futebol do que de gente séria?
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Bem, dizia eu num dos meus comentários que Durão Barroso há cinco anos atras defendia a candidatura de António Vitorino.
Por trás do pano, preparava a sua própria candidatura.
Agora Socrates apoia Durão para a presiência da Comunidade. Alguns (poucos, muitos ou todos) deputados socialistas poderão não votar nele.
Eu completamente de acordo. Que fez ele de pãlpável? Tagarelou que se fartou, Resultados? Viste? Nem eu.
Amor com amor se paga.
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Porque a resposta desmente o seu pensamento dito não nacionalista. Percebe o alcance da pergunta?
Eu se tiver que escolher entre um filho meu e um alheio, escolho sempre o meu.
E repara que, apesar de tudo, mesmo as sociedades actuais assentam esta passagem de legado para os “nossos”, como por exemplo, a legitimidade da herança. E, repare, que alguns comunistas, até com alguma lógica, defendem que não devia ser assim, porque estamos a criar assimetrias logo à nascença- O que é verdade, diga-se de passagem.
Nesta questão, é por isso que eu compreendo, em parte, os fanáticos da bola. Eles usam uma espécie de ideologia nacionalista (até falam em identidade de grupo, como se pode ver pelo link do CAA), uma espécie de comportamento tribal, hoje tido como uma das características do mundo da bola.
O que é que leva um tipo a identificar-se com um clube de futebol? Parte das razões são as mesmas que levam a quem um tipo se identifique com o seu grupo territorial. Porque isso é intrinsecamente humano e condicionado desde sempre, porque era e é uma estratégia de sobrevivência. (Como aquelas experiências sobre os comportamentos de manada nos demonstram, mesmo em termos económicos.)
O problema é que alguns mudaram o sentido do que é nacionalismo e acham que, sim, somos todos iguais, sem identidade distintiva. O que é uma profunda mentira e aberração.
Mas o facto de nos tentarmos distinguir dos demais e, simultaneamente, procuramos o grupo, para segurança e sobrevivência, não quer dizer que se justifique determinadas ideias. Como a que não existem identidades nacionais, regionais e até de bairro.
Somos assim e ponto final. Não devemos é usar estas nossas características para nos tornarmos maluquinhos, que cultivam o ódio, só porque são fracos e incapazes de compreender o outro.
anti-comuna
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Bem, dizia eu num dos meus comentários que Barroso há cinco anos atras defendia a candidatura de Vitorino.
Por trás do pano, preparava a sua própria candidatura.
Agora Socrates apoia Barroso para a presiência da Comunidade. Alguns (poucos, muitos ou todos) deputados socialistas poderão não votar nele.
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Amor com amor se paga
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Caro Anti-comuna,
Por perceber o alcance da pergunta é que não lhe concedo crédito. O que mais se aproxima da sua descrição é a camorra italiana, que funciona sob o manto da lealdade indespedível à “família”, e esta por sua vez compreende todos quanto defendam os interesses da mesma.
Nesses meandros compreende-se que até a escolha de um electricista esteja condicionada pela sua pertença ou distância da minha “família”.
Numa sociedade que quer amadurecer democraticamente julgo que devemos ser mais objectivos e criteriosos na escolha dos nossos líderes. Dizer que Barroso é da “família” e temos todos que votar nele por isso parece-me intelectualmente comprometedor.
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PÔR O SÓCRATES NA RUA É UM IMPERATIVO NACIONAL.
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“Eu se tiver que escolher entre um filho meu e um alheio, escolho sempre o meu.” – Em que contexto? Para salvar-lhe a vida? Claro que sim. Para que ele me salve a vida? Prefiro um filho de outrem que seja médico.
Em todo o caso não me parece que esteja em causa a vida de Barroso. Isso era outro peditório. Há que não confundir as ordens de valores.
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Título do post:
“Por falar em «nacionalismo serôdio»….”
Quererá dizer que há nacionalismos serôdios e outros que o não são, ou que todos os nacionalismos são serôdios?
Defende que se acabe com “isso a que se chamam nações”?
Defende um governo mundial, e único, para que não haja regionalismos serôdios?
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Um dos problemas básicos actuais é deixarmo-nos embalar pelas “novas religiões”. Sejam elas políticas, sociais, desportivas, ideológicas, etc.
Veja-se um dos dogmas (que eu defendo, veja-se bem) dos mercados livres e concorrenciais. É verdade que defendemos esta ideia porque sabemos que é um sistema económico que eleva o nível de vida médio das pessoas, através dos aumentos das produtividades. Mas um dos factos que é, demasiadas vezes escamoteado, é que nessa média, a curva de distribuição tem caudas. E, portanto, há efectivamente pessoas que perdem com o sistema económico. O elevado crescimento dos países asiáticos mostrou-nos que, a médio longo prazo, a sociedade tornou-se mais rica, mas muitos outros nunca beneficiaram deste crescimento nos seus padrões de vida. Aliás, muitos perderam mesmo com o elevado crescimento económico, tendo regredido nos seus padrões de vida.
Mesmo nos USA é visivel que há partes da população que não se conseguem integrar o no sistema e vivem mal. Muito mal. E aqui, muitos defensores dos mercados livres, já atribuem a culpa própria dos que ficam para trás e não ao sistema. O que é errado também. Pois o sistema gera vítimas e essas merecem que sejam integradas no sistema e também beneficiem com os avanços ditos civilizacionais.
No entanto, sabemos que há seres humanos, até por questões de saúde, nunca conseguirão ser um dos vencedores deste tipo de sistema económico.
Da mesma forma, nós seres humanos temos tendência a juntarmo-nos a outros grupos, se possível a familias extensivas no termo tribal. Aliás, a sociologia já nos ensinou o suficiente para sabermos que o núcleo familiar é deveras importante para a sobrevivência humana. E quanto mais extensivo o grupo familiar, maior a solidariedade e as chances de sobrevivência.
Portanto, o nacionalismo é natural nos humanos. Se não os agrupamentos nacionais, pelo menos os grupais. Sejam eles grupos políticos, de trabalho, desportivos, etc.
Só quem pretende esconder a natureza humana pode negar-se a uma evidência. O nacionalismo faz parte de qualquer sociedade humana com um já elevado número de elementos e sob um determinado território mínimo. Embora hajam nações sem território ou sequer estado, como se sabe.
anti-comuna
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Os portugueses não suportam outros portugueses de sucesso.
Mas mesmo assim acredito que, se o Romão vivesse em Shangai, onde só houvesse outro português e este fosse Durão Barroso, seria o seu melhor amigo.
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“O que mais se aproxima da sua descrição é a camorra italiana, que funciona sob o manto da lealdade indespedível à “família”, e esta por sua vez compreende todos quanto defendam os interesses da mesma.”
Olhe que em parte é verdade. Não tenha dúvidas nenhumas.
Mas o facto de eu reconhecer que é um comportamento ancestral, antigo, não tribal, note-se, que eu aprovo os seus métodos de sobrevivência. Até porque eles derivam mais da falta de empatia com o seu semelhante, que por necessidades de sobrevivência, como há-de compreender.
Mas eu só gostava aqui de registar o seguinte. Hoje em dia é muito comum em Portugal atribui-se aos nórdicos atributos civilizacionais muito elevados, devido ao seu elevado nível de vida e índices de desenvolvimento humano. Mas olhe que são as sociedades mais nacionalistas e, também, mais racistas que existem na Europa. E no entanto… São vistas como as ideais.
Mas elas são sociedades fortes e ricas porque são mais nacionalistas: são sociedades ainda com muitas reminiscências tribais.
E a prova disso é que os testes genéticos mostram que, hoje, essas sociedades são mais homogeneas que há dois mil atrás. O que torna o assunto ainda mais complexo e desconcertante.
anti-comuna
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Só gostaria de precisar isto aqui:
“Mas o facto de eu reconhecer que é um comportamento ancestral, antigo, não tribal, note-se, que eu aprovo os seus métodos de sobrevivência. Até porque eles derivam mais da falta de empatia com o seu semelhante, que por necessidades de sobrevivência, como há-de compreender.”
É claro que queria dizer isto:
Mas o facto de eu reconhecer que é um comportamento ancestral, antigo, não tribal, note-se, que eu NÃO aprovo os seus métodos de sobrevivência. Até porque eles derivam mais da falta de empatia com o seu semelhante, que por necessidades de sobrevivência, como há-de compreender.
Mil desculpas.
anti-comuna
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“Mas mesmo assim acredito que, se o Romão vivesse em Shangai, onde só houvesse outro português e este fosse Durão Barroso, seria o seu melhor amigo.”
Até acredito que o Barroso pode ser um tipo bestial para beber copos e falar de livros. Dai até votar nele são muitas léguas.
A ideia de que invejamos toda a gente que aparece no noticiário pode dar jeito para humilhar quem pensa pela cabeça alheia. A mim dá-me sono. Quase como os noticiários.
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Caro anti-comuna,
“Portanto, o nacionalismo é natural nos humanos. Se não os agrupamentos nacionais, pelo menos os grupais. Sejam eles grupos políticos, de trabalho, desportivos, etc.”
Nunca digo que não é natural. Pelo contrário. Por ser natural não deve ser critério.
Na verdade, e como sublinhei numa entrada inicial, acredito que o sucesso do Durão Barroso é um rio que nunca desaguará na minha praia; toda a classe política desta terra há-de ter esgotado a sua água.
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Só com um regime comunista esta porra de país entrava nos carris.
Trabalho.Organização.Disciplina.Criaçã de Riqueza.Prioridade à Produção Nacional.Voltar ao Serviço Militar Obrigatório.
E tenho mais: acabar com os corruptos; prender os pedófilos; e organizar uma justiça a favor do povo e não dos ladrões que venderam a nossa pátria.
Na ex-URSS isto funciou e eles chegaram ao espaço.
Aqui com estes politicos e partidos da merda nem a Cacilhas chegamos, nem com o apoio do garrafão do Cartaxo!
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“Trabalho.Organização.Disciplina.Criaçã de Riqueza.Prioridade à Produção Nacional.Voltar ao Serviço Militar Obrigatório.”
Gulag. Censura. Campos de trabalho. Reeducação de artistas divergentes ou abstractos. Fome. Sonho eróticos com o Querido Líder de serviço.
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“O TRABALHO LIBERTA, SEUS CARAS DE CÚ!” – o mesmo estava escrito em Auschwitz (sem desprimor para a sua original e preciosa adição).
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E qual o problema?
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O primeiro a partir pedra nas pedreiras de Estremoz seria esse insurgente que se assina por “Anti-Comuna”.
Ele e o inginheiro do domingo à tarde.
Há que valorizar o trabalho e a produção nacional!
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“E qual o problema?” – É como uma piada. Não dá para explicar.
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Porque será que o Piscoiso anda disfarçado de “romão”?
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Ondas De Choque
Mail chegado há algumas horas, acompanhado de material comprovativo, dando conta do desagrado causado no seio da Confap pela presença de Albino Almeida na Convenção Nacional do PS onde aproveitou para falar de Educação, enquanto pai de duas gémeas.
O conhecido “assessor comercial” Albino de Almeida foi convidado para intervir na Convenção do PS. Estranhamente, em vez de falar em comércio externo, área em que é nacionalmente conhecido, foi dar testemunho do que considerou positivo numa área que se lhe desconhece: Educação!
Parece que no interior da CONFAP não gostaram!
Estranho, não é?
.
Entretanto, chegam-me outros ecos de que, a sul do Tejo, a agitação também é muito sensível e pode acabar em derrocada.
Afinal como membro de uma associação de pais também gosto de saber até que ponto o desejo de protagonismo pessoal pode levar ao comprometimento institucional do movimento associativo de pais com um partido específico.
É interessante que aqueles que criticam a classe docente por se andar a mostrar firmemente anti-Sócrates, depois não se manifeste quando alguém que em todo o lado se apresenta omo sendo quase o único legítimo representante do movimento associativo parental se alinha com clareza com um partido político.
Enquanto cidadão, Albino Almeida tem todo o direito de filiar-se, militar, simpatizar e/ou arreganhar-se em defesa de qualquer partido. Já enquanto representante da Confap e aparecendo a defender políticas de um Governo, misturando-as com a agenda institucional da organização a que preside, é mais complicado.
Para quem acusa de Mário Nogueira estar ao serviço do PCP, gostava que me explicassem o papel das famílias nisto tudo.
http://www.educar.wordpress.com/2009/09/15/ondas-de-choque-6/
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#58
É preciso saber se ele se apresentou na qualidade de presidente da Confrap ou simplesmente como Albino Almeida.
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Acrescento: Mário Nogueira tem todo o direito de estar presente em reuniões ou outras do PCP na qualidade de Mário Nogueira mas nunca de secretário do sindicatos dos professores.
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Este CAA é demais. Não permite comentários às suas postas, mas comenta as dos outros.
É a tal coerência de que Gabriel Silva falava…
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Não admira que os deputados do PS votem em Barroso. São todos estatistas, logo da mesma família política.
Ora eu, que sou bem educado, quero que os socialistas e demais estatistas vão para o… PÉNIS.
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«Se votarem a favor, portanto, estão a ser nacionalistas. (E bem, note-se!)»
Confirmando assim,
a justeza da fuga do governo, do antigo MRPP.
Bravo.
É como me dizia um amigo comunista na festa do Avante, quando eu lhe dizia ser capaz de votar na MFL: não há ninguém perfeito.
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e o psd vota em quem? uma vez que o défice é consequência da moeda única (mlf) se calhar votam a saída da comunidade e a eleição do barroso não faz sentido. já para não falar do tgv.
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Gabriel Silva,
Concordo em certa medida com o seu entendimento, mas o PSD também o utiliza quando Paulo Rangel acusa os não apoiantes da reeleição de anti-patrióticos. Ambos argumentos serôdios, portanto.
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Rb
«Ambos argumentos serôdios, portanto.», obviamente,(e pode-se acrescentar os do PR e dos PM que são iguais), mas isso já se tinha aqui dito na altura.
(nota: quem falou em «nacionalismo serôdio» por estes dias foi o ps em resposta a certos argumentos do psd. Daí o apontar-se-lhe aqui o mesmo pecadilho. Pensei que essa intencionalidade comparativa de double standard era clara no texto, mas vejo que não)
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Gabriel Silva,
A comparação, para ser mais ajustada, devia assinalar uma diferença importante. No caso do apoio a Durão, são portugueses a apoiar portugueses – não apenas mas também – por causa de serem seus compatriotas. Outra, um pouco diferente, são portugueses a atacar não portugueses, neste caso da nossa vizinha Espanha, apenas porque não são portugueses.
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