É um bocadinho mais do que isso
Tiago Moreira Ramalho escreve no Corta-fitas a propósito da notícia do Expresso sobre o PPR de Louçã «manchete do Expresso de hoje inaugura uma nova fase da vida do Bloco. Até aqui, o modernaço Bloco era um partido impoluto: nada de contradições, nada de «podres», nada de nada. Apenas ideias e gritos. A revelação de «podres» ficava para o PS, PSD e, de vez em quando, CDS e PCP. Com esta manchete, o Bloco entra na fase da maturidade. Ficamos a saber que não são anjos os dirigentes e que, como tal, não podemos confiar cegamente nos seus julgamentos. Cheira-me que é com esta maturidade que vai chegar, também, e muito rapidamente, a morte do artista. Veremos.»
Sendo isto é verdade está longe de explicar tudo. Acontece que não é o BE que está a ficar igual aos outros. O BE sempre foi igual aos outros, coisa que não me parece ser negativa. Acontece simplesmente que boa parte dos jornalistas, da opinião e de alguns dirigentes políticos o tratavam como uma espécie de amigo lá de casa. À direita essa relação servia para provar que não eram salazarentos e à esquerda, entendendo aqui por esquerda o PS, era o atestado de pertença de esquerda, coisa que em Portugal faz muita falta. Houve um tempo nas redacções em que discordar daquelas causas “porreiras” do BE era particularmente difícil para uma geração de jovens jornalistas ditos muito sem preconceitos mas sem qualquer capacidade de dizer que não estão de acordo com o que se torna unânime. Tudo isto contribuiu não para que o BE fosse diferente as sim para que fosse apresentado como tal. Ora acontece agora que o BE pode vir a ser nercessário para o PS governar logo há que mudar de estratégia e passar a mostrá-lo noutra perspectiva que não a do porreiraço compagnon de route. Não foi o BE quem mudou. Estão é a mostrá-lo sob outra perspectiva. E sabendo como funcionam as coisas nesta matéria a vida de eventuais ministros bloquistas não vai ser fácil.
bom texto. é pena não se perceber a ideia.
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agora faz introspecção jornaleira dos colegas
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Também dividi as orações do texto, mas não percebi nada.
Só lendo o espesso, coisa que não faço por encomenda.
Fala de podres do BE sem os referir, para se poderem rebater.
Não há um link para os podres?
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“Não são anjos os seus dirigentes…”
Corromperam, forma apanhados com uma mala cheia de dinheiro, estão envolvidos no Freeport?
Oo são os mais de 10%?
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não. hoje está linkada na manutenção do emprego e ontém andou a dar banha ao patrão.
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se bem que o da loiça, assim com umas asitas, até passava por querubim.
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Helena Matos, seria bom que fizesse um post sobre a vergonha do caso do mail do publico, transformado em arma de arremeso e em mais um espisodio da Campanha contra o engenheiro Sócrates.
A velha num discurso feito ontem à noite apressou-se a atacar o engenheiro Sócrates, num claro aproveitamento de um caso, quando na véspera tinha dito que não falaria mais de casos porque queria discutir os problemas importantes do país. Ou seja, a geriátrica criatura mais uma vez a meter os pés pelas mãos e a desdizer hoje o que disse ontem.
Mas a vergonha do aproveitamento politico deste caso, a juntar às acusações sem provas e sem fundamento, como o dia de ontem acabou por esclarecer, diz bem do tipo de campanha do PSD, baseado no ódio pessoal ao engenheiro Sócrates, e focado quase exclusivamente em ataques à sua pessoa. Isto vindo de uma pessoa que se afirma paladina da Verdade e já com idade para ter juizo, é simplesmente rasteiro.
Um mail interno do público foi parar a várias redacções. Logo, esse exemplar de jornalista feito à pressa que é José Manuel Fernandes saiu a terreiro acusando o 1º ministro de mandar fazer escutas ao seu jornal. O PR, que tem tido ultimamente uma atitude inqualificavel de interferencia na campanha em favor do PSD, logo se aproveitou do caso para lançar umas suspeições contra o Sócrates, e de imediato a Velha relançou o tema da Asfixia Democrática, revisto e ampliado.
Já para o final do dia veio-se a saber que, após de averiguações internas em o Publico, não houve interferência externa no sistema de mail do jornal, e o pressuroso Manuel Fernandes já afirmava o oposto do que tinha dito pela manhã, confirmando que o mail veio parar cá fora por reenvio interno.
Mas voltando à Velha, a esclerosa senhora, provavelmente a escorrer ódio pelos cantos d boca, voltou aos ataques pesoais ao Sócrates es
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Helena Matos, seria bom que fizesse um post sobre a vergonha do caso do mail do publico, transformado em arma de arremeso e em mais um espisodio da Campanha contra o engenheiro Sócrates.
A velha num discurso feito ontem à noite apressou-se a atacar o engenheiro Sócrates, num claro aproveitamento de um caso, quando na véspera tinha dito que não falaria mais de casos porque queria discutir os problemas importantes do país. Ou seja, a geriátrica criatura mais uma vez a meter os pés pelas mãos e a desdizer hoje o que disse ontem.
Mas a vergonha do aproveitamento politico deste caso, a juntar às acusações sem provas e sem fundamento, como o dia de ontem acabou por esclarecer, diz bem do tipo de campanha do PSD, baseado no ódio pessoal ao engenheiro Sócrates, e focado quase exclusivamente em ataques à sua pessoa. Isto vindo de uma pessoa que se afirma paladina da Verdade e já com idade para ter juizo, é simplesmente rasteiro.
Um mail interno do público foi parar a várias redacções. Logo, esse exemplar de jornalista feito à pressa que é José Manuel Fernandes saiu a terreiro acusando o 1º ministro de mandar fazer escutas ao seu jornal. O PR, que tem tido ultimamente uma atitude inqualificavel de interferencia na campanha em favor do PSD, logo se aproveitou do caso para lançar umas suspeições contra o Sócrates, e de imediato a Velha relançou o tema da Asfixia Democrática, revisto e ampliado.
Já para o final do dia veio-se a saber que, após de averiguações internas em o Publico, não houve interferência externa no sistema de mail do jornal, e o pressuroso Manuel Fernandes já afirmava o oposto do que tinha dito pela manhã, confirmando que o mail veio parar cá fora por reenvio interno.
Mas voltando à Velha, a esclerosa senhora, provavelmente a escorrer ódio pelos cantos da boca, voltou aos ataques pesoais ao Sócrates esquecendo os importantes assuntos do país, lançando pérolas como esta para provar a sua teoria de que não há democracia em portugal por culpa do 1º ministro : os funcionários públicos sofrem de ansiedade porque o Sócrates os está a mandar trabalhar e pretende pagar o que els valem e não mais que isso, e os professores têm medo de falar ao telefone porque a Ministra da Educação acha que é superior hierárquica deles ( o que é um atentado aos direitos adquiridos e aos valores de abril) e portanto tem a legitimidade para lhes dar ordens.
Tudo isto junto faz com que o Sócrates seja um ditador, que escuta tudo e todos e ao mesmo tempo não ouve ninguém, e a Democracia tem de ser salva pelos Barões do PSD.
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Piscoiso!!www.piscoiso.blogspot.com –
Helena! Não concordo! O bloco mudou e vai continuar a mudar à medida que a notoriedade dos seus membros os expuser às contradições intrínsecas entre os mesmos. O discurso vai-se esvaziando pela saturação e ficam apenas os sujeitos expostos fora do discurso (a soberba impede o recato e a percepção de vazio e vulgaridade…mais tarde ficarão apenas as caras sem discurso que não a mera circunstancia- entediante, desajustado)
Paciencia!
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#7 – a matilha sabe o que andou a fazer e tem consciência do fracasso, neste momento tentam minimizar os prejuízos e acautelar o futuro. o amorim era espertalhão deu o salto a tempo.
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Hohoho, afinal o tele-evangelista não confia na Segurança Social. Agora só lhe falta ter que gerir uma empresa com o seu dinheiro.
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Pensei apagar os comentários 7 e 8. Mas vou deixá-los ficar porque é importante que se perceba o que está em causa. O problema não é a ideologia. É uma questão de carácter. São pessoas como o autor desses comentários que dividem o mundo dessa forma, que despreciam aqueles que não estão do seu lado e que aviltam os seus opositores. Embandeiraram em arco com a lei da paridade, adoram falar de feminismo e minorias mas na hora da verdade mostram o que são. O que são? Exactamente o que se vê nos comentários 7 e 8 deste post.
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Helena!
Mas qual o problema “tão gravoso” dos 7 e 8!? Não vejo nada de extraordinário!!!
Manifesto exagero ou está a ler algo para além do que se consegue ler, para além da pertinencia do desafio aí lançado!
É relevante!
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Desculpem lá assim qualquer coisinha…mas o podre do BE é ter um ppr!?!?
Mas que coisa vem a ser esta história.
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Quem ler este blog daqui a um ano vai ficar a perceber que sobre a manchete de ontem do DN, aqui…. silencio!
Foi o Socrates que calou este blog
É a asfixia democratica!
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# 12 – “O problema não é a ideologia. É uma questão de carácter.”
mas é isso que você faz, ou será preciso lembrar-lhe os postes que escreveu sobre o caracter do socrates? quanto ao comentário #8, são factos narrados pela comunicação social, não desmentidos, pode não gostar do estilo e adjectivação do autor, mas isso são questões de gosto pessoal.
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Que engraçado!!!
Caso das escutas
Assessor de José Sócrates fez tese sobre Cavaco e pertence à maçonaria
Rui Paulo Figueiredo pertence à loja maçónica Mercúrio. Em 2007, substituiu Carrilho como vereador na Câmara de Lisboa.Foi professor na Independente
“Aníbal Cavaco Silva e o PSD”. Este é o título da tese de mestrado que Rui Paulo Figueiredo concluiu no ISCTE, em 2004. O assessor de José Sócrates, que alegadamente terá vigiado Cavaco Silva durante uma visita à Madeira, fez uma tese sobre o actual Presidente da República, o que podia indiciar que este teria investigado Cavaco Silva.
Porém, consultando este trabalho, percebe-se que apenas utilizou como material de investigação artigos publicados em jornais e biografias públicas de Cavaco Silva. Além disso, a tese nem é de teor opinativo e conta com 400 páginas de pura objectividade.
Ainda assim, seguindo o percurso de Rui Paulo Figueiredo é fácil encontrar factos que o ligam a S.Bento e… a Belém. Além de ser militante socialista, Rui Paulo Figueiredo foi professor assistente de Direito na Universidade Independente, a mesma do primeiro-ministro. O rol de curiosidades também se estende ao seu percurso político, uma vez que pertenceu ao núcleo socialista de… Belém.
No entanto, Rui Paulo Figueiredo também fez parte da secção do Alto de São João. Era lá que estava quando no início de 2007 substitui Manuel Maria Carrilho na vereação da Câmara Municipal de Lisboa, por este ter renunciado ao cargo.
Tentou ter uma vereação dinâmica e chegou a criar um blogue que pretendia ser uma plataforma de comunicação com a cidade: “Lisboa quem te viu e quem te vê” .
A história fértil para teorias da conspiração não se fica por aqui, pois este pertence a uma organização conhecida pela sua influência: a maçonaria. Os especialistas dizem que a Loja Mercúrio, da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP), é das mais influentes no universo maçónico nacional.
É certo que não integra a maior obediência da Maçonaria portuguesa – o GOL (Grande Oriente Lusitano) – mas entre os seus membros estão figuras que têm o dever de estar muito bem informadas sobre o que de mais importante se passa em Portugal, como Jorge Silva Carvalho, chefe do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e que depende do secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira. É nessa loja maçónica que “milita” também Rui Paulo Figueiredo.
O socialista tem 38 anos e é director do Instituto Transatlântico para a Democracia, colaborador da revista “Segurança e Defesa” e da Fundação Luso-Americana. Há vídeos seus no Youtube a comentar as eleições norte-americanas.
Segundo um artigo do Expresso, Rui Paulo foi um dos poucos sportinguistas seleccionado para uma entrevista online ao treinador. A Paulo Bento terá perguntado: “A equipa faz tudo por si, tal é a devoção à sua liderança? Está aí um dos segredos?”.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1366236
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Ainda recuso a acreditar que os valores de Abril sejam:
dia 25— a velha
dia 26— a esclerosa (?)
dia 27— a geriatrica
dia 28— idade para ter juízo
dia 29— escorrer ódio pelos cantos da boca
dia 30— a criatura
Deve ser mais um problema de pontuação e sobretudo um mal não resolvido com quem o gerou.
Um problema pessoal portanto.
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Helena Matos se se está a referir aos meus comentários, pode apagá-los à vontade que essa, aliás, é uma pratica corrente neste blogue. Para mim é-me totalmente indiferente !
O que eu disse nesses posts é a pura da realidade ! A campanha da Velha é simplesmente miserável, tanto se me dá que ela seja mulher, que tenha 70 anos, é-me indiferente !
Os discursos dela giram exclusivamente à volta do “Engenheiro Sócrates”, expressão que ela repete à exaustão.
Ela disse ontem que o Sócrates retirou um telejornal da televisão e mandou fazer escutas a um director de jornal, sem provar qualquer uma destas afirmações. Esta campanha gira toda ela à volta do diz-que-disse, das suspeições sem provas, e dos ataques pessoais ao carácter do 1º ministro.
E ela faz uma coisa mais grave : aproveita-se vergonhosamente do descontentamento dos pançudos privilegiados dos Funcionários Publicos e dos Professores por medidas que o Sócrates tomou, e muito bem, para captar votos !!!
Eu não sei porque ela não diz, se tenciona terminar a Reforma da Administração Pública, porque o PSD afirma que a que o PS fez ficou a meio e que tipo de avaliação tenciona fazer aos professores.
Seria bom que a esclerótica criatura provasse em publico que o Sócrates mandou escutar o Publico, que o mail foi parar ao DN via SIS, por ordem directa do 1º ministro !
Tem também de provar preto no branco que o Jornal de Sexta foi retirado por interferência directa do Engenheiro Sócrates.
Se não o fizer, após o que ela disse ontem em publico, tenho de lhe chamar troca-tincas sem dignidade para ocupar a cadeira de 1º ministro.
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19. Em Portugal as pessoas têm nome próprio
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O único facto que há nesta história é que realmente há escutas. Há muito tempo. Até parece que já se esqueceram das conversas do processo Casa Pia, do “núcleo sinistro” que falava António Costa, salvo erro com o presidente Sampaio. E provavelmente o actual presidente está sob escuta. Não é novidade, o procurador chegou a ter um microfone debaixo da cadeira. O António Balbino Caldeira, o tal do livro proibido sobre a licenciatura de Sócrates, foi (é) escutado e vigiado. Não custa mesmo nada acreditar que os jornais também estejam sujeitos ao mesmo tratamento. Aliás, quem tem blogs sabe bem de onde vêm as visitas.
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Justiniano disse
19 Setembro, 2009 às 11:45 am
“Mas qual o problema “tão gravoso” dos 7 e 8!? Não vejo nada de extraordinário!!!”
Lisboeta disse
19 Setembro, 2009 às 11:13 am
“A velha num discurso feito ontem à noite apressou-se a atacar o engenheiro Sócrates,(…)”
…
Sem comentários
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“Pis-coiso”, na versão “Lisboeta” (7 e 8)
Outra “cabala” do PSD de MFL contra o sr inginheiro?
Livra, MFL está em muito boa forma.
«O que aconteceu foi uma cabala, desta vez dos socialistas espanhóis da
Prisa, feitos com o PSD, contra o PS, a sua credibilidade democrática
e o seu respeito pela liberdade de informação. Eu, se fosse a Sócrates
(que tanto contava com o “Jornal Nacional” para ganhar as eleições),
cassava-lhes já a licença.
http://www.jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
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#12 – “Pensei apagar os comentários 7 e 8.”
vá lá não lhe ter dado a parvoeira de eliminar e publicar excertos como best of insultos dos energúmenos da casa
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E não há nenhum post sobre a visita de Ferreira Leite aos lacticíneos de Oliveira de Azeméis?
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aqui o problema é chamar velha a uma senhora de idade avançada, nem o cavaco é tão formal quando a coisa não lhe agrada. mas ainda ninguém lhe chamou maricas, convenhamos que os maneleiros estão em vantagem.
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“Embandeiraram em arco com a lei da paridade, adoram falar de feminismo e minorias mas na hora da verdade mostram o que são.” Helena Matos.
É a minha tese. Há muitos machistas e misógenos, pessoas que têm ódio até a minorias, que depois gostam de passar-se pela esquerda moderna ou progressista.
O problema é que as mulheres não são uma minoria e ninguém considera as suas causas como “fracturantes” e “cool”.
E estes acéfalos, sem quererem, mostram todo o seu ódio, no discurso contra os seus adversários políticos.
Se há tipos que detesto são os que tratam as mulheres como se fossem meros animais domésticos. E simultaneamente gostam de passar-se pelos bonzinhos amigos das minorias, dos pobres, dos excluídos e tal.
Arghhhh!
anti-comuna
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Também acho graça ás pessoas, como a 19 ou o Sócrates, que dizem que não se pode lançar suspeições ou insinuações sem ter provas. Ora essa, pode-se e deve-se. A vida real, o livre comentário sobre aquilo que nos é apresentado, a discussão pública não é (felizmente) a mesma coisa que um julgamento num tribunal.
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Minha senhora
o que eu sei é isto : este homem chegou ao governo e durante 4 anos não teve descanso perante a avalanche de problemas, e tomou medidas corajosas contra determinados interesses e privilégios que têm mandado neste país e impedido que se fizessem reformas essenciais.
A partir desse momento, tornou-se um alvo a abater !
Eu como cidadão que trabalho e recebo ordens a que tenho de obedecer senão vou para a rua, e com muito menos privilégios que essa gente, não aceito isso !
E menos ainda aceito que um partido como o PSD, um partido com responsabilidades governativas, alinhe nesse jogo.
Eu não aceito que o PSD venha dizer em público que os professores foram atacados, os funcionarios publicos andam com medo, simplesmente porque, como assalariados que são, os ministros deste país, com legitimidade para isso, tomaram medidas a que eles têm de obedecer, caso contrário que se demitam.
Não aceito que um FP e um Professor seja um cidadão de 1ª com leis e privilégios especiais e eu de 2ª, que tenho de sofrer calado, sob pena de perder o emprego.
E também nâo aceito que as Corporações determinem as politicas dos Governos.
O PSD está a perder toda a autoridade de governo perante essa gente. Se acontecer a infelicidade de chegar a governo não terá capacidade nem autoridade de tomar uma medida que seja que afronte os direitos adquiridos das Corporações, por politica baixa !
E a Crise que a vai e está a pagar somos nós cá fora !
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Helena,
Sou um leigo, se o termo for aqui aplicável, sobre redacções de jornais.
Obrigado pela referência 🙂
TMR
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A MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de
comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de
manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia,
provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus
congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50%
em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo
contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que
o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma
análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados
retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.
Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que
foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na
pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo
a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações
mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do
estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação
universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco
mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.
Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem
de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores
no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o
salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras
palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com
formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que
apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração
Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.
Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na
pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores
apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características
da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas
características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10%
em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores
muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não
corresponde à realidade.
Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
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A MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de
comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de
manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia,
provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus
congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50%
em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo
contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que
o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma
análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados
retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.
Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que
foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na
pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo
a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações
mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do
estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação
universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco
mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.
Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem
de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores
no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o
salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras
palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com
formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que
apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração
Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.
Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na
pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores
apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características
da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas
características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10%
em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores
muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não
corresponde à realidade.
Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
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RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de
comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de
manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia,
provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus
congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50%
em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo
contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que
o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma
análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados
retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.
Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que
foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na
pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo
a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações
mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do
estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação
universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco
mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.
Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem
de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores
no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o
salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras
palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com
formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que
apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração
Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.
Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na
pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores
apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características
da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas
características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10%
em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores
muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não
corresponde à realidade.
Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
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MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de
comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de
manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia,
provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus
congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50%
em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo
contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que
o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma
análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados
retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.
Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que
foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na
pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo
a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações
mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do
estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação
universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco
mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.
Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem
de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores
no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o
salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras
palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com
formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que
apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração
Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.
Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na
pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores
apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características
da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas
características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10%
em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores
muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não
corresponde à realidade.
Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
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Com a imparcialidade que me é reconhecida por não votar em nenhum partido que participa nesta corrida ao orçamento de estado, a que alguns humoristas chamam de eleições, fico surpreendido como é que um partido com 10% de votos, (um cálculo optimista), pode estar a assustar tanta gente.
Não há um único comentarista político deste estado a que o Estado chegou que não desanque no Louçã e apaniguados.
É provável que Louçã e sus muchachos, se chegarem algum dia ao poder façam como os outros partidos da corrupção.
O que eu acho graça é que eles ainda estão a muitas eleições do poder, (isto é, se algum ia chegarem a ser), e já assustam até o impoluto e juvenil Martim do Jornal de Negócios.
E o Desemprego, não assusta?
E o endividamento externo?
E a corrupção?
E a Justiça?
E o ensino?
Isto parece que está menos mal – o que preocupa é o Louçã!!!
Quase que dá vontade de votar no tipo … só para chatear.
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INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de
comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de
manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia,
provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus
congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50%
em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo
contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que
o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma
análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados
retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.
Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que
foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na
pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo
a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações
mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do
estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação
universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco
mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.
Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem
de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores
no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o
salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras
palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com
formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que
apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração
Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.
Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na
pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores
apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características
da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas
características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10%
em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores
muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não
corresponde à realidade.
Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
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# 29
“Pis-coiso” na versão “Lisboeta”
“Não aceito que um FP e um Professor seja um cidadão de 1ª com leis e privilégios especiais e eu de 2ª, que tenho de sofrer calado, sob pena de perder o emprego.”
Vai perder o emprego “no movimento de voluntariado” de Sócrates? A avença?
Estou a perceber perfeitamente o seu problema a partir de 28 de Setembro com MFL, Primeira Ministra de Portugal. Tem de trabalhar. É uma maçada. Uma maçada.
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Gigi
a cartilha do Eugénio Rosa, que é a do PCP, já a gente conhece.
Eu só lhe pergunto é isto : acha que durante o ano de 2009 os FPs souberam que havia Crise, a não ser pelos media ?
Têm tudo garantido, a empresa nunca vai à falência, não se deslocaliza, dinheiro para salários tem de haver sempre, os vencimentos são superiores, as reformas são o triplo, é proibido despedi-los, têm um sistema de saúde só para eles e para a familia, com dinheiro do orçamento de estado, ou seja meu, e tiveram um aumento muito acima da inflação que de resto não houve.
E como se não bastasse, ainda são uma espécie de contra-poder, que não vai a votos, com capacidade para condicionar politicas, a seu favor, correr com ministros, aldrabando todo o sistema eleitoral e democrático.
E quem os afrontar fazem-lhe a vida negra com a colaboração de todos os partidos da oposição, num oportunismo eleitoral vergonhoso.
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#38.
Quero lá saber o que vc pensa de mim.
Uma coisa lhe garanto. Seja qual for o resultado das eleições, o meu emprego não está em risco, porque não sou militante partidário, como vc deve ser, para entrar nessa conversa de treta.
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#36 – “Com a imparcialidade que me é reconhecida por não votar em nenhum partido… o que preocupa é o Louçã!!! Quase que dá vontade de votar no tipo … só para chatear.”
e assina votoembranco!!!… não tens aí uns cartiers chineses?… só para chatear a asae.
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Sinceramente eu ainda não entendi o podre do BE
A manchete diz que eles possuem ppr’s
O BE diz que quer acabar com os beneficios fiscais dos ppr’s , não diz quer acabar com os ppr’s
Logo qual é o podre? Acabar com os beneficios fiscais que eles acham que não precisam para os ppr’s?
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#42
Pois, agora temos é de saber se houve deduções fiscais sobre esses PPRs…
E convém não esquecer que a mesma noticia refere a posse de acções, por parte de membros do BE, como a Drago e o Portas, provenientes de … privatizaçoes !!
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“19. Em Portugal as pessoas têm nome próprio”
Helena Matos, pelos vistos, o primeiro-ministro não é uma pessoa. Neste blogue já vi chamar de tudo ao Eng.Sócrates, aliás, raramente é tratado pelo nome. Nunca a vi indignada.
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E quanto estará a boa e verborrenta da Drago a ganhar com o não pagamento de impostos dessas acções ?
O capitalismo é uma merda, mas o que é certo é tem umas mordomias boas, desde que se apareça nos media, claro.
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Só para assustar alguns. (Ontem eu tinha falado nisto, só não sabia que tinha mudado de nome.)
Seguem-se os novos episódios, que isto ainda vai dar muito que falar. E se vai ver quem anda a conspirar contra quem.
Quem vos avisa, amigo é.
“Cavaco ordena rastreio de escutas
Secretas limpam gabinetes de Belém
A Presidência da República desconfiava mesmo de que estava a ser vigiada por membros do Governo e chegou a pedir aos serviços de informação de carácter militar (que não o SIS) para que fosse feita uma ‘limpeza’ aos gabinetes no Palácio de Belém. Procuravam aparelhos de escutas que pudessem sustentar as suspeitas de Cavaco Silva e dos que lhes são próximos. O que foi efectivamente descoberto é uma incógnita que fonte oficial do Presidente da República não quer confirmar. Apenas refere que não foram encontrados quaisquer dispositivos de escuta.”
In http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=3DA202BD-CA37-480B-844F-15DD43ED69C2
As escutas, hoje em dia, já quase não se fazem com o recurso a “bugs”. A tecnologia mudou.
Mas isto é bem feita, para os que estão sempre a aplaudir as constantes violações da privacidade, em nome do combate ao terrorismo.
É engraçado. A palavra privacidade não consta uma única vez no programa do PS. Usando a mesma lógica da batata deles, quer dizer que eles não gostam da privacidade do cidadão.
anti-comuna
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Helena Matos
Acho que podia colocar aqui no blogue o seu frente a frente coma Filipa martins porque diz as coisas mais acertadas que já ouvi dizer sobre o tema de capa do DN de ontem.
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anti-comuna… mas isso não é normal que se faça em todo o lado para segurança? Afinal escutas, escutas podem ser feitas por países estrangeiros como a China que espia tudo e é famosa por isso, por jornais, empresas privadas, cuscos e curiosos. Qualque governo tem de fazer regularmente limpezas de segurança, penso eu de que. Ou os governantes deste país são mesmo atrasadinhos de todo?!
O que não é normal é um presidente achar que está a ser escutado e logo pelo governo, mandar à socapa a noticia para os jornais e logo para um jornal que sabe que não gosta do PM e atira-lhe com a cenoura do watergate que sabia que eles até se babavam todos por isso.
Dá ideia que a PR planeava um golpe de estado. Será? Fazer ua acusação de escutas ao governo e demitir o governo?
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Bom post, Mrs. Helena Matos.
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Mas afinal o que é que escutaram?
A Maria na cozinha a ditar para a cozinheira a receita do arroz de lingueirão?
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“O que foi efectivamente descoberto é uma incógnita que fonte oficial do Presidente da República não quer confirmar”
Isto é de uma sacanice. Continuam a manter suspeitas. Desta vez são os jornalistas do Correio da manha as marionetes. Mantem o suspense e as duvidas. Não se faz ao pái uma coisa destas. O presidente não é correcto.
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Por falar em privacidade. Sabem como se lixa um opositor?
Com coisas simples, que até parecem inócuas. Congela-se as suas contas bancárias (tornando a vida da vítima num inferno), invocando dívidas fictícias ao estado e atira-se o ónus da prova para o opositor. Depois, como os nossos tribunais demoram séculos a darem razão aos queixosos, a vítima vai viver num inferno, porque se meteu onde não devia: fazer oposição ao governo.
“JN: «Fisco penhorou 200 mil contas bancárias»
Finanças marcaram 683 mil penhoras até Agosto, mais 29 mil do que em 2008. Devedores mais rápidos a repor dinheiro quando se trada da conta, casa ou carro.”
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/jn-jornal-de-noticias-quiosque/1090151-4071.html
Qual a percentagem dos penhorados que têm razão, que depois os tribunais confirmam as suas queixas contra o fisco? Um valor demasiado elevado para acreditarmos que são os normais erros administrativos. Segundo vi há dias, cerca de 10% das penhoras são ilegais. E cerca de 70% das queixas nos tribunais são confirmadas contra a máquina fiscal.
Por isso há muita gente que tem medo. Não são apenas empresários e sindicalistas. Nem meros trabalhadores mas também opositores, que tenham o azar de cair no “goto” de quem controla a máquina fiscal.
As listas dos credores do estado estão a zero. Estranho? Não! Medo. Muito medo.
anti-comuna
PM Por um momento, imagine o leitor, ficar com as suas contas penhoradas, por um erro da máquina fiscal. Imagine a sua vida. Imagine como conseguiria viver sem as suas contas bancárias ou até mesmo o salário penhorado, por “erro” da máquina fiscal. Depois medite se tem coragem para fazer oposição ao governo. Muitos acobardam-se. E, se calhar, até nos inquéritos de opinião, até têm medo de dizer que votam na oposição e tudo!
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Não vejo qual o problema dos PPRs do Bloco. São instrumentos legais, e os bloquistas, como qualquer outra pessoa tem direito a utilizá-los. Não creio que se aplique neste caso, mas isto só é uma surpresa para quem acredita que a apregoação pública de virtudes é uma garantia de comportamento.
Preocupante é o Jerónimo de Sousa não ter conta bancária. Como é que se pode confiar responsabilidades a alguém que não utiliza um instrumento tão básico quotidiano como uma simples conta bancária. Daqui imaginamos a consistência que afirmações como “apostar em trabalhos qualificados em novas tecnologias” têm na sua boca. Mas mais grave é perceber como é que o Jerónimo recebe os seu salário (de deputado, de lider partidário). É em numerário? Com que controle é que isto é realizado? É que é meio caminho andado para a fuga aos impostos.
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#53 os palermas… deviam andar pelos blogs e a conta do anti-comuna e de todos os jornalistas que piassem ficavam logo congeladas….lol
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O psd anda a meter medo às pessoas
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“Isto é de uma sacanice. Continuam a manter suspeitas.”
São o mesmo tipo de suspeitas da compra de votos por parte de gajos do PSD. (E do PS, mas neste caso, pouco vos interessa.)
“O que não é normal é um presidente achar que está a ser escutado e logo pelo governo, mandar à socapa a noticia para os jornais e logo para um jornal que sabe que não gosta do PM e atira-lhe com a cenoura do watergate que sabia que eles até se babavam todos por isso.”
Os poderes do PR pouco podem fazer quanto a este assunto. Imaginemos, mas façamos apenas um cenário e esqueçamos que isto está mesmo a acontecer, assim, imaginemos que os serviços secretos, sob o comando do governo, estão ou estiveram a vigiar a PR. Em termos legais, que pode a PR fazer? Derrubar o governo?
Responda a estas minhas questões e mostre que é mais que um mero propagandista ao serviço do Pinócrates. lololololol
anti-comuna
PM Se não souber, escusa de responder, naturalmente. Não quero que se envergonhe nem fique humilhado. ehehhehe
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“São o mesmo tipo de suspeitas da compra de votos por parte de gajos do PSD”
Claro que sim. Mas naõ é o mesmo tipo. É porque nestes caso parece que quem as levanta são politicos do psd. No caso é mais grave… é o presidente da republica. O anti-comuna quer lavar com lixivia o caso? Se isto não é o mais grave que pode acontecer. Imagine o contrário. Se fosse o governo a ir ter com um jornal para este fazer noticias de suspeitas contra o PR.
“Em termos legais, que pode a PR fazer? Derrubar o governo?”
Claro. Se o governo fizer escutas ilegais, o pR deixa de ter confiança nele e demite o PM. Isso é evidente. Não tem hipoteses.
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# 29:
Os “funcionários públicos” (hoje “trabalhadores que exercem funções públicas”) são servidores do ESTADO, NÃO servem nenhum partido nem nenhum ministro. Se alguns o fazem, devem ser exonerados.
Defendem, por dever estatutário e legal, o INTERESSE PÚBLICO, a LEGALIDADE e o ERÁRIO PÚBLICO. Por razões de transparência e previsibilidade dos recursos financeiros, são pagos de acordo com uma tabela de remunerações, NÃO de acordo com a vontade “do patrão”, de modo a evitar compadrio, bajulação e arbitrariedade.
São, muitas vezes, o garante da defesa do cidadão, eleitor e contribuinte, ao prestarem informações, emitirem pareceres e controlarem os dinheiros públicos apenas de acordo com a LEI e a JUSTIÇA, em vez de obedecerem acriticamente ao “patrão”.
Se nada disto lhe faz sentido, então NÃO MERECE um minuto de atenção de nenhum “funcionário público”.
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Ó Lisboeta,
Quando o vôvô Soares era candidato, também lhe chamavas velho?
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“Isto é de uma sacanice. Continuam a manter suspeitas.”
São o mesmo tipo de suspeitas da compra de votos por parte de gajos do PSD. (E do PS, mas neste caso, pouco vos interessa.)
“O que não é normal é um presidente achar que está a ser escutado e logo pelo governo, mandar à socapa a noticia para os jornais e logo para um jornal que sabe que não gosta do PM e atira-lhe com a cenoura do watergate que sabia que eles até se babavam todos por isso.”
Os poderes do PR pouco podem fazer quanto a este assunto. Imaginemos, mas façamos apenas um cenário e esqueçamos que isto está mesmo a acontecer, assim, imaginemos que os serviços secretos, sob o comando do governo, estão ou estiveram a vigiar a PR. Em termos legais, que pode a PR fazer? Derrubar o governo?
Responda a estas minhas questões e mostre que é mais que um mero propagandista ao serviço do Pinócrates. lololololol
anti-comuna
PM Se não souber, escusa de responder, naturalmente. Não quero que se envergonhe nem fique humilhado. ehehhehe
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bom texto. é pena não se perceber a ideia.
Pois eu percebei, e a ideia de ter Louça ou um clone qualquer no governo arrepia-me.
Vocês ficam, descansados?
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Com este post a HM dá cobertura intelectual a todos os patetas que utilizam estas caixas para atacar o João Miranda, baseando-se no alegado financiamento público de alguns projectos que contaram com a sua colaboração…
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20. helenafmatos:
“19. Em Portugal as pessoas têm nome próprio”
Não apenas as pessoas. O Lisboeta também deve ter. Mas, se a Helena escrevesse nojices como as que ele escreve, não teria igualmente vergonha de assinar com o seu nome?
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O propagandista do Pinócrates ficou a pensar. Uma chatice.
Mas agora, vamos a factos:
“«Cavaco perdeu equidistância aos olhos do eleitorado», sentencia o líder do PS-Viseu, José Junqueiro, não tendo dúvidas que o Presidente da República está a dar uma ajuda à líder do PSD, ao «pretender abanar a polémica das listas de deputados» com a questão de Lobo Antunes. Isto, além de ter «uma série de assessores da Presidência a colaborar no programa eleitoral» do PSD.”
A 14 de Agosto, in http://diario.iol.pt/politica/cavaco-lobo-antunes-ps/1082137-4072.html .
Está aqui a prova que os dirigentes do PS obtiveram informações por portas travessas.
Logo a seguir a PR deixa mesmo o Público publicar que suspeita haver espionagem sobre os serviços da PR.
Agora, o burro que me quiser explicar como pode a PR ser o golpista constitucional, quando foram os socialistas que disseram em público que sabiam que os assessores da PR colaboravam com o PSD.
Ou é burro é um mero assessor pago para vir aqui desestabilizar.
QUEM DEU INFORMAÇÕES AO JUNQUEIRO QUE OS ASSESSORES COLABORAVAM COM O PSD?
A espionagem do estado ao serviço de um partido. Como na Rússia.
anti-comuna
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Brilhante análise Helena!….
O BE é como estes comentadores que invadiram a caixa de discussões do Blasfémias: são pouco mas fazem muito barulho. Isso obriga-nos a descer ao seu nível, dando-lhes uma atenção desproporcional ao seu valor real. O blogue começa a parecer como os jornais e a televisão, em que se passa muito tempo a discutir coisas irrevelevantíssimas, ou apenas 8-10% relevantes.
Gostava de me sentir num país civilizado em que os trotkistas e a esquerda imoderada já passaram de moda completamente.
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Agora, o burro que me quiser explicar como pode a PR ser o golpista constitucional, quando foram os socialistas que disseram em público que sabiam que os assessores da PR colaboravam com o PSD.
Eu já lhe disse
Saiu na comunicação social semanario e no twitter do psd
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Legislativas
Colaboração entre Belém e Ferreira Leite assumida em site do PSD
A sugestão feita por dirigentes socialistas que assessores de Cavaco Silva participam na elaboração do programa eleitoral do PSD, e que motivou em Belém a suspeita de «escutas» feitas pelo Governo, já era assumida no site de campanha do PSD desde 7 de Agosto
A direcção do PSD desmentiu «categoricamente» esta terça-feira que assessores do Presidente da República tenham colaborado na elaboração do programa eleitoral do partido.
A acusação, feita por dirigentes do PS, como José Junqueiro, na última edição do SOL, tem por base a notícia avançada a 7 de Agosto pelo Semanário («Ferreira Leite faz o programa do PSD com Catroga e assessores de Belém»).
Junqueiro frisou esta semana ao SOL que a notícia nunca tinha sido desmentida até ontem pelo PSD. Curiosamente, a manchete do Semanário é citada pelo site Política de Verdade, do próprio PSD, que inclui notícias seleccionadas sobre a vida do partido.
Na terça-feira, o Público noticiou que Belém suspeita de estar a ser vigiada, na sequência das acusações do PS sobre colaborações entre a Presidência da República e o PSD.
«Como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem ou não fazem os assessores do Presidente? Será que estão a ser observados, vigiados? Estamos sob escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância?», declarou um membro da Casa Civil ao Público esta terça-feira.
A teoria da colaboração entre assessores de Cavaco e a direcção de Manuela Ferreira Leite era aparentemente aceite pelo próprio PSD, que publicou o artigo no site de campanha Política de Verdade, onde as notícias referentes à polémica em torno das listas de Ferreira Leite são omitidas.
«Tanto quanto sei – e creio que sobre este assunto sei tudo -, não há contributo de ninguém da Presidência», afirmou esta terça-feira o vice-presidente do PSD José Pedro Aguiar Branco.
«O programa do PSD foi feito com base nas contribuições do Fórum Portugal de Verdade, com base nos contributos do Instituto Sá Carneiro e do Gabinete de Estudos do PSD, tudo organismos que não têm assessores» de Cavaco, defendeu.
Esta terça-feira, o primeiro-ministro José Sócrates qualificou a suspeita de que a Presidência da República estaria a ser vigiada como um «disparate de Verão».
(versão actualizada)
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=145621
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“Eu já lhe disse
Saiu na comunicação social semanario e no twitter do psd”
Prove-o.
O Semanário não diz onde obteve essa informação.
E o que o site do PSD faz é apenas reproduzir automaticamente notícias que saem na imprensa.
Vc. é que tem de provar que o PSD o admitiu.
Agora, leia bem o que aqui está reproduzido:
Click to access 07.08.09_-_Semanario_-_Ferreira_Leite_faz_o_programa_com_Catroga_e_assessores_de_Belem.pdf
O Semanário até diz quem são as suas fontes. Como é que os dirigentes socialistas conheciam o programa do PSD antes ele mesmo de ser aprovado pelos dirigentes do PSD?
Explique lá isso e faça um esforçozinho, que custa debater com meros propagandistas fraquitos.
anti-comuna
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Tentar ver algo mais na notícia que faz manchete hoje no Expresso que não seja o ridículo a que o jornalismo chegou é, por si só, algo ridículo.
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#67 o programa do psd estava a sair nos jornais todos os dias aos bocadinhos. Deviam ser escutas dos jornalistas do publico não? ridiculo!
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68.Tiago Órfão disse
19 Setembro, 2009 às 3:34 pm
Doeu, não doeu?
Estão agora a provar do veneno que dão aos outros, o Américo Amorim deve estar farto de se rir.
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Celebrados protocolos legais
Espiões a caminho da administração pública
Júlio Pereira é secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP)
desde 2005
O Serviço de Informações da República (SIS) e o Serviço de Informações Estratégicas de
Defesa (SIED) assinaram protocolos para infiltrar agentes não identificados em alguns
serviços públicos, avança a edição de hoje do Correio da Manhã.
Os serviços secretos portugueses estão a assinar protocolos com serviços públicos com
vista a infiltrar nesses serviços agentes não identificados ou com a identidade
codificada.
O objectivo da celebração destes protocolos será promover, através desses agentes, o
combate ao crime financeiro e à criminalidade organizada dentro de organismos do Estado.
Segundo o jornal Correio da Manhã, que avança a notícia na sua edição de hoje, os
protocolos deverão colocar, para já, agentes do SIS e do SIED no Ministério da
Administração Interna, dos Negócios Estrangeiros e das Finanças.
O mesmo jornal diz que a medida, prevista na lei orgânica do Serviço de Informações da
República Portuguesa (SIRP), estará a ser alargada a outros serviços públicos.
A não identificação ou codificação da identidade dos agentes que serão colocados na
administração pública ao abrigo destes protocolos está prevista no artigo 12.º da lei
9/2007 (veja documento relacionado), que estabelece a orgânica do SIS e do SIED, onde se
lê: “Por motivos de conveniência de serviço e de segurança, aos funcionários e agentes do
SIED e do SIS, a exercer funções em departamentos operacionais, podem ser codificadas as
respectivas identidade e categoria e pode prever-se a emissão de documentos legais de
identidade alternativa, mediante protocolo a celebrar entre o Secretário- Geral e as
entidades públicas responsáveis.”
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1343440
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Governamentalização da investigação e informação criminal
No último ano, assistimos a uma perigosíssima governamentalização da
investigação e informação criminal. Através de vários diplomas – Lei
de Segurança Interna, Lei de Organização da Investigação Criminal e a
Lei do Sistema Integrado de Informação Criminal –, o Governo e o PS a
atribuíram ao Secretário-geral do Sistema de Segurança Interna
(SG-SSI) e ao Gabinete Coordenador de Segurança – que dependem
directamente do Primeiro-Ministro – funções de coordenação da
investigação criminal e poderes de organização e gestão
administrativa, logística e operacional dos serviços, sistemas, meios
tecnológicos e outros recursos comuns dos órgãos de polícia criminal,
incluindo o Sistema Integrado de Informação Criminal. O Governo chegou
até a pretender colocar na dependência do SG-SSI a Interpol e Europol
(e se isso tivesse sucedido, pense-se no que poderia acontecer num
caso como o do “Freeport”), acabando por consegui-lo relativamente ao
Gabinete SIRENE (e, quanto a este, note-se que a esmagadora maioria da
informação que por ali passa é exclusivamente de interesse para a
investigação criminal). Sendo o Ministério Público quem, nos termos da
Constituição e da lei, dirige a acção penal e a investigação, a ele
deveria caber a gestão do Sistema Integrado de Informação Criminal.
Nunca a um órgão do Governo.”
http://www.smmp.pt/?p=4528#more-4528
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Ainda (e mais) sobre a ‘boa camaradagem’ entre o BEsquerda com jornalistas e comentadores:
Ontem à noite, na RTP-N, houve uma edição especial tendo como pivôt Carlos Daniel e como convidados Manuel Carvalho, CAbreu Amorim e um jornalista cujo nome não retive, Pinto.
Num momento final, começaram a lançar cáalculos sobre as hipóteses de transferências de votos, mais votos úteis à esquerda e à direita.
Todos, no que concerne à esquerda, falaram na volatilidade dos votos do BE, na utilidade (para o BE) dos votos dos “indecisos” (que não votam no PS) para o fortalecer e assim se aproximar do poder via PS, mais uns tantos argumentos, e não houve, por parte do CDaniel e dos comentadores, a mais leve alusão à existência do PC…
De facto, o BE ‘trabalha’ muito bem a comunicação social e comentadores… Caíu no ‘goto’…
N: Nada tenho a ver com o PC.
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Sol: «Louçã aposta tudo numa maioria com PS»
O OBJECTIVO de Louçã é obrigar um futuro Governo socialista a negociar no Parlamento com
o BE. Para isso, aposta na vitória de Sócrates e «reza» para que PS e BE juntos tenham a
maioria absoluta
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/sol-jornal-sol-quiosque-imprensa-jornais-tvi24/1089887-4555.html
“Seu maroto!” … “Seu maroto!”
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louçã usa os metodos capitalistas, para realizar uns tostões, e anda à marreada contra os capitalistas! Haja vergonha, tanto marxismo de pacotilha! curiosamente a pandilha do bloco de esquerda toda ela compra PPRS….capitalistamente tratando da vidinha! coirões…..
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#70,
A mim não doeu nada de certeza, não estou minimamente interessado em votar BE e acho as políticas económicas deles bastante perigosas, mas tenho olhos na cara. É que agora este tipo de argumentação deixa de ser uma argumentação que muito se queixavam ser típica da esquerda e afinal vemos que a parvoíce vem de todo o lado. Não fortalece ninguém, só enfraquece.
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Depois, há aí comentários, do Gigi, #31, mais um anónimo, #33 #34 e sgs, a merecer nome autêntico, documentos que valem por uma escola de formação inteira, claríssima, para quem só queira aprender.
E em tempo de crise, salva a cultura e a inteligência, reconheça-se que até vai bem.
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