O que não foi discutido
Nesta campanha ainda ninguém conseguiu explicar como pretende resolver o principal problema da próxima legislatura: défice de 7%, dívida pública igual a 77% do PIB (segundo a Economist será de 87,7% em 2010 e de 95% em 2011), peso do Estado na economia da ordem dos 50%, impostos historicamente elevados e sem muita margem para crescer, crescimento negativo em 2009 e próximo de zero em 2010 e desemprego acima dos 10% em 2010 (OCDE prevê um crescimento e 1,5% até 2017, o que a verificar-se implica que o desemprego não descerá abaixo dos 8% até lá).
Perante isto temos um primeiro-ministro que repete periodicamente que as contas públicas estão controladas e que o que é preciso é gastar mais em projectos ruinosos e um partido radical de esquerda que tem como principal bandeira as nacionalizações. Há ainda um pequeno partido de direita cujas principais medidas económicas agravam o défice e a dívida pública. A grande alternativa de direita ao actual governo defende que as contas públicas são um problema (ao menos isso). Pena que a sua única medida económica relevante agrave o défice. No meio disto tudo há ainda quem, revelando certamente ser uma “grande cabeça”, peça a demissão do Presidente da República.
BLASFÉMIAS 
Se um ministro do governo de sócrates fosse apanhado no borbel da D. Bia, era notícia! Braço direito& Cia de Cavaco enterrado
em m-rda até á ponta dos cabelos, não passa de um fair diver
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Eu diria que com o Manuel Alegre o quadro ficava mais completo. Até era giro, assim como exercício.
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Ora imaginemos. Governo PS-BE, com Louçã, sei lá, Ministro da Economia e outro da agricultura ou assim. E Manuel Alegre na presidência. Sim, que ele não saltou para a campanha por causa de uma ou duas refeições.
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Isto é que me dói… a nossa pobreza crónica não é obra do acaso, somos nós que a construímos
.
ccz
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Há males que vêem por bem.
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“Nesta campanha ainda ninguém conseguiu explicar como pretende resolver o principal problema da próxima legislatura”
Nem mesmo o João Miranda nos explicou.
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Seria de lembrar JM que o PSD fez de mote de campanha a “asfixia democrática”, quando tinha “pano pra mangas” no campo económico. O que realmente parece é que o PSD faria exactamente o mesmo que o PS. E no que faria diferente, revela uma certa vergonha em o afirmar. Já referi aqui que a MFL chegando ao governo colocará o TGV nos carris.
PS: não percebi a do Cavaco??
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Talvez o João Miranda nao queira falar do caso das escutas, pois assim teria de engolir uns sapos, como todos os outros que aclamavam Cavaco como um grande chefe de estado.
E se é verdade que a economia está pelas ruas da amargura e que não há solucão à vista, é também verdade que com a actual crise institucional, que pode muito bem resvalar para uma crise de regime, não há condicões para resolver os problemas económicos.
Pensar que o país seguir o seu rumo, qualquer que seja, sem se resolver a questão das escutas é pura desonestidade intelectual.
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#6
Baixar os impostos; Privatizar a Tap, o que resta da galp, edp e ren; aplicar cheque ensino; aplicar plafonamento segurança social; privatizar as escolas (alternativa cede-las às autarquias); acabar com o ministério da agricultura, ciencia, cultura, educação,…; vender a rtp, rdp, lusa e afins; desruglar as relações laborais….
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#6
acabar com os “apoios” às empresas; regionalizar o país…
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Realmente ainda não se ouviu uma única palavra a nenhum partido sobre o que fazer com a TAP. Por exemplo.
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Para que? O psd enveredou pela campanha do medo e das suspeitas. Agora que foi desmascrado mudam o tom e dizem o costume, que é para afastar a discussão do estado do país. Eles que fizeram um programa pequeno que ninguém ia ler segundo diziam e metem na discussão os espanhois, o sis, e os jornalistas perseguidos… coitados
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Ah, pois o défice democrático
da baixa política.
O défice, pois claro,
não baixa.
O défice aumenta.
É da ementa.
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Não há dúvida que não há futuro para o país. Portugal continuará sempre a ser um país de emigração. Os únicos que ainda podem ter alguma qualidade de vida aqui são os ricos (que não são lá muitos). Os outros terão sempre uma vida miserável de contar os tostões todos os dias, ficar no mesmo emprego para o resto da vida e, se tiverem alguma sorte, irem passar férias a Cuba.
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Andei a fazer política há mais ou menos 10 anos. Depois, irritei-me com o que vi no meu Partido e até hoje não voltei. Não pretendo regressar.
Costumava dizer o seguinte aos meus companheiros e amigos do PSD: – os países mais desenvolvidos do mundo têm, por norma; 10 anos de um governo de Centro-Direita e 4/5 anos de governação de Centro-Esquerda.
Ora, nos últimos 15 anos, tivemos precisamente o contrário em Portugal.
O resultado está à vista.
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A principal questão destas eleições e que as vai determinar é a velhíssima questão de saber o que é a “Esquerda”..
O equívoco que o PS alimenta há décadas continua a dar is seus frutos porque as pessoas não querem saber da divisão e das diferenças ideológicas que separam a esquerda da direita e votam com os afectos clubísticos sem se perguntarem realmente em que votam.
Em Economia real, a Esquerda do PS, difere da “direita” do PSD? Não difere em nada de nada. Mas a esquerda do PCP e do BE já diferem. Esta contradição vai dar mau resultado para o BE, mas continua a dar votos ao PS que alimenta a fantasia.
Todo o mal advém de terem diabolizado a ideia de Direita, associando-a a coisas que não prestam: exploração capitalista, desumanização, neo-liberalismo, repressão social etc etc. A Direita é o fascismo e para eles está tudo dito de modo simples.
É esta a consequência mais grave destes últimos trinta anos e cujo expediente básico tem sido repetidamente utilizado pelo PS e pelos candidatos deste partido. Foi por isso que Mário S. ganhou a presidência em 1986: conseguiu convencer até os comunistas que era melhor para a Esquerda, ganhar ele do que Freitas do Amaral.
O resultado disto e deste embuste continuado, está à vista: somos o país mais atrasado da Europa e continuamos com um atavismo à Esquerda por causa deste embuste monumental.
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Quem adere ao PS e à falsa ideia de esquerda que este partido representa ( porque é na verdade um partido social-democrata como o é o PSD e também o CDS), fá-lo por causa desse mito que no fundo pouco ou nada representa. Esquerda é uma bandeira que ajuda a situar politicamente alguém que só pela afirmação garante solidariedade, amizade aos amigos políticos, preocupação verbal com os pobres e desfavorecidos e justiça social.
A ideia de Direita é o contrário dissto tudo, para eles. E assim vamos nós com estes mitos e lêndeas que perduram há décadas.
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Se o PS ganhar é só e apenas por causa deste engano. Deste mito e desta mentira que é mais uma que este José S. colecciona. Neste caso, com a desculpa de ser uma mentira colectiva do grupo dos apaniguados.
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Ó João Miranda. Se vir bem, há muitas outras coisas que não foram discutidas (e que até estão directamente relacionadas com os problemas que referiu). Já viu alguma proposta para a reestruturação do sector agrícola, para os problemas do Interior, para o reordenamento do território, para reduzir a dependência energéctica, para a educação…? E o pior é que, quem vencer, vai tirar da cartola “brilhantes ideias” sobre tudo isso.
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José:
Coloca muito bem o problema ideológico que temos vivido. É comum a muitos Países. O nosso caso ainda é pior. Existe uma enorme confusão entre as pessoas, devido a um ensino que não lhes garante os necessários meios para conhecer as várias opções políticas.
Talvez o problema decorra do 25/04/74. Se reparar bem, a nossa Revolução foi repleta de equívocos e isso constat-se, desde logo, nos nomes dos nossos Partidos:
O Partido Socialista é «Social-Democrata» e de Centro-Esquerda;
O Partido Social-Democrata é «Social-Liberal» e de Centro-Direita;
O Centro Democrático e Social é «Conservador» e de Direita;
O Partido Comunista é dos poucos que se manteve fiel ao seu nome. Mesmo assim, já defende as pequenas e médias empresas, o que deve fazer Lenin dar voltas no túmulo.
O Bloco de Esquerda é uma amálgama pós-moderna de tendências opostas da Esquerda revolucionárias: Leninistas; Trotskistas; Stalinistas; Social-Democratas; Ecologistas; Libertários.
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«constata-se»
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#20:
Essa confusão a quem tem aproveitado sempre?
Ao PS. Sempre foi assim. Se não existisse essa confusão esse partido, com o nível de corrupção que comporta já tinha desaparecido como na Itália desapareceu o grupo do Craxi, amigo político de Mário S.
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A Maçonaria nisto é apenas um apêndice. Irrelevante, mas de tomo no esquema de corrupção.
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#17 José
E assim vamos nós com estes mitos e lêndeas que perduram há décadas.
Na parte das ‘lêndeas’, acertou. 🙂
Há décadas que temos parasitas nos sucessivos governos.
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“uma mentira colectiva do grupo dos apaniguados”
grupo de apaniguados és tu e os variados nicks que usas para difusão de teorias pró-velha. prepara-te para engolir o resto da merda que andaram a fazer nos últimos dois anos.
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José:
Estou, genericamente, de acordo consigo. Esta situação aproveita, sobretudo, ao sempre equívoco PS. Mas, se me permite, tem também aproveitado aos outros Partidos e, com muita tristeza o digo, ao meu: o PSD.
A liderança de Manuela Ferreira Leite podia ter conseguido dar um muito necessário «murro na mesa». Teve oportunidade para isso com a questão do financiamento partidário e com as listas de deputados. Não o conseguiu fazer. Concordo com ela quando afirmou há dias que: se Marcelo Rebelo de Sousa tivesse sido Primeiro-Ministro as coisas poderiam estar diferentes no País. Não tenho dúvidas disso. Estariam bem melhores em Portugal e no PSD também.
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Eu sou de origem judaica “sefardita” , eu não receio dos maçonicos, eu tenho sim, preocupações dos Opus Dei, esses sim, são nazis
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É só para dizer ao palerma do ferreira que nunca uso nick. O meu nome é José e quando por acaso mando um comentário anónimo, assino logo a seguir a dizer que sou eu.
Não me dou demasiada importância nestas merdas de blogs, mas indivíduos como o ferreira só me limitam no gozo por um motivo : não gosto de malhar demasiado em palermas.
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O Marcelo Rebelo de Sousa merecia ser primeiro-ministro nem que fosse por seis meses, para mostrar o que vale. Para mim, vale muito.
Mas por características pessoais, nunca lutou pelo lugar, verdadeiramente.
Acaba por ser um típico português, acomodado e receoso do que virá.
Não lhe ocorreu que a vida tem um prazo fixo e não são muitos anos.
Os deles já estão a passar e perdeu tempo. Mas ainda vai a tempo.
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Não vale nada. O PSD está assim por causa dele.
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Estamos todos loucos? O país quebrou e nada se faz, para além de se discutir política como se esta fosse uma extensão do mundo de caras.
A verdade é que os senhores que criaram esta máquina que nos destrói cometeram crime de lesa-pátria, e o cometem os que dão continuidade a isso.
Não só é necessário enxotar essa escumalha do PS/PSD/BE/BE do poder, como também é preciso os julgar, assim como os seus patrões.
São traidores da pátria que preparam o fim da soberania portuguesa através do caos planeado. Por mim os culpados por isso deveriam ser todos fuzilados, ainda mais por ficar provado que o que desejam é confiscar os nossos bens e acabar com as nossas liberdades.
Nenhuma civilização com instinto de auto-preservação e que se respeite pode deixar isso impune.
De resto, quanto aos comentários sobre a Opus Dei e a Maçonaria, digo que todos os que precisam de gente grande a dar cobertura por detrás e de segredinhos compartilhados com “irmãos” são uns paneleiros de m… e uns arrivistas apátridas que tem mais fidelidade pela sua organização que pela nação.
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O PSD é um partido moderno, a meu ver- Pega nele quem tiver unhas para tal. O PS é um partido intrinsecamente mafioso e que se une à volta do núcleo duro sempre que um dos seus se vê em apuros. Aconteceu no caso Casa Pia, acontece no caso Freeport e acontecerá nos casos a seguir.
“Quem se mete com o PS, leva”, não é um arremedo retórico. É a declaração de que é um partido mafioso.
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Obrigado, José, num tempo de sisudez as lêndeas desprenderam-me um riso franco. Obrigado.
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