Maitê (análise política)
15 Outubro, 2009
José Sócrates andou 4 anos a dizer maravilhas de Portugal. Que temos as melhores escolas, as melhores empresas, as melhores universidade. Que inauguramos uma empresa tecnológica por mês, que há dezenas de empresas estrangeiras a investir em Portugal, que vamos ter o carro eléctrico e vamos exportar o Magalhães. Que formamos 1 milhão de portugueses nas Novas Oportunidades, que vamos ter o TGV e um mega-aeroporto. Tudo isto contribui para a nossa autoestima em alta. Agora, se aparece uma brasileira a dizer mal disto, é natural que o povo se revolte. Claro que é. É uma mentirosa, mal intencionada. Uma invejosa.
73 comentários
leave one →

JM:
Acha que o Logos de Sócrates tem assim tanta força, e que “it shapes” de modo irresistível a opinião pública?
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Eu nem sabia quem era a Maité Proença, embora tenha umas luzes sobre o nosso bem amado PM – que não há dúvida que se tornou no enfant chéri de um número substancial de portugueses que gosta de TGV, auto-estradas, computadores magalhães baratos para os filhotes e mega-aeroportos e em geral tudo o que seja mega e faça obnubilar a porosa e osmótica pequenez.
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ó caros balsfemos, o assunto Maité já acabou. Querem o prolongamento?
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O João Miranda deve de andar a trabalhar para os gatos fedorentos.
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As lentes de JM devem estar desfocadas, pois a gozação de Maitê abrange séculos de história e não quatro anos de um Governo eleito democraticamente.
Quem sabe se a brasileira, ao cuspir, não estaria a pensar em portugueses como o JM.
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Bem ! Sei lá o que vou dizer…
Que o Blasfémias ultrapassou o estado geral de bovinidade ???
Arriverdeci
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Acho que o João levou este episódio um pouco a sério demais.
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Reedição com título:
A presunção de compreender a indignação dos portugueses
Todos os povos têm uma auto-imagem e todas essas imagens são peculiares. Mas os portugueses são especiais pois não têm uma mas duas auto-imagens. Existe a auto-imagem interna, a do povo eleito para sofrer, que paira no limbo da História, eternamente condenado ao esquecimento de Deus e à perda de oportunidades únicas; a imagem de um povo ingovernável mas que aceita ser governado por qualquer um; a imagem do indivíduo que apenas consegue oscilar entre o monge e o louco, e se transfigura, por instantes, para tocar o divino, que tanto pode ser no fado, no futebol ou na poesia; uma auto-imagem de arrogância face ao fracasso, que obriga cada português a um eterno acto de contrição, ao uso permanente do cilício mental por penitência antecipada por saber que vai continuar mentindo a si mesmo. Por isso só é português aquele que diz o pior de si, que na verdade é sempre o outro, e se condena a um fatalismo inerme. É um processo que vai muito além da auto-crítica, é um ritual constante de renovação da consciência lusa e que não pode ser minimamente compreendido por alguém de outras paragens. Estrangeiros que nos criticam fazem uma caricatura desse nosso ritual e merecem o nosso desprezo activo, colocam-se como objecto irresistível da nossa xenofobia (uma xenofobia “natural”, reacção visceral a uma xenofobia mais profunda do lado de lá).
Mas os portugueses têm ainda uma segunda auto-imagem, que é aquela que exibimos para o exterior, e aí somos humildes, responsáveis, trabalhadores, ordenados e, para os melhores de entre nós, audaciosos e vencedores. É esta a imagem que queremos que os outros tenham de nós porque é essa a forma como nos damos a conhecer a eles. Se entre nós somos outra coisa, quem é de fora nada tem a ver com isso, está a espreitar pelo buraco da fechadura.
Será a nossa reacção ao vídeo da actriz brasileira, que em outros tempos regalou os olhos dos nossos mancebos, provinciana, saloia, de quem não tem humor e capacidade de autocrítica? (Vídeo que, em certos momentos revela algum carinho por Portugal, em outros, a maioria, transparece o paternalismo invertido que os brasileiros modernos sentem pelos portugueses.) Não propriamente. Somos tão provincianos como qualquer povo inevitavelmente o é, sob pena de não ser nada. Somos universalistas como mais que ninguém e não escondemos (escondíamos) atrás de uma pretensa postura cosmopolita a nossa incompreensão do mundo. Temos humor e capacidade autocrítica, mas não suportamos que outros desempenhem esse papel por nós, de forma atabalhoada e totalmente incapaz de lobrigar uma miríade de subtilezas.
Mas compreender psicologicamente uma reacção não significa concordar com ela. O nosso maior pecado é não termos uma noção de justiça. Justiça é, acima de tudo, sentido das proporções. As reacções intempestivas ao vídeo da actriz brasileira não são disparatadas em si, mas são totalmente desproporcionadas no contexto em que o país vive. Um país falido, que escolhe para timoneiro um farsante incapaz e corrupto, líder de um partido que dá guarida a pedófilos e traidores da pátria, cuja única alma é uma agenda, usurpada a outros, de causas progressistas cujo único objectivo é destruir a sociedade; uma elite intelectual que se demitiu da sua função de dar o exemplo de seriedade e procura da verdade e apenas serve para justificar uma modernidade decadente; um vício opinativo geral de carácter milenarista e que fará de nós, não apenas guardiães de um país adiado, mas uma amálgama sem identidade e sem propósito, cordeiros nas mãos do primeiro lobo que nos queira para almoço.
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“Quem sabe se a brasileira, ao cuspir, não estaria a pensar em portugueses como o JM.”
mais uma prova de que o Piscoiso é um rato que por aqui anda.
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Então e a foto do Sócrates como a mãezinha dele o pariu?
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Para rematar (gooolo), como dizia o outro
“Com tantos burros mandando
Em homens de inteligência
Ás vezes fico pensandio
Que a burrice é uma ciência”
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Tina, se está à espera que eu replique, aludindo à sua rata, pode esperar sentada com o dedo no clítoris.
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João Miranda,
Esta análise política sem uma foto da Maitê nua e bem nua não tem qualquer fundamento, desculpe que lhe diga.
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Análise política (e social) um pouco idiota e forçada.
A análise global é bem mais simples, Sócrates é mentiroso e a Maitê é ignorante.
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A não perder . Ver tudinho !!
http://www.youtube.com/watch?v=T07FFMPHr9w
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Sócrates é um caso patológico.
Mente compulsivamente e nem faz esforço para mentir sempre que necessário — o que lhe interessa são (unicamente) dividendos. Diversificados dividendos.
Sócrates está a prazo.
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Tá bem ……… prontos … mais 1 orgasmo !!
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“Esta análise política sem uma foto da Maitê nua e bem nua não tem qualquer fundamento, desculpe que lhe diga”
ahahaha, isto hoje está mesmo divertido!..
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#16 – “Sócrates está a prazo.”
prazo de validade + 4 anos, com direito a recandidatura. tu também tens prazo, mas ainda não deste por isso.
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Os doentes que carregam as cassetes pré-eleitorais, até de Maitê se aproveitam para as rodar, mesmo depois das eleições.
Tristes.
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Embora nada disto ‘valha um caracol’, sobressai, no vídeo de Matê, a cena do “3” ao contrário.
Evidentemente, tratou-se de uma brincadeira de quem lá colocou a placa, ao invés do que sucedeu no Centro Comercial Feira Nova, em Lisboa, onde uma placa de Serviços de Incêndio (SI) foi colocada “de pernas para o ar” – ficando “IS”.
A foto respectiva está [aqui].
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Caro JM,
Desta vez comete um evidente desengano…Inverdades e demagogia politica sócretina é habitual e corriqueira, intolerávelmente tolerável infelizmente…já comparar com esta excelente capa (por duas vezes) Playboy, mesmo que aúdivel é esticar a corda.
Loira Burra no som (Gabriel o Pensador), enquanto se espera pela 3ª Playboy, de resto, já se falou e deu demais importância a quem não a merece nem tem açéfaladamente falando entendimento para tal
!!!
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#18 – “ahahaha, isto hoje está mesmo divertido!..”
vá lá salta para cima da mesa, que o miranda põe o cocker a cantar.
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# ó Medina,
Não julgue por engano ou acidente tudo o que lhe é desconhecido…o 3 invertido tem uma diversidade de sentidos só dogmaticamente entendido por quem não tem visão periférica.
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“Prontos” …………… !!
Tá tudo descoberto !
Os gajos que escrevem ao contrário sofrem de dislexia e no brasil há muitos dislexicos …!
Prontos !
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C. Medina Ribeiro (e desde já lhe peço desculpa se fiz pré-julgamento e a expressão brincadeira significa propositadamente colocada pelo autor)
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João Miranda o seu problema é sexual, não é? Dedo no teclado à falta de uma vidinha mais interessante.
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O “intelectualismo” português no seu melhor provinciano. O que é que interessa ou que importância têm as ironias da boazona sobre Portugal ? Só complexos de inferioridade podem justificar tal provincianismo.
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Os portugueses não gozam com os brasileiros, logo no ‘brazuca’ ? Não gozam com os alentejanos ? Os paulistas não gozam com os cariocas ? etc
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Se isto é motivo para um novo “mapa cor de rosa” ou uma noticia vou ali já venho … Nem parece de mundialistas filhos dos Descobridores.
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Quase Tão Interessante Quanto As Escutas
Só esta semana se teve acesso ás coclusões do estudo, acabado há já algum tempo, sobre a revisão das leis penais. Teria sido um documento muito interessante para se debater o estado da Justiça em Portugal na campanha eleitoral.
Mas não.
O relatório do Observatório Permanente da Justiça parece ter ficado retido nas pens’s durante umas semanas, pelos vistos com a anuência de Boaventura Sousa Santos.
Seria interessante saber porquê.
http://www.educar.wordpress.com/
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14 Outubro 2009 – 00h30
Execução: Unidade técnica de apoio orçamental traça cenário pessimista
Défice público nos 9, 2%
Nos primeiros seis meses do ano, o buraco das contas públicas atingiu os 7330 milhões de euros, o que corresponde a um défice acumulado de 9,2% do PIB, revela o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República sobre a execução orçamental até ao 2º trimestre de 2009. Este é, aliás, o segundo valor mais elevado da década.
Os números mostram que as necessidades de financiamento do Estado se agravaram “significativamente”. Por isso, o défice poderá tornar-se na maior condicionante do próximo Governo.
Segundo o relatório, o peso da receita das administrações públicas ascendeu a 39,5% da riqueza produzida até Junho. A despesa atingiu os 48,4% do PIB. Assim, em termos homólogos, as receitas arrecadadas até Junho caíram 9,1%, devido à forte quebra nos impostos (19,5%), sobretudo no IVA, com uma descida superior a 25%. No mesmo período, a despesa consolidada cresceu 10,3%. Apesar de o cenário ser pessimista, a UTAO lembra que as contas se poderão alterar até ao final do ano, já que “não há execução orçamental suficiente para permitir a extrapolação para o conjunto do ano”.
Menos convictos, alguns economistas apontam para uma derrapagem nas contas próximas dos dois dígitos. O economista Vítor Gonçalves acredita que “o défice poderá chegar a 10%, pois não há margem para aumentar as receitas”. Também António Nogueira Leite é claro: “Terá de haver sacrifícios.” Para o economista, “não faz sentido voltar a aumentar os funcionários públicos”. Um ex-governante disse ao CM que “antes da crise havia sinais” de descontrolo orçamental. “Preferia que o Estado tivesse feito um esforço de contenção em 2007 e 2008”, rematou.
PORMENORES
DESPESA
Entre os primeiros semestres de 2008 e de 2009, a despesa com subsídios subiu 14% e com apoios sociais 10%, ambos abaixo do valor estimado. l agravamento
Entre o último semestre de 2008 e o primeiro de 2009, o défice subiu para os 6,9% do PIB, o que traduz um agravamento das necessidades de financiamento do Estado.
HISTÓRICO
Na série iniciada há dez anos, este é o 2.º maior valor registado. O máximo ocorreu no 1.º trimestre (10,6%). E é maior do que os 6,5% do 1.º trimestre de 2005.
ALMOÇO ASSINALA FIM DA LEGISLATURA
A equipa governamental do Ministério da Defesa assinalou ontem o fim da legislatura com um almoço no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, com cerca de 40 pessoas dos respectivos gabinetes. Como o ministro Nuno Severiano Teixeira já deixou claro que não tenciona continuar no próximo Governo, que o primeiro-ministro deverá apresentar no início da próxima semana, o evento é interpretado por fontes do meio militar como um momento de despedida de Severiano Teixeira e de João Mira Gomes, secretário de Estado da Defesa, dos seus colaboradores.
Com uma vista fabulosa sobre a confluência das águas do Tejo com o Atlântico e o Forte do Búgio, outrora centro de controlo da entrada no Tejo, o Forte de São Julião da Barra acolheu o encontro do ministro e do secretário de Estado da Defesa com chefes de gabinete, assessores e motoristas. Severiano Teixeira deverá regressar à universitária e João Mira Gomes ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Nos últimos dias, os almoços de fim de legislatura foram realizados também por outros membros do Governo.
OPINIÕES
“HAVERÁ MEDIDAS IMPOPULARES A TOMAR”, Vítor Gonçalves, Economista
“Abrandou-se o controlo do défice e fez-se uma injecção de fundos na economia. A única perspectiva que vejo para baixar o défice é através da diminuição da despesa. Haverá medidas impopulares que terão de ser tomadas. E, a governar como partido minoritário, sem o apoio de alguns partidos para aprovar certas medidas, não vejo que dure quatro anos.”
“É PRECISO REDUZIR A DESPESA PÚBLICA”, Eduardo Catroga, Ex-ministro
“Não tenho base para dizer se a previsão do Governo [de 5,9%] é realista. Aparentemente não é, sem receitas extraordinárias ou maquilhagem. Mas o condicionante é o valor da despesa pública. O Estado está demasiado gordo. Temos de congelar algumas rubricas da despesa, redefinir prioridades e aumentar o crescimento económico, que esteve estagnado.”
SÓCRATES REÚNE COM PARTIDOS
O primeiro-ministro, José Sócrates, recebe esta manhã a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, naquela que é a primeira reunião de uma ronda com os partidos com representação parlamentar para discutir a governabilidade do País. À tarde, é a vez de Paulo Portas, líder do CDS-PP, ser recebido em S. Bento, ficando o dia de amanhã reservado para o BE e para o PCP. Nestes encontros, Sócrates terá a seu lado os ministros Silva Pereira e Vieira da Silva. O primeiro-ministro indigitado deixou claro que pretende dialogar de “coração limpo” com todos os partidos.
EMPRESÁRIOS PEDEM APOIO
O presidente da Federação Nacional de Associações de Business Angels, Francisco Banha, afirmou ontem que espera que o Orçamento de Estado para 2010 contemple benefícios fiscais para os investidores que representa. “Estamos a apoiar empreendedores qualificados, a criar trabalho, a contribuir para a criação de riqueza. É normal que o Estado nos incentive”, considerou o responsável num seminário sobre incentivos à inovação e empreendedorismo. Os ‘Business Angels’ aplicam capital em projectos inovadores.
DANIEL BESSA: PERSPECTIVAS
Daniel Bessa, ex-ministro da Economia de António Guterres e líder da COTEC Portugal, diz à Agência Financeira que não põe a mão no fogo pelo défice e que “ou a economia melhora ou o Governo cai”
http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=76324745-B238-4A83-8374-9C95C2D8A968
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A Maitê Proença gozou com esta merda tuga, e por acaso não é tudo verdade o que ela disse?
Portugal é um país de totós, campónios, barrigudos e chuletas!!!
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– 1
Todos os aldrabões têm “patuá” (…)
Aliás, é esse o factor que lhes permite ludibriar os outros.
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Eu não consigo entender como é que umas patacoadas proferidas por uma tontinha conseguem causar tanta dor à alma nacional.
Caramba…o Alberto João até a dormir diz coisas bem piores :)))
Haja juízo.
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#30,
Governaram e agora vêm queixar-se aos Cidadãos, Familias e Empresas ? O quê para pagarmos ?
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Decorre no suposto orgão máximo da Democracia Portuguesa, do estado Português, a tomada de posse dos novos Deputados que não se devem esquecer, tal qual o novo Governo, de que não são eles pessoalmente que mandam, o IMPORTANTE que determina Portugal e o bom senso politico é isto:
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RESULTADOS ELEITORAIS REAIS DAS LEGISLATIVAS RELATIVAMENTE AOS CONSTANTES NOS CADERNOS ELEITORAIS que são 9.704.559:
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PS= 2.068.665 votos = 21,31% a que correspondem realmente 48 deputados
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PSD = 1.646.097 votos = 16,96% a que correspondem realmente 39 deputados
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CDS = 592.064 votos = 6,10% a que correspondem realmente 14 deputados
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BE = 557.109 votos = 5,74% a que correspondem realmente 13 deputados
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PC = 446.174 votos = 4,59% a que correspondem realmente 10 deputados
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MRPP = 52.633 votos = 0,54% a que correspondem 0 deputados (a)
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(a) ganhou o direito a 3€ por voto pagos pelos impostos mas continua a ser corrido do grupo dos Partidos de 1ª.
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Abstenção (39,4%) + Brancos (1,75%) + Nulos (1,31%) = 42,46 % de insatisfeitos com o Sistema e com a Governação.
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930.000 de fantasmas nos cadernos eleitorais = 16,65%
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Ninguém duvide, são estes Cidadãos, Familias e Empresas que mandarão no curto prazo de Portugal independentemente da vontade dos eleitos.
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É Portugal a demitir-se da politica. E um país a entrar pelo cano sem melhor assunto em que pensar.
Ele há um poema que tem um Plim qualquer no fim não há?
Vou usá-lo: “Plim”
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Retiro o “qualquer” do texto acima. Nem por ironia quero ofendar o autor do poema.
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# 35 Anónima 33
Não é Plim, é Pim !
E não é um poema.
Trata-se do Manifesto Anti-Dantas, sempre actual, do grande Almada Negreiro.
Morra o Dantas, Pim!
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Gostava era de uma analise à recente fusao AIP AEP com sede, imagine-se onde… Lisboa para n variar!
Alguém tem o mail do Barros para enviar-mos mails a agradecer mais um passo no esvaziamento da importancia politico/economica do Porto? É esta personagem que depois costuma mandar bitaites sobre o futuro da região? Vergonhoso… E as portagens nas SCUTS estão aí a chegar, a Ana Paula Vitorino n tem vergonha na cara??
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Tenham jogo de cintura, seus caipiras ! As bocas da Maité não são graves nem motivo para tanta bobagem. Quando muito darão direito a umas valentes tapas na bundinha… ela que se vá pondo o jeito…
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# 37
Tem o sr. muita razão.
Tenho o livro como indispensável na minha biblioteca.
Acto-falho. Erros e sobreposições de pensamento. Acontece.
Mas a observação foi merecida. Agradeço-lha
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Dois milhões de pensionistas sem aumento em 2010
http://www.jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1389829
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MÃOZINHAS!
É a velha história das “mãozinhas”. Ou melhor, ter ou não ter. No bridge, curioso jogo perfeito, o sábio jogador, inebriado pelo carteio, busca as “mãozinhas” miraculosas. A estatística é para tais artistas, assunto sagrado e memorável. O que lhes interessa é, afinal, o prémio do jogo – honestíssimo e reparador. Mas o jogador não deve ser impetuoso. Audaz, talvez. Iluminado, decerto. Nunca fogoso nas vozes ou carteio. As “mãozinhas” são quase sempre cumpridoras.
Ora acontece que estes nossos dias-ligados-a-dias têm sido obscuros e inconsistentes. Estranhos! E não se fala aqui desse palavreado que é vertido nas caçoulas perfumadas dos jornais ou do que por aí é vibrantemente (re)dito, aliás muito bem joeirado pela turba dos Marcelinos, sobre a etérea governação do próximo governo do sr. engenheiro. É que entre o idiotismo do grupo do sr. Sócrates e o folhetinismo sobre a D. Manuela, a nossa educação política carece de sentimento e de decoro.
Tal como no carteio do bridge se trabalha para fazer as “passagens” de mão, também o sr. Sócrates se encontra viciado desse espírito assombroso. Festejar as “mãozinhas”, não delapidar o pecúlio do grupo de interesses, fazer as passagens certas (à esquerda ou à direita) será o espectáculo vulgar com que o sr. Sócrates se banqueteará. Os Marcelinos não irão faltar nessa saloiice de ameaçar com a trova de novas eleições e a vinhaça (já velha) de maioria absoluta. Porém não basta tal carteio deslumbrado. É que, e antes do mais, é preciso ter jogo para jogar e ir a jogo. No bridge, como na palestra política, o bluff é puro disparate.
Toda esta nossa récita, meio descarrilada e pouco agaloada, serve para informar os ledores deste estabelecimento que nos honraram com sublimes emails a propósito de não termos vindo diariamente a despacho, que estamos na mais asfixiante reclusão. Acontece (cá está!) que estamos sem todas as “mãozinhas”. A nossa impetuosidade de candidato a motard garganteou uma caricatural queda, no que resultou um desprevenido mês de braço ao peito. Já se vê o incomodo disto tudo: um mês sem bridge, sem boticadas e de muito mau humor. Por enquanto “estou a embeber-me dos óleos santos da paciência”, como diria Camilo (o nosso médico e consultor de alma).
http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com/search/label/Governo
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anónimo
15 Outubro, 2009 às 3:48 pm
E nos 9% de defice não está o buraco da Empresas Públicas ou semi…essa vai ser outra sangria dos próximos anos mesmo quando apertarmos o cinto violentamente. Esta 3ª Republica Social vai acabar inevitavelmente.
Note-se que este ano já aumentou em 1000 Euros o que cada Português deve. No Próximo Ano nem quero imaginar onde chegaremos.
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“Nos primeiros seis meses do ano, o buraco das contas públicas atingiu os 7330 milhões de euros, o que corresponde a um défice acumulado de 9,2% do PIB, revela o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República sobre a execução orçamental até ao 2º trimestre de 2009. Este é, aliás, o segundo valor mais elevado da década.”
Incrível. Por isso anda o governo desesperado atrás dos recibos verdes. Acho que Sócrates não vai aguentar esta vergonha e vai-se demitir antes, dizendo que a culpa foi da oposição que não fez acordos.
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E com isto tudo, Sócrates ainda insiste no TGV. Não há dúvida que estamos a ser governados por um maluco ao leme.
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#45 – tgv não tem leme, tem freio, que é uma coisa que tu já perdeste. não gostas, não andas.
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Isto parece que está a começar mal. As 2 bocas da manipulação, prop-agit, da Comunicação Social:
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-“OPOSIÇÃO RESPONSAVEL”. Subliminar: a Oposição da Legislatura anterior foi IRRESPONSAVEL, esta ‘nova’ é que vai ser responsàvel; no café, então eles são os mesmos ….
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“GOVERNABILIDADE”. Subliminar: apelar à Governabilidade, a Democracia é ingovernàvel; no café, estes gajos continuam a gozar connosco, não há governabilidade nem ingovernabilidade em Democracia. Apenas a Democracia a funcionar diariamente.
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Pois …. Então os ‘choradinhos’ do lobby que vive dos Impostos dos outros …… FP e gestores de sucesso dos contratos publicos, tudo com os impostos e dinheiro do outro grande lobby nacional que não ainda não está bem representado no Poder e nos Partidos .
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Isto está mau ….
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se esta senhora , fizesse este video, rigorosamente com o mesmo teor, mas que fosse filmado na Grande cidade do Porto, ninguem queria saber, nem os médias se davam ao trabalho de escrever uma linha.
Como foi em Lisboa, é o que se vê.
Quando é que Lisboa pede a independencia, para não envergonhar o resto do país.
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Anónimo #46,
Você é um raivoso, completamente obcecado por mim. O seu problema é não ter namorada e ser um frustado que não se importa que o país vá para o palheiro já que a sua vida já foi há muito.
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««não gostas, não andas.»»
Pagas tu e os teus filhos o TGV?
Não gosto, não ando, não pago!
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#50,
o poblema é que antes de andar já o pagou e quando puder andar não há money para o bilhete.
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#49 – “O seu problema é não ter namorada…”
bota foto, + 18 anos e 35 kgs, pode ser que sirvas
#50 – “Não gosto, não ando, não pago!”
tens razão quanto ao bilhete. quanto ao resto, pagas como todos pagam a expo, o ccb, o euro e as roubalheiras em bancos privados, que por acaso não fizerem parte de nenhum programa sufragado.
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#49 – “Você é um raivoso, completamente obcecado por mim.”
eh pá não resisto a gajas inteligentes
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Pelo menos sou suficientemente inteligente para não ter que andar por aí aos caídos a insultar pessoas em caixas de comentários como você faz seu cobarde anónimo.
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Carta a Maitê Proença, desde o Blasfémias:
Portugal, 15 de Outubro de 2010.
Ex-Querida Maitê:
Deve ser muito triste, ser uma «minina» de um país colonizado por outro. Como a minha Nação já é livre desde o século XII, tenho alguma dificuldade em perceber onde quer chegar com as suas afirmações. O Brasil é independente vai para 200 anos; mas os traumas continuam, pelo que se vê, por lá.
Aqui, sempre consideramos o Brasil como o País irmão. Deviamo-lo ter considerado só País «meio-irmão». Vejo agora, que talvez tenhamos exagerado na consideração. Eu exagerei de certeza!
Se soubesse o que eu chorei no dia em que a Itália eliminou o Brasil do Mundial (Copa do Mundo) de 1982?
Se assistisse à festa que fiz em casa dos meus primos (adeptos do Prost e do Mansell!), quando o Nelson Piquet foi tricampeão do mundo de Fórmula 1 em 1987?
Se imaginasse as vezes que já defendi o Brasil, contra os fanáticos europeístas Portugueses?
Se percebesse como, ainda há poucos dias, rejubilei com a atribuição dos Jogos Olímpicos de 2016 ao Rio-de-Janeiro (ainda para mais, contra a candidatura da inimiga de sempre de Portugal, Madrid!)?
Compreenderia o que lhe escrevo.
Dou-lhe um conselho: leia um pouco mais; sugiro-lhe alguns autores brasileiros (Muita atenção Maitê, os livros de que falo não têm imagens!) como Gilberto Freire (Casa Grande e Senzala) ou Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil). Talvez assim compreenda um pouco melhor, o disparatado das suas afirmações e o tremendo complexo de inferioridade do povo Brasileiro, que transmite com elas.
Outra coisa: eu sei que, para uma mulher bonita como a Maitê já foi, envelhecer (agora é uma Corôa, não é?) deve ser uma coisa tenebrosa. Peço-lhe, apenas, que não torne as coisas piores do que já devem ser para si.
Imponha-se, agora, pelo seu silêncio e pela sua ausência.
Ficar-lhe-ei eternamente grato.
Um seu antigo admirador Português e Sempre amigo do Brasil:
Kolchak.
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#54 – ouve lá oh curtida, tás a ver o mundo de pernas para o ar. as idiotices que defendes foram derrotadas, insistes no ménu, chamas-me raivoso e dizes que foste insultada por um cobarde anónimo. não vais lá nem com anti-bagaço.
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Coitado, o homem está a perder as estribeiras, já não diz coisa com coisa. Aconselho-o a tomar um chá de tília para ir dormir descansado e não pensar tanto em mim. Amanhã já vai acordar melhor, verá.
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Tanto se critica a mulher por ter “desrespeitado” a cultura Portuguesa..Entao…e aqueles que acertaram o acordo ortografico estao a fazer o k?
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Realmente o vídeo foi de extremo mau gosto, mas temos que admitir: A reação de alguns portugueses foi desproporcional e injusta. Entendo perfeitamente a indignação, mas as ofensas proferidas contra a Maitê, o Brasil e os brasileiros, só serviram para incitar ódio e discórdia entre os povos, dar publicidade ao fato, e notoriedade a atriz. Espero que isso sirva de reflexão, e que brasileiros e portugueses aprendam algo de útil com o triste episódio. O vídeo é péssimo, os portugueses se manifestaram, a atriz já se desculpou e ponto final. Não vale a pena ruminar assunto tão insignificante, certamente Brasil e Portugal têm problemas muito mais importantes para resolver. Por outro lado, quando milhares de pessoas demonstram ódio, preconceito, e intolerância, deixa de ser uma piada de mau gosto e passa a ser preocupante.
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Realmente o vídeo foi de extremo mau gosto, mas temos que admitir: A reação de alguns portugueses foi desproporcional e injusta. Entendo perfeitamente a indignação, mas as ofensas proferidas contra a Maitê, o Brasil e os brasileiros, só serviram para incitar ódio e discórdia entre os povos, dar publicidade ao fato, e notoriedade a atriz. Espero que isso sirva de reflexão, e que brasileiros e portugueses aprendam algo de útil com o triste episódio. O vídeo é péssimo, os portugueses se manifestaram, a atriz já se desculpou e ponto final. Não vale a pena ruminar assunto tão insignificante, certamente Brasil e Portugal têm problemas muito mais importantes para resolver. Por outro lado, quando milhares de pessoas demonstram ódio, preconceito, e intolerância, deixa de ser uma piada de mau gosto e passa a ser preocupante.
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Isto ainda nem começou já está a dar bronca da grossa. A 3ª boca da manipulação, prop-agit, da Comunicação Social:
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chamam “reforma fiscal” a um novo “arrastão fiscal” aos Cidadãos, Familias e Empresas.
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O PS e o PSD promteu religiosamente nas eleições há 2 semanas: não aumentamos Impostos. Que vigarice é a destes Senhores da dita “reforma” fiscal ? O que apresentaram é alguma reforma ?
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O que há a fazer já para dentro dum mês não haver confusão da grossa em Portugal é:
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Amnistia Fiscal.
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Forte baixa de Impostos.
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Os Cidadãos, Familias e Empresas não estão dispostos a aparar mais tretas. E os sinais estão aí todos.
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Avaliação da reforma penal
Portas desafia Governo a publicar relatório antes das eleições
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, desafiou hoje o Governo a publicar o relatório sobre a avaliação da reforma penal para que o país saiba, antes das eleições, quais as consequências das mudanças aprovadas em 2007.
“Desafio o Governo e aqueles que aprovaram as leis penais a publicarem o relatório sobre os seus efeitos para que o país saiba se é ou não verdade, mesmo para quem defende aquelas mudanças, que as consequências para a criminalidade, delinquência e violência, são devastadoras”, afirmou Paulo Portas.
O líder do CDS-PP referia-se a uma notícia do jornal “i” segundo a qual o relatório final do Observatório da Justiça está pronto mas, “por decisão do Governo, só será divulgado depois das eleições”.
O jornal cita declarações do director científico do Observatório, Boaventura Sousa Santos, referindo que o ministro da tutela “entende, como em ocasiões anteriores, que deve entregar o relatório em primeira mão ao Parlamento”, em princípio na “primeira quinzena de Outubro”, depois das legislativas de 27 de Setembro.
Para Paulo Portas, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro de Dia de Algueirão, Sintra, é preciso que o país conheça as conclusões do relatório para “que nunca mais se cometa o experimentalismo de, em tempo de criminalidade a subir, aprovarem leis penais com brandura e condescendência”.
“É essencial para o debate democrático que as pessoas saibam os dados. Estas leis penais aumentaram a criminalidade, desprotegeram as vítimas, ajudaram delinquentes. Quem detém relatórios que o comprovam deve ter a transparência de os publicar”, insistiu.
O CDS-PP requereu, há cerca de um mês, esclarecimentos ao ministério da Justiça sobre se o relatório já estaria concluído e quando seria enviado ao Parlamento, não tendo obtido resposta até hoje, segundo disse à Lusa o porta-voz do partido, Nuno Magalhães.
“Não há qualquer razão para que a publicação do relatório, que se refere ao primeiro semestre de 2009, seja adiada para Outubro. A Assembleia da República não está dissolvida, mantém as suas competências”, frisou Nuno Magalhães.
http://www.parlamentoglobal.pt/parlamentoglobal/actualidade/Partidos/2009
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A maité tem razão. Se não fossemos como ela diz já o sócrates estava em casa há muito tempo.
Quem diz casa, diz cadeia…
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Quer gostem ou não a Maitê apenas disse o que toda a Europa pensa de nós mas não diz por pudor…o que não quer dizer que ela não seja UMA VACA SECA EM FIM DE CARREIRA E RESSABIADA POR O MST A TER DEIXADO…
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Estudo de professor da Universidade de Londres prova que o novo ECD e
o modelo de avaliação de desempenho prejudicam o desempenho dos alunos
e inflaccionam as notas
http://www.profblog.org/2009/03/estudo-de-professor-da-universidade-de.html
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Eu acho que não era cuspo mas sim esporra do ultimo broxe…
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Mais uma vez, verifico a sua enorme tendência para usar a abusar da desonerstidade intelectual nos seus post´s. Desta vez foi mais longe, juntou-lhe um pouco de demagogia e um toque de samba.
A Brasileira ainda lhe vai agradecer.
VIVA PORTUGAL
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Nem quero imaginar o pé de vento que seria neste blog se um lisboeta fosse cuspir para as fontes dos Leões no Porto…
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Eis que se chama um artigo eivado de idiotia. Caro João Miranda, de facto só você para ligar os dois assuntos.
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Existe uma máxima do Direito que diz: “Contra fatos, não há argumentos”. Desse modo, nada melhor do que informação e dados concretos para esclarecer dúvidas. Aos xenófobos, não entendam como provocação, pois não é. Recomendo aos interessados que assistam o vídeo abaixo, e que cada um pense o que quiser. Um abraço e felicidades a todos. Sérgio.
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Da BBC Brasil, em Lisboa:
26/11/2008
A imprensa portuguesa apresenta os imigrantes brasileiros como ligados à criminalidade. Essa é a avaliação de Isabel Ferin, pesquisadora responsável pelo estudo Mídia, Imigração e Minorias Étnicas, cuja edição relativa a 2007 será publicada no final deste mês.
No estudo, realizado anualmente desde 2004 por encomenda do Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural de Portugal, são analisadas as notícias relacionadas com a imigração publicadas ao longo do ano em seis jornais de circulação nacional e em canais de televisão. As reportagens são divididas por temas e nacionalidades.
Segundo a pesquisadora, há uma ligação entre as citações de brasileiros e as matérias sobre criminalidade, o que se reflete na imagem dos brasileiros na imprensa portuguesa.
“Infelizmente, a imagem dos brasileiros está relacionada aos crimes. Em relação ao sexo masculino, a imagem é do assaltante, enquanto a das mulheres é ligada à prostituição, algumas vezes como criminosas e outras como vítimas, mas sempre ligada à transgressão social”, diz Isabel Ferin.
Segundo dados do governo português, existem cerca de 431 mil imigrantes legalizados em Portugal. Os brasileiros formam o maior contingente, com 77 mil legalizados além de 30 mil ilegais, de acordo com estimativas do próprio governo. Os caboverdianos vêm em segundo lugar, com cerca de 62 mil indivíduos, deixando em terceiro os ucranianos com 46 mil.
Apesar da associação com a criminalidade feita pela imprensa, os brasileiros representam pouco mais de 2% da população carcerária de Portugal.
A maioria dos 246 cidadãos brasileiros que cumprem penas em prisões portuguesas foi condenada por tráfico de drogas, presos ao tentarem entrar no país com entorpecentes.
Para Isabel Ferin, o motivo dessa imagem associada à criminalidade está ligado à história da relação entre os dois povos. “Atribuo essa relação entre brasileiros e transgressão social a estereótipos coloniais, sobretudo à (visão da) mulher brasileira como prostituta e do homem como malandro”.
Ela acredita que o motivo pelo qual os brasileiros são a nacionalidade com pior imagem na imprensa está relacionado ao tipo de imigração.
“Os brasileiros são os únicos imigrantes que entram em situação de concorrência com os profissionais portugueses. Isso é reflexo de alguma sensação de inferioridade visível na sociedade portuguesa”.
Para Gustavo Behr, presidente da Casa do Brasil de Lisboa (a maior associação de imigrantes brasileiros em Portugal) não há uma posição única da imprensa portuguesa em relação aos brasileiros. “Acho que há diferenças entre os vários meios de comunicação social, que se comportam de forma diferenciada em relação aos brasileiros. Às vezes isso depende de quem escreve”.
Ele acredita que devem haver limites éticos para os textos. “Não acho legítimo os meios relacionarem os imigrantes com a criminalidade. É uma questão que deve ser tratada com o devido zelo. Uma notícia sobre crime que se refira a nacionalidade pode criar resistência na sociedade em acolher os imigrantes”.
No estudo relativo ao ano de 2007, foram analisadas 2.624 matérias. Do total, a nacionalidade com referências no maior número de textos foi a brasileira, com 325 ocorrências (12,5% do total), seguida pelos ciganos (com 9,4%) e ucranianos (com 3,2%).
As matérias sobre imigrantes ou imigração que não especificam nenhuma nacionalidade somam 44%. No total, foram citados imigrantes de 19 nacionalidades.
O estudo também analisou as notícias veiculadas pelos canais de televisão, em um total de 237 matérias. A principal nacionalidade citada na TV também é a brasileira, com 11,8% das referências, seguida dos nativos do Magreb e dos cidadãos dos países da Europa Oriental, ambos com a mesma porcentagem: 7,6%.
Segundo a pesquisa, em 2007, o principal tema abordado foi a clandestinidade, com 22,6% do total, ficando em segundo lugar a criminalidade, com 22,5%, seguida pela discriminação, com 12,5%. Isabel Ferin, no entanto, considera que este foi um ano atípico.
Fonte: http://e-paulopes.blogspot.com/2008/11/imprensa-portuguesa-liga-imigrantes.html
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