Menos escolhas, mais liberdade
No post sobre a monarquia, linkado abaixo, Tiago Moreira Ramalho escreve o seguinte:
o povo inglês até pode ter os mais democráticos sistemas eleitoral e participativo; isto pode ser tudo verdade, mas não deixa de lhes faltar uma última liberdade: a de escolherem o seu líder máximo, a de escolherem quem os representa lá fora, a de dizer, defender e propor um líder alternativo. É este o problema.
Este argumento é curioso porque não faltam elementos não democráticos nas democracias liberais. Por regra, numa democracia liberal também não se pode escolher um presidente por mais de 2 mandatos, não se pode escolher leis discriminatórias e racistas, não se pode referendar a constituição etc. Os regimes seriam melhores se se pudesse escolher tudo? Não. Seriam piores. As democracias liberais são regimes em que a liberdade dos governados é maior porque determinadas escolhas políticas lhes estão vedadas. Tiago Moreira Ramalho comete o erro de pensar que tudo o que é democrático é bom, logo tudo deve ser democrático. Não é bem assim.
o Rei é escolhido por Deus o que é que querem mais estes pobres paisanos plebeus. A monarquia é que é. Viva el rei.
que coisa mais ridicula, mas enfim, cada qual é como é
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oh miranda! e quem era o rei? não entendem para escolher um prevedor ou um líder parlamentar e iam agora estar de acordo num país com 10 me(l)gas de pretendentes à broa.
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Pol Pot também pensava assim…
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a cunha e a herança são os grandes ideais portugueses.
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É óbvio que nem tudo que é democrático é bom.
Cargos técnicos são ocupados por nomeação curricular e não por eleições.
Já os cargos políticos, que representam a comunidade, em democracia são eleitos.
Depois há as zonas intermédias em que os eleitos democraticamente nomeiam toda a família para os cargos mais influentes, criando uma espécie de monarquia nalguns municípios, num trono vitalício, que só não é hereditário porque os filhos normalmente se estão nas tintas.
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João,
A resposta ao seu texto e ao do Rui Albuquerque vai aparecer no blogue do Expresso daqui a uns 15 minutos.
Abraço,
TMR
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Para além de não se poderem escolher leis discriminatórias e racistas não se pode escolher quem nos “escolhe”, porque a nacionalidade é aquela onde o “mundo” se sente bem.Principalmente quando é por conta dos que não os podem escolher…
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Afinal JoaoMiranda é filho de D. João VI, sobrinho de D. Sebastião. Dos nossos reis com perturbações psiquicas e taras, dos nossos reis sifilíticos mas que por serem reis permaneciam nos cargos por vontade de deus. Ámen.
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Muto bem!
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A assembleia nacional de esquerda sob a batuta do ex-MAI Antóniop Costa que “ouviu” as associações que financiava aprovou o maior banquete ao mundo por conta dos poucos contribuintes que de facto pagam.Sem limites.Basta escolherem-nos e pronto, nós pagamos e cuidamos.Quantos já são?1000000?Entre “nacionalizados, legais e muito ilegais qu por aí andam a enriquecer-nos?
A um mulato a assembleia dizer NÃO?Seria racismo gritante.Então os indígenas foram escravizados em especial os pobres e trabalhadores.Que os “esquerdistas” esses têm os seus reservatórios de votantes garantidos como se vê pelo constante aumento da sua influência eleitoral…É a invasão silenciosa e pacífica que africaniza o indígena e escraviza o contribuinte por conta de outrem…
É uma riqueza a insegurança,o aumento da droga e prostituição pois é isso o que a democracia esquerdista alcançou.Porque a cobardia impera nas direitas mais interessadas em terem “certificado” de “democrata” passado pelos que não têm força para serem ditadores…
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Basta ir ver quem assegurou a vitória eleitoral em Lisboa do António Costa…a africanidade agradecida…
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Portanto isto não tem mesmo solução sem a queda do regime.A mais impostos segue-se mais importação de pobres, todos os anos aumentados à carga.Sem critério.Sem discriminação.Sem utilidade.Sem justificação.Às escondidas.Sem números.Só por caridade.E magnanimidade.A reconstruir o império cá dentro e sem exploração do preto pois que quem paga é só o branco…
E com números crescentes garantidos.Basta ir visitar as escolas onde dezenas e dezenas de milhar de ilegais andam a fazer os 6 aninhos ao fim dos quais são “portugueses” cheios de direitos e carregados de “desigualdades”.
Por mim a coesão nacional foi-se.A propaganda censória pode clamar pela “pobreza” que não me comove.Que mostrem a sua maior “obra”, a cintura “negra” que rodeia e está nas grandes cidades e que nos expliquem o que é que a rapaziada faz e do que vive…
A maior traição feita em Portugal ao povo que um dia era o mais coeso da Europa…
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João, não há grande volta a dar. Um sistema político em que os ciodadãos não são iguais perante a lei, havendo cidadãos de primeira e de segunda é tudo menos compatível com o argumento de que é mais liberal.
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É óbvio que uma democracia absoluta se destruiria a si própria. Na prática, há que criar um sistema de pesos e contra-pesos que garanta algum equilíbrio; infelizmente a natureza humana tem uma componente de irracionalidade muito forte. E mesmo a racionalidade não resolve tudo.
Agora, esta dicotomia monarquia/ república esconde a verdadeira questão, que é a do Poder. Marx – cujo desprezo pelas monarquias apenas era igualado pelo desprezo que votava à república tem páginas (hoje esquecidas, ou mesmo nunca lidas) tem onde analisa a questão com bastante perspicácia. E Lenine de algum modo, também.
Declaração de interesses: não sou marxista, mas reconheço o interesse do marxismo.
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wow por esta é que eu não esperava.. a palavra dita escraviza-nos, cuidado.
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O que tem que ser feito com urgência é uma CÂMARA CORPORATIVA por onde terão que passar todas as leis antes de chegarem à AR.Onde políticos e especialistas, patrões e sindicatos as avaliarão em profundidade.
Ou será que o Salazar era burro?
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Esta questão república/ monarquia é um excelente revelador dos estados de alma lusitanos. Todos aproveitam para exteriorizar as suas enfáticas profissões de fé (monárquicas ou republicanas, tanto faz) e abjurarem publicamente o conceito oposto. Mas a verdade é que por muito que batam com a mão no peito, a grande maioria dos políticos portugueses padece de uma visão “monárquica” (ou “monocrática”, como diria o falecido Prof. da Univ. de Coimbra, Cabral de Moncada) do poder. O caso mais exemplar foi o do Mário Soares que incarnou perfeitamente a figura de um rei constitucional. Cavaco não lhe fica atrás. E numa leitura atenta do discurso político de Sócrates detectamos imediatamente uma concepção “monocrática” do Poder. E então do Portas é bom nem falar… Conclusão: há muitos monárquicos que não sabem que o são. Viva a “Res publica”!
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Escravizar sim senhor.Trabalhar sem contrapartidas.Pagar tributo de ocupação.
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Sou republicano.Mas acho que a presidência da república deveria ser reservada a um militar treinado ao longo da vida na “defesa” dos interesses nacionais,ou outro membro de corporação que tivesse no seu regulamento o mais rigoroso apartidarismo.Que por acaso não vejo…
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««João, não há grande volta a dar. Um sistema político em que os ciodadãos não são iguais perante a lei, havendo cidadãos de primeira e de segunda é tudo menos compatível com o argumento de que é mais liberal.»»
LA-C,
Liberalismo visa a maximização da liberdade individual. Não a igualdade.
Aliás, eu não me importo que o Rei seja um cidadão de segunda (sem direito a voto, politicamente limitado, obrigado a manter-se no mesmo emprego para a vida), desde que ele não se importo.
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pois, pois, isto de dizer que o rei (e família) são os cidadãos de segunda, e os súbtitos são so de primeira, é uma belíssima forma de desconversar. Mas registo que tu, como liberal não és contra que haja ciodadãos que, aos olhos da lei, sejam de segunda categoria.
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Pois, se calhar é melhor ter alguém cuja autoridade política é apenas e só legitimada pela tradição do «tempo eterno». De facto sempre é um pouco mais do que a autoridade digital de João Miranda para proferir estes dislates.
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O Tiago Moreira Ramalho escreve uma série de asneiras acerca das Monarquias. Esqueceu-se entre outras coisas que as Monarquias europeias são constitucionais, e algumas até referendadas como é o caso de Espanha. Imagine-se o que seria a Espanha se fosse uma Républica; provavelmente a Espanha como País não existia, e no seu lugar existiam 5 ou 6 países. 5 ou 6 Portugais. Vão lá perguntar aos espanhóis se querem disso. É um facto indesmentivel que os países mais evoluidos da Europa, são monarquias, e não adianta dizer que já eram ricos há muito tempo, porque por exemplo os Paises Baixos do principio do seculo XX eram mais pobres que Portugal na mesma época. Não se desenvolveram apenas poque são Monarquias, mas a estabilidade politica a esse nivel ajudou e muito. De resto em Portugal, metade dos portugueses nunca estão satisfeitos com o PR que têem, consoante são de esquerda ou de direita, uns e outros. Sem ser essa imensa manifestação de liberdade que é eleger um Presidente, o que é que a Républica trouxe de bom a este pobre País? Péssimos governos entre 1910 e 1926, depois uma ditadura de 48 anos, e de 1974 para cá é o que se vê.
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Parem de chamar ao que temos Democracias Liberais. Não existe Democracia Liberal em nenhum pais do mundo. Todas são Democracias Sociais até ao dia em que existir na Constituição limites aos Impostos e Dívida.
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A grande questão é saber o que é se pode escolher e o que é que não se pode.
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Sonhador…
Igualdade F. L.
Caiu o fiel da balança
Morreu o rei de França
O povo no poder
A nobreza a desaparecer
O clero a tremer
Os direitos a aparecer
Seres humanos finalmente?
Não, a guilhotina, surge de repente
Vitimas, inocentes, tombam infelizmente
Mais uma vez a revolução não foi diferente
Morre muito boa gente.
Luzes de conhecimento iluminam
Grandiosas e iluminadas, mentes
Tanto sacrifício foi em vão?
Não, não e não diz a multidão
Que vive nesta espécie de democracia
Que é aldeia global no mundo da hipocrisia
Quem têm fome e barriga vazia
Nega com facilidade a democracia
Quem tudo tem, dedica-se à orgia
Do consumo, da loucura, do diferente
Da aberração que faz sofrer muita gente
Ninguém quer ser igual, todos querem mais
Todos querem ser desiguais
Pois querem mais?
Mais poder, mais reconhecimento,
Mais coisas, muitas coisas!
O povo já não quer mais ser povo
Quer algo que não é novo
Todos querem ser reis
O que lhes falta é povo!
realista
Coitadinhos dos vencidos
Será que vale a pena?
Ser grande com uma alma tão pequena!
Terrorista na palavra, ousado no pensamento
Anseia pela igualdade entre os seres humanos
A cada momento
Ditadura, monarquia, democracia e anarquia
Combinam com demagogia
Todas possuem, mais valia,
Monarquia evita lutas de poder
Democracia cria jogos de poder
Ditadura é a força no poder
Anarquia é o salve-se quem puder
Em qualquer sistema o importante
É estar na mó de cima
Pertencer a classe dominante
Andar na rua com um ar fascinante
Viver de um modo mirabolante
Gozar tudo que o sistema que é poder
Tiver para oferecer.
Sem esquecer
Estar sempre do lado triunfante
O importante é não existir igualdade
Porque então, não vale a pena ser poder
Com recompensa tão pequena
Tanta chatice não vale a pena !!!
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Por favor, alguém me responda ao desafio que lancei noutra caixa de comentários:
“Na República Portuguesa, o Presidente é escolhido nuns jantares no Hotel Altis e outros, secretamente, por diversos acordos de interesses de grupos semi-mafiosos. O resto é feito pelas empresas encarregues de tal: o tratamento da imagem, das palavras que deve dizer, no martelar insinuoso das 8horas da noite, nos debates com os especialistas do costume, e no dia do voto tudo estará seguro: o “candidato” é eleito, desfeita que está toda e qualquer resistência moral e mental que os eleitores sejam (ainda) capazes de apresentar.
Claro que, na impossível hipótese de haver um referendo ao Regime, tudo isto funcionará (como aconteceu no Brasil) para que a República continue de vento em popa.
E nesse aspecto, Dom Duarte bem tem ajudado: rodeado pela tralha humana e social que o acompanha, a República nem precisará de fazer campanha.”
Desde já muito obrigado.
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