PUE
19 Novembro, 2009
Hoje, a «nova ue» estreia-se da forma politica mais simbólica: o presidente da ue e o mne serão designados durante um jantar informal.
Não será escolhido um verdadeiro «capo di tutti capi», mas antes um burocrata que servirá de porta-voz. Dependendo do assunto, a ue passará a falar a 4 vozes: comissão, presidente do conselho da ue, representante externo e pm encarregue da presidência rotativa. O que até pode não ser mau de todo. Sempre se evita o telefone único.
16 comentários
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desde que lá foi fazer turismo acha que lhe falta essa cadeira para acabar o curso.
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O Tratado de Lisboa, será na minha opinião, o fim da União Europeia tal como hoje existe. Os Europeus parace ainda não ter percebido bem o mundo em que hoje vivemos. A Europa só poderá continuar a ter um papel importante no mundo que aí vem se for realmente um todo, e não a soma de vários paises cujos interesses imediatos, muitas vezes são, pensam eles, contraditórios. O mais dificil está feito: temos uma união monetária forte, e uma harmonia legislativa comum que só precisa de ser mais coordenada, e aperfeiçoada. E temos que abandonar o sonho de convergencia economica. Como se vê pelo caso portugues, mesmo metendo milheres de milhões de Euros na nossa economia durante 25 anos, continuamos a divergir dos nossos parceiros. Nos Estados Unidos, há estados ricos, e estados menos ricos; na Europa tambem haverá sempre países mais ricos, e paises mais pobres. Por isso, não devemos ter medo da palavra mágica: Federalismo. E os politicos europeus da actualidade, embora andem longe de um Kohl, de um Miterrand, ou de uma Tatcher, teem que encontrar a arte e o engenho para construir rapidamente uma verdadeira União Politica sob pena de dentro de pouco tempo, uma união com mais de 50 anos implodir, por pressão das populações dos paises mais ricos, cansadas de ver o dinheiro dos seus impostos ser canalizado para paises como Portugal. E assumir que os actuais estados previdencia tal como teem funcionado até agora são insustentaveis no futuro, e encontrar soluções que permitam as futuras gerações terem padrões de qualidade de vida, pelo menos aceitaveis. É patético, os lideres europeus juntarem-se esta noite num jantar, para escolherem uma pessoa que não vai ter poder politico, mas que devia ser eleita por todos os europeus, e ter poder politico. Tudo isto é chover no molhado.
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Um processo muito democrático, sem dúvida…
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#3
OK! percebo a ideia. O grande problema de Portugal está em não conseguir acompanhar o ritmo Europeu. Antes o irmão mais pobre que o rejeitado.
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Chegou o Fascismo Social.
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Aquele cadeirão de veludo azul tem o espaldar muito baixo.
Assim não me candidato.
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#3 parabéns pelo comentário.
Apesar de não ser pró-federalista, recolheço-lhe algumas verdades no comentário!
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«encontrar soluções que permitam as futuras gerações terem padrões de qualidade de vida»
Pois… se for no China, na Índia ou no Sueste asiático.
O “federalismo”, aconteceu devido a mecânicas sociais, económicas e políticas, que nada têm a ver com as europas do final do século XX.
Embora a solução “federal” possa ser teoricamente correcta,poderia até ter sido considerada desde o primeiro instante (o que ninguém queria), não vai ser por um qq voluntarismo de uma elite (elite?) e como organização mais administrativa do que de liderança clara, que vai ver a luz do dia.
O tempo da Europa (europas), passou há muito. E terminou na II GM.
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#9JB A Europa actual, já não tem nada a ver com a Europa pensada nos anos 50, 60, ou 80 quando nós aderimos à então CEE. Os tempos são outros e a viagem que o Presidente dos Estados Unidos fez esta semana ao Oriente, significa entre outras coisas, que a Europa está a perder estatuto por aquelas bandas. Hoje o Oriente é muito mais importante para a América que a Europa. Por isso é que eu penso que a Europa tem que estar politicamente apetrechada para fazer face às novas exigencias da politica mundial. As pessoas que vão ser escolhidas esta noite pelos lideres europeus, para presidente, e ministro dos estrangeiros da Europa, ñão vão passar de figuras decorativas, porque lhes falta o essencial em politica numa democracia: o sufragio popular. Estas pessoas só poderão ter poder de verdade, quando forem eleitos no caso do presidente, ou forem escolhidos pelo resultado de uma eleição, no caso do ministro dos estrangeiros.
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A Associação de Merceeiros e a sua “Comédia de Enganos”…
Conviria recordar que o Mercado Comum, antepassado primeiro daquilo a que hoje damos o nome de “UE”, só se tornou possível pela “aquiescência” americana – e , ponto essencial, pela sua protecção militar. Pragmatismo geostratégico,face aos Russos.
Nesse tempo o Império Russo, e as sucursais que usavam o eufemenismo “partidos comunistas”, metia medo – e muito. Aliás, ironias da História,esse “medo dos russos” está , pouco a pouco,a regressar às sua antigas “colónias”…
Com os EUA falidos, polìtica e militarmente descredibilizados,tendo de fazer face ,cada vez mais, aos problemas da “frente interna” e não podendo esbanjar os recursos que não têm para defender interesses alheios – os
europeus reeditam os “Congressos que Dançam”…
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“eufemismo”, com as minhas desculpas.
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E continuam os jogos florais!
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ah , também deram flores uns aos outros?
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pUE? que os pariu, da-se…
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Cada vez mais caminhamos para o fim da Democracia. Uma Europa Federal, com altos representantes e altos governantes, todos eles nomeados ou eleitos indirectamente…
Para onde vai a Democracia. Temo pior… Para onde irá a própria Liberdade…
O mundo está a ficar f*****.
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