De facto tiveram tanto medo que muitos até se renderam
No PÚBLICO de hoje António Vilarigues escreve: «Era o medo do comunismo que cegava e imbecilizava os políticos alemães. E mais tarde os ministros ingleses e franceses» Realmente tiveram tanto medo que alguns até diziam “antes vermelhos que mortos”. Ter medo do comunismo parece-me a mais humana das reacções. E quanto às dúvidas de Vilarigues sobre a formação do nazismo que convém não esquecer se chamava nacional-socialismo – «Como se tornou possível na sociedade burguesa, em pleno século XX, a formação do regime nazi? Como foi possível a vitória do nazismo na Alemanha em 1933? Como se consolidou o seu poder num dos Estados mais poderosos da Europa Central? Como formaram um mecanismo específico de terror? Como criaram uma máquina militar gigantesca dirigida para a obtenção da dominação mundial? Quais as forças que promoveram e apoiaram Hitler e conseguiram desencadear um genocídio maciço? » – bastaria substituir o que assinalei a vermelho pelo equivalente soviético para ver o outro gémeo.

Vou ali dormir uma soneca e já venho….
Outra vez o tema de comunismo + nazismo………..
Amanhã é o Benfica – Sporting , ou será Sporting – Benfica ?
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Já agora para as hostes nazis que aqui se excitam… SFF de ajoelhar !
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Também acho estranho que em 2009 ser anti-comunista não tenha a mesma valoração moral que ser anti-fascista ou anti-nazi. Realmente dá que pensar.
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E para os outros também !!
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Não tem ?
Só se não lhe dá a mesma valoração….essa é boa ?
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os antifascistas profissionais
são sociais-fascistas
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Cara Helena Matos,
Por mais semelhanças que os dois regimes tenham (e têm!), a sua formação não é nada, mas nada, semelhante e aconselho-a vivamente a ler um bocado sobre o assunto…
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Tá bem ooooooo ex – DGS !
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#7
Não reparei que a Helena Matos tivesse escrito que a formação dos dois regimes tivesse sido semelhante, aconselho-o vivamente a comprar óculos.
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Nacional-Socialismo e Nacional-Bolchevismo são a mesma coisa.
Aliás os nazis têm como matriz o socialismo e a omnipotência do Estado, tal como os comunistas.
Fascismo e Social fascismo também são a mesma coisa.
Todos eles têm um ódio profundo à democracia e são profundamente anti-liberais.
É curioso notar que muitos comunistas da ex-URSS se transformaram em neo-nazis, como acontece em S.Peterburgo e na Alemanha de Leste.
Afinal de contas eles não mudaram de ideias. O que mudou foi a geopolítica.
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“Lisboa quer roubar a Red Bull Air Race ao Porto. Estado está a financiar o roubo através de empresas públicas!”
Puta que pariu estes mouros, como dizia a canção, “eles comem tudo”.
Já agora, não querem ir todos os mouros levar no cú pelos Nortenhos? É que só falta roubarem-nos isso: estamos fartos de levar no cú, ao menos sejam coerentes e fiquem com isso também.
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Caro Luís Marques,
Aconselho-o a SI a ler o texto, substituir Hitler pelo “equivalente soviético” e chegar à conclusão que:
A Rússia não tinha uma sociedade burguesa
O PCUS não foi eleito
Cumprimentos
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“Quais as forças que promoveram e apoiaram Hitler e conseguiram desencadear um genocídio maciço?”
Que tal….os Comunistas? Começando pela Moral Comunista (Nazis e Comunistas estavam de acordo com o que fazer aos inimigos mesmo os pacíficos: Morte e Prisão; só discordavam por vezes de quem era o inimigo). Até à cooperação económica.
Podem começar pelos treinos secretos da Luftwaffe na União Soviética para fugir ao Tratado de Versailles…e depois foi pior…sem o apoio económico da União Soviética a Alemanha Nazi não teria chegado onde chegou.
Feeding the German eagle: Soviet economic aid to Nazi Germany, 1933-1941 Por Edward E. Ericson
http://books.google.pt/books?id=bK-KrMkySLsC&dq=german+soviet+economy&printsec=frontcover&source=bl&ots=i4n0JdnH0N&sig=ndDOzZVKo-_A6C63joBi2bmLGnk&hl=pt-PT&ei=O_8PS–0JNT14Ab9zMmdBA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CBYQ6AEwAzgK#v=onepage&q=german%20soviet%20economy&f=false
Mais claro para se perceber: http://en.wikipedia.org/wiki/German–Soviet_Commercial_Agreement_(1939)
É só olhar para os números do Petróleo e dos Cereais. Sem o fornecimento Comunista nunca a Alemanha Nazi teria tido gasolina para atacar a… União Soviética.
Mas a partir do momento que os nazis conseguiram/forçaram a colaboração da Roménia e consequentemente dos seus grandes campos petrolíferos à volta de Ploesti…
http://en.wikipedia.org/wiki/Nazi–Soviet_economic_relations
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#12
O “equivalente soviético” não é Estaline? Que interessa se um foi eleito e o outro não? Do que se trata aqui é que ambos são ditadores sanguinários com milhões de mortos nas mãos.
E acho sempre pouco elegante mandar os outros estudar.
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“Por mais semelhanças que os dois regimes tenham (e têm!), a sua formação não é nada, mas nada, semelhante e aconselho-a vivamente a ler um bocado sobre o assunto…”
Não? Os Bolcheviques(mais tarde Comunistas) fazem um Golpe contra o Governo eleito de Kerensky e acabaram com o Parlamento enquanto Hitler chegou ao Governo com uma minoria e fez um Golpe para lá ficar acabando com o Parlamento.
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Provavelmente encontrará respostas, para algumas das questões formuladas, se seguir, com alguma atenção, o que vem acontecendo em Itália.
Comece pela manifestação, em Roma, a 2 de Dezembro de 2006, com Berlusconi a subir ao palco ao som de Azura Libertá, o hino da coligação Casa da Liberdade, com o líder pós-fascista Giofranco Fini.
Também lhe despertarão interesse, porventura, nomes como Alessandra Mussolini, Roberto Fiore, secretário-geral da Força Nova, Luca Romagnoli, líder do grupo fascista Chama Tricolor e tantos outros de não menor importância
DESCONFIO que depois de conhecer o significado da “tolerância duplo zero”, acompanhar o percurso de Giancarlo Gentilini, mais os “xerifitos” (…) também encontrará, provavelmente, algumas respostas.
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Se nos anos 30 os políticos e governos alemães e das outras potências europeias se tivessem empenhado na luta contra o nazismo como no período pós 1917 se empenharam na luta contra a revolução de Outubro, nunca teria o partido nazi chegado ao governo da Alemanha nem desencadeado a 2ª Guerra Mundial, não acha?
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Quem andou a re-escrever a história do século passado não foram os fascistas, que eu saiba, mas claramente os comunistas.
Que alguns queiram acreditar nas delícias do comunismo é lá com eles e com o seu passado, mas não podem é querer tomar os outros por tolos, ou que partilhem a cegueira que o vírus do socialismo lhes injectou nas mentes.
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Antes de mais, repudio os regimes nazis/fascistas/franquistas/salazaristas bem como os estalinistas e afins. Qualquer leitura não comprometida sobre as raízes do socialismo iria revelar que o uso desta palavra pelos bolcheviques ou pelos nazis é novilingua. Além do que a história mostra que os nazis sempre foram olhados como extrema direita.
Agora pensemos como os nazis chegaram ao poder. Pela mão de quem? Direita conservadora alemã com medo dos ‘vermelhos’. No início os nazis ficavam com as pastas ligadas à segurança interna (vulgo perseguição dos ‘vermelhos’) enquanto que as pastas relacionadas com o poder económico ficavam com os conservadores. Mais tarde os conservadores não aguentaram o embate e acabariam por entregar todo o poder aos nazis. Porquê? Ora bem, podem ser uns hijos de puta mas são os seus hijos de puta.
Em relação a esta tentativa de branqueamento da história que a Helena (sempre) nos traz tentando colar os comunistas actuais a estes cenários estamos claramente no campo do populismo e do não-argumento. De facto, não me custaria nada começar a alegar o horror da direita conservadora às massas e à democracia directa a uma espécie de oligarquia suave contrária aos ideias de democracia que aparentemente tanto defende.
Uma outra coisa: por falar em estados terroristas, que dizer da colonização guerreira dos EUA nos anos 60 e 70? Das bombas nucleares sobre duas cidades japonesas com efeitos que se estendem até hoje? Das bombas fragmentárias na Jugoslávia? Das minas em África? Do Napalm no Vietname? Quantos mataram? Ou já estamos a dizer “que não é a mesma coisa”?
Volto a dizer: repudio qualquer tipo de ditadura (incluíndo oligarquias mais ou menos dissimuladas).
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Os escritos de António Vilarigues no Público têm uma vantagem pré-conhecida: são sempre variações sobre o mesmo tema. Por mim, não acho que valha a pena perder muito tempo com eles.
O que acho que vale a pena discutir é a observação da Helena Matos: «Também acho estranho que em 2009 ser anti-comunista não tenha a mesma valoração moral que ser anti-fascista ou anti-nazi. Realmente dá que pensar.»
A explicação, a meu ver, radica no persistente romantismo associado à construção da utopia comunista, dos homens-novos que radica no postulado rousseauniano que «O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe» .
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Repudio mais e repudio menos.
E que dizer do pacto germano-soviético?
E outra coisa.Entraram em guerra com o sol nascente matando um exercito desmembrado e em fuga só depois das ditas cujas?
Branqueamento faz quem não faz comparação exacta de dois regimes de terror e chacina por muitos que sejam os pormenores de somenos na sua génese.
Faça também a contabilidade do neocolonialismo internacionalista proletário por essas “africas e ásias”, além das “europas”.
Se se deixar desses complexos talvez alguém acredite que abomina menos e mais.
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“Anti-comunista”, “anti-fascista”, “anti-nazi”.
A Helena tem um grave problema de… hífen. §:)
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