“Lisboa rica e País pobre”
17 Dezembro, 2009
«Se Portugal tivesse um índice de poder de compra semelhante ao de Lisboa, o País já registava um nível de riqueza superior à média europeia. Lisboa apresenta um nível de riqueza 5% acima da média europeia. O mais gritante é a disparidade entre a área de Lisboa e as regiões mais desfavorecidas: Norte, Centro, Açores e Alentejo. O poder de compra per capita do Norte é de apenas 61% da média europeia, do Centro 65% e do Alentejo 71%».
59 comentários
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deixem de ir fazer compras a lisboa
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E a crítica implícita é?…
(Estou a ser provocador, claro que a desigualdade social é um problema com consequências que prejudicam todos, inclusive os mais ricos. O que tento perscrutar é qual a acção recomendada implícita. 🙂 )
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Nada sobre a Red Bull Air Race?
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É curioso que mesmo a maioria das compras pela net, vêm de Lisboa.
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A critica implícita é que como qq país de terceiro mundo Portugal tem enormes assimetrias que deveria colmatar. Daqui se afere a qualidade dos governos que temos tido. Incompetentes e centralistas. Por algum motivo todos temem tanto a regionalização e não tenho dúvidas que nenhum partido no governo a fará. É que depois, não chega para “comerem” tanto em Lx e vale do Tejo.
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Este post podia aparecer no Arrastão. Era só substituir Lisboa por banqueiros e Região Norte por trabalhadores dos balcões.
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Ora, todas as grandes cidades europeias terão um nível de riqeuza superior à média europeia e as outras regiões um nível inferior. Por exemplo, Paris terá um nível de riqueza 15% superior à média e Monterlâne não passará dos 75% do poder de compra.
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Fora de contexto mas grave:
De um anónimo:
“# 111 – Governamentalização da investigação e informação criminal.
No último ano, assistimos a uma perigosíssima governamentalização da investigação e informação criminal. Através de vários diplomas – Lei de Segurança Interna, Lei de Organização da Investigação Criminal e a Lei do Sistema Integrado de Informação Criminal –, o Governo e o PS a atribuíram ao Secretário-geral do Sistema de Segurança Interna(SG-SSI) e ao Gabinete Coordenador de Segurança – que dependem directamente do Primeiro-Ministro”
Como cidadão pergunto:Se isto não TOTALITARISMO o que é?
(Desculpe CAA por estar fora de contexto)
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O Poder de compra Português e Lisboeta em particular está inflacionado pelo facto de vivermos do dinheiro emprestado no Mercado da Dívida internacional.
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“Como cidadão pergunto:Se isto não TOTALITARISMO o que é?”
“(Desculpe CAA por estar fora de contexto)”
Pior ainda, é disfarçado de regime democrático e estado de direito. Não está desfasado porque todas as graves questões que têm sido levantadas têm a ver com um só problema: o mundo virtual que está na cabeça do PM e que este nos que impingir.
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Só o que o Norte gasta com os árbitros de futebol do Sul, já dá um balente desequilíbrio, canudo puossa!
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Indecorosa Lisboa
De todas as putas de Portugal
A mais cara e caprichosa
Para mais dispendiosa
Mal cheirosa, maliciosa
Maldosa, formosa
Ambiciosa, gostosa
Qualidades que rimam com prosa
Pois puta famosa
Tem que ser possuidora
De uma boa prosa.
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Os nortenhos vivem mal?
Têm bom remédio. Façam como eu fiz no passado, e muitos outros compatriotas também fizeram: EMIGREM!
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deve ser por isso que se vendem mais Ferraris no Porto
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Há muito tempo que o Porto é um subúrbio de Lisboa.
Aliás os politicos da região do Porto são uns bimbos tolos e provincianos.
Estão sempre a obedecer ao Terreiro do Paço.
Se tivesse um Alberto João Jardim, a capital do país seria devolviada ao Porto, um dos berços da nossa nacionalidade.
Lisboa, quanto muito devia ser considerada uma região colonizada e conquistada aos mouros.
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Mas há uma coisa que não entendo. Sendo originário do norte e trabalhando há 20 anos na região da Grande Lisboa, porque é que eu estou desde há meses a a planear a minha ida para Braga ? Ganha-se muito mais em Lisboa mas gasta-se muito mais também, não só o custo de vida como o tempo que se perde, a qualidade de vida, que não se tem aqui em baixo.
Alguma coisa está mal nesta estatísticas. Eu em Lisboa pelo preço de um T1 ou T2 compro uma vivenda em banda com uma qualidade de construção muitas vezes superior nos arredores de Braga. Só em portagens que pago aqui dão-me quase para o combustível que gasto no norte.
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Uma creche/infantário ou uma escola privada tem custos acessíveis no norte, na grade Lisboa são uma obscenidade. Que interessa ganhar o dobro aqui do que em Braga se gasto mais do dobro aqui ? A forma como é calculado o poder de compra será correcta ?
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Emigrem, emigrem, senhores, e deixem-se de lamechices.
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Como e que e possivel com o lucro registado pelo FCP?
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16.Anónimo disse
17 Dezembro, 2009 às 9:29 pm
«Mas há uma coisa que não entendo. Sendo originário do norte e trabalhando há 20 anos na região da Grande Lisboa, porque é que eu estou desde há meses a a planear a minha ida para Braga ? »
De Braga te digo…NÃO VENHAS!
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Então, estamos a falar do Norte ou do Porto? Não podem fazer essas análise separando o Porto do resto do Norte e compararem? Vão ver que o Norte afinal é uma pouca vergonha com a riqueza toda concentrada à volta da Ribeira…
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Enfim, que pode aí vir, num, senhores, pensem, em pós tão mal emprenhado Portugal da figura!
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E enfim que nos pode futurar, senhores, um tão mal emprenhado Potrugal da figura?!
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E enfim que nos pode futurar, senão desgraças, senhores, um tão mal emprenhado Portugal da figura?!
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A first sign of French Revolution?
Some people just have enough. They see that the bankers have robbed them. Many of them have had the help by their governments. The governments helped directly those bankers and executives who made mistakes and they help the bad ones at cost of the good ones.
As a result it does not come at a surprise that people rise up. Those who live from social benefits have barely a chance for ever having a better life. In the past years we always had those demonstrations and burning cars, but now the level of violence reaches a new level. The attacks on the police stations are not uncommon, but according to the police spokesmen it appears that “insurgents” are getting organized. Still, yet the level of riots and damages are small. But that might be the last warning sign, politicians might get.
The same holds true in Greece. The country is again marked by violence and riots. Burning cars and above 160 people in custody. When people lose it and they don’t have anything to lose, then things become very fast ugly.
Let’s hope those incidents can be contained. But I don’t see yet how that could happen. We will see these issues to rise as long as bankers and politicians drive in their limousines by those who are in the street.
The real issues will start in 2010, when the food supply will show first signs of constrains. Supply destruction will hit the farming sector, despite massive agricultural subventions. And a hungry crowd is even more dangerous.
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Então o fcp não dá trabalho aos gajos do norte?
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o red bull air race é daquelas porcarias que bem podia ficar no porto. quanto à riqueza, no porto que trabalhem. aquilo que em lisboa se faz no dia, no porto são precisos dois ou três.
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O norte está numa crise asfixiante há pelo menos 10 anos quando o fluxo textil para a alemanha começou a desaparecer com acrise na alemanha (muita gente nem sabe) e com o levantamento das restrições de compra fora da união, mas o país é comandado por uns tipos concentrados no gayzismo e quando as pessoas só pensam em andar empandeiradas nas curvas para aparecer constantemente na televisão o resultado é o que temos.
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Os palhaços sulistas que aqui comentam deviam ir levar no cú; lisboa tem todo o aparelho do governo, tem os minist+erios, as secretarias de estado, as empresas públicas e a maioria das privadas (ainda que algumas conservem a sede no Porto). Assim, os filhos da puta de lisboa têm sempre emprego garantido. Depois têm os carros da empresa (comprados em empresas do sul), têm os cartões de crédito da empresa, têm os prémios de produtividade, têm OS IMPOSTOS QUE SACAM AO PAÍS, têm ainda a choldra de guetos de pretos cujas mulheres lhes limpas as casas, emquanto a pretalhada anda a roubae a limpar as esquinas. Lisboa é corrupta e suja. No Norte, pelo contrário (onde a taxa de desemprego é obscena) tem que se trbalhar muito e ganhar pouco. Vêm continuamente os seus bens serem colonizados pelos centralistas, vêm inclusivé SUBSÍDIOS DA EUROPA serem desviados para LISBOA. Que querem mais,. seus filhos da puta sulistas e centralistas? Pois esperem que m breve vão ter umas surpresas. As bombas vão rebentar….
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Pois…mas de onde vêm os que governam em Lisboa?…Do Sul? Não….do Centro..? Poucos do Norte? Muitos…Conclusão os do norte são tão toscos que quando chegam á civilização deslumbram-.se e rapidamente querem esquecer as origens..só pode…
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Como PR em #6 sagazmente observa, este post limita-se a propalar o famigerado “pobretes mas alegretes” glosado nos tempos da Federação Nacional para a Alegria no Trabalho.
As conhecidas assimetrias do país, particularmente marcadas, e em crescendo, desde a década de 60 do século passado, não nos devem fazer esquecer que o país como um todo só chega a 3/4 da média europeia! Aliás, se a comparação se fizesse entre a faixa litoral e o restante do país as assimetrias seriam ainda mais marcantes.
É assim que este post podia perfeitamente ter sido assinado por um dos prelados da agremiação encimada pelo Bispo Louçã.
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#4 “É curioso que mesmo a maioria das compras pela net, vêm de Lisboa.”
Este corno é irritante.
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Como argumento para a regionalização não chega “aos mínimos”.
Desde logo, porque constitui um “non sequitur”: não demonstra minimamente que a regionalização altera o poder de compra do restante país e, muito menos ainda, que é a única alternativa (em substituição de uma política de descentralização) que é capaz de fazê-lo.
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A Regionalização é simplesmente mais Estado. Demonstrado facilmente por os “regionalistas” quererem uma regionalização do Terreiro do Paço nunca se preocupando em fazer o que seria natural: nascer de um movimento local.
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Caro CAA:
Deixo-lhe um caso para reflectir: o caso da cidade de Chaves.
O caso não contradiz o que diz o post, mas acrescenta dados a ter em conta.
Chaves é uma das cidades mais ricas do país e infestada de bancos. Tem menos de 50.000 habitantes mas é curioso verficar o enorme número de agências da CGD, do BES, do Santader, do BCP, etc, em cada esquina. Muitas vezes, na mesma rua, existem 2 agências do mesmo banco. A riqueza pode ser explicada pela emigração mas também pelo elevado número de pessoas com mais do que uma fonte de rendimento. Conheço polícias que fazem biscates como trolhas, donas de casa que vendem salgados para festas, professores que dão explicações, professores que acumulam horarios em escolas com empregos no casino ou em supermercados, etc…
Em Chaves pode comprar um T1 novo por menos de 50.000 euros ou um T4 de luxo por pouco mais de 100.000 euros.
Questões:
Porque razão Chaves aparece com pouco poder de compra? Porque nem toda a gente declara o que realmente ganha.
Porque razão Chaves tem um baixo índice de desenvolvimento? Porque o governo e os privados não investem na cidade apesar de saberem a enorme quantidade de dinheiro que nela existe.
Porque razão os flavienses não investem o dinheiro que têm? Porque não estão viciados no consumo como estão os lisboetas e porque, mais importante, possuem um sentimento de insegurança gerado pelo abandono do governo e por isso poupam dinheiro para a eventualidade de, por exemplo, precisarem de realizar uma cirurgia e terem que recorrer à Clipóvoa para o fazer porque o governo acha que eles não têm direito a um hospital em condições.
Em suma, Chaves é um óptimo exemplo que prova a enorme potencialidade das outras regiões do país e também um exemplo que prova a idiotice das estatísiticas que retratam o interior como uma região muito pobre.
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Portugal enche-se de lixo e miséria e os clubes de futebol vão ajudando a que a situação se deteriore ainda mais.
Os políticos e os funcionários públicos vão todos babar-se com os belos aumentos – não fazem nenhum, abicham as gorjetas que podem, ganham demais para o que fazem e choram que têm aumentos de miséria.
Na miséria põem os gajos o País. Carros novos e dos mais caros para estes bandalhos e prendas de Natal a condizer.
Como se pode admitir que os governantes, deputados e demais serviçais públicos que, afinal, não passam de nossos criados, vivam melhor que o seu Patrão que é o Povo?
Felizmente, ainda há alguns reformados do “privado”, toda a vida honestos e a justificarem o seus salários suados, que hoje usufruem mais do que o presidente da república – este não faz absolutamente nada, dá-se ao luxo de dizer asneiras quando lhe apetece e todo o cacau que recebe é para gozar quando o despejarem do poleiro.
E, como ele, são os outros trafulhas todos.
Puta que os pariu! É preciso castigá-los…
Levas
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Deve ser por isso que os patrões no Alentejo pagam miseravelmente. Para irem às compras a Lisboa…
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Gostaria que CAA nos esclarecesse se fala da região norte ou do Porto. O Porto tem o 2ª maior poder de compra do país, mas aproveita-se da média da região norte para reivindicar sempre mais e mais para si. Seria o mesmo que Lisboa falar da região sul e fazer média com o Alentejo.
Podemos ser esclarecidos, caro CAA?
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“O mais gritante é a disparidade entre a área de Lisboa e as regiões mais desfavorecidas: Norte, Centro, Açores e Alentejo.”
Só por curiosidade, como se resolve se é que há alguma coisa para resolver, a dita disparidade entre a Lapa e Chelas? Ou entre o Restelo e a Serafina? Regionaliza-se também? 🙂
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SEM PONTA DE VERGONHA! – PMF
(post seguinte s/ comentários)
Árbitro em fim de carreira, que sempre demonstrou uma personalidade frágil, emocionalmente instável, que foi protagonista dos momentos mais caricatos da lusa arbitragem.
O último ainda está na memória de todos quantos seguem o futebol: Aquele penalty no Algarve que deu a Taça da Liga ao SLB (Sport Lisboa e Benfica), frente ao Sporting.
SLB (Senhor Lucílio Baptista) vai acabar por ser o grande protagonista do jogo de domingo, protagonismo que não lhe dá a sua profissão de bancário.
É um manco arbitrário, que nunca devia ter saído do Banco.
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Não se distraiam:
“It’s hard to see how Italy, Spain and Portugal are going to generate enough growth” to rein in their debts, says Simon Tilford, chief economist at the Center for European Reform, a London think tank. Wall Srteet Journal, 15 Dec.
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S&P revised its outlook on Portugal’s sovereign-credit rating to “negative” from “stable”, blaming a deterioration in public finances. The agency said Portugal’s public deficit could be higher than the 8pc of output foreseen this year, with its debt-to-gross domestic product ratio possibly hitting 90pc or more by 2011. It added that trimming the budget would likely be complicated by structural weaknesses in the economy and weak competitiveness that would hamper growth. The agency said the economy was likely to show a 2.9pc contraction this year.
“The outlook reflects our view of the increased potential for a rating downgrade due to the larger deterioration in Portugal’s public finances than we previously expected, including an expected rapid increase in the debt-to-GDP ratio to more than 90 percent by 2011,” S&P credit analyst Kai Stukenbrock said in a statement.Dec 18.
Não há de ser nada.
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Um post provincianio e populista, na senda do que de pior se diz no BE. O CAA, apeado pelo Jaguar Passos Coelho cujo motor não arranca, vai piscando um olho ao PS louvando as recentes bandeirolas que estes últimos têm empunhado. Um homem tem de fazer-se à vida.
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Então eu faço uma objecção e o CAA não responde?
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este é o tipo de discurso populista de ataque aos ricos, que são todos uns malvados. de promoção da inveja, do nivelar por baixo. Que é normal ser apontado aos partidos de esquerda, sobretudo a mais radical. não se esperava era ver a mesma atitude da esquerda populista num autor que escreve num blogue dito liberal …
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Mais de 80% das pessoas que vivem na Grande Lisboa vieram do Norte, e 10% do Alentejo e Algarve. Fazendo as contas… talvez não haja assim tanta injustiça.
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Lisboetas lisboetas não deve haver muitos.
Há um protótipo que aparece por aqui com o nick “Lisboeta”.
Pelos seus comentários, é benfiquista e homossexual.
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47, então e o que tem se for homossexual? O seu PM, que pelos vistos adora mais do que tudo, até lhes deu papel de destaque, desde que começou a governar…Aiii estes esquerdalhos são tão hipócritas e falsos…
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45, os “ricos” têm uma máquina fiscal a trabalhar para si e a extorquir riqueza ao resto do país?
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a realidade de Lisboa em fotos
http://lisboasos.blogspot.com
Lisboa em Causa-verdade e transparência
Mas tudo isto remete para a atitude da educação:
Em 1991, os números do analfabetismo em Portugal fixavam-se nos 11%. Mais de dez anos passados, a percentagem caiu ligeiramente 1%. Apesar da tímida recuperação, o Alentejo continua a ser a região com o maior número de pessoas sem saber ler e escrever (15,9%), seguido da Região Autónoma da Madeira (12,7%). Lisboa é a região metropolitana em que se verificou uma menor oscilação relativamente ao último censos. Tal como em 1991, as mulheres continuam a registar a maior taxa de analfabetismo em todas as regiões do País, com especial incidência no Alentejo, Madeira e Zona Centro.
Na Região da Grande Lisboa o analfabetismo é de 5,7%; na Região do Grande Porto é de 5,3%; na Região Norte é de 8,3%; na Região Centro é de 10,9%; no Alentejo, de 15,8%; no Algarve, de 10,4%; nos Açores 9,4% e na Madeira 12,7%.
http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=1265
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Os alunos açorianos de 15 anos são os sétimos melhores na Ciência, ou seja, os últimos das regiões portuguesas analisadas nesta área. Isto mesmo diz o estudo recentemente divulgado pela OCDE e que coloca Portugal no 37.º lugar, entre 57 países.
Os alunos de 15 anos do Algarve foram os que obtiveram, no contexto nacional, o melhor desempenho a Ciência, de acordo com o estudo PISA 2006, recentemente divulgado pela OCDE.
O trabalho colocou Portugal em 37.º lugar, entre 57 países, com média de 474 pontos a 26 pontos da média da OCDE. Por regiões, o Algarve obteve 486 pontos, logo seguido do Centro (481) e Lisboa (477).
Ainda segundo o relatório nacional, elaborado pelo Ministério da Educação, os alunos do Alentejo obtiveram 472 pontos (abaixo da média nacional), enquanto os da região Norte ficaram-se pelos 470, os da Madeira, 466, e os dos Açores, 463.
Na comparação entre os resultados dos alunos das públicas e privadas, ganham os do privado. Em Ciências, a média é de 484 (471 na pública) e em Matemática a diferença é maior: 479 463. Em Leitura, vencem as privadas, por um ponto.
Para além das competências dos alunos, o PISA 2006 analisou também vários dados sobre quem toma decisões sobre o processo educativo, desde os orçamentos escolares, políticas disciplinares ou a escolha dos manuais. Em relação aos orçamentos das escolas, Portugal é dos países da OCDE onde as partes interessadas professores, alunos, pais, autarquias têm um papel menos relevante na sua elaboração. Dos países da OCDE, é o país onde o papel das autoridades nacionais é o mais preponderante. Em contrapartida, em apenas 1,1% dos casos os grupos de professores são responsáveis pelo orçamento, o valor mais baixo da OCDE.
Portugal regista a terceira percentagem mais baixa de alunos que frequentam escolas onde é apenas a direcção da escola que define as políticas disciplinares: 45,9%, bem abaixo dos 82,3% que é a média da OCDE. Aliás, a autonomia das escolas portuguesas em decidir políticas de avaliação de alunos, em contratar, estabelecer ou aumentar os salários e demitir os professores e onde aplicar o orçamento escolar, está sempre abaixo da média dos países da OCDE.
Curiosa é a análise dos dados da opinião dos pais. Entre dez países da OCDE, os portugueses são os que mais gabam a competência e dedicação dos professores, mas são apenas os sextos em considerar que os níveis de concretização dos objectivos são altos na escola dos filhos.
Os alunos do 11.º ano obtiveram média de 548 pontos em literacia científica. Os do 7.º foram os que tiveram pior média: 352.
Em Portugal há 8, 9 alunos por cada professor na área de Ciências, o rácio mais baixo dos países da OCDE, onde a média é de 13,4 alunos por docente.
A média de computadores para ensino de Ciência por estudante é de 0,07 em Portugal, quando a média da OCDE é 0,15.
http://www.correiodosacores.net/index.php?mode=noticia&id=2263
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A despesa pública (abuso de seu dinheiro)
os impostos dos cidadãos portugueses
In there you can find things like:
1) spending over 10.000,00 euros in a GPS unit for a public school – in a country where we’re told there’s no money to help students have lower school prices.
2) Buying:1 cabinet; 2 computer tables; 3 chairs: 97.560,00 Euros(!!!)
3) In a place called Vale de Cambra, if you think a Ferrari is expensive, just wait to see how much their 16 seater mini-bus cost: 2.922.000,00 €
Almost 3 million euros!?! I sincerely hope that’s just a typo!
4) In Alentejo, repariring a photocopier is an expensive proposition:
Reparing 2 WorkCentre Pró 412 and one WorkCentre PE 16: 45.144,00 €
5) In Alcobaça, the town hall at least had the children’s best interest at hand: 8.849,60€ in toys
6) Back in Alentejo: 375.600,00 Euros get you “14x 3 chair modules + 10x 2 chair modules”
Let’s do some quick math… 14×3 + 10×2 = 62 chairs.
That makes about 6.058,00 Euros per chair!
But, in a country where you spend more time at an hospital waiting, I guess they’re just making sure you wait comfortably…
7) In another town hall, 3 computers plus accessories cost “just” 380.666,00 €
(I’m guessing they’re buying supercomputers to do some heavy office work, like browsing the internet and writing documents and spreadsheets!)
8) Talking about computers… if you’re wondering how Bill Gates and Microsoft became such an “empire”, look at one of our expenses: License Renewal for Microsoft software: 14.360.063,00 €
(Now, do you understand why so many governments are betting on free-open-source-software solutions?)
9) Just one other, nearly comical example: In one of our Universities, the Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa spent 5.806,08 € for 9072 rolls of toilet paper!
http://www.internetbestsecrets.com/2009/01/portugal-public-spending.html
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#27
Só se for a roubar, é que voçês já têm muita experiencia.
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#27
só se for a roubar, voçês já tem muita experiencia
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Ambos devem falar menos e perceber que o país está em apuros, não é uma região contra outra, é a lógica ea razão vs Esquerda Socialista ideologia.
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#39: Para resolver a disparidade entre Lapa e Chelas não se cria regiões. Há freguesias para isso.
Mas a regionalização não é para isso. É para permitir que cada um procure o seu caminho de desenvolvimento. Em vez de todos serem meros contribuintes para o desenvolvimento de Lisboa.
Portugal é colónia de Lisboa. Basta.
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Não admira. Todos os pobres do país andam a financiar Lisboa e os lisboetas através dos impostos. São os portugueses mais egoístas porque em vez de serem solidários com o resto do país sugam até ao tutano o que as outras regiões produzem. Portugal inteiro não tem que financiar Lisboa. Porque artes é que um pobre agricultor de Trás-os -montes tem que subsidiar o Metro, a Carris, a Trantejo… se quando apanha um aotocarro para se deslocar a um médico tem de pagar o custo real do transporte?
Almerindo Margoto
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Já lá vão 500 anos que (economicamente) andamos a enganar os “Europeus”…. Lisboa é Portugal e o resto paisagem….
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49, muitos “ricos” em portugal, infelizmente, vivem das prerrogativas, benesses e privilégios concedidos pelo Estado. Através de subsídios directos, indirectos ou de entraves legais à liberdade de concorrência.
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