Vai ser difícil escolher um líder…
29 Dezembro, 2009
(…) Quem tem que tratar com o poder socialista, com José Sócrates, seja um concurso, uma concessão, uma vantagem, um subsídio, um negócio, não está livre para dirigir um partido da oposição num momento difícil como este.
34 comentários
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quem dirige os partidos são os empregados desses gajos que negoceiam com o governo, sempre foi e há-de continuar a ser assim. o problema do pacheco é outro, aligeirar as responsabilidades e justificar o fiasco eleitoral. quando a coisa for apetecível eles aparecem, se entretanto não se passarem todos para o lado do governo.
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Peçam aos Melos para irem para o governo, ou aos espirito santo….a coisa melhora logo LOL
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JPP, que até parece transportar-nos ao antiguamente, de outro modo, mais moderno e democrático, de toda a forma a lembrar o querido líder, D. António Salazar.
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A MINHA ESPERANÇA PARA 2010
BOA GOVERNAÇÃO GLOBAL
Por boa governação entendo uma governação exclusivamente norteada para o bem da Res Publica e da Humanidade.
Boa governação exige ética, rigor, verdade, responsabilidade, coerência, compromisso e respeito pelas promessas contidas nos programas eleitorais ou feitas em campanha o que a coloca nos antípodas da corrupção, demagogia, manipulação, mentira…
Boa governação implica preocupação com os mais fragilizados e desprotegidos da sociedade, estar à escuta e em diálogo com as mais íntimas aspirações dos cidadãos e colocar o Estado Nacional e o Mundo acima dos momentâneos interesses partidários e pessoais.
Boa governação requer ideias claras quanto às verdadeiras causas Nacionais e Globais existentes e lutar, contra ventos e marés, por elas.
A boa governação deve impelir a um diálogo singular e colectivo com os povos, olhos nos olhos, explicando bem e claramente a razão de certas decisões deveras difíceis e sensíveis como são certas decisões económicas e todas as guerras, mesmo as incompreensíveis, como a do Iraque. Exige ainda que se consulte os povos quando a opção da guerra não consta de nenhum programa eleitoral ou de governo, pelo que, de seguida restará apenas acatar a decisão soberana e sem apelo dos povos.
A boa governação não aceita que se façam guerras baseadas na trapaça e na mentira (como aconteceu com a guerra do Iraque) e que se encete, em período próximo de eleições, malabarismos de marketing, afirmando e prometendo tudo e o seu contrário ou pura e simplesmente que se fuja às suas responsabilidades, sobretudo se for para ocupar um lugar de maior destaque… Esses espúrios comportamentos e atitudes vergonhosas contribuíram decisivamente para a descredibilização das classes políticas e dos governantes responsáveis pela actual desorientação e desmotivação dos povos.
Boa governação exige experiência de vida, cultura nacional, regional e global assim como conhecimentos profundos do Mundo, que não apenas livrescos ou teóricos, coluna vertebral e seriedade sobre os quais os povos possam alicerçar fundamentadamente a sua Confiança.
Boa governação não se faz sem que o exemplo motivador e esclarecedor venha das lideranças com um imprescritível sentido do Dever pois ser-se líder é sobretudo ter Deveres e pouquíssimos direitos.
Quem não está pronto a sujeitar-se a este imperativo exigente e inegociável não pode pretender ser líder e de tal pretensão deve ser de imediato afastado, seja onde for no Mundo.
As pseudo-lideranças enfermas de vaidades, calculismos, oportunismos, direitos (apenas direitos e só direitos), do fartar vilanagem, de incompetência e irresponsabilidades, devem ser erradicadas do Planeta Terra, seja onde for, pois os povos já estão fartos.
Essa boa governação é exigível aos três pilares das Nações e do Mundo!
Serão chamadas a responder, sem possibilidade de qualquer salvaguarda imunitária, todas as lideranças de todos os poderes dos Estados, das Instituições Multinacionais, das Forças do Mercado e da Sociedade Civil no Mundo.
É a esse justo preço que se recuperará o Crédito e a insubstituível Confiança nos três pilares indispensáveis dos Estados e do Mundo.
Ao fim e ao cabo, a liderança global já existe! Infelizmente, actualmente ela é secreta, feita de cima para baixo e nada democrática. Ela está inoperativa, descoordenada, cacofónica e descredibilizada com as guerras do Iraque e Afeganistão com as confusões do Kosovo (estendidas à Ossétia do Sul e à Abacásia), com a Crise Financeira e Económica sistémica, com as piratagens no mar da Somália e a desgovernação na República Democrática do Congo, no Zimbabué, na Somália, na Chechénia, Birmânia…
Por tudo isso é que a nada clara governação global, não assumida, constituída pelas Nações Unidas, FMI, BM, OMC, Clube de Roma, o G8, o G20, G2+18, G2 e, menos globalmente, a OPEP, a ASEAN, a União Europeia, a OCDE, a OSCE… está caduca. A Governação Global tem que ser absoluta e urgentemente reformada, reenquadrada e democraticamente legalizada, tendo em conta a premência de Soluções Globais. Não há volta a dar!
Exige-se a reforma das instituições e a renovação das lideranças comprometidas com desvarios passados, assim como sucedeu nos EUA com a substituição do senhor Bush filho pelo senhor Obama, a fim de que sejam tratadas com eficácia, humanismo e urgência a Crise financeira, económica, social e política presente, a Crise ambiental, a Crise da violação constante dos Direitos Humanos, a Crise da corrida armamentista, a Crise do Direito Internacional, a Crise da Insegurança e dos Terrorismos, a Crise dos Refugiados, a Crise dos já débeis Sistemas Democráticos, a Crise Cultural e Religiosa, a Crise do Desenvolvimento Global (implementem-se já os Objectivos do Milénio e um Comércio Justo!), a Crise da Confiança…
A Terra precisa de um Sistema de Governação Global (SGG) ético, credível, respeitado e operativo. É vital que se integrem nesse SGG personalidades de grande craveira moral, ética e sábios. Elas existem! Alguns, poucos, Prémios Nobel da Paz, da Economia, da Literatura… Bem peneirados, pois não há nenhum prémio, como não há nenhum grau ou qualidade científica e académica que garanta, de per si, aos seus titulares a integridade, seriedade e coragem necessárias. Precisamos de espíritos livres com coluna vertebral!
Até o Papa Bento XVI, que algumas “brasas” tem espalhado no seio do mundo islâmico (de propósito? irreflectidamente?), em 29 de Junho de 2009, na Encíclica Caritas in Veritate, apelou à criação de uma Nova Ordem Mundial ao serviço da Justiça e da Fraternidade. Tal exige um Governo Mundial com tino e força para regular e fiscalizar a globalização. Tal facto implicará, forçosamente, um novo paradigma das mentalidades e uma Organização das Nações Unidas renovada, mais ética e equilibrada. Não basta que se faça apenas a gestão da actual crise económica! Porquê só económica? E as outras crises, que também exigem uma abordagem e soluções globais? Nomeadamente, os fundamentalismos religiosos…
Sabemos, sei, que a ideia e a concretização de um Sistema de Governação Global não vai ao encontro dos ideais sectários e nacionalistas daqueles que ainda sonham, querem e lutam, com todos os meios legítimos e ilegítimos ao seu alcance, pela constituição de governos imperialistas sustentados por determinadas ideologias, que sempre excluem o outro. São esses ideólogos sectários, ainda actuantes e até influentes, que estão por detrás das corridas armamentistas e prontos a tudo varrer, se necessário, com bombas atómicas, mesmo se o preço for centenas de milhões de mortos, desde que não sejam eles e as suas mulheres, filhos e pais…. Nas perversas mentes de certos ferozes predadores, tudo é possível e o egoísmo não tem limites!
Uma vez decidida a inevitabilidade de um SGG, o resto é trabalhar, escolher as pessoas certas (porventura o mais difícil, tamanhas são as ambições, os egoísmos e as armadilhas…) e tomar as decisões urgentes que se impõem para já: normas jurídicas e globalização das instituições, objectivos da governação global (claros e definidos), reforma das instituições internacionais…
Fernando Nobre
P.S. Em http://fernandonobre.blogs.sapo.pt/17133.html
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Só faltava vir um texto do apologista dos terroristas e ditadores. O Fascismo Mundialista anti-liberdade. Esse texto mostra bem perversidade dos Mundialistas que não suportam a liberdade dos outros.
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A liberdade para roubar e pilhar os povos…
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Trata José Sócrates. Contactos bem posicionados em todo o lado. De confiança. Negócio Sério e rápido. Procurar Sr.Robalo. Sigilo garantido ao telefone em portugal e no estarngeiro.
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Esta ostra perlífera, gerada por JPP no “habitat” do rio Trancão, escapou ao anzol da cana de pesca do Gabriel, mas não à rede de arrasto do LR. Companha coesa esta!
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Uff!| Já consegui livrar-me daquele ser das profundezas da fossa socialista.
A central de negociatas sujas socialista consome toda a produção de riqueza nacional e o fluxo que vem da UE.
Até quando durará o sono dos cidadãos explorados pela canalha?
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o pacheco é cevado a perlas
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“JPP, que até parece transportar-nos ao antiguamente, de outro modo, mais moderno e democrático, de toda a forma a lembrar o querido líder, D. António Salazar.”
Só para constar: os Melos e os Espirito Santo tem mais dinheiro (e poder) hoje que na época do Salazar
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Tem, logo à partida, uma vantagem: nunca será apanhado pelo poder judicial.
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E quem se meter com ele também leva.
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Manuel Godinho tem fortuna na Suiça
Grande parte da fortuna de Manuel Godinho está escondida na Suíça. Quem o diz é a Administração Fiscal num relatório a que o Correio da Manhã teve acesso e que dá conta de que o empresário de Ovar é suspeito de fraudes fiscais desde 1994.
Nunca foi apanhado, fruto de incêndios estratégicos ou de acções de desparasitação que evitavam a entrada dos inspectores. As suspeitas avolumaram-se, e o último processo-crime em que Godinho foi envolvido referia–se a um recebimento irregular de IVA. Estavam em causa 11 milhões, e o empresário foi constituído arguido em Junho deste ano, já pela Judiciária de Aveiro.
São compadres.O Sócrates também por lá tem uns míseros milhões de contos,só que a administração fiscal esqueceu-se de ler os documentos publicados no Forum Nacional entretanto extinto apressadamente pelo polvo socialista.
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Esta é uma directíssima a Pedro Passos Coelho, ou melhor, a Ângelo Correia.
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Dr. Jekyll, 14
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…. a primeira parte do seu terceiro parágrafo, “Nunca foi apanhado, fruto de incêndios estratégicos ou de acções de desparasitação” (há muita maneira de ‘desparasitar’…) faz-me reportar ao que tenho insistentemente ouvido acerca da vida do presidente dum grande clube português…
Mas há mais e idênticos MODOS DE VIDA, passando também pela economia, banca, política…
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Quanto ao post de JPacheco Pereira: colocou mais um milímetro de sal em consabidas ‘feridas’.
JPPereira tem um, dentre outros méritos: vai, de vez em quando e publicamente –o que mais nenhum militante desse partido faz– ao actual ADN do PSD.
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Mr. Eduardo F., 15
JPP “vai” directamente ao “investidor ambiente” PPCoelho, a ACorreia, a MRelvas, e aos que sucumbiram perante a magnitude do poder do PSD (caso de LFilipe Menezes)e seus amanuenses tipo Mendes Bota, Fernando Seara(por onde andará partidariamente ? oferecendo-se de novo?), Zita Seabra, Ribau, Gomes da Silva, entre outros.
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Alguém consegue imaginar quem seriam os ministros, secretários de estado, governadores civis, etc, etc, se LFMenezes tivesse ganho umas Legislativas ?
Alguém consegue imaginar, se PPassos Coelho fosse eleito PM, quem ocuparia cargos governamentais, e…quem OS SUSTENTARIA moral, ética, social e politicamente ?
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Caro MJRB (#19),
Acha que seriam piores que Sócrates, Pinho, Lino, Santos Silva, Lurdes Rodrigues, Pires de Lima?
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Pergunta final por hoje:
…afinal o que está actualmente em causa para alguns apoiantes de PPCoelho, é o PSD (e tudo o que nele os media se encarregam de promover, pessoas e interesses…), ou o futuro do país ? A Lapa ou o “Portugal profundo” ?
PPCoelho teria ganho as recentes Legislativas ?
PPC, se líder do PSD vencerá as próximas Legislativas ?
É “melhor” E SENSATO político do que MFLeite ?
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Caro LR, 20
Os nomes que referi no comentário 18 + PPCoelho, seriam certamente piores do que “Sócrates, Pinho, Lino, Santos Silva, Lourdes Rodrigues e Isabel Pires de Lima”.
Eu, não duvido.
Note, sff: quero Sócrates&friends + este governo e o PS fora das decisões para o país, o mais depressa possível !
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Caro LR,
…”carago”: Vc. consegue imaginar-se governado por LFMenezes como PM + Ribau + Seara + Zita + Bota + GSilva e “adjacentes” ?
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???… E com PPCoelho+ACorreia, invejosos de LFMenezes, a torpedearem-lhe o dia-a-dia ?
LFM aguentaria ?
Seriam uma (boa) alternativa, primeiro na Lapa e, quiçá em S.Bento ?
Governariam ‘calmamente’ com um Presidente da República eleito –e mandado– pelo PS ?
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Caro MJRB,
Quando Santana Lopes sucedeu a Durão Barroso, fartei-me de o zurzir nestas páginas, com uma reacção semelhante à sua perante os nomes que indica, que não são piores do que ele. Depois de meia década de socretismo, considero Santana um estadista (sem ironia).
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Caro LR,
Não o li, a si, e no Blasfémias (nem duvido do que escreveu) acerca do governo do Pedro Santana Lopes, porque nesse momento eu estava longe do local entre o Atlântico e a Europa.
Santana não teve, nem tem estaleca, falta-lhe “fortificações”, para PM.
Sócrates, creia caro LR, nos primeiros momentos após ter ganho as Legislativas em 2005 e sobretudo nas duas-três semanas como PM, andava INCRÉDULO, nervoso, com o duplo feito — e com maioria… Estratégia: “atacar !”; “atacar !” sectores.
Também a Sócrates faltam-lhe, ainda hoje e nota-se, “fortificações” para ser PM — vai estrebuchando e ‘vencendo’ porque o povinho que o sustenta é o povinho-NADA !, anestesiado pela comunicação social, sobretudo televisiva.
Santana e Sócrates não são estadistas — CHEGARAM a PM’s. Tão-só.
Finalmente e (provavelmente) de acordo consigo: Cavaco Silva teve, tem(!) mais motivos para destituir Sócrates, do que teve Sampaio para AFASTAR Santana.
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…Esta, é para os amantes da socratelândia: seis anos como PM, não “enformam” nem distinguem Sócrates com estadista.
Faltou-lhe sensatez, conhecimento profundo, humanismo, inteligência-própria-sem-influências(…), isenção, seriedade.
E deixou-se prejudicar perante os cidadão comum, por uma perturbante e pecaminosa série de factos não devidamente desmentidos, E AMPARADOS pelo poder judicial…
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Presunção e __________
cada um toma a que quer!
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# 28, já acordaste primo, mais valia teres continuado a dormir.
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#14,
“São compadres.O Sócrates também por lá tem uns míseros milhões de contos,só que a administração fiscal esqueceu-se de ler os documentos publicados no Forum Nacional entretanto extinto apressadamente pelo polvo socialista.”
Seria tão bonito apresntares provas do que dizes. Não a nós mas à polícia. Não tenhas medo vai lá e põe tudo a nu. Ou é só paleio? Se é paleio vai levar no cú.
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É evidente que o PSD necessita mudar de atitude (diferenças ideológicas de vulto não parece haver) e de liderança, no sentido de alcançar a «Social-Democracia Portuguesa» defendida por Francisco Sá Carneiro.
Futuros líderes capazes de cumprir tal desiderato:
Marcelo Rebelo de Sousa;
Paulo Rangel;
Paula Teixeira da Cruz.
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Mr MJRB #18, #19, #22, #23 e #24,
Creio que nenhum de nós terá dúvidas quanto a comungarmos a adjectivação da governação socratina. Mas já não concordo consigo quando, falando do conhecido “ramalhete” do consulado LFMeneses ou do provável homólogo de um protoconsulado de PPCoelho, os coloca num patamar de exigência (palavra extraordinária a aplicar neste contexto!!!) inferior ao elenco socratino. Não há diferença alguma. E tivemos cinco anos para tirar a prova disso.
Subscrevo, a este propósito, as considerações de LR em #25 quanto a Santana Lopes. E uma coisa lhe garanto: é um elefante de enormes dimensões que acabo de engolir ao escrever semelhante coisa.
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Mr. Eduardo F, 32
Não duvido, nem sequer me interrogo como hipotética reavaliação, sobre o que escrevi acerca de alguns vices de LFMenezes, se ascendessem à governação do país e… tendo LFM como PM.
O elenco “adjacente” de Sócrates (Pinho, Lourdes Rodrigues, Lino, Santos Silva, IPires de Lima, os nomes aqui dissecados), foram maus ou decepcionantes, mas, apesar de tudo, melhores do que seriam Zita, Bota, Seara, GSilva, Ribau se governantes.
PSantana Lopes: porque é que há-de ser sempre um estimado e reverenciado candidato a líder do PSD, se por mais do que uma vez e quando na antecâmara de eleições internas ameaça “sair” e “formar outro partido” ?
Há, algum e vitalício ‘lugar cativo’ para o manter na ribalta ? Para o aturar ?
Caro Eduardo F, eu não “engularia” nenhum “elefante” por causa de PSL. Nem em sonhos apoiaria o voluntarismo (não chega, é curto) de alguém para ascender a PM. Ou para ajustar contas pessoais e partidariamente remanescentes com Sócrates.
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olha este artista à procura de protagonismo no PSD:
«O presidente do STJ não tem competência para o efeito da validação de escutas em que o PM é um mero terceiro na conversa», defende Paulo Pinto de Albuquerque.
O penalista afirma que a divulgação dos despachos é «uma meia vitória do Estado de Direito», mas que «falta dar o passo seguinte». Pinto de Albuquerque entende que «o procurador-geral da República deve esclarecer os portugueses sobre quais são os factos imputados pelos magistrados de Aveiro ao primeiro-ministro e quais os fundamentos jurídicos do PGR para não abrir o respectivo processo criminal».
O jurista sublinha que os despachos do presidente do Supremo Tribubal de Justiça «não esclarecem» o que levou o Ministério Público de Aveiro a suspeitar da prática do crime de atentado contra o Estado de direito e a extrair certidões visando José Sócrates.
Considerando que «a divulgação desta informação vai ocorrer inevitavelmente», Pinto de Albuquerque defende que «a imputação de factos criminosos praticados pelo primeiro-ministro no exercício das suas funções é matéria de interesse público (…). Tanto mais que, segundo os magistrados de Aveiro, está em causa um crime contra as liberdades fundamentais dos portugueses».
O professor de Direito cita o exemplo do Ministério Público alemão, que em 2000 decidiu tornar públicos os factos que conduziram à instauração de um inquérito criminal contra o primeiro-ministro Helmut Kohl.
O chefe de governo germânico era suspeito de financiamento ilegal do partido bávaro CSU. Apesar de a investigação ter sido arquivada, foi entendido que a divulgação dos factos era matéria do interesse público.
«Nós portugueses podemos conhecer os factos que havia contra Kohl, mas não podemos conhecer os factos imputados ao primeiro-ministro de Portugal», ironiza Pinto de Albuquerque.
«É lamentável que os portugueses estejam melhor informados sobre a idoneidade dos políticos estrangeiros do que sobre os políticos caseiros», afirma o penalista.
Vejam por anda e quem é a sua companhia:
http://www.psd.pt/?idc=101
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